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Atlético-MG x São Paulo: Grandes jogos na história

Por Guilherme Diniz

Decisão de Brasileiro, mata-mata de Libertadores, semifinal de Brasileiro, semifinal de Copa do Brasil, Copa Master… Ao longo das décadas, Atlético Mineiro e São Paulo já fizeram esses e muitos outros jogos marcantes. Do primeiro encontro, em março de 1934, até hoje, são 107 partidas (incluindo amistosos), com 37 vitórias atleticanas, 36 tricolores e 34 empates. Se contarmos apenas jogos oficiais, são 89 jogos, com 34 vitórias do Atlético, 28 vitórias do São Paulo e 27 empates. E, neste final de agosto, mineiros e paulistas começam mais uma partida eliminatória na história do confronto, dessa vez válida pelas quartas de final da Copa do Brasil. O Galo quer manter o retrospecto positivo e aumentar o tabu diante do São Paulo, afinal, desde 2020 que o time mineiro não perde para o tricolor. Já o clube do Morumbis quer manter a busca pelo bicampeonato e retomar os bons tempos que viveu diante do rival nas décadas passadas. Relembre agora os jogos que marcaram época entre esses rivais.

Índice

Atlético-MG 0x3 São Paulo – Torneio Roberto Gomes Pedrosa, 1ª fase de 1967

O primeiro jogo oficial entre alvinegros e tricolores foi pela primeira fase do Robertão de 1967, um dos principais campeonatos nacionais da época e precursor do Brasileirão. Mesmo jogando no Mineirão, o São Paulo venceu de maneira categórica por 3 a 0, com gols de Babá, Nelsinho e um contra de Vander. A vitória, no entanto, não adiantou grande coisa para os paulistas, que acabaram fora da zona de classificação para a etapa final, terminando na 5ª posição do Grupo A. O Galo também ficou na 5ª posição em seu grupo e foi eliminado. 

 

Atlético-MG 1×0 São Paulo – Campeonato Brasileiro, Triangular Final, 1971

No mágico ano de seu primeiro título brasileiro, o Galo iniciou o triangular decisivo do torneio justamente contra o São Paulo, no Mineirão. A equipe comandada por Telê Santana venceu por 1 a 0 (gol de Oldair) e seguiu firme em busca do título. Na sequência, os alvinegros venceram o Botafogo também por 1 a 0 e foram campeões, enquanto o São Paulo ficou com o vice. Leia mais clicando aqui!

 

Atlético-MG 2×2 São Paulo / São Paulo 0x0 Atlético-MG – Copa Libertadores, Fase de Grupos de 1972

Foto: Acervo EM Press
 

Logo na temporada seguinte, os rivais se reencontraram pela fase de grupos da Libertadores, nos primeiros dos 10 jogos que a dupla já realizou nessa competição. Os brasileiros estavam no Grupo 3, ao lado de Olimpia-PAR e Cerro Porteño-PAR, e apenas o líder do grupo avançava para a fase final na época. No primeiro jogo entre alvinegros e tricolores, no Mineirão, o São Paulo abriu 2 a 0, gols de Terto e Toninho Guerreiro, mas levou o empate no segundo tempo, em gols de Vanderlei Paiva e Dadá Maravilha. Na volta, no Morumbi, o placar de 0 a 0 beneficiou o São Paulo, que se classificou com três vitórias, dois empates e apenas uma derrota em seis jogos. O Galo foi o lanterna da chave. Na etapa seguinte, o tricolor não resistiu ao Independiente, que foi líder do Grupo 2 da semifinal e avançou para a decisão.

 

Atlético-MG 0x0 São Paulo – São Paulo 3×2 Atlético-MG nos pênaltis – Campeonato Brasileiro, Final de 1977

O maior jogo da história da dupla foi a decisão do Brasileirão de 1977, que colocou frente a frente o invicto Galo de Reinaldo contra o aguerrido tricolor de Rubens Minelli. E, falando no técnico da equipe paulista, ele foi mais do que fundamental para fazer do São Paulo campeão. Comandando um time que era considerado zebra, Minelli conseguiu diminuir toda a pressão que vivia o tricolor na ocasião quando plantou a “semente da polêmica” nos mineiros ao incluir o atacante Serginho na viagem e na preparação tricolor para a final. Motivo? O artilheiro estava suspenso por causa de uma agressão a um bandeirinha e não poderia jogar a decisão. Além dele, o atleticano Reinaldo também não jogaria por causa de uma expulsão. 

