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Todos os Campeões da Copa Sul-Americana

 

Por Guilherme Diniz

 

Criada em 2002, a Copa Sul-Americana já se consolidou como a 2ª competição mais importante do continente, perdendo apenas para a soberana Copa Libertadores. Ao contrário de outros torneios, a disputa nunca teve um clube hegemônico nem mesmo equipes com vários troféus. Prova disso é que, até hoje, apenas o Boca Juniors conseguiu ser bicampeão consecutivo e apenas cinco clubes até o momento possuem duas taças em suas galerias: o próprio Boca, o Independiente (ARG), o Athletico-PR (Brasil), o Independiente Del Valle (EQU) e a LDU (EQU), campeã em 2023. Confira a seguir todos os campeões e suas respectivas campanhas, além de curiosidades e estatísticas!

 

2002 – San Lorenzo (ARG)

 

A primeira edição da Copa Sul-Americana teve praticamente um “bicampeão”, afinal, o San Lorenzo havia vencido a Copa Mercosul do ano anterior e manteve a hegemonia na segunda competição mais importante do torneio com o título da Sula, que substituiu exatamente em 2002 a Mercosul. Com a base campeã e o talento do ídolo Beto Acosta, o Ciclón fez uma grande campanha, superou o sufoco diante do compatriota Racing nas quartas de final e garantiu o caneco com uma goleada de 4 a 0 sobre o Atlético Nacional-COL em plena casa alviverde. Na volta, jogando diante de sua torcida, bastou o 0 a 0 para consagrar o time de Almagro. Leia mais clicando aqui!

 

Oitavas de final

3×0 Monagas (VEN) – fora / 5×1 Monagas (VEN) – casa

 

Quartas de final

3×1 Racing (ARG) – casa / 0x2 Racing (ARG) – 4×3 nos pênaltis – fora

 

Semifinal

1×2 Bolívar (BOL) – fora / 4×2 Bolívar (BOL) – casa

 

Final

4×0 Atlético Nacional (COL) – fora / 0x0 Atlético Nacional (COL) – casa

 

 

J

V E D GM GS SG

8

5 1 2 20 8

12

 

2003 – Cienciano (PER)

 

Sem dúvida, um dos mais marcantes campeões da Copa Sul-Americana por ser o primeiro clube peruano a levantar um grande troféu continental. A saga do time de Cusco começou diante do rival Alianza Lima, teve goleada pra cima da Católica na segunda fase, triunfo sobre o Santos nas quartas de final e um épico na decisão contra o River Plate-ARG, após empate em 3 a 3 na ida, fora de casa, e triunfo por 1 a 0 em casa. Leia mais sobre esse esquadrão clicando aqui!

 

Primeira Fase 

1×0 Alianza Lima (PER) – casa / 1×0 Alianza Lima (PER) – fora

 

Segunda Fase 

4×0 Universidad Católica (CHI) – casa / 1×3 Universidad Católica (CHI) – fora

 

Quartas de final

1×1 Santos (BRA) – fora / 2×1 Santos (BRA) – casa

 

Semifinal

2×1 Atlético Nacional (COL) – fora / 1×0 Atlético Nacional (COL) – casa

 

Final

3×3 River Plate (ARG) – fora / 1×0 River Plate (ARG) – casa

 

J

V E D GM GS SG
10 7 2 1 17 9

8

 

2004 – Boca Juniors (ARG)

 

Depois de colecionar títulos na Copa Libertadores sob o comando do mago Carlos Bianchi, do genial Riquelme e companhia, o titã argentino iniciou mais uma era de glórias na Sul-Americana. O início foi difícil, com duas decisões por pênaltis diante de San Lorenzo e Cerro Porteño, mas o time azul e ouro conseguiu avançar na sequência com uma vitória categórica sobre o Internacional (4 a 2) no duelo de ida, em casa, e reverter o revés para o Bolívar no primeiro jogo da final (1 a 0) ao vencer por 2 a 0 a volta e celebrar a conquista em La Bombonera. Leia mais clicando aqui!

