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Os 25 Maiores Esquadrões do Imortais!

A montagem acima é aleatória! Não está na ordem ;)
A montagem acima é aleatória! Não está na ordem 😉 PS: se a foto travar sua internet, não se preocupe, é normal. A imagem é pesada demais… Muitos timaços em tão pouco espaço! 😀

 

Por Guilherme Diniz

 

Em 2022, o Imortais completou 10 anos de existência! Criado em 2012 apenas como um hobby, o blog tomou proporções enormes e virou o trabalho de uma vida. Já são mais de 850 textos (e contando…), milhões de caracteres digitados, milhares de páginas escritas e uma acervo que já é referência na internet e fonte de pesquisa para amantes do esporte, professores e simpatizantes em todo o mundo, principalmente Brasil, Portugal, EUA, Argentina, Espanha, Itália, França, Rússia, Japão entre outros.

Entre as seções do blog, a mais querida sem dúvida é a dos Esquadrões Imortais, que já possui quase 200 times que marcaram época. Por isso, listamos os 25 maiores já relembrados pelo Imortais desde então – seriam apenas 10, mas ampliamos a lista para evitar problemas e discussões, se bem que elas devem surgir, como toda lista sempre provoca… São os times que de fato escreveram seus nomes na história com títulos, inovações táticas, grandes craques nos elencos, hegemonias marcantes, e, claro, a beleza do futebol apresentado. Note que em cada time constam apenas os 11 jogadores da “formação ideal”, ou seja, a melhor e mais lembrada de cada esquadrão, com seus jogadores no auge e em plena forma – você vai perceber também que nem sempre o time posado na foto é o mesmo do 11 ideal. Os outros jogadores estão nos links ao final de cada texto! E um pequeno spoiler: temos um empate no 1º lugar!

E lembre-se: o futebol é cíclico, por isso, listas e rankings sofrem mudanças constantes. Já estamos no século XXI e alguns esquadrões tomaram os lugares de outros do século XX, por exemplo. E assim será, sempre. O esporte evolui e a história acompanha! E não deixe de conferir a lista com as 16 maiores seleções clicando aqui! E MUITO OBRIGADO pelo prestígio ao longo desses anos! O Imortais só existe graças a vocês, leitores e leitoras! 😀

 

25º Vasco 1945-1952

Grandes feitos: Campeão Invicto do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões (1948), Pentacampeão Carioca (1945-invicto, 1947-invicto, 1949-invicto, 1950 e 1952) e Tricampeão do Campeonato Municipal do Rio (1945-invicto, 1946 e 1947).

11 ideal: Barbosa; Wilson e Rafagnelli; Danilo, Jorge e Ely; Ismael, Friaça, Ademir, Djalma e Chico. Técnicos: Ondino Viera (1945), Ernesto Costa (1946), Flávio Costa (1947-1950) e Gentil Cardoso (1952).

Por que está aqui: Ao longo das décadas, o Vasco da Gama reuniu grandes craques e conquistas memoráveis para o seu torcedor. Foram vários estaduais, Brasileiros e a inesquecível conquista da Libertadores, na década de 1990. Mas, bem antes disso, o clube cruzmaltino construiu sua mística e força não só no Brasil, mas também em toda a América do Sul, com um time formidável que é considerado um dos melhores da história do futebol mundial: o Expresso da Vitória. De 1945 até 1952, o Vasco foi rei do Rio, do Brasil e da América com um esquadrão primoroso, habilidoso, rápido e letal no ataque, sendo o primeiro do país a utilizar o esquema 4-2-4, que chegava até a virar um 2-3-5, tamanha quantidade de (bons) atacantes do clube cruzmaltino. A qualidade do Vasco era tanta que o time foi base da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1950, quando oito jogadores mais o técnico Flávio Costa integraram a seleção vice-campeã mundial. Barbosa, Rafagnelli, Ely, Danilo, Jorge, Djalma, Maneca, Ademir, Friaça, Lelé e Chico causavam medo em todos os rivais, seja no Brasil, seja na América do Sul, quando em 1948 o clube se tornou o primeiro do Brasil a conquistar um torneio internacional fora do país, o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, embrião da Copa Libertadores da América. Absoluto e multicampeão no período, o Vasco fez história e escola. Leia mais clicando aqui!

 

24º Botafogo 1957-1964

Em pé: Paulistinha, Manga, Jadir, Nilton Santos, Airton e Rildo. Agachados: Garrincha, Édison, Quarentinha, Amarildo e Zagallo.

 

Grandes feitos: Bicampeão do Torneio Rio-SP (1962 e 1964), Campeão do Torneio de Paris (1963) e Tricampeão Carioca (1957, 1961 e 1962).

11 ideal: Manga; Paulistinha, Tomé, Zé Maria e Nilton Santos; Airton e Pampolini; Garrincha, Didi, Quarentinha e Zagallo. Técnicos: João Saldanha (1957-1959), Paulo Amaral (1960-1961), Marinho Rodrigues (1961-1963) e Geninho (1964).

Por que está aqui: A seleção brasileira que encantou o mundo nas Copas de 1958 e 1962 só foi o que foi graças, principalmente, a dois clubes do futebol nacional: Santos e Botafogo. Ambas as equipes cederam os principais jogadores que transformaram o Brasil em sinônimo de futebol arte. Se o Santos cedia Zito, Gylmar, Mauro Ramos e Pelé, o Botafogo oferecia Nilton Santos, Didi, Zagallo, Amarildo e Garrincha. O alvinegro carioca contou, de 1957 até 1964, com o seu melhor e maior esquadrão em todos os tempos, um dos poucos no Brasil a conseguir enfrentar de igual para igual o Santos de Pelé. O time abusava do jogo ofensivo, dos gols, e, claro, do espetáculo. O Maracanã vivia lotado para acompanhar a frieza do goleiro Manga, a classe de Nilton Santos e Didi, o fôlego de Zagallo, a habilidade e velocidade de Quarentinha e Amarildo e a mais pura essência do drible fácil e desconcertante do genial Garrincha. O Glorioso fez sorrir seu torcedor e a todos os amantes do futebol naqueles anos mágicos. Leia mais clicando aqui!

 

23º Independiente 1971-1975

Em pé: Sá, Santoro, Galván, López, Commisso e Pavoni. Agachados: Balbuena, Semenewicz, Maglioni, Bochini e Bertoni.

 

Grandes feitos: Campeão Mundial Interclubes (1973), Tetracampeão da Copa Libertadores da América (1972, 1973, 1974 e 1975), Tricampeão da Copa Interamericana (1972, 1974 e 1975) e Campeão Argentino (1971). É o único clube na história a vencer quatro vezes consecutivas a Libertadores.

11 ideal: Santoro; Commisso, López, Sá e Pavoni; Galván, Semenewicz e Bochini; Balbuena, Maglioni e Bertoni. Técnicos: Pedro Dellacha (1970-1972 / 1975), Humberto Maschio (1973), Roberto Ferreiro (1973-1974).