A polêmica aconteceu pelo fato de muitos pensarem que Serginho jogaria graças a um efeito suspensivo da CBD (Confederação Brasileira de Desportos). Com ele em campo, o São Paulo seria mais forte e diminuiria o favoritismo atleticano. Porém, o camisa 9 não foi para o jogo (nem Reinaldo), mas Minelli conseguiu o que queria: desestabilizar emocionalmente o rival e tirar o foco da decisão do favoritismo da equipe mineira. Além de tudo isso, Minelli armou o São Paulo com o objetivo de anular de todas as maneiras possíveis as jogadas ofensivas e técnicas dos alvinegros com muita marcação no meio de campo. 

O SPFC campeão de 1977. Em pé: Antenor, Tecão, Getúlio, Chicão, Bezerra e Waldir Peres. Agachados: Viana, Teodoro, Mirandinha, Darío Pereyra e Zé Sérgio.
 

Para ajudar nessa empreitada, Minelli mostrou aos seus comandados vários jogos do Galo em seu imenso e exclusivo vídeo cassete (algo recente no Brasil na época). A “tática de guerra” de Minelli deu resultado, o São Paulo segurou o 0 a 0 e foi campeão nos pênaltis, com vitória por 3 a 2 e atuação de destaque do goleiro Waldir Peres, que enervou os cobradores mineiros Toninho Cerezo, Joãozinho Paulista e Márcio, que chutaram para fora.

Era a primeira vez na história que o São Paulo conquistava um título nacional. E era a primeira vez na história que um técnico se tornava tricampeão do Campeonato Brasileiro de maneira consecutiva. Se achavam que o bicampeonato de Minelli com o Inter havia acontecido muito graças ao grande elenco, a resposta do treinador vinha com aquele tricampeonato no comando do surpreendente São Paulo, campeão após disputar 21 jogos, vencer 13, empatar quatro, perder quatro, marcar 40 gols e sofrer apenas 15, um nítido exemplo da adoração de Minelli por táticas de guerra aplicadas ao futebol. Leia mais clicando aqui!

 

Atlético-MG 1×1 São Paulo / São Paulo 1×2 Atlético-MG – Copa Libertadores, Fase de Grupos de 1978

Os atleticanos conseguiram uma ligeira vingança na fase de grupos da Liberta de 1978, quando contribuíram para a eliminação dos paulistas. No primeiro encontro, em Minas, Darío Pereyra abriu o placar para o São Paulo, mas o ponta-direita Serginho empatou na segunda etapa. No segundo jogo, em SP, mais de 77 mil pessoas viram Serginho abrir o placar para os mineiros, até que Mirandinha empatou. No segundo tempo, Paulo Isidoro fez 2 a 1 e o Galo ficou com a vaga na fase seguinte após quatro vitórias e dois empates em seis jogos. Os atleticanos acabaram eliminados e viram o Boca Juniors avançar à decisão. A equipe argentina derrotou o Deportivo Cali e foi campeã pela segunda vez em sua história.

 

Atlético-MG 0x0 São Paulo – Atlético-MG 4×2 São Paulo nos pênaltis – Copa dos Campeões do Brasil, Final de 1978

Com o intuito de agregar mais uma competição no calendário nacional e oferecer uma chance de renda extra aos clubes, a CBD organizou em 1978 a edição da Copa dos Campeões do Brasil, que reunia os primeiros campeões do Brasileirão (iniciado em 1971). Porém, o torneio não foi como o esperado. Guarani e Palmeiras não quiseram disputar, alegando cansaço de seus jogadores e problemas com datas, e o Internacional foi excluído por decisão inexplicável da CBD. Com isso, o torneio teve apenas três participantes – Atlético-MG, campeão de 1971, Vasco, campeão de 1974, e São Paulo, campeão de 1977. Como o tricolor era o campeão mais recente, ele acabou indo direto para a final, enquanto o Galo eliminou o Vasco na semifinal.

