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Jogos Eternos – Real Madrid 2×1 Vasco 1998

Data: 1º de dezembro de 1998

O que estava em jogo: o título do Mundial Interclubes de 1998.

Local: Estádio Nacional, Tóquio, Japão.

Juiz: Mario Sánchez (CHI)

Público: 51.514 pessoas

Os Times:

Real Madrid Club de Fútbol: Illgner; Panucci, Sanchís, Hierro, Sanz e Roberto Carlos; Redondo, Seedorf e Sávio (Suker, aos 45’ do 2º T); Mijatovic (Jarni, aos 41’ do 2º T) e Raúl. Técnico: Guus Hiddink.

Club de Regatas Vasco da Gama: Carlos Germano; Vágner (Vítor, aos 36’ do 2ºT), Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho (Guilherme, aos 41’ do 2º T), Nasa, Juninho Pernambucano e Ramon (Válber, aos 44’ do 2º T); Luizão e Donizete. Técnico: Antônio Lopes.

Placar: Real Madrid 2×1 Vasco. Gols: Nasa-VAS, contra, aos 25’ do 1º T; Juninho Pernambucano-VAS, aos 11’ e Raúl-RMD, aos 38’ do 2º T.

 

“Detalhes. E Raúl.”

Por Leandro Stein

 

As manhãs de dezembro ofereceram lembranças inexoráveis aos torcedores brasileiros que acompanharam o futebol na década de 1990. Uma vez por ano, o ritual se repetia: acordar cedo e ligar a televisão para ver um time do país bater de frente contra um badalado europeu. Se era o seu clube de coração, a insônia acompanhava a madrugada anterior. Independentemente disso, o hábito de se assistir a uma equipe do país buscando o Mundial Interclubes não dependia das cores para as quais você torcia. E assim foi com São Paulo, com Grêmio, com Cruzeiro, com Palmeiras. Há 21 anos, com o Vasco, que pôde medir forças contra o Real Madrid no Estádio Nacional de Tóquio, em 1° de dezembro de 1998. Uma partida intensa, na qual os cruzmaltinos fizeram uma ótima apresentação, digna do timaço que tinha. Jogadas trabalhadas. Dribles desconcertantes de Felipe pela esquerda. Gols que não saíram por centímetros, pelas defesas do goleiro Illgner ou por Sanz na fatídica bola tirada em cima da linha. O título não veio por detalhes. E por Raúl, um jovem que tornou-se carrasco naquele triunfo por 2 a 1, definido apenas nos minutos finais e justamente quando o Vasco mandava no jogo e já poderia estar vencendo por uns 3 a 1. É, vá entender o futebol… É hora de relembrar uma das maiores finais da história do saudoso Mundial Interclubes.

 

Pré-jogo

A festa após o título da Libertadores de 1998: Vasco era um dos principais times do Brasil e da América naquele final de século XX.

 

O Vasco de 1998 era um timaço. No ano em que comemorava o seu centenário, a equipe comandada pelo “delegado” Antônio Lopes fez por merecer a conquista da Libertadores. Uma taça que se gravou como a maior do clube, em anos prolíficos na Colina, e que também permitiu a viagem a Tóquio. Do outro lado, entretanto, o Real Madrid tinha fome. Os merengues haviam encerrado um jejum de 32 anos sem o título da Champions. Possuíam sua reputação internacional intacta, que não se manchou neste longo hiato. E também contavam com um elenco repleto de grandes jogadores, mesmo que os anos dos galácticos não tivessem começado. Prometia-se uma decisão de peso.

A escalação daquele Vasco, afinal, faz os olhos de qualquer torcedor brilhar. O idolatrado Carlos Germano vestia a camisa 1. O miolo de zaga tinha Mauro Galvão, um dos zagueiros mais técnicos da história deste país, ao lado do dedicado Odvan. Já nas laterais, enquanto Vágner ocupava a direita, a habilidade sobrava com Felipe na esquerda. No meio-campo, reinava um tal de Juninho Pernambucano, conduzindo o time. Ramon era outro cheio de categoria por ali, enquanto Luisinho e Nasa completavam o setor. E no ataque, a implacável dupla formada por Donizete Pantera e Luizão, arrebatadora durante a Libertadores, que ainda ganhou a opção de Guilherme no banco de reservas. Era a mesmíssima base que venceu o Barcelona de Guayaquil na final continental, exceção feita a Pedrinho, que meses antes sofreu uma lesão séria no joelho – a mais marcante de tantas que atravancariam sua carreira.