Por que está aqui: Depois de vários protagonistas na década de 1960 no futebol sul-americano, a década de 1970 foi lembrada por ter um rei soberano. Ou melhor, um “Rey”: o Independiente. O “rojo” venceu nada mais nada menos que quatro Copas Libertadores consecutivas, um feito histórico e jamais igualado por outra equipe na América do Sul. Além disso, o time venceu um Mundial, em 1973, o Campeonato Argentino de 1971 e três vezes a Copa Interamericana. Foram muitas glórias e feitos que transformaram os vermelhos de Avellaneda nos maiores da Argentina no período. Um time formidável que cedeu quatro jogadores para a Argentina campeã do mundo em 1978 e que teve ainda uma das mais lendárias duplas da história do futebol: Bochini e Bertoni. Leia mais clicando aqui!

 

22º Boca Juniors 1998-2003

Em pé: Ibarra, Bermúdez, Córdoba, Riquelme, Traverso e Matellán. Agachados: Serna, Battaglia, Palermo, Delgado e Basualdo.

 

Grandes feitos: Bicampeão Mundial Interclubes (2000 e 2003), Tricampeão da Copa Libertadores da América (2000, 2001 e 2003) e Tetracampeão Argentino (1998-Apertura*, 1999-Clausura, 2000-Apertura e 2003-Apertura).

11 ideal: Córdoba; Ibarra, Bermúdez, Samuel e Arruabarrena; Serna, Battaglia e Basualdo; Riquelme; Guillermo Schelotto e Palermo. Técnico: Carlos Bianchi.

Por que está aqui: Foi o time que mudou para sempre a história do Boca. Criou uma faceta única de esquadrão temido aos xeneizes, um time absoluto tanto na Argentina quanto fora dela e que venceu três Libertadores – duas consecutivas, além do vice em 2004. Pensar em Boca naquela virada de século era pensar em La Bombonera pulsando, amedrontando rivais. Em Carlos Bianchi, o mago, o estrategista, capaz de derrotar qualquer equipe, seja o Real Madrid dos Galácticos, seja o Milan de Pirlo, Kaká e companhia. Em Córdoba e suas defesas milagrosas. Em Bermúdez, o xerife. Em Palermo, Schelotto, Delgado e Tevez, atacantes decisivos e oportunistas. E em Riquelme, o maestro, o 10, o Romântico de um Boca imortal. Leia mais clicando aqui!

 

21º Arsenal 2002-2006

Em pé: Vieira, Bergkamp, Edu, Lehmann, Lauren, Sol Campbell e Touré. Agachados: Um garotinho muito sortudo, Ashley Cole, Ljungberg, Thierry Henry e Robert Pirès. Foto: Getty Images.

 

Grandes feitos: Bicampeão Inglês (2001-2002 e 2003-2004 – invicto), Tricampeão da Copa da Inglaterra (2002, 2003 e 2005) e Bicampeão da Supercopa da Inglaterra (2002 e 2004). Foi o primeiro clube inglês na era moderna a ser campeão nacional invicto (o primeiro campeão invicto foi o Preston North End, no ano de 1889 e em apenas 22 rodadas. O Arsenal venceu em 38).

11 ideal: Lehmann; Lauren, Kolo Touré, Campbell e Ashley Cole; Vieira, Gilberto Silva, Ljungberg e Robert Pirès; Bergkamp e Henry. Técnico: Arsène Wenger.

Por que está aqui: É impossível falar sobre o que foi o futebol no começo do século XXI sem lembrar o Arsenal de Henry, Campbell, Cole e do técnico Arsène Wenger. O time inglês encheu os olhos da Inglaterra (e do planeta) com apresentações exuberantes e recheadas de futebol arte. Jogadas vistosas, ataque perfeito, defesa sólida, meio de campo criativo. Tudo funcionava bem naquele time. Tão bem que na temporada 2003-2004 o timaço londrino conquistou o Campeonato Inglês de maneira invicta, algo que não acontecia na Inglaterra há 115 anos! O feito do Arsenal (que ficou 49 partidas invicto na Liga inglesa, um recorde jamais superado) fez o clube ganhar o apelido de “Os Invencíveis”. Muito apropriado. Só faltou mesmo um título europeu para coroar ainda mais aquela geração de ouro. Mesmo assim, os Gunners entraram para a história. Leia mais clicando aqui!

 

20º Bayern München 2011-2013

Em pé: Alaba, Neuer, Mandzukic, Javi Martínez, Dante e Boateng. Agachados: Ribéry, Lahm, Thomas Müller, Robben e Schweinsteiger.

 

Grandes feitos: Campeão do Mundial de Clubes da FIFA (2013), Campeão da Supercopa da UEFA (2013), Campeão da Liga dos Campeões da UEFA (2012-2013), Campeão Alemão (2012-2013), Campeão da Copa da Alemanha (2012-2013) e Campeão da Supercopa da Alemanha (2012). Foi o primeiro clube da Alemanha a conquistar a Tríplice Coroa (Campeonato nacional, Liga dos Campeões e Copa nacional).

11 ideal: Manuel Neuer; Philipp Lahm, Jérôme Boateng, Dante e David Alaba; Bastian Schweinsteiger e Toni Kroos; Arjen Robben, Thomas Müller e Frank Ribéry; Mandzukic. Técnicos: Jupp Heynckes (2011-2013) e Pep Guardiola (2013).

Por que está aqui: depois de perder a Liga dos Campeões da UEFA de 2012 em casa mesmo como favorito e com um timaço, o Bayern conseguiu dar a volta por cima já na temporada seguinte com um dos grandes esquadrões deste século. O elenco foi mantido, pontuais peças foram contratadas e o clube bávaro encontrou o futebol que tanto ele precisava. Na temporada 2012-2013, foi a hora da desforra. O Campeonato Alemão foi conquistado de maneira épica e recheado de recordes. Na Liga dos Campeões, uma campanha coesa e segura, que teve capítulos sublimes a partir das quartas de final. Juventus? Derrotada em Munique e em Turim. Barcelona? Atropelado em Munique e em Barcelona, com direito a olé e 7 a 0 no placar agregado. Na decisão, a doce vingança contra a pedra na chuteira das temporadas anteriores, o Borussia Dortmund. Para coroar a temporada de ouro, uma Copa da Alemanha conquistada de maneira relativamente fácil contra o Stuttgart. Estava sacramentada a inédita Tríplice Coroa. Nunca um Bayern foi tão letal e eficiente como o de Heynckes. No ano seguinte, o time foi ainda a base da Alemanha campeã do mundo na Copa de 2014. Leia mais clicando aqui!

 

19º São Paulo 1991-1994

Em pé: Adílson, Zetti, Ronaldão, Vítor, Pintado, Ronaldo Luís e Toninho Cerezo. Agachados: Müller, Palhinha, Cafu e Raí.

 

Grandes feitos: Bicampeão Mundial Interclubes (1992 e 1993), Bicampeão da Copa Libertadores da América (1992 e 1993), Campeão Brasileiro (1991), Campeão da Supercopa da Libertadores (1993), Bicampeão da Recopa Sul-Americana (1993 e 1994), Campeão da Copa Conmebol (1994) e Bicampeão Paulista (1991 e 1992).

11 ideal: Zetti; Vítor, Adílson, Ronaldão e Ronaldo Luís; Toninho Cerezo, Pintado, Cafu e Raí; Müller e Palhinha. Técnico: Telê Santana.