Na decisão, apenas 19.535 pessoas foram ao Mineirão para assistir a uma partida bem insossa, que terminou sem gols. Nos pênaltis, a equipe alvinegra superou o trauma de 1977 e derrotou o tricolor por 4 a 2, com todos os seus batedores convertendo suas cobranças – Ziza, Alves, Toninho Cerezo e Marinho. A vitória fez do Galo “Campeão dos campeões”, mas o torneio foi extinto naquele mesmo ano.

 

Atlético-MG 1×1 São Paulo / São Paulo 0x0 Atlético-MG – Campeonato Brasileiro, Semifinal de 1991

Líder da primeira fase do Brasileirão, o São Paulo se classificou para a semifinal podendo empatar os dois jogos em busca da vaga na final. E foi exatamente isso que a equipe fez. Na ida, no Mineirão, Mário Tilico abriu o placar para os paulistas, aos 26’, e Cléber empatou no segundo tempo. No jogo da volta, no Morumbi, o time de Zetti, Cafu, Raí e companhia empatou em 0 a 0 e foi para a decisão. Nela, a equipe paulista venceu o Bragantino por 1 a 0, em casa, empatou sem gols fora e levantou seu terceiro título brasileiro. Leia mais clicando aqui!

 

São Paulo 3×0 Atlético-MG – Copa Master da Conmebol, Final de 1996

Outro torneio já extinto, a Copa Master reunia naquele ano de 1996 os campeões da Copa Conmebol de 1992 até 1995. Com isso, Atlético, São Paulo, Botafogo e Rosario Central (ARG) foram os clubes participantes, que se enfrentaram em semifinais de jogo único e sorteadas pela Conmebol. O Galo eliminou o Rosario nos pênaltis, enquanto o tricolor massacrou o Botafogo com uma goleada de 7 a 3. Na final, também em jogo único e disputada em campo neutro, no estádio José Fragelli, em Cuiabá-MT, o São Paulo derrotou o Atlético por 3 a 0, com dois gols de Almir e um de Valdir Bigode, e ficou com mais um troféu internacional para sua galeria. Foi a primeira – e até hoje única – decisão continental entre a dupla na história.

São Paulo 5×1 Atlético-MG – Campeonato Brasileiro, Primeira Fase de 1999

Comandado pelo técnico Carpegiani e com grandes nomes como Rogério Ceni, Márcio Santos, Edmílson, Marcelinho Paraíba, Carlos Miguel e França, o tricolor aplicou a sua primeira grande goleada na história do confronto em um Atlético que também contava com jogadores de destaque como o lateral-direito Belletti, o zagueiro Cláudio Caçapa, os meio-campistas Hernani e Gallo, os meias Lincoln e Robert e o atacante Marques. Porém, naquele dia, os atleticanos não tiveram seu goleador Guilherme nem o experiente goleiro Velloso, desfalques que beneficiaram o time do Morumbi.

França abriu o placar logo aos 13′, e Caçapa fez contra, aos 26′. No segundo tempo, Souza ampliou, Emerson Sheik fez o quarto e Wellington Amorim descontou para o Galo. Três minutos depois, Marcelinho Paraíba fechou a goleada: 5 a 1. Ambas as equipes avançaram para a fase de mata-mata, mas o tricolor acabou eliminado para o rival Corinthians nas semifinais de maneira traumática, em lendário jogo no qual Dida defendeu dois pênaltis de Raí. Já o Galo avançou para a final e perdeu o título exatamente para o Timão.

