Por Guilherme Diniz
Clube com mais títulos internacionais no mundo, o Real Madrid viveu uma história curiosa quando o assunto era título mundial. Até 2002, os merengues tinham “apenas” três troféus, bem pouco se pensarmos que eles haviam vencido a Liga dos Campeões da UEFA em nove oportunidades até aquele ano. Claro que a ausência de uma competição intercontinental entre 1956 e 1959 pesou nessa conta, mas o clube viveu mais de três décadas de jejum na UCL até levantar a Velhinha Orelhuda em 1998, a primeira desde 1966. Mais 12 anos se passaram e o Real não conseguiu ser campeão europeu novamente. Isso até chegar 2014, ano da sonhada La Décima, que virou um ponto de partida para a dominância do clube no cenário internacional.
Dali em diante, o Real Madrid venceu o Mundial de 2014 e, em todos os anos em que conquistou a UCL – 2016, 2017, 2018, 2022 e 2024 -, venceu também o Mundial, abrindo uma dianteira impressionante e praticamente inigualável perante os concorrentes mais próximos – Milan e Bayern, ambos com 4 títulos. Confira a seguir os detalhes das conquistas mundiais do “Rei dos Clubes”.
Sumário
Mundial Interclubes de 1960 – ⭐ Peñarol-URU 0x0 Real Madrid / Real Madrid 5×1 Peñarol-URU

Com a Liga dos Campeões já em ascensão e a criação da Copa Libertadores, em 1960, dirigentes começaram a pensar num torneio que reunisse os campeões de tais competições anualmente para ver quem era o melhor do mundo, afinal, América do Sul e Europa eram os polos do que de melhor havia no futebol. Ásia, África, Oceania, América do Norte e América Central nem sequer eram cogitados. Santiago Bernabéu, presidente do Real Madrid na época, e João Havelange, presidente da CBD, foram, sem dúvida, as duas personalidades “responsáveis” pelo surgimento da famosa Copa Intercontinental. Em outubro de 1958, durante o sorteio das oitavas de final da Liga dos Campeões de 1958-1959, João Havelange, presente na ocasião, comunicou aos delegados da UEFA que estava em curso a realização de um torneio na América do Sul “aos moldes” da Liga dos Campeões, o que viria a ser a Copa Libertadores, dizendo: “faremos todo o possível para que ela tenha o mesmo êxito que a da Europa”. Todos receberam a notícia com muita felicidade, e Santiago Bernabéu, do Real, disse:
“Será uma grande honra para nós (do Real Madrid) ganhar pela quarta vez a Copa da Europa e outra grande honra poder disputar uma final intercontinental contra o vencedor da América do Sul”.
Pronto. Estava plantada a semente. Jacques Goddet, célebre jornalista esportivo francês do L’Équipe, também comentou naquela época a necessidade de um torneio intercontinental e, nos anos 70, de um que abrangesse não só Europa e América, mas também times dos outros continentes. Pouco tempo depois, em 1960, UEFA e Conmebol endossaram as palavras de Bernabéu e outros dirigentes e criaram a Copa Intercontinental, tratada como Mundial Interclubes por vários jornais desde sua primeira edição, em 1960.