Por que está aqui: O São Paulo começou a década de 1990 com a cabeça um pouco atordoada. A equipe havia perdido dois campeonatos brasileiros seguidos, em 1989 e 1990, ambos em casa, para Vasco e Corinthians, respectivamente. A torcida começava a desconfiar daquele time que chegava e não levava. Porém, em 1991, o time enterrou de vez a desconfiança do público e da imprensa e levou dois canecos, Paulista e Brasileiro. No ano seguinte, vieram Libertadores, Paulista e Mundial. No outro ano, nova dobradinha na América e no mundo. Comandado com maestria pelo gênio Raí nos campos, e pelo mito Telê Santana no banco, o São Paulo jogou o fino da bola durante quatro maravilhosos anos. Como tocava a bola de maneira perfeita aquela equipe. Como tinha volume de jogo. Como marcava. E como vencia jogos, torneios, clássicos. Não havia ninguém páreo para aquele time. Nem Palmeiras, nem Flamengo. Nem Barcelona, nem Milan. O São Paulo foi soberano com maestria no período mais vitorioso da história do clube e se consagrou como um dos mais fortes e vencedores times do mundo no século XX. Leia mais clicando aqui!

 

18º Manchester United 1965-1969

 

Da esquerda para a direita – Primeira fila, lá em cima: Bill Foulkes, John Aston, Jimmy Rimmer, Alex Stepney, Alan Gowling e David Herd;
Segunda fila: David Sadler, Tony Dunne, Shay Brennan, Pat Crerand, George Best, Francis Burns e Jack Crompton. Última fila: Jimmy Ryan, Nobby Stiles, Denis Law, Sir Matt Busby (técnico), Bobby Charlton, Brian Kidd e John Fitzpatrick.

 

Grandes feitos: Campeão da Liga dos Campeões da UEFA (1967-1968), Bicampeão Inglês (1964-1965 e 1966-1967) e Bicampeão da Supercopa da Inglaterra (1965 e 1967). Foi o primeiro time da Inglaterra a vencer a Liga dos Campeões da UEFA.

11 ideal: Alex Stepney; Shay Brennan, Tony Dunne, Bill Foulkes e David Sadler; Pat Crerand, Bobby Charlton e Nobby Stiles; George Best, Denis Law e David Herd. Técnico: Matt Busby.

Por que está aqui: O futebol inglês estava com uma “dose de inveja” dos escoceses naquele final de década de 60. É que o Celtic havia conquistado a Liga dos Campeões da UEFA de 1967, se tornando o primeiro time da Grã-Bretanha a faturar o almejado troféu. Os ingleses, inventores do futebol, não acreditaram que o feito partiu de um clube da Escócia, e não da Inglaterra. Porém, em 1968, o Manchester United tratou de colocar a Inglaterra no topo do continente ao se tornar o primeiro time inglês campeão da Europa. E com direito a goleada pra cima do Benfica de Eusébio por 4 a 1 na final. Mas o time comandado em campo pelo trio de ouro Charlton, Best e Law já havia dado mostras de seu poder ofensivo bem antes, nas conquistas do Campeonato Inglês e da Supercopa da Inglaterra nos anos de 1965 e 1967. As façanhas dos Diabos Vermelhos entraram para a história pelo fato de o time conseguir se reerguer de maneira categórica após a tragédia aérea que matou oito craques do clube em 1958 e, claro, pelos gols e talento do trio que ficou conhecido como o “The United Trinity” (A Trindade United). Leia mais clicando aqui!

 

17º Flamengo 1980-1983

Em pé: Leandro, Raul, Mozer, Figueiredo, Andrade e Júnior. Agachados: Lico, Adílio, Nunes, Zico e Tita.

 

Grandes feitos: Campeão Mundial Interclubes (1981), Campeão da Copa Libertadores da América (1981), Tricampeão Brasileiro (1980, 1982 e 1983) e Campeão Carioca (1981).

11 ideal: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Lico e Nunes. Técnicos: Cláudio Coutinho (1980-1981) e Paulo César Carpegiani (1981-1983).

Por que está aqui: Quando se discute qual foi o melhor time brasileiro depois do Santos de Pelé, a briga é praticamente bipolarizada entre o São Paulo de Telê e o Flamengo de Zico. Porém, quando analisamos jogador por jogador e camisa 10 por camisa 10, aí não tem jeito: a vitória é do Flamengo. O esquadrão que o clube da Gávea conseguiu formar no início da década de 1980 foi o mais brilhante que o futebol brasileiro já viu desde então. Laterais maravilhosos que marcavam e apoiavam o ataque com uma precisão que não se via desde os tempos de Carlos Alberto, Djalma Santos e Nilton Santos (Leandro e Júnior), um meio de campo absurdamente técnico, veloz e goleador (Adílio e Andrade), e um ataque dos sonhos, com um centroavante nato e especialista em decisões (Nunes), pontas rápidos e fatais com a bola nos pés (Tita e Lico) e um camisa 10 que nasceu para jogar no Flamengo: Zico. Ah, não podemos esquecer a zaga paredão formada por Marinho e Mozer, além do veteraníssimo e sempre ótimo goleiro Raul Plassmann. No banco, a genialidade de Cláudio Coutinho, e, posteriormente, a serenidade de Carpegiani. Pronto. Esse era o Flamengo dos sonhos que ganhou os principais títulos da história centenária do clube: a Libertadores e o Mundial, em 1981, com direito a um vareio histórico contra o Liverpool (ING). Um time fantástico, que fez o Flamengo se consolidar como dono da maior torcida do Brasil e ficar marcado na história como o melhor que o clube conseguiu formar em todos os tempos. Leia mais clicando aqui!

 

16º Budapeste Honvéd 1950-1955

 

Grandes feitos: Pentacampeão húngaro (1949-1950, 1950, 1952, 1954 e 1955) e base da seleção mais avassaladora da história do futebol: a Hungria 1950-1954.

11 ideal: Grosics; Rákóczi, Lorant e Kovács; Bányai e Bozsik; Budai, Puskás, Kocsis, Balbocsay e Czibor. Técnicos: Ferenc Puskás I (1950-1951) e Jenö Kalmár (1951-1955).

Por que está aqui: se a Hungria da Copa de 1954 entrou para a história como uma das mais incríveis seleções de todos os tempos, ela deve esse sucesso ao Budapeste Honvéd, o esquadrão que foi a base para a ascensão do futebol húngaro na década de 1950. Grosics, Bozsik, Lorant, Czibor, Kocsis e o gênio Puskás jogaram juntos no Honvéd naquele início de década de 1950, colecionaram títulos nacionais e desfilaram suas virtudes também no exterior. O estilo de jogo daquela equipe inspirou não só a Hungria, mas também o Brasil de 1958, a Holanda de 1974 e outros timaços adeptos do futebol ofensivo. Não é preciso dizer mais nada, não é mesmo? Leia mais clicando aqui!

 

15º Internazionale 1960-1968

Em pé: Sarti, Facchetti, Guarneri, Tagnin, Burgnich e Picchi. Agachados: Jair, Petroni, Luis Suárez, Sandro Mazzola e Corso.

 

Grandes feitos: Bicampeã Mundial Interclubes (1964 e 1965), Bicampeã da Liga dos Campeões da UEFA (1963-1964 e 1964-1965) e Tricampeã do Campeonato Italiano (1962-1963, 1964-1965 e 1965-1966).