 

Segunda Fase 

0x1 San Lorenzo (ARG) – fora / 2×1 San Lorenzo (ARG) – 4×1 nos pênaltis – casa

 

Quartas de final

1×1 Cerro Porteño (PAR) – casa / 0x0 Cerro Porteño (PAR) – 8×7 nos pênaltis – fora

 

Semifinal

4×2 Internacional (BRA) – casa / 0x0 Internacional (BRA) – fora

 

Final

0x1 Bolívar (BOL) – fora / 2×0 Bolívar (BOL) – casa

 

J

V E D GM GS SG
8 3 3 2 9 6

3

 

 

2005 – Boca Juniors (ARG)

 

Como campeão do ano anterior, o Boca entrou já nas oitavas de final e não teve dificuldades para eliminar o Cerro Porteño e o Internacional, com goleadas por 5 a 1 e 4 a 1, respectivamente, sob seus domínios. Na semifinal, a vaga veio fora de casa, após empate em 2 a 2 na Argentina e triunfo por 1 a 0 no Chile, diante da Universidad Católica. Na decisão, duelo tenso contra o UNAM-MEX e, após dois empates em 1 a 1, a taça veio nos pênaltis. Até hoje, o Boca é o único bicampeão consecutivo da história da Copa Sul-Americana. Leia mais clicando aqui!

 

Oitavas de final

2×2 Cerro Porteño (PAR) – fora / 5×1 Cerro Porteño (PAR) – casa

 

Quartas de final

0x1 Internacional (BRA) – fora / 4×1 Internacional (BRA) – casa

 

Semifinal

2×2 Universidad Católica (CHI) – casa / 1×0 Universidad Católica (CHI) – fora

 

Final

1×1 UNAM (MEX) – fora / 1×1 UNAM (MEX) – 4×3 nos pênaltis – casa

 

 

J

V E D GM GS SG
8 3 4 1 16 9

7

 

 

2006 – Pachuca (MEX)

 

Depois de anos, enfim, o México conseguiu vencer um torneio da Conmebol. Com apenas uma derrota em oito jogos e mostrando enorme poder de decisão fora de casa, o Pachuca derrotou o Lanús e o Athletico-PR jogando fora de seus domínios e, na final, após empatar em casa em 1 a 1 com o Colo-Colo-CHI, o time mexicano conseguiu derrotar os caciques em pleno estádio Nacional por 2 a 1, de virada, com gols de Gabriel Caballero e Christian Giménez. E olha que o time chileno derrotado pelos mexicanos contava com nomes como Arturo Vidal, Humberto Suazo (artilheiro daquela Sula com 10 gols), Matías Fernández e Alexis Sánchez!

 

Oitavas de final

1×2 Tolima (COL) – fora / 5×1 Tolima (COL) – casa

 

Quartas de final

3×0 Lanús (ARG) – fora / 2×2 Lanús (ARG) – casa

 

Semifinal

1×0 Athletico-PR (BRA) – fora / 4×1 Athletico-PR (BRA) – casa

 

Final

1×1 Colo-Colo (CHI) – casa / 2×1 Colo-Colo (CHI) – fora

 

J

V E D GM GS SG
8 5 2 1 19 8

11

 

2007 – Arsenal de Sarandí (ARG)

 

Grande surpresa daquela temporada, o Arsenal de Sarandí foi outro campeão a se destacar jogando bem fora de casa. A equipe venceu San Lorenzo, Goiás e Chivas sempre como visitante e superou o River Plate nos pênaltis jogando também longe de casa. Na final, a equipe mais uma vez venceu fora de casa – 3 a 2 no América-MEX -, e conseguiu o título mesmo com derrota na volta, em casa, por 2 a 1, pois na época ainda valia o critério de gols marcados fora.

 

Segunda Fase

1×1 San Lorenzo (ARG) – casa / 3×0 San Lorenzo (ARG) – fora

 

Oitavas de final

3×2 Goiás (BRA) – fora / 1×1 Goiás (BRA) – casa

 

Quartas de final

0x0 Chivas Guadalajara (MEX) – casa / 3×1 Chivas Guadalajara (MEX) – fora

 

Semifinal

0x0 River Plate (ARG) – casa / 0x0 River Plate (ARG) – 4×2 nos pênaltis – fora

 

Final

3×2 América (MEX) – fora / 1×2 América (MEX) – venceu pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

J

V E D GM GS SG
10 4 5 1 16 9

6

 

 

2008 – Internacional (BRA) – Campeão Invicto

 

O primeiro título de um clube brasileiro na Sul-Americana consagrou um período cheio de glórias do Internacional, que dois anos antes havia vencido a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes da FIFA. Comandado pelo técnico Tite e por nomes como Nilmar e D’Alessandro, o esquadrão colorado superou pelo caminho o rival Grêmio, o temido Boca Juniors com vitórias tanto em casa quanto em La Bombonera e o Chivas, na semifinal (“freguês” que seria derrotado, também, na final da Libertadores de 2010). Na decisão, o Colorado venceu o Estudiantes de Verón na Argentina por 1 a 0, mas levou 1 a 0 no Beira-Rio, resultado que forçou a prorrogação. Nela, Nilmar marcou o gol de empate e sacramentou a conquista brasileira. Leia mais clicando aqui!

