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Jogos Eternos – Manchester City 4×0 Real Madrid 2023

Bernardo Silva vibra: City no caminho da final. Foto: Site oficial do Manchester City.

 

Data: 17 de maio de 2023

O que estava em jogo: uma vaga na final da Liga dos Campeões da UEFA de 2022-2023

Local: City of Manchester Stadium (Etihad Stadium), Manchester, Inglaterra.

Árbitro: Szymon Marciniak (POL)

Público: 52.313 pessoas

Os Times:

Manchester City FC: Ederson; Kyle Walker, Rúben Dias e Akanji; Stones e Rodri; Bernardo Silva, De Bruyne (Foden), Gündogan (Mahrez) e Grealish; Haaland (Álvarez). Técnico: Josep Guardiola.

Real Madrid CF: Courtois; Carvajal (Lucas Vázquez), Éder Militão, Alaba e Camavinga (Tchouaméni); Kroos (Asensio), Valverde e Modric (Rüdiger); Rodrygo (Ceballos), Benzema e Vinícius Júnior. Técnico: Carlo Ancelotti.

Placar: Manchester City 4×0 Real Madrid (Gols: Bernardo Silva-MCI, aos 23’ e aos 37’ do 1º T; Akanji-MCI, aos 31’ e Álvarez-MCI, aos 45’ + 1’ do 2º T).

 

“Como destronar um Rei”

 

Por Guilherme Diniz

 

Quando ficou definido o adversário do City na semifinal da UCL de 2022-2023, o torcedor do clube inglês passou mal. Teve calafrios. Alguns até disseram “this is the end…”. Tanto time naquela bendita competição e eles tinham que enfrentar justamente o Real Madrid, campeão da temporada anterior e responsável por eliminar o City na semifinal daquela temporada de maneira impressionante e intragável. Na Inglaterra, os Citizens abriram 2 a 0 com apenas 11 minutos. Benzema diminuiu. O City fez 3 a 1. Vini Jr. descontou em um golaço. O City foi lá e marcou mais um. E Benzema diminuiu de novo, de pênalti, com cavadinha e tudo: 4 a 3. No Bernabéu, o jogo seguiu 0 a 0 até os 28’ do segundo tempo, quando Mahrez fez 1 a 0. O Real precisava de dois gols. Rodrygo marcou duas vezes em dois minutos, virou e forçou a prorrogação. Sob os cânticos “si, ¡se puede!” da torcida. No tempo extra, o City não resistiu à ebulição do Bernabéu, um caldeirão como jamais havia sido na história. E Benzema, de pênalti, fez o gol da vaga na final no primeiro tempo.

Foi traumático. Mas o City se reergueu. Trouxe um sonhado centroavante – Haaland -, a peça que faltava na engrenagem quase perfeita de Guardiola e o time foi demolindo os rivais ao longo da temporada até chegar à semifinal da UCL e reencontrar o temido Real Madrid, com praticamente a mesma base da época anterior e Vini Jr. ainda mais infernal. No duelo de ida, o City impôs seu jogo, tentou tapar os ouvidos para os cânticos da torcida merengue, mas levou um gol na primeira etapa. Para piorar, Haaland não fazia nada e era engolido pela marcação de Rüdiger. Até que, na etapa final, o ídolo De Bruyne disparou um chutaço que empatou o jogo e deixou o City vivo naquela ingrata missão. A volta, diferente do ano anterior, seria na Inglaterra. E a torcida do City, tão criticada por não ser “calorosa”, transformou o Etihad em um caldeirão. Em uma casa da Champions. E o City, em profunda sintonia com seu apaixonado torcedor, entrou em campo disposto a acabar com aquele reinado do Real Madrid.

Desde o primeiro minuto, só deu City. A busca incessante pela bola, a criação de jogadas, as inversões, os dribles, a pressão. O time de Guardiola era futebol em estado puro. O Real, um time acuado, massacrado. Bernardo Silva fez um. Minutos depois, fez o segundo. Outros poderiam ter saído, mas Courtois não deixou. No segundo tempo, o Real até tentou equilibrar as coisas, mas nem sua camisa com o badge de 14 UCLs amedrontou o City. Akanji marcou o terceiro gol, com colaboração de Militão. E, já nos acréscimos, Álvarez fechou o placar estratosférico e inacreditável de 4 a 0 que colocou o City na decisão da Liga dos Campeões da UEFA. Naquela noite, o City ensinou como destronar um rei. Como arrancá-lo do trono e jogá-lo longe, bem longe. Um passeio. Um show. Um espetáculo. Um jogo para guardar na memória. É hora de relembrar.

