Grandes feitos: Primeira seleção Bicampeã da Copa do Mundo da FIFA (1934 e 1938), Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos de Berlim (1936) e Campeã da Copa Internacional da Europa Central (1933-1935).
Time-base: Combi (Olivieri); Monzeglio (Foni) e Allemandi (Rava); Ferraris (Locatelli), Monti (Serantoni) e Bertolini (Andreolo); Guaita (Colaussi), Meazza, Schiavio (Piola), Ferrari e Orsi (Biavati). Técnico: Vittorio Pozzo.
“O nascimento da Squadra Azzurra”
Por Guilherme Diniz
A camisa azul da Itália possui força e aura próprias, uma mística capaz de levar um selecionado desacreditado a façanhas inacreditáveis e, claro, um time forte ao topo do pódio. Mas essa história de glórias e títulos da Azzurra só foi possível graças aos feitos do técnico Vittorio Pozzo e de jogadores como Combi, Monzeglio, Monti, Colaussi, Piola, Ferrari, Schiavio e Giuseppe Meazza, que tornaram a seleção a primeira bicampeã mundial da história, e de maneira consecutiva, em 1934 e 1938. Com um futebol que aliava muita força física, planejamento tático e técnica, os italianos não tiveram rivais por oito maravilhosos anos. Pena ter acontecido a 2ª Guerra Mundial na década de 1940, pois o país poderia ter vencido outras Copas facilmente. É hora de relembrar os feitos da primeira Azzurra de ouro.
Vencer ou vencer
Depois da primeira Copa do Mundo, em 1930, o torneio já tinha destino certo em 1934: a Europa, mais precisamente a Itália, comandada pelo fascismo de Benito Mussolini. Obviamente, o ditador utilizou o torneio para promover de todas as maneiras possíveis seu “governo” e as qualidades do país. Para isso, antes de mais nada, Mussolini ordenou que a seleção dona da casa conquistasse a Copa , nem que fosse preciso agregar jogadores de outras nações. E foi o que ele fez. Os argentinos De Maria, Guaita, Monti e Orsi foram naturalizados e seu juntaram a outros jogadores italianos, entre eles Giuseppe Meazza, um baixinho que era o terror para as zagas adversárias com velocidade, técnica e muitos gols.
Para comandar a seleção, Vittorio Pozzo, extremamente inteligente e conhecedor de táticas como ninguém. Entre 1912 e 1922, Pozzo treinou o Torino, mas não obteve sucesso nem títulos. Na 1ª Guerra Mundial, foi tenente das tropas de montanha do exército italiano e fez da experiência militar um artifício de muita valia para sua carreira como técnico. Ele ia implantar em seus times a disciplina, a força de vontade e a entrega em campo. Depois de mais uma experiência fracassada no comando da Itália nas Olimpíadas de 1924, Pozzo teve um rápido momento de tristeza e passou a se dedicar mais ao emprego de jornalista no jornal “La Stampa”, de Turim, e atividades na multinacional Pirelli. Tempo depois, o italiano viu surgir uma leva de bons treinadores no continente e o nascimento de táticas revolucionárias para a época, como a pirâmide (2-3-5) e o WM (3-2-2-3) de Herbert Chapman.
E foi no esquema do treinador inglês do Arsenal, além da escola de Hugo Meisl, que Pozzo se inspirou para criar o seu próprio estilo de jogo: o Metodo, que tinha como foco a força do meio de campo e características de contra-ataques rápidos, que, segundo ele, eram perfeitas para o estilo de jogo dos italianos. O sistema era um 2-3-2-3 que privilegiava a defesa sem abrir mão da força ofensiva. Não é de se estranhar que até hoje o futebol no país tenha essa base. Em 1929, Pozzo recebeu de Leandro Arpinati, presidente da Federação Italiana na época, a terceira chance de comandar a Squadra Azzurra. Era a hora perfeita para pôr em prática tudo o que ele havia pensado e vivido nas décadas anteriores, ainda mais por não ter de seguir as ordens de um comitê técnico.
