Data: 24 de maio de 2014
O que estava em jogo: o título da Liga dos Campeões da UEFA de 2013-2014.
Local: Estádio da Luz, Lisboa, Portugal.
Juiz: Björn Kuipers (HOL)
Público: 60.976 pessoas
Os Times:
Real Madrid Club de Fútbol: Casillas; Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Fábio Coentrão (Marcelo, 13´do 2º T); Modric, Khedira (Isco, 13´do 2º T) e Di María; Gareth Bale, Cristiano Ronaldo e Benzema (Morata, 33´do 2º T). Técnico: Carlo Ancelotti.
Club Atlético de Madrid: Courtois; Juanfran, Godín, Miranda e Filipe Luís (Alderweireld, 37´do 2º T); Raúl García (José Sosa, 20´do 2º T), Gabi, Tiago e Koke; Diego Costa (Adrián López, 8´do 1º T) e David Villa . Técnico: Diego Simeone.
Placar: Real Madrid 4×1 Atlético de Madrid (Gols: Godín-ATM, aos 36´do 1º T; Sergio Ramos-RMD, aos 48´do 2º T; Gareth Bale-RMD, aos 4´, Marcelo-RMD, aos 12´, e Cristiano Ronaldo-RMD, pênalti, aos 15´do 2º T da prorrogação).
“O maior clássico de Madri de todos os tempos”
Por Guilherme Diniz
Nunca uma final de Liga dos Campeões da UEFA havia tido dois clubes de uma mesma cidade. Nunca a Espanha falou tanto sobre futebol como na semana que antecedeu o dia 24 de maio de 2014. Nunca o Real Madrid esteve tão perto de sua almejada “La Décima”. E nunca o Atlético de Madrid chegou com tanto favoritismo para levantar a mais orelhuda das taças. A cidade de Lisboa, em Portugal, recebeu a final do maior torneio de clubes do mundo com uma faceta de cerimônia ibérica com alma espanhola. No maravilhoso estádio da Luz, palco de tantas apresentações de times formidáveis como o Benfica de Eusébio e o Santos de Pelé, Madri se encheu de orgulho ao ver seus dois filhos disputarem a “taça das taças”. O filho mais portentoso, mais rico e mais nobre queria provar que os investimentos pesados e a força de suas estrelas falavam mais alto. E o filho mais simples estava louco para encerrar com chave de ouro uma campanha brilhante, repleta de vitórias maiúsculas e com uma garra e disposição simplesmente contagiantes. O Atlético era um time com sangue latino-americano vestido de europeu. E o Real Madrid era a máxima exemplificação de soberania financeira e craques capazes de decidir um jogo em apenas um lance ou num simples descuido do rival.
Num jogo disputado, energético e único, os madrilenos fizeram uma final tensa, com momentos quentes e um virtual campeão até os minutos finais. Após mais de 90 minutos de predominância, o Atlético reviveu fantasmas e o Real recuperou sua aura copeira. Num gol espírita marcado aos 48´do segundo tempo, os merengues fizeram da prorrogação um novo jogo. O jogo da soberania. Da majestade. E dos gols. Um. Dois. Três. E 4 a 1 no placar. Prêmio para quem tinha mais perna e mais talento individual. E uma pena de cortar o coração pelo time que marcou, marcou e marcou até as pernas não corresponderem aos estímulos do cérebro e de uma torcida apaixonada que cantou o tempo todo. O Atlético foi brilhante. O Real foi brilhante. E Madri polarizou as atenções de milhões de pessoas no mundo por um dia inteiro. Relembre agora o maior clássico madrileno da história.
Pré-jogo
Em 2000, 2003, 2008 e 2013, a Liga dos Campeões teve finais entre clubes do mesmo país, mas o capítulo de 2014 reservava um ingrediente extra: de uma mesma cidade. Após campanhas irretocáveis, Real Madrid e Atlético de Madrid superaram a dobradinha alemã da temporada anterior e transformaram a decisão europeia em uma disputa regional. O Real tinha grandes nomes, pesados investimentos e um time puramente ofensivo que havia anotado 37 gols em apenas 12 jogos, uma incrível média de 3,08 gols por partida.