 

Primeira Fase 

1×1 Grêmio (BRA) – casa / 2×2 Grêmio (BRA) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – fora

 

Oitavas de final 

1×1 Universidad Católica (CHI) – fora / 0x0 Universidad Católica (CHI) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

Quartas de final

2×0 Boca Juniors (ARG) – casa / 2×1 Boca Juniors (ARG) – fora

 

Semifinal

2×0 Chivas Guadalajara (MEX) – fora / 4×0 Chivas Guadalajara (MEX) – casa

 

Final

1×0 Estudiantes (ARG) – fora / 1×1 Estudiantes (ARG) – casa

 

J

V E D GM GS SG
10 5 5 0 16 6

10

 

 

2009 – LDU (EQU)

 

Outro esquadrão que marcou época no continente, a LDU havia vencido a Libertadores de 2008 e fez a dobradinha em 2009 com a Sul-Americana. Usando a seu favor o fator casa e a altitude de Quito, a equipe equatoriana venceu todos os jogos que disputou no estádio Casablanca, três deles de goleada. Na decisão, o velho conhecido Fluminense, derrotado na final da Libertadores de 2008, foi sonoramente goleado em Quito – 5 a 1 – resultado que obrigou o tricolor a buscar um milagre no Maracanã. O time brasileiro fez “apenas” 3 a 0 e não evitou mais uma volta olímpica equatoriana no Templo do Futebol. Leia mais clicando aqui!

 

Primeira Fase

1×0 Libertad (PAR) – casa / 1×1 Libertad (PAR) – fora

 

Oitavas de final

4×0 Lanús (ARG) – casa / 1×1 Lanús (ARG) – fora

 

Quartas de final

1×1 Vélez Sarsfield (ARG) – fora / 2×1 Vélez Sarsfield (ARG) – casa

 

Semifinal 

1×2 River Plate (URU) – fora / 7×0 River Plate (URU) – casa

 

Final

5×1 Fluminense (BRA) – casa / 0x3 Fluminense (BRA) – fora

 

J

V E D GM GS SG
10 5 3 2 21 10

11

 

2010 – Independiente (ARG)

 

Depois de muito tempo no ostracismo, o Rey de Copas retornou às conquistas internacionais com muito drama, bem ao seu estilo. Após eliminar Argentinos Juniors e Defensor, o Diablo passou pelo Tolima graças ao critério de gols marcados fora de casa. Na semifinal, encarou a perigosa LDU e mais uma vez avançou com o regulamento, pois perdeu fora de casa por 3 a 2 e venceu em casa por 2 a 1. Na decisão, o rival foi o surpreendente Goiás-BRA, do artilheiro Rafael Moura. Na ida, vitória brasileira por 2 a 0. Mas, na volta, o Independiente sufocou o time alviverde e fez 3 a 1. Curiosamente, foi em 2010 que a regra do gol marcado fora passou a ser desconsiderada nas finais. Com isso, o jogo foi para os pênaltis e deu Independiente. Se a regra antiga ainda estivesse valendo, o campeão seria o Goiás…

 

Segunda Fase

1×0 Argentinos Juniors (ARG) – casa / 1×1 Argentinos Juniors (ARG) – fora

 

Oitavas de final

0x1 Defensor (URU) – fora / 4×2 Defensor (URU) – casa

 

Quartas de final

2×2 Tolima (COL) – fora / 0x0 Tolima (COL) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

Semifinal

2×3 LDU (EQU) – fora / 2×1 LDU (EQU) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

Final

0x2 Goiás (BRA) – fora / 3×1 Goiás (BRA) – 5×3 nos pênaltis – casa

 

J

V E D GM GS SG
10 4 3 3 15 13

2

 

2011 – Universidad de Chile (CHI) Campeã Invicta e com a melhor campanha da história

 

 

