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Newell’s Old Boys x Rosario Central – Clássico Rosarino

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Por Guilherme Diniz

A rixa: Boca x River é o clássico que move mais gente e desperta paixões exacerbadas na Argentina. Porém, se existe um clássico tão ferrenho, tão tenso e tão perigoso quanto o Superclássico é o Clássico Rosarino entre Newell’s Old Boys e Rosario Central, os maiores clubes de Rosário e que nutrem há mais de 100 anos – é o clássico argentino mais antigo que existe, disputado desde 1905 – uma rixa enorme entre si sobre qual é o maior da região. Soma-se a isso o famoso caso que originou os apelidos dos clubes – leprosos e canallas -, confusões, brigas e até mortes, e temos um dos maiores clássicos do futebol.

Quando começou: no dia 18 de junho de 1905, na vitória do Newell’s Old Boys sobre o Rosario Central por 1 a 0.

Maior artilheiro: Manuel González (Newell’s Old Boys) – 30 gols 

Quem mais venceu: Rosario Central – 97 vitórias (até março / 2025). O Newell’s venceu 77. Foram 103 empates.

Maiores goleadas: Newell’s Old Boys 0x9 Rosario Central, 09 de setembro de 1917

Rosario Central 9×3 Newell’s Old Boys, 02 de agosto de 1908

Newell’s Old Boys 7×0 Rosario Central, 28 de julho de 1912

Newell’s Old Boys 6×0 Rosario Central, 22 de julho de 1906

Newell’s Old Boys 5×0 Rosario Central, 12 de outubro de 1941

Embora não tenham tantos títulos quanto outros clubes argentinos, Newell’s Old Boys e Rosario Central são os únicos clubes do interior do país e fora da Grande Buenos Aires a terem em suas galerias títulos nacionais, o que já torna o Clássico Rosarino mais “pesado” do que outros até mesmo da área metropolitana. Os clubes duelam desde 1905 e, por isso, fazem o clássico mais antigo da Argentina. Em dia de jogo, leprosos e canallas literalmente param a cidade de Rosário e reunem torcidas perigosas, que se detestam e sempre elevam ao máximo o nível de atenção da polícia. É hora de conhecer a história desse duelo.

Origens e os apelidos

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Central campeon concurso por eliminacion

Em 1905, foi criada em Rosário a Liga Rosarina de Futebol, a fim de reunir os clubes da cidade e organizar uma competição local. Os clubes filiados foram Rosario Central (fundado em 1889), Atlético de Rosario, Atlético Argentino (hoje Gimnasia y Esgrima de Rosario) e o Newell’s Old Boys, fundado em 1903. Tempo depois, se filiaram à liga o Provincial e o The Córdoba & Rosario Railway Athletic Club (atual Atlético Central de Córdoba). Logo naquele primeiro ano da liga, o Newell’s conquistou o título da primeira liga rosarina, que ganhou na época o nome de Copa Pinasco, e derrotou o Rosario Central no primeiro jogo entre a dupla na história, por 1 a 0, gol de Faustino González. 

Vale lembrar que os torneios de 1905 e 1906 foram válidos pela segunda divisão e só a partir de 1907 que o torneio valeu como “de primeira”. Os duelos iniciais tiveram predomínio do Newell’s, que venceu três – um deles por 6 a 0, uma das maiores goleadas dos leprosos no clássico – e empatou dois, enquanto que o Rosario Central só venceria sua primeira partida diante do vizinho em setembro de 1907, em um 2 a 0 que significou também a primeira derrota oficial do Newell’s desde sua fundação.

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Newell’s campeão da Copa local de 1925 (final disputada em 1926).
 

