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Parque dos Príncipes – Ícone de Paris

Paris Le Parc des Princes cropped

Por Guilherme Diniz

Nome: Parc des Princes

Localização: Paris, França

Inauguração: 12 de julho de 1897

Reinauguração: 25 de maio de 1972

Partida Inaugural: França 1×0 URSS, 25 de maio de 1972

Primeiro gol: Georges Bereta, da França, na vitória francesa sobre a União Soviética em 25 de maio de 1972

Proprietário: Prefeitura de Paris – Concessão ao Paris Saint-Germain 

Capacidade: 48.229 pessoas 

Recorde de público: 50.370 pessoas no jogo de rúgbi entre França 31-12 País de Gales, 18 de fevereiro de 1989

Localizado no 16º Arrondissement de Paris, ele foi construído em uma antiga e arborizada área da cidade onde a Família Real praticava recreação e caça nos séculos XVIII e XIX, antes da Revolução Francesa. Por isso, não havia nome melhor para um estádio como Parque dos Príncipes, cuja história remonta desde 1897, quando ele nasceu como um Velódromo e estádio de futebol e rúgbi para, nos anos 1930, ser remodelado e se transformar no principal estádio da capital, casa da seleção francesa, de jogos da Copa do Mundo de 1938, da primeira decisão da Copa dos Campeões da Europa, em 1956, e da primeira Eurocopa, em 1960. Os anos se passaram e outra vez a prefeitura decidiu criar um novo Parque dos Príncipes, que começou a tomar forma no final dos anos 1960 para surgir em definitivo em 1972 e assumir o protagonismo dos grandes jogos na França por décadas. É hora de conhecer a história de um dos mais tradicionais e bonitos estádios do mundo.

Os primórdios

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O Parque dos Príncipes no começo dos anos 1900. Destaque para o grande velódromo.
 

Após a Revolução Francesa de 1789, a área onde os reis e príncipes utilizavam para lazer e caça, no já citado 16º Arrondissement de Paris, virou um parque onde a burguesia parisiense passou a frequentar após o território passar para a jurisdição do município de Paris, em 1860, por decreto administrativo de Napoleão III. Até que, em 1897, parte daquela área se transformou em um estádio para a prática de ciclismo, com um grande campo no centro, e recebeu o nome de Stade Vélodrome du Parc des Princes, justamente por seu passado ligado à realeza. Com capacidade para 3,2 mil pessoas em seu início, o estádio ganhou mais assentos com o passar do tempo e atingiu a capacidade máxima de 15 mil lugares, com a grande pista de ciclismo em volta do gramado, este apto para a realização de partidas de futebol e rúgbi, outro esporte muito tradicional na França.

O diretor do estádio na época era Henri Desgrange, lendário ciclista, jornalista esportivo e idealizador do Tour de France, cuja primeira final foi no Parque dos Príncipes, em 1903. Também em 1903, foi realizada a primeira partida de futebol no Parque dos Príncipes, em um combinado dos melhores jogadores de Paris contra uma equipe da Inglaterra. Sem tomar qualquer conhecimento dos anfitriões, os ingleses venceram por 11 a 0 e chocaram os 984 pagantes. Dois anos depois, a seleção francesa disputou sua primeira partida no local e derrotou a Suíça por 1 a 0.

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Fotos: Acervo / Le Figaro (FRA)
 

Com uma arquitetura marcante e bonito, o estádio rapidamente virou um dos principais polos esportivos da cidade, passou a abrigar partidas de rúgbi e, em 1919, a final da Copa da França entre CASG Paris e Olympique de Paris, vencida pelo CASG por 3 a 2 diante de 10 mil pessoas. Após a escolha de Paris como sede dos Jogos Olímpicos de 1924, a prefeitura decidiu aumentar a capacidade do Parque dos Príncipes para 20 mil pessoas pensando no estádio como o principal dos Jogos. Porém, quem assumiu o protagonismo foi o Stade Yves-du-Manoir, em Colombes, que tinha capacidade para 45 mil pessoas. Após os Jogos, o município de Paris assinou um contrato de concessão de 40 anos do estádio à revista esportiva l’Auto (mais tarde incorporada ao jornal L’Equipe), com uma taxa de 4% das receitas.