Ele baseou seu time na qualidade dos cinco jogadores de frente: Orsi e Ferraris pela esquerda, Meazza e Guaita pela direita, e Schiavio pelo meio. A movimentação constante desses jogadores garantiria a força ofensiva do time. E o sucesso esperado por Mussolini, que deixou seu recado antes do mundial aos jogadores:
“Vencer ou arcar com as consequências”.
Copa “Europeia”
A Copa de 1934 teve apenas 16 seleções participantes, que se enfrentariam em eliminatórias simples. O torneio teve o boicote do então campeão mundial, o Uruguai, em represália a não participação de vários europeus no primeiro mundial, realizado exatamente no país sul-americano. A ausência dos campeões foi comemorada por todos, afinal, seria um grande time a menos no caminho dos europeus, que tinham a chance de levantar o troféu pela primeira vez. A seleção favorita ao título era a Áustria, do genial Sindelar, conhecido como “o homem de papel”. Porém, os austríacos iriam sucumbir justamente diante dos italianos. O Brasil foi para a Copa sem grandes pretensões e terminou apenas na 14ª colocação.
Rumo à Roma
A Itália estreou na Copa contra a fraca seleção dos Estados Unidos e goleou por 7 a 1, com três gols de Schiavio, dois de Orsi, um de Ferrari e um de Meazza. Em seguida, duelo acirrado contra a Espanha e empate em 1 a 1, com direito a atuação magistral do mítico goleiro espanhol Zamora, que pegou tudo e mais um pouco. No dia seguinte, uma nova partida foi marcada e a Itália venceu por 1 a 0, gol de Meazza logo no início do jogo. Nas semifinais, o duelo mais esperado, contra a Áustria. Debaixo de muita chuva e num campo pesadíssimo, os austríacos, mais técnicos e velozes, foram presas fáceis para a força dos jogadores italianos, que venceram por 1 a 0, gol de Guaita. Como esperado por Mussolini, a Azzurra estava na final.
Mundo azul
Na grande final da Copa, a Itália enfrentou a Tchecoslováquia no Estádio do Partido Nacional Fascista, em Roma. O jogo foi muito disputado e a Tchecoslováquia assustou os italianos ao abrir o placar, aos 71´, com Puc. Mas, dez minutos depois, Orsi empatou. Ao término dos 90 minutos, o jogo foi para a prorrogação. Nela, Schiavio virou o placar e deu o inédito título mundial para a Itália. Mussolini podia respirar aliviado. Já Jules Rimet, presidente da FIFA, teve que lamentar o fato de seu torneio ter virado, naquele ano, um palco para promoção política.
Ouro olímpico renova esquadrão
Depois da conquista do título, a Itália de Pozzo seguiu forte no futebol mundial e europeu. Em novembro de 1934, a equipe disputou um amistoso contra a Inglaterra, sempre prepotente e “dona do melhor futebol do mundo”. Como os italianos eram os campeões mundiais, a imprensa inglesa tratou a partida como a “verdadeira final da Copa do Mundo”. O jogo foi disputado em Highbury, na Inglaterra, e os ingleses abriram 3 a 0 só no primeiro tempo. No entanto, o genial Meazza marcou dois gols na segunda etapa e só não conseguiu levar a Itália à vitória por causa da violência que tomou conta do jogo, o que fez a partida ganhar o apelido de “A Batalha de Highbury”. Mesmo com a derrota, os torcedores italianos celebraram a bravura de seus campeões e lhes deram o apelido de “Leões de Highbury”.