Após essa vitória, o Rosario aplicou um enorme 9 a 3 em agosto de 1908 e venceu de novo um mês depois, por 3 a 0. Só no duelo seguinte que o Newell’s iniciou uma série de sete vitórias seguidas, que terminou no 7 a 0 de julho de 1912, até hoje o maior placar aplicado pelos leprosos diante dos canallas. Mas o Rosario não demorou para dar o troco e venceu 10 clássicos seguidos, com direito a três goleadas de 6 a 0 e a maior goleada da história: 9 a 0, em setembro de 1917. Àquela altura, empates eram raros no dérbi, que registrou um 2 a 2 somente em 1919, 13 anos depois do último. Foi um período áureo do Rosario Central, que venceu cinco ligas rosarinas seguidas. Ao todo, o Rosario venceria 13 ligas rosarinas contra 9 do Newell’s.

Mas foi a partir da década de 1920 que o clássico, enfim, ganhou a notoriedade e rixa que sustenta até hoje com o nascimento dos apelidos de leprosos e canallas que os clubes adquiriram. Tudo começou quando um hospital de Rosário decidiu organizar entre as duas principais forças da cidade, no caso, Rosario Central e Newell’s, um amistoso beneficente em prol dos acometidos de lepra. O Newell’s aceitou, mas o Central, não. Com isso, os auriazuis foram tachados pelos rubronegros de “canalhas” (“canallas”, em espanhol), enquanto os rivais devolveram chamando os vizinhos de “leprosos”. As ofensas, com o tempo, foram orgulhosamente assumidas como alcunhas pelos próprios alvos, assim como vemos em outros clássicos do país e até no Brasil, com os palmeirenses exaltando o “porco”, que antes tinha cunho pejorativo.

Dos embates locais ao profissionalismo

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Atletas de Newell’s e Rosario antes de um clássico nos anos 1940. Foto: Arquivo / Diario La Tribuna de Rosario
 

Até o final dos anos 1930, o clássico ainda era restritos às ligas locais e copas regionais. Após anos de dominância, o Rosario ficou 14 jogos sem vencer o rival nos campeonatos rosarinos, entre junho de 1929 e agosto de 1935. Nas copas locais, porém, o Rosario foi dominante e venceu seis jogos dos sete disputados entre setembro de 1933 e junho 1938, com destaque para a final da Copa Rosarina de 1936, em triunfo por 3 a 2 do Rosario sobre o Newell’s, em uma vingança pela derrota na final da Copa Rosarina de 1926, que teve os leprosos campeões após vitória por 3 a 1. Só a partir de 1939, já com a consolidação do profissionalismo na Argentina, que a dupla passa a se enfrentar em definitivo pelos torneios nacionais, após solicitação junto à Associação de Futebol Argentino, que só admitia até então clubes da Grande Buenos Aires e de La Plata.

O primeiro encontro foi em junho de 1939 e terminou empatado em 1 a 1. Após novo empate no returno daquele ano, o Rosario Central venceu o Newell’s no duelo de 1940 por 3 a 1, com o troco dos leprosos logo na sequência: três vitórias seguidas, incluindo um 5 a 0 no campeonato de 1941, goleada que sentenciou os canallas ao rebaixamento. Nesse jogo, Morosano (3) e René Pontoni (2) foram os goleadores da partida. Foi a maior goleada da história do clássico na era do profissionalismo.

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Ainda nos anos 1940, o Rosario Central conseguiu vingar a derrota que lhe custou a permanência na elite com dois triunfos seguidos pelas oitavas de final da Copa Británica, uma espécia de Copa da Argentina e que reunia os principais times do país. Primeiro, os canallas venceram por 4 a 2 na casa dos leprosos a partida das oitavas de 1946 e avançaram. Depois, em 1948, bateram os rivais por 3 a 2 na edição de 1948. Nos anos 1950, O Rosario caiu de novo para a segundona, mas manteve uma invencibilidade de oito jogos diante do rival. Aliás, naquela década, o Newell’s venceu cinco clássicos, enquanto o Rosario triunfou em sete oportunidades.