Segunda fase: enfim, protagonista

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O Parque dos Príncipes, em 1932. Foto: Agence de presse mondial / photo-presse
 

Sob o comando da l’Auto, cujo fundador era Henri Desgrange, o Parque dos Príncipes entrou em uma nova fase a fim de tomar o protagonismo do Yves-du-Manoir. Desgrange, juntamente com seu parceiro de finanças Victor Goddet, iniciou um projeto de reconstrução do estádio, que teria capacidade para 45 mil pessoas, sendo 26 mil lugares cobertos. As obras começaram no verão de 1931 e, em 1932, o novo Parque dos Príncipes foi inaugurado com capacidade para pouco mais de 38 mil pessoas, a fim de oferecer mais conforto aos espectadores. Além do gramado, havia uma pista de atletismo e a pista de ciclismo de pouco mais de 454 metros, palco da linha de chegada do Grande Boucle do Tour de France até 1967.

A partida que reinaugurou o estádio foi uma vitória do Red Star, da França, sobre o Athletic Bilbao-ESP por 4 a 2, em 09 de outubro de 1932. Cinco anos depois, o estádio sediou a final da Copa Europeia de Rúgbi, vencida pela anfitriã França sobre a Itália por 43-5. Aquela renovação levou ao Parque dos Príncipes ainda mais esportes como Hóquei no Gelo, patinação no gelo artística – estas duas modalidades possíveis graças à construção de uma pista de gelo artificial – e futebol americano. Em 1938, foi a vez do Parque dos Príncipes abrigar três partidas da Copa do Mundo da FIFA, incluindo a abertura entre Suíça e Alemanha (1 a 1), o replay desse mesmo jogo, vencido pelos suíços por 4 a 2, e a goleada da Hungria por 5 a 1 sobre a Suécia, na semifinal. A decisão acabou sendo em Colombes, no “concorrente” Yves-du-Manoir, ainda tido como mais importante estádio do país.

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Red Star e Athletic Bilbao, na reabertura do estádio.
 
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Primeira final da história da Copa dos Campeões foi no Parque dos Príncipes.
 

Após um hiato de eventos por causa da Segunda Guerra Mundial, o Parque dos Príncipes voltou a receber jogos do Campeonato Francês, em especial dos principais clubes da cidade na época, o Red Star e o Racing Paris. Em 1951, após obras de melhorias, o estádio passou a contar com iluminação artificial, o que ajudou a aumentar o apelo comercial do estádio, que abrigou já em 1952 a final da Copa Latina, vencida pelo Barcelona-ESP sobre o Nice-FRA por 1 a 0; a decisão da Copa do Mundo de Rúgbi de 1954, vencida pela Grã-Bretanha sobre a França por 16-12, diante de 30.368 pessoas; e outra Copa Latina em 1955, vencida pelo Real Madrid-ESP sobre o Stade de Reims-FRA por 2 a 0. Mas foi em 1956 que o Parque dos Príncipes entrou de vez para a história ao abrigar a final da primeira edição da Copa dos Campeões da Europa (atual Liga dos Campeões da UEFA), quando mais de 38 mil pessoas viram a vitória do Real Madrid de Di Stéfano derrotar o super Stade de Reims-FRA por 4 a 3 e ser o primeiro campeão europeu.

Tal partida ajudou o Parque dos Príncipes a ser escolhido como sede da final da primeira Eurocopa, na qual a URSS derrotou a Iugoslávia por 2 a 1 e consagrou o lendário time de Lev Yashin, Igor Netto e companhia. O estádio foi também palco de uma partida da semifinal, na qual a Iugoslávia venceu a França por 5 a 4. Embora estivesse no centro dos holofotes esportivos do país, o Parque dos Príncipes precisava de melhorias se quisesse continuar a ser protagonista, principalmente com tantos estádios maiores e melhores em construção pela Europa. E, no final dos anos 1960, ele passaria por sua última e definitiva transformação.

Terceira fase: nasce a “caisse de résonance”

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Para ter um estádio à altura da imponência de Paris, a prefeitura buscou no arquiteto Roger Taillibert, um dos mais renomados de seu tempo e especialista em velas de concreto e projetos ousados na área esportiva, a pessoa certa para elaborar um novo Parque dos Príncipes. Taillibert, juntamente com o também arquiteto Siavash Teimouri, desenharam um novo design com uma identidade visual marcante, que teria uma estrutura de concreto aparente em forma de “dentes” ao redor do estádio, o que lhe deu um ar moderno e diferenciado para a época. O foco do novo Parque dos Príncipes era a visibilidade e conforto dos espectadores, além de o estádio ser um dos primeiros do mundo a não ter postes de sustentação que atrapalhassem a visão do campo, oferecendo uma experiência inovadora para os fãs de esportes. Nenhum assento ficaria mais do que 45 metros longe do gramado.