A primeira edição teve o duelo entre o Real Madrid, campeão da Europa pela quinta vez seguida, após derrotar o Eintracht Frankfurt-ALE na final por 7 a 3, e o Peñarol-URU, primeiro campeão da história da Libertadores, após triunfo sobre o Olimpia-PAR por 1 a 0 (em casa) e empate em 1 a 1 no Paraguai. O primeiro jogo foi em Montevidéu, em um Centenário tomado por mais de 71 mil pessoas. O Real foi a campo com seus principais craques, entre eles Santamaría, Pachín, Zárraga, Luis del Sol, Canário, Di Stéfano e Puskás. Do lado uruguaio, a esperança era na força de um time que tinha Maidana, Martínez, Néstor Gonçalves, Salvador, Luis Cubilla e o trio de ataque formado por Hohberg, Alberto Spencer e Carlos Borges.
Mesmo com a pressão adversária, o Real segurou um empate sem gols e levou a decisão para o Santiago Bernabéu. Logo aos 2’, Puskás abriu o placar. Um minuto depois, Di Stéfano ampliou. Aos 8’, Puskás fez mais um. E, aos 40’, Herrera fez 4 a 0. Atordoado, o Peñarol entrou para o segundo tempo disposto a não levar mais gols, enquanto o Real jogou mais tranquilo, mas ainda sim a ponto de fazer o quinto gol, aos 54’, com Francisco Gento, ausente no duelo de ida. Já no final do jogo, Spencer fez o gol de honra dos aurinegros, mas o troféu ficou com o Real Madrid, primeiro campeão mundial de futebol.
Mundial Interclubes de 1998 – ⭐⭐ Real Madrid 2×1 Vasco-BRA

Depois do título continental de 1960, o Real faturou o torneio em 1966, mas perdeu a final do Mundial daquele ano para o Peñarol. Depois disso, os merengues esperaram intermináveis 32 anos para vencer a UCL novamente, em 1998, na vitória por 1 a 0 sobre a Juventus de Zidane e Del Piero. Classificado para o Mundial, o time espanhol queria o bicampeonato e tinha um timaço para isso: Illgner, Panucci, Sanchís, Roberto Carlos, Hierro, Redondo, Seedorf, Sávio e Raúl. Uma seleção! Do outro lado, o rival era o Vasco, campeão da Libertadores e que também tinha um grande time com Carlos Germano, Mauro Galvão, Vágner, Felipe, Juninho Pernambucano, Ramon, Luizão e Donizete.
Pois Tóquio presenciou uma partida intensa, na qual os cruzmaltinos fizeram uma ótima apresentação e surpreenderam os espanhóis, certos de que venceriam com facilidade. Jogadas trabalhadas. Dribles desconcertantes de Felipe pela esquerda. Gols que não saíram por centímetros, pelas defesas do goleiro Illgner ou por Sanz na fatídica bola tirada em cima da linha. O Real abriu o placar aos 25’, quando Roberto Carlos cruzou da esquerda e Nasa cometeu um desvio infeliz contra as próprias redes. Gol contra. O lateral madridista seguiu como a principal arma de sua equipe e poderia ter ampliado antes do intervalo, em uma de suas famosas bombas cobrando falta que o camisa 1 vascaíno rebateu. No segundo tempo, o Vasco provou que era mais forte do que o próprio Real quando tinha a bola nos pés. Aos 56’, a partir de um contragolpe, Luizão soltou o pé e obrigou boa defesa de Illgner. Só que a sobra ficou com Juninho. O Reizinho já dominou dando um corte em Redondo. Então, acertou um chute belíssimo no ângulo. Que golaço! O gol incendiou a partida. Os cruzmaltinos passaram a pressionar, embora as chances surgissem para as duas equipes.

Até que, aos 83’, Seedorf fez um lançamento espetacular, que atravessou o campo de ataque e caiu na risca da grande área para Raúl. O camisa 7 domou a bola com o bico da canhota e ficou à esquerda da grande área. Quando Vítor chegou para dar o carrinho, passou lotado, num movimento de toureiro do atacante. Então, Odvan se aproximou para o combate. Também foi ludibriado pela mágica perna esquerda do espanhol, puxando a bola para o meio da área e deixando o zagueiro a falar sozinho. Carlos Germano caiu nessa e mal teve tempo para se levantar. Com a meta escancarada, Raúl resolveu com a perna ruim, a direita, assinando a obra de arte: 2 a 1. Real campeão do mundo. E um jogo para a eternidade. Leia mais clicando aqui!
Mundial Interclubes de 2002 – ⭐⭐⭐ Real Madrid 2×0 Olimpia-PAR