O Real da final de 1998. Em pé: Illgner, Hierro, Seedorf, Redondo, Panucci e Sanz. Agachados: Mijatovic, Sávio, Roberto Carlos, Raúl e Sanchís. Vixe…

 

O Real Madrid, por sua vez, tinha vastas qualidades. O goleiro era o lendário Bodo Illgner, campeão do mundo com a Alemanha em 1990. Roberto Carlos e Christian Panucci dispensavam apresentações nas laterais. O capitão Manolo Sanchís vinha acompanhado pelo monstruoso Fernando Hierro no miolo da zaga e também por Fernando Sanz (o filho do presidente Lorenzo Sanz), que completava o setor no esquema com três centrais. Na cabeça de área, dois craques: Fernando Redondo, um ícone merengue nesse período de reconquista continental, e Clarence Seedorf, afirmando-se como um jogador de primeira classe. Aposta madridista, Sávio auxiliava na ligação. Raúl desfrutava da idolatria da torcida, fazendo de tudo um pouco no ataque. E como homem de referência, Predrag Mijatovic, o herói do título europeu. No banco, sobrava espaço a caras como Davor Suker e Fernando Morientes. Escolhido para substituir Jupp Heynckes, Guus Hiddink era o técnico, após a grande campanha com a Holanda na Copa de 1998.

 

Havia uma certa esperança de que o Vasco pudesse ganhar do Real Madrid. Afinal, mesmo que Edmundo tivesse deixado São Januário meses antes, o time de Antônio Lopes oferecia força coletiva e capacidade individual para resolver o jogo. E, para complementar, os merengues não viviam boa fase naquele início de temporada. A equipe perdeu a Supercopa ante o Chelsea e havia sofrido duas derrotas na fase de grupos da Champions, para Spartak Moscou e Internazionale. Até no Espanhol a sequência não era positiva, com os madridistas ocupando a quarta colocação, após serem superados por Celta e Valencia nos compromissos anteriores. Os cruzmaltinos também não se saíram bem no Brasileirão de 1998, é verdade, ficando a dois pontos dos mata-matas, mas estavam focados no objetivo. Tanto é que o elenco chegou a Tóquio 19 dias antes, para treinar e se aclimatar, enquanto o Real desembarcou quatro dias antes.

Às vésperas do jogo, Guus Hiddink preferiu apontar o favoritismo ao Vasco. Declarou que a preparação especial do time ao Mundial dava vantagem aos brasileiros. Além disso, elogiou publicamente a postura aguerrida. A quem tinha vindo ao Brasil uma década antes para selar a contratação de Romário, os cruzmaltinos eram até velhos conhecidos. “Vi na equipe talentos naturais, como Felipe e Luizão. Acho a defesa boa, mas lenta, O meio-campo é muito imaginativo e sério. O ataque é que me preocupa, pois tem dois jogadores que se completam. É um time que teve dificuldades contra equipes pequenas, mas consegue se sair muito bem contra adversários grandes”, avaliou o comandante. As perguntas da imprensa, contudo, se concentravam sobre a crise no clube. O presidente Lorenzo Sanz fez críticas públicas após a derrota para a Inter na Champions, em show de Ronaldo. Afirmou que o time estava “horrível, feio”. E para piorar, durante um treino em Kawasaki, Seedorf e Iván Campo trocaram tapas.

O clima no Vasco era bem mais ameno. A única preocupação se concentrava em Mauro Galvão, que sentiu uma contusão durante os treinamentos, após dividida com Guilherme. Conseguiu recuperar-se a tempo e foi para o jogo. “Fizemos tudo o que podíamos e devíamos. Agora só nos resta esperar. Quero transmitir tranquilidade ao grupo em geral. Acho que taticamente estamos na nossa melhor fase, mas é com um conjunto forte, unido e eficiente que poderemos superar a grande técnica dos excelentes jogadores da equipe espanhola. Temos que dosar as energias, forçar a parte física e marcar sempre. Acho que nesses pontos somos superiores a eles”, declarou Antônio Lopes.

 

Primeiro tempo – De igual para igual 

Redondo e Felipe: desfile de craques no Japão. Foto: Masahide Tomikoshi/TOMIKOSHI PHOTOGRAPHY.

 

Quando a bola rolou no Estádio Nacional de Tóquio, diante de pouco mais de 51 mil espectadores, as duas equipes fizeram uma grande partida. O Vasco começou o duelo mais recuado, tentando aproveitar os contra-ataques. Enquanto isso, a posse de bola era do Real Madrid, orquestrado pela técnica apurada de Seedorf na faixa central. Além disso, o esquema com três zagueiros permitia que Roberto Carlos avançasse com frequência. A partir de uma falta na lateral é que os espanhóis criaram a primeira chance, na qual Raúl exigiu uma defesa à queima-roupa de Carlos Germano. Os cruzmaltinos dariam a sua resposta, com Ramon testando Illgner em chute de longe. Porém, o Real saiu em vantagem aos 25 minutos. Roberto Carlos cruzou da esquerda e Nasa cometeu um desvio infeliz contra as próprias redes. Gol contra. O lateral madridista seguiu como a principal arma de sua equipe e poderia ter ampliado antes do intervalo, em uma de suas famosas bombas cobrando falta que o camisa 1 vascaíno rebateu.