O estádio teria capacidade inicial de cerca de 49 mil espectadores e era considerado um marco da arquitetura esportiva da época, com sua cobertura em forma de anel e linhas futuristas, além de oferecer assentos totalmente cobertos. Outro ponto de destaque seria a acústica única do estádio e suas distintas nervuras e “navalhas” de concreto, o que tornaria ele um dos mais bonitos não só da Europa, mas de todo mundo. Tal acústica fez com que o Parque dos Príncipes ganhasse o apelido de “caisse de résonance” (caixa de som), devido às suas dimensões compactas e à atmosfera de panela de pressão criada pelos torcedores locais.

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O estádio na reta final de construção. Foto: Jacques Cuinières / Roger Viollet / Acervo da Prefeitura de Paris.
 
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O novo Parque dos Príncipes, em 1972. Abaixo, o Stade Jean-Bouin.
 

As obras começaram em 1967 e terminaram em 1972, com a demolição total das antigas estruturas e reconstrução do novo estádio, que ficou pronto em maio de 1972 e teve como partida de abertura a vitória da seleção da França sobre a URSS por 1 a 0, em duelo válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA de 1974, além de um jogo entre as mesmas nações, mas pelas Eliminatórias para os Jogos Olímpicos de 1972, vencida pela URSS por 3 a 1. No mês seguinte, o novo Parque dos Príncipes abrigou a final da Copa da França de 1972 entre Olympique de Marselha e Bastia, vencida pelo OM por 2 a 1, além de jogos da Copa do Mundo de Rúgbi.

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Essa nova fase transformou o Parque dos Príncipes no maior estádio da França e principal polo futebolístico do país. Ele virou sede oficial das finais da Copa da França de 1972 até 1997, e, em 1975, entrou no radar da UEFA novamente ao sediar a final da Copa dos Campeões daquele ano entre Bayern München-ALE e Leeds United-ING, vencida pelos alemães por 2 a 0 (gols de Franz Roth e Gerd Müller) diante de quase 49 mil pessoas. Em 1978, foi a vez da Recopa da UEFA ter uma final no estádio, quando o lendário Anderlecht-BEL de Rensenbrink, Van der Elst, Arie Haan e companhia goleou o Austria Wien-AUT por 4 a 0, sob os olhares de 48.679 pessoas.

Vedete dos grandes jogos e a casa do PSG

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O Parque dos Príncipes foi palco também da final da Copa dos Campeões de 1981, na qual o  Liverpool de Bob Paisley derrotou o Real Madrid por 1 a 0, em gol de Alan Kennedy aos 82’. Três anos depois, em 1984, o estádio sediou três jogos (incluindo a final) da Eurocopa:

  • França 1×0 Dinamarca – Fase de Grupos
  • Alemanha 0x1 Espanha – Fase de Grupos
  • França 2×0 Espanha – Final

Na decisão, Platini e Bellone anotaram os gols que deram à França seu primeiro grande título na história e serviu para apagar a decepção da eliminação polêmica na semifinal da Copa do Mundo de 1982 diante da Alemanha. Um pouco antes dessas finais, o Parque dos Príncipes viu nascer o Paris Saint-Germain, fundado em 1970 após a fusão do Paris FC e o Stade Saint-Germain. Porém, em 1972, o Paris FC se separou do Paris Saint-Germain após sofrer pressão do prefeito da capital, que se recusou a apoiar um clube não parisiense (o clube originalmente estava situado na vizinha Saint-Germain-en-Laye).

Como resultado, ocorreu uma separação amarga e tanto o Paris FC quanto o Paris Saint-Germain permaneceram como clubes de futebol distintos, com o principal acordo sendo que o Paris FC tinha o direito de se manter na primeira divisão e o status profissional da entidade que se separou, bem como todos os jogadores profissionais. O Paris Saint-Germain foi, por outro lado, rebaixado administrativamente para a terceira divisão e recebeu todos os jogadores amadores da antiga entidade. No entanto, seria o PSG que iria jogar no Parque dos Príncipes de maneira mais regular a partir de 1974, quando o clube chegou à elite do futebol francês e o Paris FC foi rebaixado. O PSG ganhou a concessão do estádio e o Paris FC passaria a jogar no Sébastien Charléty até se transferir a partir da temporada 2024-2025 para o Stade Jean-Bouin, este localizado exatamente ao lado do Parque dos Príncipes.

Modernização e novas finais

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Durante os anos 1980 e 1990, o estádio passou por reformas pontuais, principalmente voltadas à segurança, acessibilidade e manutenção da estrutura original projetada por Roger Taillibert. A capacidade foi ligeiramente reduzida ao longo dos anos para atender às normas da UEFA e da FIFA, que exigiam assentos individuais substituindo os antigos degraus de concreto. Além disso, melhorias nos sistemas de iluminação, som e acesso foram implementados para adequar o estádio aos padrões internacionais de grandes competições e de shows, realizados com frequência no local.