Em 1960, o Newell’s caiu pela primeira (e até hoje única) vez no Campeonato Argentino, mas teve tempo de vencer o rival por 5 a 3 após estar perdendo por 2 a 0. O Newell’s só voltou à elite em 1964 e foi recebido “daquele jeito” pelo Rosario: duas derrotas, uma por 4 a 1, na casa dos canallas, e outra por 4 a 0 em plena casa rubro-negra, uma das maiores fora de casa do dérbi na era profissional. A vingança veio em 1965, com duas vitórias do Newell’s sobre o rival, ambas por 1 a 0, uma delas na casa do Rosario, onde os leprosos não venciam há nove anos. Em 1969, os rubro-negros ainda eliminaram os canallas na semifinal do classificatório ao Campeonato Nacional e celebraram um triunfo em competição eliminatória pela primeira vez desde 1925 (!).

Provocações e grandes momentos

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Aldo Poy festeja sua “Palomita”.
 

Na década de 1970, o Clássico Rosarino viveu momentos emblemáticos. O primeiro deles em dezembro de 1971, na semifinal do Campeonato Nacional. Jogando em campo neutro (Monumental de Núñez), aos 10’ do segundo tempo, o lateral uruguaio Jorge José González cruzou e o atacante Aldo Pedro Poy mergulhou para cabecear a bola e estufar as redes do goleiro Fenoy. O placar de 1 a 0 deu a vitória ao Rosario Central no clássico mais importante da história dos clubes até então. O gol ficou amplamente conhecido como a “La palomita de Poy” (a pombinha de Poy). A jogada, conhecida no Brasil como gol de “peixinho”, na Argentina é chamada de palomita, que serve tanto para o mergulho e o toque de cabeça quanto para o salto do goleiro em uma defesa mais difícil. Para aumentar ainda mais o êxtase da torcida canalla, o clube foi campeão argentino pela primeira vez na era profissional ao derrotar o San Lorenzo por 2 a 1, na final. O treinador do Rosario na época era Ángel Labruna, lendário craque do River nos anos 1940.

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O gol foi tão marcante que até hoje alguns torcedores se reúnem na data daquela partida para imitar a palomita de Poy. O próprio jogador passou anos e anos imitando a jogada, para desespero dos leprosos. Em 1995, um grupo de torcedores apresentou ao Guinness Book uma solicitação para que o gol fosse o mais comemorado da história do futebol (!), o que até hoje não aconteceu. O gol virou também música e poema.

Em 1973, o Rosario levantou o bicampeonato nacional e só em 1974 que o Newell’s, enfim, venceu seu primeiro título argentino graças a um empate de 2 a 2 “arrancado” com unhas e dentes do rival em pleno Gigante de Arroyito, casa do Rosario, após estar perdendo por 2 a 0. O gol de Mario Zanabria (que mais tarde seria destaque do Boca Juniors bicampeão da Libertadores em 1977 e 1978) foi celebradíssimo pelos leprosos. Mas sempre tem troco do outro lado e, em 1975, a dupla se encontrou pela primeira vez na história em uma Copa Libertadores. Foi na fase de grupos daquele ano e, após dois empates em 1 a 1 e empate também em pontos no topo do grupo, ambos tiveram que disputar uma partida decisiva para ver quem iria se classificar para a fase seguinte, pois na época apenas os líderes de cada grupo garantiam a vaga.

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Zanabria marca o gol decisivo para o título leproso em 1974. Foto: Acervo / El Gráfico.
 
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Kempes, ídolo canalla e carrasco dos leprosos.
 

O jogo foi em campo neutro e o Rosario Central venceu por 1 a 0, gol do artilheiro Mario Kempes, que tempo depois seria herói da Argentina na conquista da Copa do Mundo de 1978. Dois anos depois, a boa fase dos canallas seguiu. Nas semifinais do Campeonato Nacional de 1980, a equipe auriazul enfrentou o Newell’s na briga por uma vaga na final. E deu Rosario: 3 a 0 na ida, em casa, e derrota por apenas 1 a 0 fora. Na decisão, os canallas venceram o Racing e foram campeões. Uma curiosidade é que a maior parte dos clássicos terminou empatada na década de 1970: 17 empates, sendo cinco seguidos. 