11 ideal: Sarti; Picchi; Burgnich, Tagnin, Guarneri e Facchetti; Sandro Mazzola, Joaquín Peiró e Luis Suárez; Jair da Costa e Mario Corso. Técnico: Helenio Herrera.

Por que está aqui: O time nerazzurri foi o primeiro da Itália a conquistar por duas vezes seguidas a Liga dos Campeões da UEFA e o primeiro europeu a se sagrar bicampeão mundial. Aquele esquadrão é, até hoje, lembrado como o melhor que a Inter já conseguiu reunir em sua história, aliando crias da casa com contratações certeiras e de imensa qualidade. Outro fator determinante foi a atuação brilhante do técnico franco-argentino Helenio Herrera, responsável por fazer aquela Inter conhecida no mundo todo ao adotar o esquema que ficou conhecido como Catenaccio, que valorizava os ataques pelas pontas, a redução dos espaços no campo e a predominância do líbero. Com esse esquema tático e a magia de Mazzola, Facchetti, Burgnich, Picchi, Suárez e Jair da Costa, a Inter sobrou na Itália e na Europa. Leia mais clicando aqui!

 

14º River Plate 1941-1947

 

Grandes feitos: Tetracampeão Argentino (1941, 1942, 1945 e 1947), Bicampeão da Copa Ibarguren (1941 e 1942), Campeão da Copa Adrián Escobar (1941) e Tricampeão da Copa Aldao (1941, 1945 e 1947).

11 ideal: Soriano; Yácono, Vaghi e Ferreyra; Rodolfi e Ramos; Muñoz, Moreno, Pedernera, Labruna e Loustau. Técnicos: Renato Cesarini (1941-1944) e José Maria Minella e Carlos Peucelle (1945-1947).

Por que está aqui: Muñoz, Moreno, Pedernera, Labruna e Loustau. Tempo depois, Di Stéfano. Isso sem contar Yácono, Ferreyra, Ramos e Soriano. Nos anos 1940, esses craques formaram um dos maiores esquadrões de toda a história do futebol argentino e também mundial: La Máquina, o singelo apelido que o River Plate ganhou naquela época. O timaço millonario foi a base da seleção argentina multicampeã da Copa América no período, faturou quatro títulos do Campeonato Argentino e outras seis copas. Foi uma equipe que jogou para frente, sempre em prol dos gols, jogando muitas vezes um futebol parecido com o do Ajax de Rinus Michels nos anos 1970, baseado na troca de passes precisa, movimentação constante dos jogadores e dominância plena sobre os adversários. Uma legítima equipe de leyenda. Leia mais clicando aqui!

 

13º Peñarol 1960-1966

Em pé: Caetano, Mazurkiewicz, Gonçalves, Díaz, Lezcano, Forlán e o técnico Máspoli. Agachados: Abbadie, Pedro Rocha, Spencer, Cortés e Joya.

 

Grandes feitos: Bicampeão Mundial Interclubes (1961 e 1966), Tricampeão da Copa Libertadores da América (1960, 1961 e 1966) e Pentacampeão Uruguaio (1960, 1961, 1962, 1964 e 1965). Foi o primeiro clube a vencer a Copa Libertadores da América na história, o primeiro clube sul-americano campeão do Mundial Interclubes e o primeiro clube tricampeão da Copa Libertadores da América na história.

11 ideal: Mazurkiewicz; Lezcano; Pablo Forlán e Omar Caetano; Nelson Díaz e Néstor Gonçalves; Abbadie, Pedro Rocha, Alberto Spencer, Cortés e Joya. Técnicos: Roberto Scarone (1960-1962) e Roque Máspoli (1963-1966).

Por que está aqui: foram os primeiros campeões da Libertadores, os primeiros bicampeões e os primeiros a vencer o torneio por três vezes, isso já em 1966. Foram também os primeiros campeões do mundo da América do Sul e deram bailes inesquecíveis em times como Benfica (5 a 0, no segundo jogo do Mundial de 1961) e Real Madrid (2 a 0, em pleno Santiago Bernabéu, no Mundial de 1966). Mas a maior façanha, sem dúvida, foi vencer a Libertadores de 1966 de virada sobre o River Plate por 4 a 2, após estar perdendo por 2 a 0 e alcançar o empate contra todos os prognósticos e a vitória na prorrogação, talvez a maior partida de toda a história do clube de Montevidéu. Foi o maior Peñarol de todos os tempos e o maior time que o Uruguai já teve, com craques inesquecíveis como Néstor Gonçalves, Caetano, Sasía, Cubilla, Joya, Spencer, Mazurkiewicz, Pedro Rocha e muitos outros. Era dificílimo vencer aqueles aurinegros nos anos 1960. Este time está dividido em duas partes aqui no Imortais. Leia a primeira parte aqui e a segunda parte aqui!

 

12º Juventus 1980-1986

Em pé: Brio, Scirea, Favero, Tacconi e Tardelli. Agachados: Briaschi, Boniek, Platini, Bonini, Paolo Rossi e Cabrini.

 

Grandes feitos: Campeã do Mundial Interclubes (1985), Campeã da Liga dos Campeões da UEFA (1984-1985), Campeã da Supercopa da UEFA (1984), Campeã da Recopa da UEFA (1983-1984), Tetracampeã Italiana (1980-1981, 1981-1982, 1983-1984 e 1985-1986) e Campeã da Copa da Itália (1982-1983).

11 ideal: Tacconi; Scirea; Favero, Brio e Cabrini; Bonini e Tardelli; Platini; Briaschi, Paolo Rossi e Boniek. Técnico: Giovanni Trapattoni.

Por que está aqui: de 1980 até 1986, a Itália, a Europa e o mundo ficaram vidrados na tela da TV, ou presentes nos mais variados estádios, para acompanhar verdadeiros bailes de um time que aliava uma força estupenda na defesa (com Cabrini, Gentile e Scirea), laterais e meias de puro talento (Tardelli, Bonini e Favero) e um ataque simplesmente fenomenal, com Paolo Rossi, Boniek, Michael Laudrup e um gênio para comandar toda aquela orquestra: Michel Platini. A Juventus protagonizou uma hegemonia histórica na Itália, colecionou canecos internacionais e conseguiu a tão sonhada segunda estrela em seu escudo, ao vencer o 20º título italiano em 1982. Para completar, o time ganhou a UEFA Plaque, congratulação pela então inédita façanha de ter conquistado todos os principais títulos do continente europeu (Liga dos Campeões da UEFA, Recopa da UEFA e Copa da UEFA). Leia mais clicando aqui!

 

11º Real Madrid 2013-2018

Em pé: Navas, Sergio Ramos, Varane, Kroos, Benzema e Cristiano Ronaldo. Agachados: Bale, Marcelo, Isco, Carvajal e Modric.

 

Grandes feitos: Tetracampeão do Mundial de Clubes da FIFA (2014, 2016, 2017 e 2018), Tetracampeão da Liga dos Campeões da UEFA (2013-2014, 2015-2016, 2016-2017 e 2017-2018), Tricampeão da Supercopa da UEFA (2014, 2016 e 2017), Campeão do Campeonato Espanhol (2016-2017), Campeão da Copa do Rei (2013-2014) e Campeão da Supercopa da Espanha (2017).