Desse montante, Cristiano Ronaldo era o responsável por 16 gols, recorde na história do torneio. Bale e Benzema, outros que compunham o ataque devastador dos merengues, tinham cinco gols cada. Durante a campanha, o time de Carlo Ancelotti passeou na primeira fase (cinco vitórias e um empate) e superou todos os adversários alemães que encontrou pelo caminho na fase de mata-mata: Schalke 04 (6 a 1 na ida e 3 a 1 na volta), Borussia Dortmund (3 a 0 na ida e derrota por 2 a 0 na volta) e um inesquecível 5 a 0 no placar agregado sobre o campeão Bayern München, que levou de 4 a 0 em sua própria casa num jogo marcante que fez o Real acreditar como nunca no 10º título.
Já o Atlético era a grande sensação da temporada na Espanha ao conquistar o título nacional depois de 18 anos de jejum e permanecer invicto durante sua caminhada na Liga dos Campeões. Na primeira fase, os Colchoneros venceram cinco e empataram um dos seis jogos disputados e mostraram uma força imensa no mata-mata. Nas oitavas, duas vitórias (1 a 0 e 4 a 1) sobre o Milan-ITA. Nas quartas, empate em 1 a 1 no Camp Nou e vitória por 1 a 0 sobre o badalado Barcelona-ESP. E, na semifinal, empate sem gols na ida, em Madri, e vitória épica por 3 a 1 em pleno Stanford Bridge sobre o Chelsea-ING de Mourinho, com gols de Arda Turan, Diego Costa e Adrián López.
O que mais chamava atenção no time comandado com maestria por Diego Simeone era a imensa força competitiva em qualquer estádio e contra qualquer rival, além dos gols de Diego Costa, o entrosamento do meio de campo e a ótima fase do zagueiro Miranda e do goleiro belga Courtois. Com muita pegada e vibração, os Colchoneros contagiaram o público e entraram na final com um inédito favoritismo, mesmo tendo o Real Madrid e sua imponente história como rivais.
Antes da decisão, no entanto, Atlético e Real teriam problemas: Arda Turan e Diego Costa eram dúvidas do lado alvirrubro, e Xabi Alonso estava suspenso pelo lado merengue. No dia do jogo, só Costa foi confirmado em campo após um curioso tratamento com placenta de égua para tentar resolver uma incômoda lesão na coxa. Muitos duvidavam que o artilheiro do time pudesse ter um bom desempenho, mas a torcida não ligou e compareceu em peso à capital portuguesa, que recebeu centenas de milhares de pessoas e uma comitiva espanhola jamais vista pelas bandas lusitanas. A promessa era de um duelo com gols e a clássica marcação sufocante do Atlético sobre as estrelas do Real, que teriam que provar mais do que nunca que valiam o que custavam.
Primeiro tempo – A Libertadores é aqui!
Com seus uniformes tradicionais e suas torcidas como imenso plano de fundo, Real e Atlético deram ao gramado do estádio da Luz ainda mais brilho em uma final inédita, única e histórica. Não era apenas um jogo decisivo de Liga dos Campeões. Era um clássico espanhol. Um clássico que parou uma cidade inteira. E o maior de todos os clássicos madrilenos. No lado colchonero das arquibancadas, a massa alvirrubra gritava e cantava com um entusiasmo ensurdecedor que calava a mais comedida e “esnobe” torcida do Real. Enquanto os merengues sorriam e esperavam a bola rolar, os colchoneros berravam e faziam um caldeirão típico de um time com faceta de Libertadores, como o locutor da ESPN Brasil, Paulo Andrade, definiu brilhantemente certa vez. Quando a bola rolou, o Atlético deixou bem claro sua proposta de jogo ao acompanhar cada atleta do Real e marcar como se não houvesse amanhã.