Soberania leprosa e troco canalla

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Até o final dos anos 1980, o Rosario ostentava quatro títulos nacionais contra apenas um do Newell’s. Mas tudo começou a mudar a partir de 1988, quando os leprosos iniciaram a mais vertiginosa era de sua história, que teve no período mais áureo o técnico Marcelo Bielsa, que dá nome ao estádio dos rubro-negros desde 2009. A equipe levantou os títulos argentinos de 1988, 1991 e 1992, e, nesse período, colecionou resultados marcantes sobre os canallas. No campeonato de 1988, uma vitória por 1 a 0 em casa (gol de Gustavo Dezotti) foi fundamental para o primeiro título leproso desde 1974. Ainda em 1988, o Newell’s chegou à final da Libertadores – algo inédito para um clube da cidade – mas acabou derrotado pelo Nacional-URU

Um ano depois, o Newell’s ainda eliminou o Rosario na Liguilla Pre-Libertadores ao empatar em 1 a 1 fora de casa e vencer por 5 a 3 em casa, com dois gols de Gabriel Batistuta. No campeonato de 1990-1991, os leprosos venceram os dois duelos: 4 a 3 em pleno Gigante de Arroyito – o Rosario não perdia um clássico em casa há 10 anos -, e uma goleada de 4 a 0 jogando em casa, gols de Mauricio Pochettino, Ariel Cozzoni (2) e Fabián Garfagnoli.

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Batistuta, pelo Newell’s.
 
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Em 1992, em meio à disputa da Libertadores, o Newell’s escalou reservas para um clássico diante do rival e mesmo assim venceu por 1 a 0, vitória até hoje muito comemorada pela torcida. A equipe foi campeã argentina do Clausura, mas acabou com o vice da Libertadores ao perder nos pênaltis a decisão para o São Paulo de Telê, Raí, Zetti e companhia. Entre 1993 e 1994, o Newell’s teve por um breve momento a lenda Diego Maradona, que não chegou a disputar um clássico, mas deixou os canallas com inveja por ter vestido o manto rubro-negro. Se Dieguito não venceu títulos nem teve sequência de jogos – apenas cinco partidas oficiais -, foi um troféu para o Newell’s e um jogador que ajudou na popularização da imagem do clube na época e transformou a camisa rubro-negra com o patrocínio da Yamaha em raro souvenir.

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Dieguito vestiu o manto rubro-negro na década de 1990.
 
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Carbonari festeja o quarto gol: delírio puro em Rosário na final da Copa Conmebol de 1995.
 
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Em sua despedida, já quarentão, Kempes voltou a judiar do Newell’s.
 

Em 1993, o Newell’s eliminou o rival na Copa Centenário (em celebração aos 100 anos da AFA) com duas vitórias (2 a 0 e 1 a 0) e só em 1995 que o Rosario Central conseguiu dar a volta por cima com algo inédito na cidade e até hoje jamais igualado pelo rival Newell’s: um título continental. E foi de maneira dramática, com uma das mais espetaculares viradas já realizadas em torneios da Conmebol. Os argentinos enfrentaram o Atlético Mineiro-BRA na final da Copa Conmebol e, após perderem por 4 a 0 o duelo de ida, conseguiram devolver os mesmos 4 a 0 na volta, no Gigante de Arroyito, levando a decisão para os pênaltis. Na marca da cal, o Rosario Central venceu por 4 a 3 e levantou um troféu histórico. Leia mais clicando aqui!