No ano de seu centenário, o Real Madrid viveu um verdadeiro sonho: conquistou sua competição favorita, a Liga dos Campeões da UEFA, e também o Mundial Interclubes, coroando um ano mágico. O adversário merengue no Japão foi o Olimpia, que também celebrava 100 anos em 2002 e faturou a Libertadores após derrotar o São Caetano-BRA na final. A equipe merengue havia se reforçado no segundo semestre com a contratação do atacante brasileiro Ronaldo, que brilhou na Copa do Mundo vencida pelo Brasil, e estava ainda mais forte com Casillas, Hierro, Roberto Carlos, Makélélé, Figo, Zidane e Raúl, além de Vicente del Bosque no comando técnico. Era provavelmente o melhor time do Real naquela era de ouro iniciada em 1998 e que desde então já havia rendido três UCLs aos merengues.

Por mais que o Olimpia tivesse a mesma base campeã da América, em campo, não dava para o decano vencer. A equipe até criou algumas chances, mas o Real jogou o suficiente para vencer por 2 a 0, gols de Ronaldo, aos 14’ do 1ºT, e Guti, aos 39’ da etapa complementar, decretando a vitória espanhola e mais um título no centenário madrileno. Ronaldo foi eleito o MVP do jogo e incluiu mais um título mundial ao seu currículo, que já tinha as Copas de 1994 e 2002 pela seleção. Naquele ano, o Fenômeno foi eleito ainda o melhor jogador do mundo.
Mundial de Clubes da FIFA de 2014 – ⭐⭐⭐⭐ Real Madrid 2×0 San Lorenzo-ARG

Após a conquista de La Décima, que encerrou um jejum de 12 anos sem títulos na Liga dos Campeões da UEFA, o Real Madrid iniciou uma era vertiginosa em sua história e que mudaria para sempre sua relação com o Mundial de Clubes. Em dezembro, o time viajou até o Marrocos para a disputa do torneio organizado pela FIFA e faturou pela primeira vez a competição nesse formato – a equipe só tinha vencido na época de jogos de ida e volta (em 1960) e em jogo único (1998 e 2002). Na semifinal, os espanhóis golearam o Cruz Azul-MEX por 4 a 0 (gols de Sergio Ramos, Benzema, Bale e Isco) e enfrentaram o San Lorenzo-ARG, campeão da Libertadores de 2014, na final.
Muito superior, o time espanhol não deu bola para a catimba argentina nem a retranca e venceu por 2 a 0, gols de Sergio Ramos, aos 37’, e Bale, aos 51’. O troféu fez o Real igualar os quatro troféus do Milan, então maior campeão mundial, com quatro taças. A vitória significou, também, a 22ª vitória seguida do Real naquela temporada – somando as seis vitórias na fase de grupos da Liga dos Campeões, um recorde do clube na época.
Mundial de Clubes da FIFA de 2016 – ⭐⭐⭐⭐⭐ Real Madrid 4×2 Kashima Antlers-JAP

Comandado pelo técnico Zinédine Zidane, o Real chegou ao Mundial após derrotar mais uma vez o rival Atlético de Madrid na final europeia, assim como em 2014. Com um time letal e vivendo grande fase, os merengues chegaram como favoritos plenos no torneio e despacharam o América-MEX na semifinal com vitória por 2 a 0 (gols de Benzema e Cristiano Ronaldo). Na decisão, o favoritismo aumentou ainda mais diante da surpresa Kashima Antlers-JAP, que eliminou o Atlético Nacional-COL, campeão da Libertadores, com um contundente 3 a 0. Quando Benzema abriu o placar aos 9’, todos pensaram em uma goleada. Mas os japoneses foram valentes e muito aplicados taticamente.
A equipe empatou ainda no primeiro tempo, com Shibasaki. E viraram o jogo para 2 a 1 no segundo, de novo com Shibasaki. O jogo pegou fogo e, oito minutos após a virada, Cristiano Ronaldo, de pênalti, empatou. A partida foi para a prorrogação e o craque português não deu chances para o rival: marcou mais duas vezes, aos 98’ e aos 104’, e sacramentou a vitória por 4 a 2 e o quinto título mundial do Real. Os espanhóis superaram o Milan e se tornaram os primeiros pentacampeões mundiais de clubes. Não havia limites para os merengues. E ainda tinha muita coisa para acontecer…
Mundial de Clubes da FIFA de 2017 – ⭐⭐⭐⭐⭐⭐ Real Madrid 1×0 Grêmio-BRA