 

Pré-jogo

Rodrygo marcou dois gols no City em 2022. Foto: Angel Martínez / Getty Images.

 

O duelo entre ingleses e espanhóis foi tratado como “final antecipada” da Liga dos Campeões de 2022-2023. Por terem grandes elencos e muita badalação, a dupla se sobressaiu em relação a outra semifinal, que tinha enorme peso histórico por se tratar do Derby della Madonnina entre Inter de Milão e Milan, mas os italianos estavam longe de possuírem esquadrões temidos e tinham jogadores bem mais modestos do que os endinheirados City e Real. O clube madrileno vinha da conquista da Copa do Rei e buscava mais uma final continental e fazer prevalecer a condição de Rei da Europa. Com Vinícius Júnior em ótima fase, os merengues apostavam na vaga e no peso da camisa que tanto brilhou no mata-mata da temporada anterior. 

Depois de passar sem sustos da fase de grupos, o Real Madrid eliminou nas oitavas de final o Liverpool com um categórico 5 a 2 em Anfield Road e vitória por 1 a 0 em casa, na volta. Nas quartas de final, a equipe encarou o Chelsea-ING e venceu tranquilamente os dois duelos pelo mesmo placar de 2 a 0. Do lado do City, a equipe vinha trucidando os rivais na Premier League e na Liga dos Campeões graças à boa fase do elenco como um todo, do capitão Gündogan e do goleador Haaland, o tão cobiçado artilheiro que Guardiola precisava para seu time ser ainda mais devastador. 

Com impressionantes 52 gols em 49 jogos até antes do segundo jogo da semi da UCL, o norueguês quebrava recordes atrás de recordes e era a aposta dos ingleses para o duelo contra o Real. Antes, nas oitavas, o City despachou o RB Leipzig-ALE com um 8 a 1 no agregado, sendo cinco gols de Haaland nos 7 a 0 da partida de volta. Nas quartas, o City enfiou 3 a 0 no sempre perigoso Bayern München-ALE, em casa, e segurou o empate em 1 a 1 em Munique para chegar invicto e disposto a conseguir a revanche contra o Real. 

De Bruyne fez o gol que manteve o City vivo para a volta.

 

Embora existisse condição de equilíbrio entre as duas equipes pelo peso da história do Real na UCL, era inegável que o City tinha um elenco mais forte e coeso. Os ingleses levavam poucos gols e marcavam muitos, enquanto que o Real levava gols em demasia e tinha uma zaga muito contestada, algo notável desde a temporada passada. O ataque era ótimo, claro, mas ainda sim não tinha Benzema tão fazedor de gols como em 2021-2022. 

Após o empate em 1 a 1 no primeiro jogo, no Santiago Bernabéu, os ingleses comemoraram mais do que os espanhóis, que perceberam que não vencer a ida foi um desastre. Ancelotti surpreendeu ao escalar para a volta o zagueiro Éder Militão no lugar de Rüdiger, isso mesmo com o alemão tendo um desempenho fantástico na marcação de Haaland, que pouco fez no Bernabéu. O técnico madrileno preferiu apostar no “11 ideal” e na base do time campeão europeu, além de manter Camavinga na lateral-esquerda e Rodrygo no ataque pela direita. Já Guardiola escalou o mesmo time que empatou na ida, com três defensores, Bernardo Silva e Grealish bem abertos, como alas, Stones fazendo a dupla de volantes com Rodri e Gündogan e De Bruyne responsáveis pela criação e por fazer a bola chegar no matador Haaland.

Ancelotti e Guardiola se cumprimentam antes do jogo. Foto: EFE/EPA/ADAM VAUGHAN

 

No dia do jogo, o Etihad Stadium virou um caldeirão, com mosaico, cânticos e uma atmosfera contagiante. A noite foi chegando na cidade inglesa e esquentando mais e mais graças à torcida do time azul, que emanava todas as vibrações possíveis para que nenhum fantasma pairasse sobre aquele gramado. Era preciso pulsar, abalar as estribeiras do rei da Europa, soberbo, aquele que não se entrega nunca e que encontra forças sabe-se lá onde para empatar e virar jogos perdidos. O Manchester City teria que jogar tudo, absolutamente tudo o que era capaz de jogar para ficar com a vaga na final. Ele enfrentaria o clube com mais títulos internacionais do planeta, o 14 vezes campeão da Europa, o campeão mundial. Enfim, o Real Madrid.