11 ideal: Navas; Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Marcelo; Casemiro; Modric e Kroos; Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo. Técnicos: Carlo Ancelotti (2013-2015), Rafa Benítez (2015-2016) e Zinedine Zidane (2016-2018).

Por que está aqui: desde maio de 1976 que a Liga dos Campeões da UEFA não tinha um tricampeão europeu. E desde 1990 nenhum bi. Cada vez mais cobiçada e com clubes endinheirados, vencê-la passou a ser algo para poucos. A cada ano, um clube diferente levantava a Velhinha Orelhuda. Alguns até disputaram finais seguidas, mas sempre tropeçaram na hora do bi. Até que, em 2017, incríveis 27 anos depois, o improvável aconteceu. Um clube, enfim, foi bicampeão. No ano seguinte, o mesmo clube alcança sua terceira final seguida. E a vence, contra todos os prognósticos. Foi o tri. Consecutivo. 42 anos depois do último tri. Mas qual clube conseguiu quebrar dois tabus de uma vez? Oras, o único com força e camisa suficientes para tal. O predestinado. O que mais ama a Liga dos Campeões da UEFA. O que venceu 13 das 16 finais (!) que disputou. O que engoliu a seco 12 anos de jejum para iniciar uma dinastia: o Real Madrid, dono de todos os ingredientes necessários para escrever mais uma história lendária em sua enciclopédia: eficiência que beirava o absurdo. (Muita) Sorte. Um time extremamente competitivo. Jogadores clínicos em seus auges. Um técnico experiente (Carlo Ancelotti) e outro com estrela e muito conhecimento de causa (Zidane). E um craque fora de série no auge, uma verdadeira máquina de fazer golos (Cristiano Ronaldo).

Foram cinco anos de glórias. Cinco anos de títulos empilhados. Cinco anos de adversários derrotados sem dó, até mesmo em suas próprias casas. Gerações destroçadas. Quando parecia que iriam cair, levantavam. Quando parecia que seriam eliminados, conseguiam um gol no finalzinho. Eles foram cruéis. E chegaram a um patamar invejável: o de maior clube do mundo, de fato. Maior campeão mundial. Maior campeão europeu. Maior campeão de torneios internacionais. Enfim, o maior. Leia mais clicando aqui!

 

10º Milan 2003-2007

Em pé: Maldini, Dida, Shevchenko, Kaká, Kaladze, Stam e Seedorf. Agachados: Pirlo, Gattuso, Crespo e Cafu.

 

Grandes feitos: Campeão do Mundial de Clubes da FIFA (2007), Bicampeão da Liga dos Campeões da UEFA (2002-2003 e 2006-2007), Bicampeão da Supercopa da UEFA (2003 e 2007), Campeão do Campeonato Italiano (2003-2004), Campeão da Copa da Itália (2002-2003) e Campeão da Supercopa da Itália (2004).

11 ideal: Dida; Cafu, Nesta, Maldini e Kaladze; Pirlo, Gattuso e Seedorf; Kaká; Inzaghi e Shevchenko. Técnico: Carlo Ancelotti.

Por que está aqui: Após o apogeu do time comandado por Fabio Capello campeão da Europa em 1994 e vice em 1995, o Milan sumiu do cenário europeu e só levantou dois títulos nacionais, em 1996 e 1999, além de ver equipes como Juventus, Roma, Lazio, Parma e Internazionale fazerem a festa e ganharem páginas e mais páginas nos cadernos esportivos da Itália e do continente. Só que o Milan sempre foi o Milan e nunca gostou de ficar por muito tempo sem erguer títulos portentosos. Já no século XXI, o clube rossonero iniciou na temporada 2002-2003 mais uma era de glórias que só iria terminar em 2007, e, assim como no final dos anos 80, o clube teve dois esquadrões distintos que entraram para a história e para os sonhos de seus fanáticos torcedores com um dos times mais fortes e competitivos do planeta que venceu todos os títulos que disputou. A hegemonia da equipe só não foi maior por culpa de um iluminado La Coruña, em 2004, e de um sobrenatural Liverpool, em 2005.

Foram tempos de eficiência defensiva com o paredão Dida no gol e a soberba dupla de zaga formada por Maldini e Nesta, um meio de campo telepático com Gattuso, Pirlo e Seedorf e um ataque que teve a genialidade e plenitude de Shevchenko, devastador com a bola nos pés e artilheiro máximo do time, e Kaká, com suas arrancadas impressionantes e golaços. Com as entradas pontuais de Cafu, Stam, Ambrosini, Inzaghi e Crespo, o Milan de Carlo Ancelotti chegou ao topo e derrotou os mais fortes rivais com um futebol eficiente e traços artísticos em algumas ocasiões. Foi uma era fantástica e um time que aumentou consideravelmente o número de torcedores e simpatizantes do clube em todo o planeta, além de contar com o auge de jogadores como Dida, Nesta, Maldini (este sempre no auge), Pirlo, Seedorf, Shevchenko e Kaká. Leia mais sobre esse esquadrão histórico clicando aqui e também clicando aqui.

 

9º Benfica 1960-1965

Em pé: Angelo, Cruz, Mario João, Domiciano Cavém, Germano e Costa Pereira. Agachados: José Augusto, Eusébio, José Águas, Mário Coluna e Simões.

 

Grandes feitos: Bicampeão da Liga dos Campeões da UEFA (1960-1961 e 1961-1962), Pentacampeão do Campeonato Português (1959–60, 1960–61, 1962–63, 1963–64 e 1964-65) e Bicampeão da Copa de Portugal (1961-1962 e 1963-1964).

11 ideal: Costa Pereira; Mário João, Germano e Martins; Cruz e Domiciano Cavém; Mário Coluna, José Augusto, Eusébio, José Águas e Simões. Técnicos: Béla Guttmann (1960-1962), Fernando Riera (1962-1963) e Lajos Czeizler (1963-1964).

Por que está aqui: A Europa, no começo da década de 1960, já estava “cansada” da soberania do Real Madrid no continente. Desde 1955 que a equipe merengue não deixava absolutamente ninguém vencer o então novo torneio continental, a Liga dos Campeões da UEFA (chamada na época de Copa dos Campeões). No entanto, o time espanhol sucumbiu logo na primeira fase da temporada 1960-1961 diante do arquirrival Barcelona e deu adeus ao sonho do hexa. Mas não seria o Barça que iria fazer a festa, mas sim um time lusitano que começava a revelar uma das maiores joias do futebol mundial (Eusébio) e acabaria com a farra da Espanha no continente: o Benfica. O time português deu show ao mostrar um padrão de jogo extremamente ofensivo e bonito, com muitos gols, ótimos atacantes e uma soberania imensa em Portugal. Os encarnados colocaram Portugal definitivamente no mapa do futebol e foi a base da ótima seleção portuguesa da década de 1960, que conseguiu um histórico terceiro lugar na Copa do Mundo de 1966. Eles ainda foram vice-campeões da Europa em 1963, 1965 e 1968. Foi, sem dúvida, o maior esquadrão português de todos os tempos. Leia mais clicando aqui!