Após devastar a Juventus na final da UCL com um 4 a 1, o Real Madrid vivia a melhor fase sob o comando de Zidane na época. Com Carvajal, Varane, Sergio Ramos, Marcelo, o Trio Eterno Casemiro, Modric e Kroos, e a dupla Benzema e Cristiano Ronaldo, o esquadrão madrileno já estava na história pelo bicampeonato europeu consecutivo, algo que não acontecia no Velho Continente desde 1990. Super favorito, o Real viajou até os Emirados Árabes Unidos em dezembro de 2017 para disputar mais um Mundial de Clubes. Na semifinal, contra o modesto Al-Jazira-EAU, os espanhóis terminaram o primeiro tempo perdendo por 1 a 0, gol do brasileiro Romarinho. No segundo tempo, o time “recobrou a consciência” e a virada veio após gols de Cristiano Ronaldo e Bale. Na decisão, o Real Madrid teve pela frente o Grêmio-BRA, campeão da Libertadores e que vinha embalado após uma grande campanha na competição continental. Mas foi um duelo extremamente discrepante.
O Real dominou as ações, teve mais de 60% de posse de bola, engoliu o time brasileiro principalmente no meio de campo, deu 20 chutes a gol contra apenas um (!) dos tricolores e só não fez mais gols por causa das grandes atuações de Geromel, Kannemann e do goleiro Marcelo Grohe. Foi uma diferença técnica gritante. O placar de 1 a 0 (gol de Cristiano Ronaldo cobrando falta) não refletiu o que foi a partida. Sem forçar, o Real Madrid conquistou seu sexto título mundial, o terceiro organizado pela FIFA. Mais uma vez fazia história como o primeiro hexacampeão mundial.

Outra taça para a coleção merengue, que assumia de maneira absoluta o posto de maior colecionador de troféus internacionais do planeta: 24 títulos até dezembro de 2017, deixando bem para trás clubes que tanto se gabavam de serem os reis de copas como Boca Juniors e Milan, estacionados com 18. Não tinha jeito: o Real Madrid era o maior vencedor do planeta. Em todos os sentidos, de todos os jeitos.
Mundial de Clubes da FIFA de 2018 – ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ Real Madrid 4×1 Al Ain-EAU

Após as saídas do técnico Zidane e do astro Cristiano Ronaldo depois do tricampeonato consecutivo da UCL – vitória por 3 a 1 sobre o Liverpool na final -, o Real começou naquele segundo semestre de 2018 sua fase de entressafra. Por mais que ainda tivesse a base super vencedora, o time não era mais o mesmo e acabaria eliminado já nas oitavas de final da UCL para o Ajax-HOL com uma derrota de 4 a 1 em pleno Santiago Bernabéu. Comandado por Santiago Solari, o Real viajou até Abu Dhabi para o Mundial como favorito, claro, mas o seu possível rival na final, o River Plate-ARG, tinha chances de vencer pelo bom time que tinha e pelo astral nas alturas após derrotar o maior rival, o Boca Juniors, em plena final de Libertadores.
Porém, o River, ainda entorpecido pelo título continental, não entrou concentrado no torneio e caiu nos pênaltis diante do modesto Al Ain-EAU na semifinal, enquanto o Real venceu protocolarmente o Kashima Antlers-JAP por 3 a 1. Na final, os merengues não tiveram dificuldades para derrotar o time dos Emirados Árabes e venceram por 4 a 1, com gols de Modric, aos 14′, Llorente, aos 60′, Sergio Ramos, aos 79′ e um gol contra de Nader, nos acréscimos. Shiotani fez o único gol do Al Ain.
Mundial de Clubes da FIFA de 2022 – ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ Real Madrid 5×3 Al-Hilal-ARS