 

Primeiro tempo – Recital

Stones disputa a bola com Modric.

Quando a bola começou a rolar no gramado do Etihad, ela parecia estar sob posse única dos Citizens. Com uma voracidade impressionante, o time de Guardiola empurrou o Real Madrid para seu campo e mostrou quem iria dar as cartas naquela partida. Nos primeiros cinco minutos, o City chegou três vezes perto da área madrilena até que, aos 6’, Haaland saiu de seu habitat natural, a área, e abriu espaço para De Bruyne, que tocou de volta para o norueguês, que driblou Courtois e, sem ângulo, tentou tocar no meio da área, mas não havia ninguém por ali, apenas Camavinga, que tentou afastar, mas errou o passe, a bola ficou com Bernardo Silva, que tocou para Rodri e este chutou cruzado, para fora. 

O City seguiu criando chances e, até pouco mais dos 10’, o Real não havia sequer passado de seu campo de defesa. Aos 12’, Grealish fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Haaland, que cabeceou e Courtois defendeu, para Alaba afastar o perigo na sequência. Um minuto depois, Grealish arriscou o chute de fora, mas a bola foi por cima. Era uma pressão descomunal. Mais descomunal ainda era o Real ainda estar com a meta intacta. Só podia ser o pacto com o “coisa ruim”, não era possível! Aos 21’, outra chance criada por De Bruyne, que cruzou, Akanji escorou e Haaland cabeceou. Gol certo. Bem, isso se Courtois não tivesse feito uma defesa de leyenda, mais uma para sua coleção interminável de milagres em UCLs.

Courtois fez uma defesaça! Foto: AFP via Getty Images.

 

O torcedor do City cantava, empurrava, mas começava a ficar receoso. E se aquele hostil rival engatilhasse um contra-ataque e fizesse um gol? Imagine a injustiça? Podia acontecer. Era o Real Madrid, oras! Mas, aos 23’, o caminho foi aberto. Em cobrança de escanteio curta, Walker tocou para De Bruyne. O belga poderia acionar Haaland, mas o norueguês, como sempre, estava marcado. Porém, Bernardo Silva estava livre, tratado com desdém pela retaguarda madrilena, que deve ter pensado “nosso perigo é o cometa, é o Haaland”. Só que o perigo era outro… Bernardo chutou forte, no canto oposto ao de Courtois e abriu o placar: 1 a 0.  

Foto: AFP / via Getty Images.

 

A torcida simplesmente enlouqueceu no Etihad! Se o clima já era de caldeirão, aumentou mais ainda após aquele gol da libertação, da abertura do caminho. Sofrendo do próprio veneno, o Real Madrid tentou responder o mais rápido possível, mas sequer esboçou qualquer perigo naqueles minutos. Quem quase marcou foi o City, aos 26’, quando Haaland recebeu de Gündogan na entrada da área, chutou e a bola passou à esquerda do gol. 

Aos 30’, a posse de bola do City era de 81%, um número assustador, nem tanto para um time comandado por Guardiola, mas pelo fato de do outro lado estar o Real Madrid! Aos 31’, Vini Jr. recebeu, mas o brasileiro foi desarmado por Kyle Walker, que ia muito bem no duelo mano a mano contra o madrileno e ganhava todas as disputas. Só aos 33’ que o Real, enfim, arrancou um pequeno susto da torcida do City quando Toni Kroos recebeu na intermediária e mandou um chutaço que explodiu no travessão de Ederson e saiu. 

O City amassou o Real do começo ao fim com pressão no campo de defesa merengue, inversões de jogadas e posições e um futebol primoroso.