Luizão e Roberto Carlos disputam a bola durante a decisão. Foto: Masahide Tomikoshi/TOMIKOSHI PHOTOGRAPHY.

 

Nos minutos seguintes após o gol, o time brasileiro se retraiu mais do que deveria, se resumiu aos lançamentos longos a Luizão e Donizete, e o Real dominou as ações. No entanto, o time merengue pecou demais nas finalizações e não foi tão agressivo. Se o Vasco conseguisse controlar mais a bola e usar as jogadas individuais de Juninho e Felipe, certamente o gol sairia. Era questão de tranquilidade. Com a bola no pé, o time brasileiro era talvez até mais forte do que o próprio Real. E isso seria visto por todos no segundo tempo.

 

Segundo tempo – Futebol em estado puro

Ramon e Seedorf.

 

Um tanto quanto nervoso e com seus articuladores apagados, o Vasco precisou sair mais ao ataque na etapa complementar. Raúl quase fez o segundo, em bola que tirou tinta da trave. Mas o empate brasileiro realmente sairia logo, aos 11’. A partir de um contragolpe, Luizão soltou o pé e obrigou boa defesa de Illgner. Só que a sobra ficou com Juninho. O Reizinho já dominou dando um corte em Redondo. Então, acertou um chute belíssimo no ângulo. Que golaço! O gol incendiou a partida. Os cruzmaltinos passaram a pressionar, embora as chances surgissem para as duas equipes.

Juninho (à dir.) celebra o gol de empate ao lado de Luisinho e Odvan.

 

Carlos Germano voltou a trabalhar, em cabeçada de Mijatovic. Todavia, quem de fato incomodava era Felipe, avançando praticamente como um ponta pelo lado esquerdo. O lateral chamava a defesa merengue para dançar, sobretudo Panucci. Primeiro, depois de fazer o italiano de bobo, seu chute cruzou a pequena área e seguiu para fora. Depois, o craque fez uma baita jogada em diagonal, encadeando fintas secas para se livrar de dois marcadores. Na saída do goleiro, mirou o canto, viu um gol épico já desenhado, mas a bola caprichosamente (e ordinariamente) passou ao lado da trave e negou sua pintura. Illgner ainda interveio em arremate forte da entrada da área e Roberto Carlos salvou outro lance no limite. E quando Mijatovic teve a oportunidade para resolver, tentou encobrir Germano e desperdiçou.

Os times em campo: mesmo com cinco homens atrás, o Real era ofensivo pelo fato de Roberto Carlos e Panucci serem alas e jogarem quase do meio para frente. Já o Vasco foi com seu esquema tradicional, apostando na habilidade de Felipe e Juninho e no entrosamento de Luizão e Donizete.

 

Mas o futebol é ingrato. Sempre foi. E o lema de quem não faz leva outra vez foi visto. Faltando sete minutos para o fim, saiu um dos gols mais lembrados do Real Madrid naqueles anos dourados, não apenas pela importância, mas também pela dificuldade na execução. De antes da linha central, Seedorf teve muitos méritos na jogada. Fez um lançamento espetacular, milimétrico, que atravessou o campo de ataque e caiu na risca da grande área para Raúl, ganhando na corrida de Vítor – que acabara de sair do banco, substituindo Vágner. O camisa 7 domou a bola com o bico da canhota e ficou à esquerda da grande área. Quando Vítor chegou para dar o carrinho, passou lotado, num movimento de toureiro do atacante. Ele girou o corpo e limpou a bola para que o lateral passasse lotado. Então, Odvan se aproximou para o combate. Também foi ludibriado pela mágica perna esquerda do espanhol, puxando a bola para o meio da área e deixando o zagueiro a falar sozinho, sem desacelerar seus passos. Carlos Germano caiu nessa e mal teve tempo para se levantar. Com a meta escancarada, Raúl resolveu com a perna ruim, a direita, assinando a obra de arte.

Raúl marca o golaço… (Foto: KM/JIR/AA)

 

… E comemora: Real campeão do mundo.

 

Ainda houve tempo para o último suspiro do Vasco. Quando o desespero já batia, Luizão levantou a bola na área e contou com a saída atabalhoada de Illgner. O toque de cabeça para trás deixou Donizete de frente para o crime, pronto para o empate. Mas a testada não saiu da melhor maneira e, praticamente em cima da linha, Sanz afastou o perigo. Bastou para confirmar a vitória por 2 a 1. Por ora, os merengues ignoravam a crise e reconquistavam um troféu que não era deles desde 1960. O valor daquele Mundial era considerável aos espanhóis, por tudo o que estava envolvido. Do lado vascaíno, ficava a tristeza do quase, mas o orgulho de ter perdido jogando bola, ao contrário de tantas equipes que iriam duelar com os europeus nos anos seguintes e perder de maneira covarde, às vezes sem dar um mísero chute ao gol. Deu gosto de ver aquele Vasco jogar. Uma partida gigante em pleno ano do centenário. A taça não veio por detalhes. Foi quase. Mas ainda sim foi eterno.