No mesmo ano, o Rosario ainda viu o antigo ídolo Mario Kempes se despedir dos gramados em um amistoso contra o Newell’s, no Gigante de Arroyito. E foi Kempes o autor do gol da vitória por 1 a 0 de um jogo que teve apenas 45 minutos, pois o árbitro suspendeu a partida por causa da fúria da torcida rival, que começou a jogar garrafas no gramado até uma delas atingir o zagueiro Balbis, do Rosario Central. A ira dos leprosos, além da derrota parcial, era levar um gol justamente de Kempes, que na época tinha 41 anos e estava bem fora de forma…

Século XXI: lá e cá

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Em 2004, o Newell’s foi campeão argentino do Clausura, enquanto o Rosario Central eliminou o rival da Copa Sul-Americana de 2005 após empate sem gols na casa leprosa e vitória por 1 a 0 no Gigante de Arroyito, gol de Germán Rivarola. Foi a segunda vez que os canallas conseguiram levar a melhor diante do rival em torneios da Conmebol. Já na década de 2010, o Rosario caiu de novo para a Série B do Argentino e o clássico não aconteceu durante três anos. Em 2013, o Newell’s foi campeão argentino pela sexta vez, superando em dois troféus o rival. Um fato triste do clássico neste século é que aumentaram os casos de violência antes e depois dos jogos. Foram vários incidentes com brigas, mortes e sérias associações ao narcotráfico de ambos os lados. Caminhar com as cores do Rosario perto do Estádio Marcelo Bielsa ou vestir vermelho e preto pelas bandas do Gigante de Arroyito é um risco tremendo – e motivo de ataques de torcidas. Por conta disso, dificilmente vemos hinchas visitantes em dias de jogos.

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O Estádio Marcelo Bielsa.
 
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O Estádio Gigante de Arroyito.
 

Quando voltou à elite, em 2013, o Rosario Central conseguiu emendar quatro vitórias seguidas nos duelos contra o Newell’s pelo campeonato nacional e só perdeu em outubro de 2016, por 1 a 0, em casa. Em copas nacionais, o Newell’s venceu em março de 2022 (1 a 0, na casa canalla), e o Rosario venceu em 2018, nas quartas de final, ano do título canalla na Copa Argentina; 2021 (primeira fase), 2023 e 2024 (ambas na primeira fase), lembrando que em 2023 os canallas levantaram o título da Copa da Liga Profissional, enquanto o Newell’s segue em jejum de títulos desde 2013. Com muitas rixas e paixão à flor da pele, o Clássico Rosarino segue como um dos maiores do futebol sul-americano. E pronto para muitas e muitas histórias.

Curiosidades:

  • O Rosario Central leva vantagem sobre o rival quando analisamos duelos eliminatórios: são 16 classificações ou vitórias do Rosario e 10 do Newell’s;
  • Em finais, o Rosario tem vantagem esmagadora: são 4 vitórias canallas e apenas uma dos leprosos. Vale lembrar que todas foram na era amadora;
  • O Rosario foi campeão e deu a volta olímpica na casa do Newell’s em 4 oportunidades, enquanto o Newell’s foi campeão e deu a volta olímpica na casa do Rosario em 2 oportunidades;
  • O Rosario leva vantagem sobre o rival não só nas estatísticas gerais do confronto, mas também em todos os históricos de jogos dentro da Argentina, em amistosos e em torneios internacionais;
  • Ao analisarmos por década, o Rosario venceu em 6 décadas (1910, 1930, 1950, 1960, 1970 e 2010), enquanto o Newell’s somou mais vitórias em 5 décadas (1900, 1920, 1940, 1990 e 2000);
  • A única década em que os duelos ficaram empatados foi em 1980: seis vitórias para cada lado e 11 empates;
  • Com o aumento da rivalidade ao longo dos anos, jogadores começaram a evitar vestir a camisa de ambos os clubes em suas carreiras. Após Juan Carlos Delménico vestir a camisa do Rosario em 1984, após ter jogado no Newell’s em 1971, somente em 2020 tivemos caso semelhante, quando Rodrigo Salinas, que havia defendido o Rosario em 2011-2012, foi jogar no Rosario em 2019-2020;
  • No comparativo de títulos, o Rosario Central leva vantagem sobre o rival: são 39 taças para os canallas e 27 para os leprosos, contando torneios locais, nacionais e internacionais;
  • O Newell’s leva vantagem em títulos do campeonato nacional: são 6 troféus contra 4 do Rosario;
  • Já os auriazuis têm mais copas nacionais do que os rubro-negros: 7 a 3.

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