 

Aquele lance poderia acordar o rei. O City não podia deixar o rival chegar de novo. E, aos 37’, depois de nova troca de passes, Gündogan recebeu de Grealish na grande área e, com liberdade, chutou e a bola pegou em Militão. No rebote, Bernardo Silva cabeceou no canto de uma maneira que Alaba, plantado no gol, não pudesse alcançar: 2 a 0. Nova festa no Etihad! Que jogo do City! Movimentação, intensidade, troca precisa de passes. A equipe de Guardiola colocava o Real Madrid na roda. Não deixava o rei dar as cartas: tirava elas da mão dele e tacava na cara do véio!

Bernardo Silva, o artilheiro da noite!

 

O mais impressionante era o sumiço dos bastiões daquele time espanhol. Modric não conseguia achar os espaços que sempre achou. Benzema não levava o perigo que sempre levou. Kroos não cadenciava. E, da nova guarda, Vini, Rodrygo e Camavinga eram meros espectadores do que acontecia no jogo. Nos minutos seguintes, só deu City e, aos 45’, em saída errada do Real, a bola circulou por Grealish, Gündogan, Haaland até Akanji chutar forte, rasteiro, e Alaba ter que se esticar todo para evitar o gol. 

Ao apito do árbitro, o primeiro tempo terminou com o placar de 2 a 0, mas poderia ter sido 3, 4, 5 a 0, tamanha superioridade e devastação do Manchester City. Os torcedores mais veteranos do Real recordavam até uma antiga derrota na competição continental: os 5 a 0 sofridos para o Milan de Sacchi em 1989, também em uma semifinal. Parecia o mesmo roteiro: um só time jogando, um só time atacando, um só time dando show. Só que tinha mais…

 

Segundo tempo – Destronado e detonado!

Guardiola: técnico foi o maestro do show. Foto: Getty Images.

 

Sem alterações, as equipes voltaram do intervalo e o Real até que teve mais a bola sob seu domínio nos primeiros minutos, o que gerou até o primeiro cartão amarelo do jogo, para Rúben Dias, que segurou Vini Júnior e impediu um ataque do brasileiro. Na cobrança da falta, Alaba chutou direto e Ederson fez grande defesa, impedindo o gol que colocaria uma loucura extra no jogo. Mesmo com mais posse, o City ainda era dominante e chegou mais três vezes entre os 11’ e os 16’. Quando o Real recuperava a bola, a torcida da casa azucrinava os espanhóis, tirava a concentração e a bola voltava ao City. O esquadrão de Guardiola comandava principalmente o meio de campo, com Rodri fazendo uma partida absurda e Gündogan, formidável.

Vini sofreu diante de Walker e não foi o atacante decisivo dos outros jogos. Foto: Reuters.

 

O Real era impreciso e, aos 19’, Ancelotti decidiu tirar Modric, que não fez absolutamente nada, para a entrada de Rüdiger, que foi para a zaga, com Alaba indo para a lateral-esquerda e Camavinga para o meio. A esperança era ter mais combate, recuperar a bola, mas nada adiantou. O City tinha mais espaço e De Bruyne começou a jogar mais à frente, quase como um segundo atacante. Aos 24’, Kroos saiu para a entrada de Asensio e, sem muita organização no meio, o Real foi para a tática do kamikaze de uma vez. Mas quem criava era o City. E, aos 27’, Haaland tocou para Gündogan, que devolveu de calcanhar para o norueguês, que chutou e Courtois defendeu, mandando a bola por cima do gol – ela ainda tocou no travessão antes de sair. Que lance!

Festa no terceiro gol.

 

Três minutos depois, Camavinga derrubou Grealish, cometeu a falta e levou o cartão amarelo. Na cobrança, De Bruyne cruzou na área, para Akanji, mas quem desviou a bola foi Militão e ela foi parar dentro do gol. Na hora, o gol foi creditado contra, mas, na súmula, o gol ficou para Akanji. Era o golpe para liquidar de vez o time merengue. Naquele momento, o torcedor poderia respirar aliviado. Cantar sem engasgar. Sonhar com a final. Tudo bem que era o Real Madrid, o dono de 14 UCLs, mas o Manchester City dava recital de futebol. Jogava sob o embalo de uma torcida que delirava por uma vitória que escapou por entre os dedos na temporada passada.

Foto: Michael Reagan / AFP.

 

Álvarez fechou a conta: 4 a 0.