Após a acirrada partida contra os ingleses, Pozzo conduziu sua equipe a mais um título da Copa Internacional, em 1935, com uma importante vitória sobre a rival Áustria por 2 a 0, em Viena, com dois gols de Silvio Piola. Em 1936, Pozzo comandou o selecionado que disputou as Olimpíadas de Berlim. Era a chance de apagar de vez o passado negro em competições olímpicas. E o mestre apagou. Com um time muito bom e talentoso, Pozzo levou os garotos ao ouro derrotando, adivinhe só, a Áustria na final por 2 a 1. A conquista revelou a Pozzo novos jogadores que seriam úteis para o time principal como Foni, Rava e Locatelli, que partiram para a equipe da Itália na Copa do Mundo de 1938, na França.
Saideira antes da Guerra
Mal sabiam os amantes do futebol que a Copa de 1938, na França, seria a última antes da 2ª Guerra Mundial – e que somente 12 anos depois o planeta veria novamente um Mundial. A Europa “cheirava à pólvora”, literalmente, por conta da grande tensão que o continente vivia. Porém, a Copa foi realizada, o Brasil encantou pela primeira vez, com a genialidade de Leônidas da Silva, e a Itália mostrou porque era a melhor seleção de toda a década.
Reforçada pelo talento de Silvio Piola no ataque, a Azzurra estreou com vitória sobre a Noruega por 2 a 1, com gols de Ferraris e Piola. Em seguida, venceu a França, dona da casa, por 3 a 1, com dois gols do mágico Piola e um de Colaussi. Na semifinal, o adversário seria o Brasil, que contava com Leônidas da Silva e Domingos da Guia. Porém, Leônidas não jogou e fez muita falta. A Itália venceu por 2 a 1, com um gol de Meazza e outro de Colaussi, e carimbou a vaga para a grande final.
Mundo azul. De novo.
A Itália encarou na final a forte seleção da Hungria. Os italianos abriram o placar com Colaussi, aos 6´. Dois minutos depois, Titkos empatou para os húngaros. Piola, sempre ele, deixou a Azzurra em vantagem, aos 19´. Colaussi ampliou, aos 35´. No segundo tempo, Sarosi diminuiu para os húngaros, mas Piola fez mais um e garantiu o resultado de 4 a 2 e o bicampeonato mundial para a Itália. Era a consagração de Meazza e companhia como os melhores jogadores do planeta. Meazza foi novamente o garçom do time, atuando mais pelo meio, e servindo Piola e Colaussi de maneira perfeita, juntamente com outro grande meia-atacante, Ferrari. Em quatro jogos, a Itália marcou 11 gols, uma média de 2,8 gols por jogo. Além da Azzurra como um todo, outro que fazia história com o bicampeonato era o técnico Vittorio Pozzo, que se tornava o primeiro, e até hoje único, treinador a conquistar dois mundiais consecutivos. A Itália estava, de vez, na história do futebol. E sem ditador algum para atazanar.
Guerra impede hegemonia histórica
Após o Mundial, a Itália consolidou uma sequência de nove vitórias seguidas, iniciada em 1938 com dois amistosos, continuada em toda a campanha vencedora na Copa do Mundo da França, e encerrada com mais três amistosos entre novembro de 1938 e março de 1939. Além disso, a seleção alcançou um recorde de 30 jogos de invencibilidade, construído entre novembro de 1935 e julho de 1939, superado apenas em 2021 pela Itália de Roberto Mancini. No entanto, a squadra de Pozzo viu sua supremacia no futebol ser interrompida por conta da 2ª Guerra Mundial, que impediu a realização das Copas de 1942 e 1946.
Isso prejudicou demais o selecionado europeu, que poderia, fácil fácil, ter conquistado mais uma ou até duas Copas, pois uma nova geração de craques surgiu na década de 40, vestindo o grená do Torino. Depois da Guerra, os italianos tiveram que esperar 44 anos para ver o país novamente campeão mundial. Com força, técnica e a genialidade de Meazza e Piola, a Itália 1934-1938 foi a segunda seleção hegemônica do planeta, sucedendo o Uruguai de 1920-1930, e ajudando a construir a mística da Squadra Azzurra, competitiva e temível em qualquer competição de futebol. Uma seleção imortal.