 

8º Bayern München 1972-1976

Em pé: Beckenbauer, Schwarzenbeck, Franz Roth, Hoffmann, Gerd Müller, Uli Hoeness e o técnico Udo Lattek. Agachados: Krauthausen, Schneider, Zobel, Hansen, Sepp Maier e Paul Breitner.

 

Grandes feitos: Campeão Mundial Interclubes (1976), Tricampeão da Liga dos Campeões da UEFA (1973-1974, 1974-1975 e 1975-1976) e Tricampeão Alemão (1971-1972, 1972-1973 e 1973-1974).

11 ideal: Sepp Maier; Johnny Hansen, Schwarzenbeck, Beckenbauer e Paul Breitner; Kapellmann, Franz Roth e Bernd Dürnberger; Conny Torstensson, Gerd Müller e Uli Hoeness. Técnicos: Udo Lattek (1970-1975) e Dettmar Cramer (1975-1976).

Por que está aqui: após o predomínio do Ajax no futebol europeu, o Velho Continente ganhou um novo rei a partir de 1974: o Bayern, base da Alemanha campeã da Europa e do mundo em 1972 e 1974, respectivamente. Com Beckenbauer, Schwarzenbeck, Gerd Müller, Sepp Maier, Uli Hoeness, Rummenigge e companhia, os bávaros dominaram seus adversários com um padrão de jogo que primava pela cadência, pelo ataque preciso e perfeito e pela segurança na zaga e no meio de campo. Era um time que dificilmente levava gols, mas marcava em abundância, graças a um dos maiores atacantes que o mundo já conheceu: Gerd Müller. Como aquele baixinho fazia gols… E como o Bayern jogava bola. O time, que era desconhecido até mesmo na Alemanha, virou gigante. Leia mais clicando aqui!

 

7º Torino 1942-1949

Grandes feitos: Pentacampeão italiano consecutivo (1942-1943, 1945-1946, 1946-1947, 1947-1948, 1948-1949) e campeão da Copa da Itália (1942-1943). Nota: em 1943-1944 e 1944-1945 não houve disputa por conta da II Guerra Mundial.

11 ideal: Valerio Bacigalupo; Aldo Ballarin e Virgilio Maroso; Pino Grezar, Mario Rigamonti e Eusebio Castigliano; Romeo Menti, Ezio Loik, Guglielmo Gabetto, Valentino Mazzola e Franco Ossola. Técnicos: András Kuttik (1942-1943), Luigi Ferrero (1945-1947), Mario Sperone (1947-1948), Roberto Copernico (1947-1948), Leslie Lievesley e Ernest Erbstein (1948-1949).

Por que está aqui: A Itália já teve diversos esquadrões históricos e que encantaram o mundo, mas nenhum foi como o Torino da década de 1940. Nunca uma equipe jogou tanta bola e encantou tanta gente numa época em que o mundo vivia anos tenebrosos, com o auge da Segunda Guerra Mundial. A própria guerra foi a única capaz de parar aquela equipe, que não jogou nas temporadas 1943-1944 e 1944-1945. O hiato não cessou o ímpeto vencedor de um time mágico, que conquistou cinco títulos italianos consecutivos, feito igualado apenas pela Internazionale e superado pela Juventus até hoje. E esse time só não venceu mais e não escreveu ainda mais histórias marcantes por conta da Guerra e por não existir à época competições europeias. Ninguém podia com o “Grande Torino”, apelido que ganhou aquele time de Mazzola, Gabetto, Menti, Loik, Ballarin e Rigamonti. Porém, no ano de 1949, uma tragédia colocaria ponto final no maior esquadrão que o clube conseguiu formar, quando o avião da equipe se chocou contra a Basílica de Superga e matou todos a bordo. Foi uma fatalidade tão grande que nunca mais o Torino voltou a brilhar como antes. Nunca mais a Itália teve equipes genuinamente italianas tão ofensivas e vistosas como aquela. E o futebol perdeu um de seus mais fantásticos esquadrões. Leia mais clicando aqui.

 

6º Liverpool 1975-1984

Primeira fila: Joey Jones, Phil Thompson, Ray Clemence, Alan Hansen, John Toshack. Fila central: Joe Fagan, Alec Lindsay, David Fairclough, Ray Kennedy, David Johnson, Phil Neal, Ronnie Moran. Terceira fila, sentados: Jimmy Case, Ian Callaghan, Tommy Smith, Bob Paisley (técnico), Emlyn Hughes, Steve Heighway e Terry McDermott.

 

Grandes feitos: Tetracampeão da Liga dos Campeões da UEFA (1976-1977, 1977-1978, 1980-1981 e 1983-1984), Campeão da Supercopa da UEFA (1977), Campeão da Copa da UEFA (1975-1976), Heptacampeão Inglês (1975-1976, 1976-1977, 1978-1979, 1979-1980, 1981-1982, 1982-1983 e 1983-1984), Tetracampeão da Copa da Liga Inglesa (1980-1981, 1981-1982, 1982-1983 e 1983-1984) e Pentacampeão da Supercopa da Inglaterra (1976, 1977, 1979, 1980 e 1982).

11 ideal: Ray Clemence; Phil Neal, Tommy Smith, Emlyn Hughes e Joey Jones; Jimmy Case, Ray Kennedy, Ian Callaghan e Terry McDermott; Steve Heighway e Kevin Keegan. Técnicos: Bob Paisley (1975-1983) e Joe Fagan (1983-1984).

Por que está aqui: As décadas de 1970 e 1980 foram mágicas para um esquadrão vermelho situado na terra dos Beatles. O Liverpool FC foi o rei absoluto da Inglaterra (e também por muitos anos da Europa) de 1975 até 1984 jogando um futebol vigoroso, rápido e extremamente competitivo, sob a batuta de ótimos ingleses como Clemence, Neal, Kennedy, McDermott e Keegan e os brilhantes escoceses Hansen, Dalglish e Souness. O padrão de jogo criado pelo técnico Bob Paisley virou referência no país e sinônimo de muitos títulos na galeria de troféus. O Liverpool foi imponente e também o mais temido por muitos anos, capaz de destroçar rivais poderosos, tidos como quase invencíveis em finais (que o diga o Real Madrid, em 1981) e até superar a Roma de Falcão jogando na casa do adversário em uma final europeia. A maioria dos feitos dos Reds segue insuperável pelos rivais da Inglaterra até hoje, como em ser o maior vencedor da Liga dos Campeões da UEFA. E mais: vencer 22 títulos em menos de 10 anos? Só mesmo para um esquadrão imortal. Leia mais clicando aqui!

 

5º Milan 1988-1990

Em pé: Paolo Maldini, Marco van Basten, Ruud Gullit, Carlo Ancelotti, Frank Rijkaard e G. Galli. Agachados: Franco Baresi, Roberto Donadoni, Alessandro Costacurta, Angelo Colombo e Mauro Tassotti.

 

Grandes feitos: Bicampeão do Mundial Interclubes (1989 e 1990), Bicampeão da Liga dos Campeões da UEFA (1988-1989 e 1989-1990), Bicampeão da Supercopa da UEFA (1989 e 1990), Campeão Italiano (1987-1988) e Campeão da Supercopa da Itália (1989).

11 ideal: Galli; Tassotti, Baresi, Costacurta e Maldini; Rijkaard, Ancelotti, Colombo e Donadoni; Gullit e Van Basten. Técnico: Arrigo Sacchi.