Em 1995, o Parque dos Príncipes sediou outra final de Recopa da UEFA, quando o Real Zaragoza-ESP bateu o favorito Arsenal-ING na prorrogação, com um golaço de Nayim, e ficou com o título continental. Em 1997, o estádio abrigou a primeira partida da final da Supercopa da UEFA, na qual a Juventus-ITA não tomou conhecimento do Paris Saint-Germain e goleou por 6 a 1, um show do lendário esquadrão comandado por Marcello Lippi. Em 1998, foi a vez da Internazionale de Ronaldo e Zamorano fazer 3 a 0 na Lazio e levantar a Copa da UEFA. 

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Ronaldo ergue a Copa da UEFA. Foto: Getty Images.
 

Aquele ano de 1998 marcou o início da ascensão do Stade de France como principal (e maior) estádio do país, e o Parque dos Príncipes mais uma vez ficou de lado. Apesar disso, o estádio foi sede de seis jogos da Copa do Mundo da FIFA:

  • Alemanha 2×0 EUA – Fase de Grupos
  • Nigéria 1×0 Bulgária – Fase de Grupos
  • Argentina 5×0 Jamaica – Fase de Grupos
  • Bélgica 1×1 Coreia do Sul – Fase de Grupos
  • Brasil 4×1 Chile – Oitavas de Final
  • Croácia 2×1 Holanda – Disputa do 3º lugar

Já nos anos 2010, o estádio tentou ser sede da final da Eurocopa de 2016, mas perdeu para seu vizinho maior – o Parque dos Príncipes abrigou apenas partidas da fase de grupos, nenhuma partida da França e um jogo das oitavas de final. O lado positivo foram as novas reformas que o deixaram ainda mais moderno e bonito, principalmente quando o PSG passou a ser controlado pelo fundo de investimento Qatar Sports Investments (QSI) em 2011 e investiu pesado em melhorias, incluindo:

  • Novo sistema de iluminação LED e painéis multimídia gigantes;
  • Assentos novos, com design moderno e maior conforto, com design que forma o emblema da Torre Eiffel nas arquibancadas;
  • Modernização das áreas VIP e hospitality, com lounges de alto padrão, camarotes de luxo e espaços corporativos;
  • Renovação completa das áreas internas, como vestiários, corredores, sala de imprensa e zona mista;
  • Conectividade aumentada, com Wi-Fi de alta velocidade disponível para torcedores e suporte a aplicativos interativos;
  • Melhorias na acessibilidade, com mais rampas e lugares para pessoas com mobilidade reduzida.
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Foto: Christian Quest / French National Geographic Institute
 
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Jean-Bouin e Parque dos Príncipes, separados por metros! Paris FC e PSG farão clássicos bem curiosos na temporada da Ligue 1 de 2025-2026.
 

Em 2019, o estádio abrigou sete partidas da Copa do Mundo Feminina da FIFA, incluindo uma partida das oitavas de final – Suécia 1×0 Canadá – e uma das quartas de final – França 1×2 EUA. Em 2024, durante os Jogos Olímpicos de Paris, o Parque dos Príncipes retomou o protagonismo do futebol e sediou boa parte dos jogos da modalidade no feminino e no masculino, incluindo as finais feminina (vitória dos EUA por 1 a 0 sobre o Brasil) e masculina (vitória da Espanha sobre a França por 5 a 3). As duas finais tiveram público superior a 40 mil pessoas.

Planos futuros

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Nos últimos anos, o PSG demonstrou interesse em ampliar a capacidade do Parque dos Príncipes, que atualmente acomoda cerca de 48 mil torcedores. O clube buscou negociar a compra do estádio — que pertence à Prefeitura de Paris — com o objetivo de investir em uma expansão para até 60 mil lugares. No entanto, até o início de 2025, as negociações permaneciam inconclusivas, e o clube parece inclinado a construir um novo estádio próprio, com capacidade para até 90 mil pessoas, em Massy, a 15 quilômetros ao sul do centro de Paris. As cidades de Ris-Orangis e Montigny-le-Bretonneux também estão no radar dos mandatários do PSG.

É difícil imaginar o Parque dos Príncipes sem o PSG e seria uma perda muito grande para a cidade e para o estádio a saída do clube. Enquanto isso, o Parque dos Príncipes continua sendo uma das sedes mais icônicas da Europa, com um equilíbrio raro entre tradição arquitetônica, modernidade e paixão popular. É um verdadeiro símbolo da história do esporte francês e da identidade do Paris Saint-Germain.

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