Os personagens:
Combi: seguro e dono da meta da Juventus por mais de 12 anos, Gianpiero Combi foi um dos maiores goleiros da Itália no século passado. Ajudou a seleção a conquistar a Copa do Mundo de 1934. Detém o recorde de 934 minutos sem sofrer gols com a camisa da Juventus, de outubro de 1925 até fevereiro de 1926.
Olivieri: foi o goleiro da Itália na Copa de 1938, mantendo a regularidade defensiva da equipe azul. Começou a carreira no Verona, em 1929. Foi o penúltimo bicampeão do mundo a falecer, em 2001, aos 90 anos.
Monzeglio: jovem e talentoso zagueiro, jogou as duas Copas vencidas pela Itália, em 1934 e 1938. Começou no Casale, em 1926, até alcançar o estrelato no Bologna e na Roma.
Foni: ao lado de Rava, foi o paredão da zaga da seleção italiana na Copa de 1938, sendo essencial para o bicampeonato mundial. Depois de pendurar as chuteiras, virou técnico.
Allemandi: compôs a zaga italiana na Copa de 1934, ano do primeiro título mundial. Teve destaque jogando pela Ambrosiana (Internazionale).
Rava: foi o outro membro do paredão da zaga italiana na Copa de 1938. Conquistou vários títulos pela Juventus e também pela seleção. Foi uma das revelações dos Jogos Olímpicos de 1936, quando ajudou a Azzurra a vencer o Ouro.
Ferraris: ótimo meio-campista da Itália no título de 1934, ajudando na marcação e no ataque. Disputou 10 temporadas da Série A do Calcio.
Locatelli: foi outra revelação dos Jogos Olímpicos de 1936 e um dos poucos a ter a honra de vencer o Ouro Olímpico e uma Copa do Mundo pela Azzurra. Meio campista, Locatelli foi um dos melhores de seu tempo e peça chave para o sucesso da Itália de 1936 até 1938.
Monti: foi um dos argentinos naturalizados para a disputa da Copa de 1934. Detém a façanha de ser o único jogador na história a ter disputado duas finais de Copa por dois países diferentes: em 1930, pela Argentina, e em 1934, pela Itália. Era ótimo no desarme e no apoio defensivo no meio de campo, com muita força física.
Serantoni: o pequenino Serantoni (1,65m) foi um dos membros do meio de campo da Itália no bicampeonato mundial, em 1938. Jogou por muito tempo na Ambrosiana-Inter, na Juventus e na Roma.
Bertolini: impunha respeito com sua presença física e era uma das forças do meio de campo da Itália na Copa de 1934. Teve destaque na Juventus.
Andreolo: nasceu no Uruguai, mas se naturalizou italiano e jogou mais de 25 jogos com a camisa da Azzurra, participando da conquista do bicampeonato mundial de 1938. Foi ícone no Bologna de 1935 até 1943.
Guaita: outro argentino naturalizado, Guaita foi uma das forças do ataque da Itália na Copa de 1934, sendo o herói no dificílimo jogo semifinal contra a Áustria de Sindelar, ao marcar o gol da vitória por 1 a 0. Disputou 10 partidas pela seleção e marcou cinco gols.
Colaussi: ao lado de Piola, fez uma dupla de ataque irresistível na Copa de 1938, quando marcou quatro gols. Muito rápido, era a grande arma da equipe pela esquerda, o lado preferido do técnico Pozzo para destruir os adversários. Fez dois gols contra a Hungria na final do mundial. Em 26 partidas pela Azzurra, marcou 15 gols.
Meazza: um dos maiores gênios (se não o maior) da história do futebol italiano, Giuseppe Meazza foi o maior jogador de seu país antes da Segunda Guerra Mundial e ídolo máximo na Internazionale de Milão. Sua popularidade e importância foram tão grandes para a equipe e para a cidade de Milão que o estádio San Siro foi rebatizado com seu nome, logo após sua morte, como homenagem. Em 53 jogos pela Itália, marcou 33 gols, um recorde que só foi superado por Luigi Riva, muito tempo depois. Uma lenda do esporte. Leia mais sobre ele clicando aqui.