Por que está aqui: Imagine uma zaga impecável, robusta e técnica, com um dos maiores líberos da história do futebol – Baresi. Pense em laterais polivalentes, que atacavam e defendiam com maestria e sutileza – Maldini e Tassotti. Tente acreditar em um meio campo extremamente ofensivo, rápido, daqueles que deixam o adversário atordoado e que não o deixa sair de seu próprio campo – Ancelotti, Rijkaard, Donadoni e Colombo. E que tal um ataque driblador, com dois holandeses que se entendiam por telepatia e adoravam estufar as redes adversárias das mais diversas maneiras, principalmente em momentos decisivos – Gullit e Van Basten. Pronto, você tem um time dos sonhos. Peraí, sonhos? Que nada! Esse time existiu! Era de carne e osso, vestiu o manto rossonero do Milan e assombrou a Europa (e o mundo) de maneira soberana como há muito tempo não se via. O técnico Arrigo Sacchi criou um time que dominava o adversário e deixava-o encurralado em seu próprio campo, além de tocar muito bem a bola. Espaços? O Milan não deixava. Atacar? Só se Baresi, Maldini e companhia permitissem. A torcida rossonera cansou de vibrar e comemorar títulos no final da década de 1980. E, no começo dos anos 1990, eles voltaram suas atenções para a Itália conquistando títulos nacionais em profusão. Leia mais clicando aqui e também aqui.

 

4º Real Madrid 1955-1960

Em pé: Domínguez, Marquitos, Santamaría, Pachin, José María Vidal e José María Zárraga. Agachados: Canário, Luis Del Sol, Alfredo Di Stéfano, Ferenc Puskás e Francisco Gento.

 

Grandes feitos: Primeiro Campeão Mundial Interclubes em 1960, Primeiro e único Pentacampeão consecutivo da Liga dos Campeões da UEFA (1955-1956, 1956-1957, 1957-1958, 1958-1959 e 1959-1960) e Tetracampeão do Campeonato Espanhol (1954-1955, 1956-1957, 1957-1958 e 1960-1961).

11 ideal: Rogelio Domínguez; Marquitos, Santamaría e Pachin; Zárraga e Vidal; Canário, Del Sol, Di Stéfano, Puskás e Gento. Técnicos: José Villalonga (1955-1957), Luis Carniglia (1957-1959) e Miguel Muñoz (1959-1960).

Por que está aqui: Antes de surgir grandes forças no futebol europeu ao longo das décadas, a Europa pôde presenciar a hegemonia de dois clubes inesquecíveis nas décadas de 1940 e 1950. Na de 1940, só deu os italianos do Torino, que, mesmo em meio a 2ª Guerra Mundial, desfilaram suas habilidades pela Itália e pelo continente vencendo um pentacampeonato nacional. Já na década de 1950 foi a vez de um time espanhol dar as cartas: o Real Madrid. Sob a batuta do astuto presidente Santiago Bernabéu, o clube que era a segunda força na capital virou o maior time da Espanha e o mais temido da Europa ao conquistar nada mais nada menos que 5 Liga dos Campeões consecutivas. O Real teve também a proeza de ser o primeiro time a vencer a Liga dos Campeões, em 1955-1956 e o Mundial Interclubes, em 1960. Os feitos do esquadrão comandado por Gento, Di Stéfano, Rial, Santamaría, Zárraga, Kopa e Puskás foram tão magníficos que a FIFA elegeu o Real Madrid, pelo conjunto da obra, o melhor time do século XX. Incontestável. Leia mais clicando aqui!

 

3º Barcelona 2008-2012

Em pé: Abidal, Pedro, Sergio Busquets, Piqué e Victor Valdés. Agachados: Messi, Daniel Alves, Iniesta, Villa, Xavi e Puyol.

 

Grandes feitos: Bicampeão do Mundial de Clubes da FIFA (2009 e 2011), Bicampeão da Liga dos Campeões da UEFA (2008-2009 e 2010-2011), Bicampeão da Supercopa da UEFA (2009 e 2011), Tricampeão Espanhol (2008-2009, 2009-2010 e 2010-2011), Bicampeão da Copa do Rei (2008-2009 e 2011-2012), Tricampeão da Supercopa da Espanha (2009, 2010 e 2011).

11 ideal: Victor Valdés; Daniel Alves, Piqué, Puyol e Abidal; Sergio Busquets, Xavi e Iniesta; Messi, Pedro e Villa. Técnico: Pep Guardiola.

Por que está aqui: Você já imaginou uma equipe tocar a bola sem parar, sem pressa, de maneira quase perfeita, dominar o adversário e não deixá-lo jogar? Já pensou um time que tem mais de 70% da posse de bola, que marca golaços e que tem uma equipe recheada de craques que parecem jogar por diversão um futebol quase de outro mundo? E em uma equipe que conquistou, de 2009 até 2012, 14 títulos de alta grandeza, incluindo dois Mundiais, duas Ligas dos Campeões da UEFA e três Campeonatos Espanhóis? É mágico e surreal pensar que um time desses existiu. O FC Barcelona 2008-2012 mostrou ao planeta que o futebol é simples e eficiente quando jogado com inteligência e precisão.

A equipe catalã rechaçou que craque se faz em casa, que categorias de base são tudo na estruturação de uma equipe com identidade e amor à camisa e que as estrelas do time formam o time em si, e não um ou dois jogadores. O fator conjunto nunca foi tão importante. E o espetáculo nunca foi tão bonito. Ver o Barcelona jogar virou entretenimento de primeira classe até mesmo para quem era avesso ao futebol. Contemplar e ficar estupefato com o primor de Xavi, Iniesta, Puyol, Villa e Messi, comandados do banco de reservas por Guardiola, foi mesmo magnífico. Não por acaso, a seleção da Espanha acabou de vez com seu hiato de títulos conquistando duas Eurocopas (2008 e 2012) e uma Copa do Mundo (2010) justamente utilizando o mesmo método do Barça. E, claro, jogadores como Piqué, Puyol, Busquets, Xavi, Iniesta… Este Barça é, por enquanto, o maior esquadrão do século XXI. Sem contestações. Leia mais clicando aqui!

 

1º Ajax 1970-1973

 

Grandes feitos: Campeão Mundial Interclubes (1972), Tricampeão da Liga dos Campeões da UEFA (1970-1971 , 1971-1972 e 1972-1973), Campeão da Supercopa da UEFA (1973), Tricampeão Holandês (1969-1970, 1971-1972 e 1972-1973) e Tricampeão da Copa da Holanda (1969-1970, 1970-1971 e 1971-1972).

11 ideal: Heinz Stuy; Wim Suurbier, Barry Hulshoff, Horst Blankenburg e Ruud Krol; Arie Haan, Johan Neeskens e Gerrie Mühren; Sjaak Swart, Johan Cruyff e Peter Keizer. Técnicos: Rinus Michels (1965-1971) e Stefan Kovács (1971-1973).