Após alguns anos de jejum, o Real retomou a coroa da Europa com uma campanha cheia de viradas e resultados impressionantes na Liga dos Campeões a UEFA de 2021-2022. Comandado pelo técnico Carlo Ancelotti e com nomes como Carvajal, Rüdiger, Camavinga, Modric, Kroos, Valverde, Benzema e Vini Júnior, o Real chegou ao Marrocos para a disputa do Mundial como natural favorito, enquanto que do outro lado as apostas eram no Flamengo-BRA, campeão da Libertadores e com Pedro em grande fase. Porém, o rubro-negro, que havia trocado de técnico erroneamente, sucumbiu nas semifinais diante do Al-Hilal, da Arábia Saudita, que venceu os brasileiros por 3 a 2 e se garantiu na decisão. Já o Real passou pelo Al Ahly com uma vitória por 4 a 1.
Na final, o jogo foi eletrizante, com muitos gols e times sem grandes preocupações defensivas, bem diferente das finais de Mundial “tradicionais”. O Real abriu o placar com Vinícius Jr, aos 13′, e ampliou com Valverde, aos 18′. Marega descontou, aos 26′, e Benzema fez 3 a 1 no segundo tempo. Aos 58′, Valverde anotou o quarto do Real e Vietto, aos 63′, descontou de novo. Vinícius Jr marcou o quinto gol, aos 69′, e Vietto, aos 79′, fechou o pirotécnico placar de 5 a 3, o maior em uma final de Mundial na era moderna do torneio.
Copa Intercontinental da FIFA de 2024 – ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ Real Madrid 3×0 Pachuca-MEX

Após vencer sua 15ª UCL na história – vitória por 2 a 0 sobre o Borussia Dortmund-ALE – o Real se reforçou com o astro francês Kylian Mbappé e queria abocanhar todos os títulos possíveis com o craque e a manutenção da base campeã. O projeto até começou bem, com o título da Supercopa da UEFA, mas a temporada 2024-2025 não foi como esperada e o rival Barcelona destruiu os sonhos merengues no Campeonato Espanhol, na Supercopa da Espanha e na Copa do Rei. O consolo foi o título mundial de 2024, na primeira edição da remodelada Copa Intercontinental da FIFA.
Como a FIFA criou a Copa do Mundo de Clubes, que será realizada de quatro em quatro anos, sempre um ano antes da Copa do Mundo de seleções, com 32 clubes, a entidade, a fim de não deixar o calendário sem um “campeão mundial” anual, continua promovendo o Mundial no antigo formato, mas com o nome de Copa Intercontinental. A diferença é que, agora, apenas os campeões das seis confederações irão disputar o torneio, sem mais o campeão nacional do país-sede. E, em certas fases, os vencedores ganharão troféus antes da grande decisão.
O Real, por ser campeão europeu, entrou direto na final, privilégio concedido pela FIFA por causa da hegemonia do Velho Continente no torneio desde 2012 e os fiascos dos sul-americanos ano após ano. Confirmando essa tese, o Real enfrentou na final o Pachuca-MEX, que bateu o Botafogo-BRA, campeão da Libertadores, com um acachapante 3 a 0 pelo caminho. Na decisão, o time merengue mostrou sua força e venceu por 3 a 0, gols de Mbappé, Rodrygo e Vinícius Jr, e levantou seu 9º título mundial, recorde absoluto e inigualável no esporte.
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