Sem espaços, os brancos de Madri não conseguiam criar e paravam já no meio de campo, que tinha em Koke, Gabi e Raúl García os principais artífices de Simeone. Após alguns minutos de estudo e pressão, a torcida do Atlético levou um susto quando, aos 8´, Diego Costa foi substituído por Adrián López e provou que o tal tratamento peculiar não tinha surtido efeito. Sem a principal referência de ataque, somada a ausência do perigoso Turan, o Atlético ficava mais enfraquecido no setor ofensivo e teria que jogar com ainda mais com garra e marcação cerrada para conter o ímpeto do rival. E foi isso mesmo que ele fez.
O Real levava perigo em bolas paradas e em contra-ataques, mas nada que deixasse o goleiro Courtois com calafrios. Com mais posse de bola, os merengues não transformavam a predominância em gol e viam o Atlético cobrir quase todos os espaços do campo com seus bravos homens. Só aos 31´que o time colchonero deu um presentinho ao rival quando Tiago, mal na partida, deu um passe de presente para Bale, que partiu em velocidade, invadiu a grande área e conseguiu perder um gol feito. Três minutos depois, Carvajal cruzou para a área, mas Benzema não chegou na bola e Bale também não levou perigo.
Aos 36´, o Atlético resolveu esquentar as coisas quando Gabi cobrou escanteio, a zaga merengue afastou e, após nova bola alçada na área, Godín cabeceou para o gol vazio: 1 a 0. Casillas, capitão do Real, saiu mal de sua meta e não percebeu o avançado tempo da bola no lance. Falha do goleirão. E alegria na metade colchonera do estádio da Luz. Era o segundo gol decisivo do zagueiro uruguaio para o Atlético em apenas uma semana. Antes, havia sido dele o tento do título espanhol no empate em 1 a 1 com o Barcelona em pleno Camp Nou.
Atrás do placar e sem espaços, o Real ficou nervoso e tentou empatar logo de cara, mas a zaga alvirrubra estava impecável. Cristiano Ronaldo praticamente não existia, Khedira estava perdido no meio de campo, Modric não conseguia pensar e Di María era o único a levar reais perigos. Aos 40´, novo escanteio para o Atlético e quase uma cabeçada de Adrián entrou no gol de Casillas. Ao apito do árbitro holandês Björn Kuipers, a torcida colchonera celebrava o virtual título. Já a massa do Real estava apreensiva e pasma pelo péssimo primeiro tempo de seu time, que não encontrava espaço algum para marcar um gol. Não bastava técnica. Seria preciso suar mais e brigar mais para conquistar La Décima.
Segundo tempo – Mãos tiradas da taça
Logo no começo da segunda etapa, o Atlético tentou liquidar o jogo quando Filipe Luís desarmou Carvajal pela esquerda, deixou com Koke e este cruzou para Raúl García, que chutou de primeira, mas longe do gol de Casillas. Minutos depois, Cristiano Ronaldo apareceu, enfim, e cobrou uma falta que obrigou Courtois a espalmar para escanteio. Na sequência, o português tentou duas vezes nas duas cobranças de tiro de canto, mas a bola foi para fora em ambas. Aos 11´, Adrían quase fez o segundo do Atlético após chute cruzado de dentro da área. Vendo que o Real precisava de mais entusiasmo, Ancelotti tirou Khedira e Coentrão para colocar Isco e Marcelo, respectivamente, com o intuito de dar mais mobilidade e velocidade ao time. A tática começou a dar certo à medida que o Atlético cansava e as pernas começavam a pesar com tamanha aplicação tática e marcação impecável exercidas desde o primeiro minuto – e em toda a temporada 2013-2014. Era o último jogo e “o” jogo, mas o peso de tantos compromissos e duelos decisivos extraía as últimas doses de energia dos colchoneros, que buscavam na vibração da torcida doses homeopáticas de combustível para continuar lutando para manter o placar em 1 a 0.