Por que está aqui: O planeta foi assombrado como nunca no começo da década de 1970 por um time que inovou para sempre o futebol: o Ajax. A equipe holandesa conquistou três títulos da Liga dos Campeões da UEFA de maneira consecutiva e apresentou em definitivo o Futebol Total, onde nenhum jogador tinha posição fixa, atordoando os adversários com um verdadeiro carrossel. Tudo isso foi obra de Rinus Michels, um dos maiores técnicos de todos os tempos. Sua “cria” rendeu diversos títulos, fama em todo mundo e a benção do futebol arte. Ele levou o método à seleção da Holanda que encantou o planeta na Copa de 1974, mas que caiu diante da Alemanha. Mesmo assim, o time laranja é mais lembrado até hoje que a própria Alemanha. E o Ajax é recordado como um dos melhores times de todos os tempos (para muitos, o melhor!) e embrião daquela brilhante seleção, que revelaria para o planeta um dos maiores gênios do esporte: Johan Cruyff. Uma partida que explica bem esse time foi exatamente uma final: a da Liga dos Campeões da UEFA de 1972, quando os holandeses derrubaram a retranca da Internazionale com um predomínio absurdo e impressionante. Alguns dos melhores times da história têm nesse Ajax a inspiração, o modelo, a origem. E a contribuição desse esquadrão para a história do futebol é algo imensurável, atemporal. Leia mais clicando aqui!

 

1º Santos 1960-1969

Em pé: Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gylmar e Mauro Ramos. Agachados: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

 

Grandes feitos: Bicampeão Mundial Interclubes (1962 e 1963), Bicampeão da Copa Libertadores da América (1962 e 1963), Campeão da Supercopa Sul-Americana (1968), Campeão da Recopa Mundial (1968), Pentacampeão da Taça Brasil (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968), Tricampeão do Torneio Rio-São Paulo (1963, 1964 e 1966) e Octacampeão Paulista (1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969).

11 ideal: Gylmar; Lima, Mauro Ramos, Calvet e Dalmo; Zito e Dorval; Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnicos: Lula (1960-1967) e Antoninho (1967-1969).

Por que está aqui: “Bola com Mauro Ramos, ele toca para Zito, que faz a finta, deixa com Calvet, rola pra Mengálvio, passa por um, olha para o canto, aparece Coutinho que recebe, finta um, dois, deixa com Pepe, driblou o zagueiro, driblou mais um, passou pra Pelé, chapelou um, chapelou dois, fuzilou! Goooool! Golaço do Santos!” A narração fictícia que você acabou de ler foi apenas um exemplo de como era um gol comum do Santos da década de 1960. O time brasileiro foi o maior esquadrão das Américas (ou do mundo?) no século XX e encantou plateias na Vila Belmiro, no Pacaembu, no Maracanã, no San Siro, no Estádio da Luz ou até na África. O que o Santos ganhou e fez durante 10 anos nenhum outro clube conseguiu até hoje no Brasil: vencer 23 títulos, marcar uma enxurrada de gols, se exibir por todos os cantos do mundo, parar até guerras, golear sem dó qualquer adversário e ter Pelé. Ah, Pelé… O Rei jogou absurdamente muito por mais de uma década, fez o Santos ser conhecido por todos e virou o maior jogador do século. Leia mais clicando aqui!

 

Sentiu falta de algum esquadrão? Gostou da lista? Comente! E leia mais sobre vários outros esquadrões já relembrados no Imortais clicando aqui!

 

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Comentários encerrados

32 Comentários

  1. Foi uma pena não ter visto, nesta lista, o Palmeiras de 1967-1973… a grande Academia!!
    Aquela era uma equipe encantadora! Futebol jogado com maestria. 5 títulos nacionais em 7 anos! Além daquela final de Libertadores
    em 1968, injustamente perdida para o pragmático (e violentíssimo) Estudiantes de La Plata …
    Enfim, ótimo trabalho! São esquadrões incríveis! Acho que já li praticamente tudo o que sr. escreve rsrsrs

  2. Eu não sei se tanto o Ajax do Cruyff quanto o Santos do Pelé estarem como 1º lugar foi um erro de digitação, mas se foi, esse é oficialmente o erro de digitação mais justo e correto de todos os tempos! Ambos times que o mundo seria irreconhecível se eles não tivessem existido, ótima lista!

  3. Muito interessante os esquadrões escolhidos, mas, achei uma pena que o esquadrão corintiano de 1950-1954 não está na lista. Acredito que por não muita mídia naquela época e a falta de material que documente melhor esse esquadrão, além disso, ainda não existiam competições como a libertadores por exemplo, todavia, antes dos esquadrões de Botafogo e Santos, esse time do Corinthians já encantava o Brasil e o mundo

  4. Excelente site, acompanho faz tempo, parabéns pela matéria. O Brasil foi tetracampeão mundial em 1994. Vale dizer que do time do SPFC retratado como imortal nada menos que meio time participou da campanha daquela Copa ! Ronaldão, Zetti, Muller, Cafú e Raí. Além desses, Palhinha também participou de um ou outro jogo nas Eliminatórias. Time simplesmente absurdo ! Saudades !!

  5. Cara – que baita site para quem curte a História dos clubes/seleções e competições de futebol! (Creio que o mais completo que exista, hein…!?)

    (Emoji de palmas e mais palmas!!)

  6. Milan 1987-92
    Vasco 1945-1958
    Real Madrid 1955-1960
    Santos 1960-69
    Ajax 1970-73
    Barcelona 2008-2012
    Bayern München 1972-76
    Real Madrid 2013-18
    Penãrol 1960-66
    Internazionale 1960-68
    São paulo 1991-94
    Boca Juniors 1998-2003

    Todos esses que listei se provaram em nível mundial, esses deveriam ser os 12 primeiros colocados na minha opinião.

    O Expresso da Vitória ficou muito embaixo. Ganhou o Campeonato Sul-Americano de Campeões(mesmo participando sendo apenas campeão do rio) pra cima do River Plate de Di Stéfano. E ganhou o Torneio de Paris pra cima do Real Madrid de Di Stéfano.

  7. Ah, meu coração santista está muito feliz em ver o esquadrão do Santos de Pelé como o maior da história!
    Faz tempo é verdade, mas meu Santos foi o maior time do mundo durante 1 década, e só não ganhou mais títulos oficiais pq preferiu encantar o mundo…

    Ah, também torço pro Barcelona e pro Liverpool, ambos com esquadrões no Top6… pouca coisa né? Kkkkk

  8. Adoro o site! 8 anos só? Serão 18, 28… tamanha competência. Mas resenha de futebol tem que ter debates, e pra mim o Real Madrid dos anos 50 e início dos anos 60 foi o maior! Ainda mais com Kopa e Didi (que não estão nos 11 ideais por virem depois). Espero ansioso pelas seleções (Wunderteam, Hungria, Laranja-mecânica…). Abraços!

      • Juventus 1994-1998
        Inter de Milão 2006-2011
        Manchester United 2007-2011
        Real Madrid 1998-2003
        Ajax 1994-1996
        Bayern de Munique 1998-2002
        Foram os que estranhei a ausência mas ainda assim, o trabalho foi muito bom.
        Que este site atravesse gerações

  9. Parabéns, Imortais! 8 anos fazendo a alegria dos fãs de futebol.

    Sugiro que faça sobre os Maiores Clássicos do Mundo entre Seleções e também sobre as maiores Seleções. Abraço!

Jogos Eternos – São Paulo 4×0 Athletico-PR 2005

Conheça duas das maiores partidas de futebol já presenciadas!