A Sul-Americana viu um esquadrão avassalador passar pelo continente naquele ano de 2011. Com um futebol irresistível, ofensivo e demolidor, a Universidad de Chile fez história com a melhor campanha já registrada na competição. Foram 10 vitórias e dois empates em 12 jogos, 21 gols marcados e apenas dois sofridos. Um desempenho inquestionável comandado por jogadores como Charles Aranguíz, Eugenio Mena, Marcelo Diáz e Eduardo Vargas, vivendo fase esplendorosa e artilheiro máximo daquela edição com 11 gols. Comandados por Jorge Sampaoli, os chilenos deram show do início ao fim e registraram vitórias memoráveis, como os 4 a 0 sobre o Flamengo em pleno Rio de Janeiro (no Engenhão), os 2 a 0 sobre o Nacional em Montevidéu e as duas vitórias sobre a LDU nas finais – 1 a 0 em Quito e 3 a 0 no Chile. Leia mais clicando aqui!

 

Primeira Fase 

1×0 Fênix (URU) – casa / 0x0 Fênix (URU) – fora

 

Segunda Fase

1×0 Nacional (URU)- casa / 2×0 Nacional (URU) – fora

 

Oitavas de final

4×0 Flamengo (BRA) – fora / 1×0 Flamengo (BRA) – casa

 

Quartas de final

2×1 Arsenal de Sarandí (ARG) – fora / 3×0 Arsenal de Sarandí (ARG) – casa

 

Semifinal

1×1 Vasco (BRA) – fora / 2×0 Vasco (BRA) – casa

 

Final 

1×0 LDU (EQU) – fora / 3×0 LDU (EQU) – casa

 

J

V E D GM GS SG
12 10 2 0 21 2

18

 

2012 – São Paulo (BRA) – Campeão Invicto

 

Outra vez a Sula teve um campeão invicto e com uma defesa quase intransponível: o São Paulo, que levou apenas dois gols em 10 jogos, venceu cinco e empatou cinco. Com o veterano Rogério Ceni, Rafael Tolói na zaga, Wellington, Denílson e Jadson no meio, e um ataque rápido formado por Lucas Moura, Osvaldo e Luís Fabiano, a equipe cresceu ao longo da competição principalmente após as vitórias categóricas sobre a então campeã Universidad de Chile, nas quartas de final, por 2 a 0 (fora de casa) e 5 a 0 no Pacaembu. Após superar a Universidad Católica na semifinal, o tricolor empatou sem gols contra o Tigre-ARG, em La Bombonera, e vencia por 2 a 0 no Morumbi quando uma confusão no intervalo fez com que o time argentino se recusasse a voltar ao gramado. Com isso, o árbitro encerrou o jogo com apenas 45 minutos mesmo e o time brasileiro ficou com a taça.

 

Segunda Fase 

2×0 Bahia (BRA) – fora / 2×0 Bahia (BRA) – casa

 

Oitavas de final

1×1 LDU Loja (EQU) – fora / 0x0 LDU Loja (EQU) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

Quartas de final

2×0 Universidad de Chile (CHI) – fora / 5×0 Universidad de Chile (CHI) – casa

 

Semifinal

1×1 Universidad Católica (CHI) – fora / 0x0 Universidad Católica (CHI) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa


Final

0x0 Tigre (ARG) – fora / 2×0 Tigre (ARG) – casa

 

J

V E D GM GS SG
10 5 5 0 15 2

13

 

2013 – Lanús (ARG)

 

Figura constante nas edições anteriores, o Lanús, enfim, faturou seu primeiro título em 2013. Superando adversários tradicionais pelo caminho – incluindo o River Plate, que levou de 3 a 1 em pleno Monumental -, a equipe granata despachou o Libertad-PAR na semifinal com duas vitórias por 2 a 1 e enfrentou na final a surpreendente Ponte Preta-BRA, que buscava o primeiro grande título de sua história. Porém, o time alvinegro só empatou em casa – 1 a 1 – e foi derrotado na Argentina por 2 a 0, resultado que deu ao Lanús seu segundo título continental – o primeiro foi a Copa Conmebol de 1996.