As mudanças de Ancelotti deram um novo ânimo ao Real e a equipe passou a atacar mais. Aos 16´, Sergio Ramos se mandou pela lateral para relembrar seus velhos tempos e cruzou na área para Cristiano Ronaldo, que passou perto da bola e viu Benzema perder a chance de escorar para o gol. A partir dali, só dava Real. Isco, de fora da área, aos 21´, Bale, aos 27´, Cristiano Ronaldo, aos 29´, e Bale de novo, aos 32´, assustaram o goleiro Courtois e amadureceram o gol de empate. O Atlético se defendia como podia, não chegava ao ataque (Villa era um mero esboço do atacante que havia brilhado nos anos anteriores) e se fechava na retaguarda com toda a garra do mundo e toda a fibra possível. O Real chegava com quatro, cinco, e até sete jogadores ao ataque, mas parecia que os colchoneros se multiplicavam. O tempo ia passando. A casa dos 40 minutos mostrava sua cara e a contagem regressiva pelo título inédito começava a mexer com as emoções dos torcedores do Atlético. Desesperado, o Real tentava de tudo, não esboçava organização alguma e apelava para os chuveirinhos.
À beira do gramado, a placa dos acréscimos apontava cinco minutos, para desespero dos alvirrubros e alegria dos merengues. Quando o relógio se encaminhava para os 48´, Miranda cortou um cruzamento da esquerda e a bola foi para escanteio. Era a última grande chance. O Real inteiro estava na área. Até Casillas era esperado por lá, mas ele preferiu não se “adiantar” como no gol do Atlético. A bola foi lançada e viajou até a cabeça de Sergio Ramos, zagueirão que foi decisivo nos duelos contra o Bayern, na semifinal. Ele testou forte, no canto, sem chance alguma para o goleiro Courtois, e marcou o improvável gol de empate: 1 a 1. Ressurreição merengue! E uma colossal queda nas esperanças do Atlético. Parecia a repetição de um filme vivido 40 anos atrás, quando o Bayern de Beckenbauer achou um gol no minuto final da decisão da Liga de 1974, empatou em 1 a 1 e forçou um jogo extra, que acabaria com vitória alemã por 4 a 0. Como o mesmo filme se repetia? Onde raios eles tinham errado? Ninguém conseguia explicar.
Era mais um golpe traiçoeiro do futebol, inexplicável e que já aprontou tanto no passado e segue fazendo “vítimas” ano após ano (que o digam Hungria, Holanda, América de Cali e Benfica, só para citar alguns). Diego Simeone, ávido comandante do time colchonero, erguia os braços pedindo para que sua torcida cantasse como antes e empurrasse o time em busca de um golzinho no minuto e meio que ainda restava. Mas até a massa que tanto vibrou e cantarolou sentiu o golpe. Haveria prorrogação. E um novo jogo estava prestes a começar.
Prorrogação – Quando a majestade entra em cena
Com um elenco maior e jogadores com mais poder de decisão, o Real Madrid virou o panorama da partida naquela prorrogação. Antes contestado, o time merengue não daria chances a um rival extenuado e abalado fisicamente e psicologicamente por perder um título por apenas um minuto e meio. Reverter aquela situação, com seus jogadores exaustos e fraco poder de ataque (que falta fazia um Diego Costa, um Falcao García, um Forlán, um Agüero…), era algo quase impossível ao Atlético, embora nada fosse impossível para aquele grande time. No entanto, do outro lado estava o Real Madrid, o maior apaixonado pela Liga dos Campeões, o que mais levantou a “Velhinha Orelhuda” e o que mais história possui no torneio. Era quase covardia. Após um primeiro tempo sem gols, na segunda etapa o time merengue evocou sua história de shows, craques e grandes lances para trucidar o rival. Aos 4´, Di María clamou por Francisco Gento, pela esquerda, passou por dois marcadores com leveza e brilhantismo e chutou para marcar um golaço. Courtois fechou o ângulo e defendeu, mas a bola subiu e Bale, oportunista como um Puskás, um Mijatovic, um Raúl, colocou a redonda no fundo do gol: 2 a 1. Explosão no lado branco do estádio da Luz!