 

Pós-jogo: o que aconteceu depois?

Real Madrid: na volta para casa, os jogadores puderam fazer sua tradicional festa em Cibeles, cartão postal de Madri. “Foi uma partida digna de dois grandes times e de uma final mundial. Um show de técnica, talento e criatividade de alguns jogadores. Seedorf, melhor do jogo, deu uma aula de como se deve jogar um armador: defendendo, armando e chegando ao ataque. Roberto Carlos, livre para atacar como ala, teve uma ótima atuação, assim como Felipe, que poderia ter sido mais explorado. Raúl, pelo maravilhoso gol, e os goleiros Illgner e Carlos Germano foram outros destaques. Faltou ao Vasco um pouco mais de talento no meio-campo e a presença de Pedrinho, com seu dinamismo e sua velocidade”, avaliou o mestre Tostão, com sua pena sempre privilegiada, na coluna ao Jornal do Brasil.

Raúl terminou eleito o melhor em campo pela organização do torneio, ganhando o tradicional carro da Toyota. E aquele gol seguiria famoso, sustentando uma mística no Real Madrid. O chamado ‘gol del aguanís’, em uma jogada que, segundo seu pai contou aos jornalistas no Japão, o atacante fazia bastante na época em que era criança e atuava nos campinhos de San Cristóbal. ‘Aguanís’ era o termo usado pelos outros pais que ficavam nas arquibancadas assistindo aos jogos, sempre que viam aquele menino abusado deixando os outros garotos no chão com seus dribles. “Improvisei a todo o momento, porque tive poucos segundos para decidir. Depois do primeiro drible eu poderia chutar, mas preferi deixar o zagueiro que vinha correndo passar. Essas jogadas acontecem porque se levam dentro de si. Do contrário, não sairiam”, explicaria o craque, então com 21 anos. “Sonhava com um gol assim. Acredito que todos os jogadores sonham com uma grande jogada que resolva uma final. Eu me sinto o futebolista mais feliz do mundo. Ganhar esta competição é muito difícil”. O camisa 7 dedicaria o tento ao filho de Mijatovic, que estava hospitalizado naquele dia.

Raúl e seu prêmio de Melhor Jogador do Mundial Interclubes de 1998. Foto: Getty Images.

 

Em fevereiro de 2009, quando igualou Alfredo Di Stéfano como o maior artilheiro da história do Real Madrid, Raúl mencionou o lance contra o Vasco entre seus sete gols preferidos com a camisa merengue. “Esse gol foi uma recompensa por tudo o que eu havia passado e sofrido. Foi o momento mais difícil da minha carreira, o que mais vi minha família sofrer. Eu tive uma lesão no púbis e minha ansiedade por jogar sempre acabou me prejudicando. Esse gol foi a recompensa, o gol sonhado: nos últimos minutos de uma grande final e, além do mais, com estética e qualidade para agradar o torcedor”, rememorou ao El Mundo, na época. A marca de um jogo inesquecível.

Vasco: o time cruzmaltino seguiu com boa parte de seus craques para os dois anos seguintes e permaneceu como um dos times mais competitivos do futebol sul-americano. Em 2000, Edmundo e Romário estrelaram o ataque carioca durante a disputa do primeiro Mundial de Clubes organizado pela FIFA, no qual o time venceu de maneira categórica o Manchester United-ING por 3 a 1 na primeira fase, resultado que contribuiu para a classificação do time à final. No entanto, após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o Vasco perdeu nos pênaltis para o Corinthians a chance de ser campeão do mundo. Meses depois, veio a desforra: um título histórico na Copa Mercosul sobre o Palmeiras em pleno Palestra Itália após estar perdendo por 3 a 0 no primeiro tempo e virar para 4 a 3 no segundo. Leia mais clicando aqui!

Juninho Pernambucano e a taça da Copa Mercosul de 2000.

 

Extra:

Veja os melhores momentos do jogaço.

 

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Comentários encerrados

2 Comentários

  1. Década de 1990. O último período de tempo em que equipes sulamericanas jogavam de igual para igual com as equipes europeias. Depois disso, e com a criação do novo mundial de clubes já para o ano que vem, isso pode ser algo que nunca mais venha a acontecer.

    E ainda não consigo entender como Mauro Galvão, jogando o fino da bola, foi preterido pelo Zagallo e no lugar dele foi aquela trolha daquele Júnior Baiano, que só fez merda na Copa.

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Esquadrão Imortal – Flamengo 2022