 

Segunda Fase 

2×1 Racing (ARG) – fora / 2×0 Racing (ARG) – casa

 

Oitavas de final

4×0 Universidad de Chile (CHI) – casa / 0x1 Universidad de Chile (CHI) – fora

 

Quartas de final

0x0 River Plate (ARG) – casa / 3×1 River Plate (ARG) – fora

 

Semifinal

2×1 Libertad (PAR) – fora / 2×1 Libertad (PAR) – casa

 

Final

1×1 Ponte Preta (BRA) – fora / 2×0 Ponte Preta (BRA) – casa

 

J

V E D GM GS SG
10 7 2 1 18 6

12

 

2014 – River Plate (ARG) – Campeão Invicto

 

Outro campeão invicto que marcou época por ser o time que recolocou o River Plate no cenário internacional após anos terríveis marcados pelo inédito rebaixamento do clube à Série B. Comandado por Marcelo Gallardo, o millonario superou oponentes tradicionais, incluindo o rival Boca Juniors, eliminado na semifinal após empate sem gols em La Bombonera e vitória por 1 a 0 no Monumental. Na final, o adversário veio da Colômbia – o Atlético Nacional -, cenário experimentado pelo River nos dois títulos da Libertadores do clube, em 1986 e 1996, em ambos contra o América de Cali, também da Colômbia. No primeiro jogo, fora de casa, empate em 1 a 1.

Na volta, mais de 70 mil pessoas iluminaram o Monumental para um grande jogo do River, que venceu por 2 a 0 com gols dos defensores Mercado e Pezzella, prova da força de um elenco que não dependia de um só artilheiro ou goleador. O River faturou a taça de maneira invicta, com oito vitórias e dois empates, e teve o maior assistente da competição: Pisculichi, com seis passes para gols em nove partidas. Rodrigo Mora, com quatro gols, foi o artilheiro do time. Leia mais clicando aqui!

Segunda Fase

1×0 Godoy Cruz (ARG) – fora / 2×0 Godoy Cruz (ARG) – casa

 

Oitavas de final

3×1 Libertad (PAR) – fora / 2×0 Libertad (PAR) – casa

 

Quartas de final

2×1 Estudiantes (ARG) – fora / 3×2 Estudiantes (ARG) – casa

 

Semifinal

0x0 Boca Juniors (ARG) – fora / 1×0 Boca Juniors (ARG) – casa

 

Final

1×1 Atlético Nacional (COL) – fora / 2×0 Atlético Nacional (COL) – casa

 

J

V E D GM GS SG
10 8 2 0 17 5

12

 

2015 – Independiente Santa Fe (COL)

 

O primeiro campeão vindo da Colômbia fez uma campanha bem irregular, mas superou os obstáculos em busca da taça inédita. Depois de superar nas fases iniciais a LDU Loja e o Nacional, o Santa Fe despachou o Emelec pelo critério de gols marcados fora, eliminou o Independiente-ARG com uma vitória por 1 a 0 fora e empate em 1 a 1 em casa e passou pelo Sportivo Luqueño-PAR na semifinal após dois empates. Na decisão, contra o Huracán-ARG, dois empates sofríveis em 0 a 0 levaram a decisão para os pênaltis e, na marca da cal, o Santa Fe venceu por 3 a 1 e ficou com a taça.

 

Primeira Fase 

0x0 LDU Loja (EQU) – fora / 3×0 LDU Loja (EQU) – casa

 

Segunda Fase 

2×0 Nacional (URU) – fora / 0x1 Nacional (URU) – casa

 

Oitavas de final

1×2 Emelec (EQU) – fora / 1×0 Emelec (EQU) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

Quartas de final

1×0 Independiente (ARG) – fora / 1×1 Independiente (ARG) – casa

 

Semifinal 

1×1 Sportivo Luqueño (PAR) – fora / 0x0 Sportivo Luqueño (PAR) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

Final

0x0 Huracán (ARG) – fora / 0x0 Huracán (ARG) – 3×1 nos pênaltis – casa

 

J

V E D GM GS SG
12 4 6 2 10 5

5

 

2016 – Chapecoense (BRA)

A mais triste história de um campeão na Copa Sul-Americana. Leia mais sobre a Chape Eterna clicando aqui!

 

Segunda Fase 

0x1 Cuiabá (BRA) – fora / 3×1 Cuiabá (BRA) – casa

 

Oitavas de final

0x0 Independiente (ARG) – fora / 0x0 Independiente (ARG) – 5×4 nos pênaltis – casa

 

Quartas de final

0x1 Júnior (COL) – fora / 3×0 Júnior (COL) – casa

 

Semifinal

1×1 San Lorenzo (ARG) – fora / 0x0 San Lorenzo (ARG) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

Final

Devido à tragédia com o voo da Chapecoense, o título foi concedido ao clube brasileiro, em comum acordo com o Atlético Nacional (COL) e diante das circunstâncias que comoveram a todos.