O Real dominou as ações, tratou a bola como sua amiga íntima e não deu mais chance alguma ao rival. Aos 12´, Cristiano Ronaldo tocou para Marcelo, bem avançado, que invocou Roberto Carlos, foi avançando em direção à área sob os espaços deixados pela fadiga dos colchoneros, e chutou rasteiro, com grata colaboração de Courtois: 3 a 1. Faltava pouco para La Décima! Mas o troféu de nº10 do Real não podia ser vencido daquele jeito. Tinha que ser de goleada, como em 1960 e em 2000. Aos 15´, Cristiano Ronaldo, a estrela do time, como fora Di Stéfano nos anos 50, foi derrubado dentro da área. Na cobrança do pênalti, ele mesmo bateu e fechou a conta: 4 a 1.
O Real Madrid, pela décima vez em 13 finais disputadas, era campeão europeu de futebol. Era o aguardado título após 12 anos de uma espera angustiante e repleta de tropeços doloridos. E o triunfo no clássico dos clássicos, no derby dos derbys, no jogo que será comentado pelas ruas e rodas de amigos de Madri por anos, décadas e séculos. O dia em que os dois grandes clubes da capital da Espanha brigaram pelo maior dos troféus da Europa. Com vitória para o mais rico e mais tradicional. Embora o mais simples tenha ficado com os elogios e a maior simpatia do público. Um jogo para a história. E eterno.
Pós-jogo – o que aconteceu depois?
Real Madrid: a maior cobiça do clube merengue em anos foi alcançada com o título europeu. Na sequência, continuou firme, venceu o Mundial de Clubes da FIFA e, em 2016, 2017 e 2018, faturou mais três Ligas dos Campeões, sendo que a de 2016 foi – acredite – em cima do Atlético. Dessa vez, nos pênaltis. Com drama, sofrimento, mas sem perder a majestade. E assegurando por muito, mas muito tempo, a freguesia do rival nos clássicos decisivos. Leia mais clicando aqui.
Atlético de Madrid: a era de ouro do Atlético de Simeone poderia terminar com um título histórico, mas o revés diante do maior rival impediu tal façanha. No entanto, a derrota não diminuiu tudo o que o time construiu nos últimos anos. Campeão de vários torneios desde 2010, o clube provou que mesmo com um orçamento modesto e contratações pouco badaladas é possível chegar (muito) longe enfrentando rivais com mais camisa, mais time e mais dinheiro. Vibrante e competitivo, o Atlético caiu nas graças da torcida espanhola e de vários simpatizantes pelo mundo. Leia mais clicando aqui.
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Jogo incrível digno de uma final que todos querem ver. Emoção não faltou e o título do Real foi merecido.
Essa final foi histórica. De um lado o rico da família, com uma ambição sem limites, mesmo já sendo o maior de todos sempre querendo se superar. Do outro, o primo pobre, que com humildade, vontade e superação queria entrar de vez para a história. Fiquei triste com o resultado (virei um desses simpatizantes dos colchoneros), mas foi merecidíssima a vitória merengue, que também entrou com muita vontade.
Realmente um jogo histórico,o Atlético jogou como um time de libertadores,só que pra azar dos colchoneros era uma final de Liga dos Campeões.E de Liga dos Campeões o Real entende,e muito bem.E uma pergunta vejo muita gente falando que o Real “ganhou” cinco títulos da UCL do Franco,eu acho baboseira mas e você ?
Isso é algo muito polêmico, Matheus. Eu não ligo para essas teorias e nem perco tempo analisando-as, afinal, o que ficou foram os títulos, as decisões e os bailes do time merengue nos anos 50.
E também caem por terra essas teorias quando vemos o elenco merengue : Kopa,Gento,Stéfano,Púskas e cia.Não é pra qualquer um…