 

Nos minutos seguintes, as duas equipes mexeram e a sensação era de que o jogo estava encerrado. Só aos 36’ que Ceballos exigiu uma defesaça de Ederson, em grande fase. Já nos acréscimos, Foden roubou a bola, tabelou com Mahrez e tocou para o campeão do mundo Julián Álvarez, que havia acabado de entrar no lugar de Haaland. O argentino tocou bem sutil na bola, o suficiente para deslocar Courtois: 4 a 0. Que placar! Que atropelo! Que espetáculo! O Manchester City estava na final da Liga dos Campeões da UEFA pela segunda vez em sua história. Foi a vitória que lavou a alma do torcedor e daquele próprio time. No geral, o City teve:

 

  • 61% de posse de bola
  • 68 ataques contra 27 do Real;
  • 16 chutes a gol contra 7 do Real;
  • 43 bolas recuperadas contra 24 do Real;
  • 90% de eficiência de passes

 

Foi a 15ª vitória seguida do Manchester City em casa na temporada, com 53 gols marcados e apenas 7 sofridos. Bernardo Silva foi o terceiro jogador a marcar dois gols em cima do Real Madrid em uma semifinal de Liga dos Campeões, igualando o feito de Messi, em 2011, e Lewandowski, em 2013 (lembrando que Lewa fez quatro gols naquela ocasião). Foi um jogo para a história que manteve vivo o sonho do Treble do Manchester City, afinal, o clube seguia líder da Premier League, iria disputar a final da Copa da Inglaterra contra o rival Manchester United e agora estava na final da Liga dos Campeões. E, falando em rival, o único clube na Inglaterra que possui o Treble é o United, que faturou as três taças em 1998-1999. O sonho era possível aos comandados de Guardiola. E, depois de destronar o rei, ele nunca pareceu tão real.

 

Pós-jogo: o que aconteceu depois?

 

Manchester City: a goleada do clube azul obviamente ganhou as manchetes de todo planeta. Os jornais exaltaram a performance do esquadrão de Guardiola, que relembrou até mesmo o Barcelona de 2008-2012, tão cultuado por exercer a pressão, ter a bola e buscar o ataque como o City fez contra o Real. Muito entusiasmado, o técnico dos Citizens comentou sobre o duelo no pós-jogo: “Ficamos incomodados por um ano pelo que aconteceu na temporada passada. Acho que hoje tudo aconteceu como queríamos, foi tão doloroso na temporada passada e as pessoas dizem que faltou personalidade a esses jogadores, mas durante esse ano mostramos o quanto esse grupo de jogadores é especial”. O espanhol acrescentou: “Não tivemos que sair de um 3 a 1 contra, precisamos apenas vencer um jogo, sermos nós mesmos. O Real Madrid é, meu Deus, que time! Na temporada passada, o que aconteceu, aconteceu. Não tivemos sorte para vencer, mas hoje desde o primeiro minuto tive a sensação que as pessoas estavam prontas. Foi calmo, eles fizeram muitas piadas esses dias, então eu não senti nenhuma tensão ou ansiedade. Eu senti que estávamos prontos para ter um grande desempenho”. Se Guardiola conseguiu o tão sonhado título europeu? Sim! Leia mais clicando aqui!

 

Real Madrid: a imprensa espanhola tratou a derrota madrilena como uma paliza, um vareio que dificilmente será esquecido tão cedo pelos torcedores. O revés deixou claro que o time precisa de algumas mudanças, em especial no setor defensivo, com pelo menos mais um zagueiro e um lateral-esquerdo de ofício. Além disso, o meio de campo precisa de caras novas que possam suceder Kroos e Modric, que em breve devem deixar Madri. O fato é que os merengues terão muitos pesadelos com a noite do Etihad.

 

 

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Comentários encerrados

2 Comentários

  1. Excelente texto. Será que poderia imortalizar Manchester City 4 X 3 Tottenham pelas Quartas de Final da UCL de 2019? Foi uma das partidas mais eletrizantes desse século

  2. O Real Madrid tem uma mística e uma conexão com a Champions! Mas o City não estava nem aí! O time, a torcida e o técnico se juntaram para destroçarem o Rey com estilo! O time inglês mostrou apetite e vontade para vencer e vimos um verdadeiro chocolate citizen! Já a equipe merengue parecia meio apática e mostrou já não ter a mesma força de antes! Que Revenge!

    Bem, Imortais, achou que você mandou bem de novo! Agora vamos ver se o Manchester City consegue o Treble digno de time imortal! Abraço!

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