 

J

V E D GM GS SG
8 2 4 2 7 4

3

 

2017 – Independiente (ARG)

 

O Rey de Copas levantou o bicampeonato da Sula com certa facilidade e enfrentando adversários frágeis pelo caminho. Com um estilo de jogo baseado no toque de bola e muito envolvente, os comandados do técnico Ariel Holan sobraram e derrotaram o Flamengo na final por 2 a 1, na ida, e seguraram o empate em 1 a 1 no Maracanã, resultado que deu ao Independiente sua 18ª taça internacional.

 

Primeira Fase

0x0 Alianza Lima (PER) – casa / 1×0 Alianza Lima (PER) – fora

 

Segunda Fase

4×2 Deportes Iquique (CHI) – casa / 2×1 Deportes Iquique (CHI) – fora

 

Oitavas de final

0x1 Atlético Tucumán (ARG) – fora / 2×0 Atlético Tucumán (ARG) – casa

 

Quartas de final

4×1 Club Nacional (PAR) – fora / 2×0 Club Nacional (PAR) – casa

 

Semifinal

0x1 Libertad (PAR) – fora / 3×1 Libertad (PAR) – casa

 

Final

2×1 Flamengo (BRA) – casa / 1×1 Flamengo (BRA) – fora

 

J

V E D GM GS SG
12 8 2 2 18 9

9

 

2018 – Athletico Paranaense (BRA)

 

Com um dos melhores ataques da história da competição, o Furacão de 2018 faturou com justiça o título e deu sua primeira volta olímpica internacional. E o caminho até a decisão não foi nada fácil, afinal, o time brasileiro encarou pelo caminho adversários como Newell’s Old Boys-ARG, Peñarol-URU e Fluminense-BRA, mas mostrou muita personalidade com vitórias tanto em casa quanto fora dela. Na decisão, a equipe enfrentou o Júnior-COL e, após dois empates, venceu nos pênaltis por 4 a 3. Leia mais clicando aqui!

 

Primeira Fase

3×0 Newell’s Old Boys (ARG) – casa / 1×2 Newell’s Old Boys (ARG) – fora

 

Segunda Fase

2×0 Peñarol (URU) – casa / 4×1 Peñarol (URU) – fora

 

Oitavas de final

2×0 Caracas (VEN) – fora / 2×1 Caracas (VEN) – casa

 

Quartas de final

1×0 Bahia (BRA) – fora / 0x1 Bahia (BRA) – 4×1 nos pênaltis – casa

 

Semifinal

2×0 Fluminense (BRA) – casa / 2×0 Fluminense (BRA) – fora

 

Final

1×1 Júnior (COL) – fora / 1×1 Júnior (COL) – 4×3 nos pênaltis – casa

 

J

V E D GM GS SG
12 8 2 2 21 7

14

 

2019 – Independiente Del Valle (EQU)

 

No primeiro ano de final única, o campeão foi o equatoriano Independiente Del Valle, que já buscava uma glória continental há algum tempo, pois havia ficado com o vice-campeonato da Libertadores de 2016. A equipe mostrou personalidade ao despachar equipes tradicionais como Universidad Católica (que levou de 5 a 0 no Equador), Independiente-ARG e Corinthians-BRA até chegar à final contra o Colón-ARG. Jogando em Assunção, no Paraguai, os equatorianos venceram por 3 a 1 e consagraram o brilhante trabalho do técnico Miguel Ángel Ramírez.

 

Primeira Fase

0x2 Unión (ARG) – fora / 2×0 Unión (ARG) – 4×2 nos pênaltis – casa

 

Segunda Fase

5×0 Universidad Católica (CHI) – casa / 2×3 Universidad Católica (CHI) – fora

 

Oitavas de final

0x0 Caracas (VEN) – fora / 2×0 Caracas (VEN) – casa

 

Quartas de final

1×2 Independiente (ARG) – fora / 1×0 Independiente (ARG) – se classificou pelo critério de gols marcados fora de casa – casa

 

Semifinal

2×0 Corinthians (BRA) – fora / 2×2 Corinthians (BRA) – casa

 

Final

3×1 Colón (ARG) – Jogo único, Assunção, Paraguai

 

J

V E D GM GS SG
11 6 2 3 20 10

10

 

2020 – Defensa y Justicia (ARG) – Campeão Invicto

 

Mais um campeão invicto e surpreendente para a galeria da Sula. Comandado pelo novato técnico Hernán Crespo, o Defensa y Justicia levantou o primeiro troféu de sua história exatamente naquele ano de 2020 após derrotar o compatriota Lanús por 3 a 0, em Córdoba, impedindo o bicampeonato dos granatas. No ano seguinte, o time ainda venceu a Recopa Sul-Americana sobre o Palmeiras e confirmou a grande fase dos falcões.