Schiavio: com os passes que recebia de Meazza, foi o homem gol da Itália na Copa de 1934, ano do primeiro caneco mundial da Azzurra. Era o centroavante da equipe e marcou o gol do título na final contra a Tchecoslováquia. Foi uma lenda no grande Bologna dos anos 1930.
Piola: outra lenda italiana, Silvio Piola foi um dos maiores matadores do futebol do país e o mais prolífico da história da Itália. É até hoje o maior artilheiro do Campeonato Italiano com 274 gols em 537 jogos, mesmo sem nunca ter vencido o torneio. É o dono da melhor média de gols pela seleção, com 30 gols em 34 partidas (0,88). Outro recorde que detém é o de maior número de gols em uma mesma partida, seis, nenhum deles de pênalti. Foi o craque da Copa do Mundo de 1938 e um dos maiores responsáveis pelo bicampeonato da Azzurra. Leia mais sobre ele clicando aqui.
Ferrari: recordista em títulos do Campeonato Italiano (oito taças), Giovanni Ferrari fazia jus à “potência” do nome com um futebol técnico, eficiente e extremamente competitivo. Foi a referência maior no meio de campo e no ataque da Itália nas Copas de 1934 e 1938.
Orsi: mais um argentino naturalizado, começou a carreira no Independiente, até partir para a Itália em 1928, para se destacar na Juventus. Jogou e venceu a Copa de 1934, tendo ampla importância ao marcar o gol de empate contra a Tchecoslováquia na final do Mundial, levando o jogo para a prorrogação.
Biavati: teve destaque pelo Bologna e ajudou a Itália na conquista da Copa de 1938. Em 18 jogos com a camisa azul, marcou oito gols.
Vittorio Pozzo (Técnico): maior técnico da história da Itália, estrategista, inteligente e vencedor, Vittorio Pozzo deu ao país os maiores títulos possíveis para uma seleção de futebol: o Ouro Olímpico e duas Copas do Mundo. É o único técnico a ter vencido duas Copas consecutivas, além de ter mantido a Itália invicta de 1934 até 1939. Formou uma seleção muito organizada, com uma zaga bem protegida e um ataque letal, com até cinco homens de frente. Referência para qualquer um que queira estudar táticas futebolistas, Vittorio Pozzo foi um dos heróis do bimundial. É um imortal. Leia mais sobre ele clicando aqui.
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Valeu pelo conteúdo eu sou um adorador de copas do mundo e realmente a Azurra estava suprema nesse período.
Grande seleção, mas a copa de 34 só fora vencida devido ao ditador fascista e seus encontros com os árbitros antes das partidas. Ação fundamental no assalto contra Espanha e Áustria, além da final.
38 era a melhor mesmo, embora se a Argentina tivesse ido poderia ter vencido, a julgar pelo rendimento do Brasil sem seu principal jogador.
Silvio Piola chegou a jogar no Brasil e contra a seleção brasileira?
No Brasil, não, mas contra a Seleção, sim, na Copa de 1938.
Essa seleção da Itália causou uma pequena revolução no futebol de até então, pois não prezava, apenas, pelo ataque. Sua defesa consistente proporcionada táticas diferentes de muitos rivais, as quais eram admiradas pelos amantes do futebol. No entanto, o ataque italiano da década de 1938 era letal, sobretudo pela presença do magnífico Giuseppe Meazza.
Mais um maravilhoso texto. Meus sinceros parabéns!
muito bom !
Parabéns !
Agora só fica faltando postar os seguintes esquadrões:
Austria – anos 30 (Wunderteam) de Matthias Sindelar
Uruguai – anos 50 de Obdulio Varela
União Soviética – anos 50 e 60 de Lev Yashin
Portugal – anos 60 de Eusébio
Postando essas seleções ae estara completo
Mais uma vez
Parabéns pelo Blog