 

Segunda Fase

2×1 Sportivo Luqueño (PAR) – fora / 1×1 Sportivo Luqueño (PAR) – casa

 

Oitavas de final

1×1 Vasco (BRA) – casa / 1×0 Vasco (BRA) – fora

 

Quartas de final

3×2 Bahia (BRA) – fora / 1×0 Bahia (BRA) – casa

 

Semifinal

0x0 Coquimbo Unido (CHI) – fora / 4×2 Coquimbo Unido (CHI) – casa

 

Final

3×0 Lanús (ARG) – Jogo único, Córdoba, Argentina

 

J

V E D GM GS SG
9 6 3 0 16 7

9

 

2021 – Athletico Paranaense (BRA)

 

Pela primeira vez, a Copa Sul-Americana teve uma fase de grupos, assim como a Libertadores. E, com esse acréscimo de partidas, o Athletico se tornou o campeão com o melhor ataque da história, com 22 gols em 13 jogos. Em uma campanha marcante que teve 11 vitórias e duas derrotas em 13 jogos – isso mesmo, nenhum empate! – o Furacão entrou para a seletíssima galeria dos bicampeões depois de despachar pelo caminho grandes titãs no mata-mata: América de Cali, LDU e Peñarol. Na final, em Montevidéu, o rubro-negro venceu o RB Bragantino por 1 a 0 e selou mais uma conquista memorável para sua galeria, confirmando o excelente trabalho iniciado lá em 2018.

 

Fase de Grupos – Grupo D

1×0 Aucas (EQU) – Fora

1×0 Metropolitanos (VEN) – Casa

0x1 Melgar (PER) – Fora

1×0 Metropolitanos (VEN) – Fora

1×0 Melgar (PER) – Casa

4×0 Aucas (EQU) – Casa

 

Oitavas de final

1×0 América de Cali (COL) – fora / 4×1 América de Cali (COL) – casa

 

Quartas de final

0x1 LDU (EQU) – fora / 4×2 LDU (EQU) – casa

 

Semifinal

2×1 Peñarol (URU) – fora / 2×0 Peñarol (URU) – casa

 

Final

1×0 RB Bragantino (Brasil) – Jogo único, Montevidéu, Uruguai

 

J

V E D GM GS SG
13 11 0 2 22 6

16

 

2022 – Independiente Del Valle (EQU) – Campeão Invicto

 

Confirmando o trabalho excepcional de sua administração desde 2016, o Del Valle faturou o bicampeonato apenas três anos após o primeiro título, em 2019. Depois de ser eliminado na fase de grupos da Copa Libertadores, a equipe equatoriana entrou direto nas oitavas de final e despachou o  Lanús-ARG após vitória em casa por 2 a 1 e empate sem gols na Argentina. Nas quartas, vitória por 1 a 0 sobre o Deportivo Táchira-VEN, fora de casa, e goleada de 4 a 1 em casa. Nas semifinais, a equipe venceu facilmente o Melgar-PER com um duplo 3 a 0 e foi para a final em Córdoba (ARG) contra o São Paulo-BRA, que buscava o bicampeonato e tentava um título continental que não vinha desde 2012. E, com personalidade e aproveitando ao máximo as chances criadas, o Independiente Del Valle venceu por 2 a 0, com um gol em cada tempo, fazendo a festa de sua pequenina torcida no estádio Mario Kempes.

 

Oitavas de final

2×1 Lanús (ARG) – casa / 0x0 Lanús (ARG) – fora

 

Quartas de final

1×0 Deportivo Táchira (VEN) – fora / 4×1 Deportivo Táchira (VEN) casa

 

Semifinal

3×0 Melgar (PER) – casa / 3×0 Melgar (PER) – fora

 

Final

2×0 São Paulo (BRA) – Jogo único, Córdoba, Argentina

 

J

V E D GM GS SG
7 6 1 0 15 2

13

 

2023 – LDU (EQU)

Campeã em 2009, a LDU faturou o bicampeonato em 2023 contra todos os prognósticos. O time equatoriano começou lá na primeira fase, eliminando o compatriota Delfín-EQU com vitória por 4 a 0, em jogo único. Na fase de grupos, os equatorianos avançaram em primeiro lugar, invictos, com três vitórias e três empates, deixando para trás Botafogo-BRA, Magallanes-CHI e Universidad César Vallejo-PER. Nas oitavas, a LDU eliminou o Ñublense-CHI nos pênaltis, e, em seguida, encarou o São Paulo-BRA, dono da melhor campanha da fase de grupos. Na ida, vitória da LDU por 2 a 1. Na volta, o tricolor venceu por 1 a 0 e a decisão foi para os pênaltis. Nela, o time equatoriano venceu por 5 a 4 e foi para as semifinais. O último desafio antes da final foi o Defensa y Justicia-ARG. Contando com a força de seu alçapão em Quito, a LDU venceu por 3 a 0 e foi tranquila para a Argentina segurar o 0 a 0 que colocou o time na decisão.

A final em Punta del Este foi diante do Fortaleza-BRA e o jogo foi bastante equilibrado. Após um primeiro tempo sem grandes chances, a segunda etapa pegou fogo quando Lucero abriu o placar logo aos 3′. A LDU teve que sair mais, só que o Fortaleza aproveitou para explorar os contra -ataques e levou perigo ao goleiro Domínguez, que fez grandes defesas. Até que Alzugaray, aos 11′, em linda jogada individual, encheu o pé na entrada da área e marcou um golaço. O empate persistiu e o jogo foi para a prorrogação.

Nela, o cansaço começou a atingir as duas equipes e o Fortaleza ficou os 8 minutos finais com o zagueiro Titi apenas fazendo número, pois ele se lesionou e o técnico Vojvoda já havia feito as seis alterações permitidas. Nos pênaltis, Domínguez encarnou a lenda de Cevallos e defendeu 3 cobranças, garantindo a vitória por 4 a 3, o bicampeonato da LDU e o segundo título consecutivo do futebol equatoriano na competição.

 

Oitavas de final

1×0 Ñublense (CHI) – fora / 2×3 Ñublense (CHI) – casa – 4×3 nos pênaltis

 

Quartas de final

2×1 São Paulo (BRA) – casa / 0x1 São Paulo (BRA) fora – 5×4 nos pênaltis

 

Semifinal

3×0 Defensa y Justicia (ARG) – casa / 0x0 Defensa y Justicia (ARG) – fora

 

Final

1×1 Fortaleza (BRA) – 4×3 nos pênaltis – Jogo único, Maldonado, Uruguai

 

J

V E D GM GS SG
14 7 5 2 23 8

13

 

Curiosidades

 

Campeões com os melhores ataques

LDU (EQU) 2023 – 23 gols em 14 jogos

Athletico Paranaense (BRA) 2021 – 22 gols em 13 jogos

LDU (EQU) 2009 – 21 gols em 10 jogos

Athletico Paranaense (BRA) 2019 – 21 gols em 12 jogos

Universidad de Chile (CHI) 2011 – 21 gols em 12 jogos

San Lorenzo (ARG) 2002 – 20 gols em 8 jogos

 

Campeões com as melhores defesas

Universidad de Chile (CHI) – 2 gols sofridos em 12 jogos

São Paulo (BRA) 2012 – 2 gols sofridos em 10 jogos

 

Maiores Artilheiros

Hernán Barcos (ARG) – 19 gols em 32 jogos

Rodrigo López (URU) – 16 gols em 33 jogos

Bernardo Cuesta (ARG) – 15 gols em 18 jogos

Rafael Moura (BRA) – 14 gols em 18 jogos

 

Maior Artilheiro em uma só edição

Eduardo Vargas (CHI) – 11 gols, pela Universidad de Chile (CHI)

 

Maior goleada

Fluminense (BRA) 10×1 Oriente Petrolero (BOL) – Fase de Grupos de 2022

 

 

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Comentários encerrados

3 Comentários

  1. Belo texto! Embora não tenha o mesmo peso da Libertadores, acho que a Copa Sul-Americana tem, sim, sua importância, afinal, possui suas boas histórias e grandes campeões!

    Imortais, só uma observação: a Universidade de Chile foi realmente incrível em 2011, mas o 4 a 0 em cima do Flamengo não foi no Maracanã, mas no Engenhão! Se não estou enganado, o Maraca estava em obras para a Copa do Mundo de 2014!

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