 

São Paulo 3×0 Atlético-MG / Atlético-MG 3×3 São Paulo – Copa do Brasil, Semifinal de 2000

No ano seguinte, paulistas e mineiros se encontraram em um eletrizante duelo semifinal na Copa do Brasil. O São Paulo, com a mesma base de 1999, mas ainda mais forte com as ascensões de Fábio Aurélio, Alexandre e Edu, foi com tudo no primeiro jogo, em casa, e construiu uma vantagem considerável em tempos de gol qualificado. Rogério Pinheiro fez 1 a 0 e Carlos Miguel ampliou no finalzinho da partida. Fabiano, nos acréscimos, fez 3 a 0 e impôs ao Galo uma missão quase impossível para a partida da volta, em Minas.

E a tarefa atleticana ficou mesmo difícil quando Marcelinho Paraíba fez 1 a 0 para o São Paulo logo aos 10’ do primeiro tempo. Guilherme empatou, aos 22’, e virou, aos 63’. Só que o dia era de Marcelinho, que empatou, aos 77’. Ramón fez 3 a 2 para os mineiros, mas Marcelinho completou sua tripleta, aos 85’. O placar de 3 a 3 classificou o tricolor para a final e todos pensaram que o título ficaria mesmo com a equipe tricolor. Só que, na final, o São Paulo viveu um de seus maiores pesadelos… Leia mais clicando aqui.

 

Atlético-MG 0x5 São Paulo – Campeonato Brasileiro, 36ª rodada de 2004

Com enormes diferenças técnicas, tricolores e alvinegros se enfrentaram na reta final do Brasileirão de 2004 e o São Paulo não tomou conhecimento de um Atlético que lutou muito para não cair – a equipe escapou naquele ano, mas seria rebaixada em 2005 – e aplicou a maior goleada da história do duelo jogando em pleno estádio Independência. Grafite abriu o placar logo aos 5′ e Danilo ampliou, aos 10′. Grafite fez mais um, aos 18′ e outro aos 28′. Na segunda etapa, com 4 a 0 no placar, o time paulista administrou a partida e ainda teve tempo para ampliar, aos 52′, com Danilo. Os 5 a 0 mantiveram a equipe na 3ª colocação do torneio, o que garantiu o time na Libertadores de 2005, competição esta que seria conquistada pelo tricolor. 

 

São Paulo 5×1 Atlético-MG – Campeonato Brasileiro, 5ª rodada de 2008

No ano em que venceu seu tricampeonato consecutivo do Brasileirão, o tricolor de Muricy Ramalho goleou mais uma vez o rival, no Morumbi. Hernanes, aos 8′, abriu o placar e Joílson fez 2 a 0. André Dias, aos 15′, fez 3 a 0 e Hugo, aos 38′, anotou o quarto. Na etapa final, Coelho descontou e Hugo fez mais um para o tricolor, aos 84′, dando números finais ao jogo: 5 a 1.

 

Atlético-MG 2×1 São Paulo / São Paulo 2×0 Atlético-MG – Copa Libertadores, Fase de Grupos de 2013

O Galo começou a virar o jogo diante do São Paulo no emblemático ano de 2013, quando retornou à uma Copa Libertadores depois de 13 anos. Na primeira fase, a equipe atleticana fez sua estreia diante do tricolor e mostrou que não só era um adversário de qualidade e ótimo futebol, mas também cheio de malandragem. Logo aos 13´, Ronaldinho enganou o goleiro Rogério Ceni ao beber da água do são-paulino enquanto o jogo seguia. Porém, o Galo teve um lateral a seu favor perto da área tricolor e Ronaldinho ainda estava por lá. Como em lateral não existe impedimento, a cobrança do arremesso foi diretamente para o camisa 10, que armou a jogada do primeiro gol do jogo, marcado por Jô. No segundo tempo, Ronaldinho foi outra vez decisivo ao cruzar na cabeça de Réver, que ampliou: 2 a 0. Aloísio ainda descontou para o São Paulo, mas a vitória foi mesmo do Galo.

A última partida da fase de grupos foi contra o desesperado São Paulo, no Morumbi. Os paulistas precisavam da vitória e de uma derrota do The Strongest para se classificar. Cheios de brio e contando com o pouco interesse do rival no jogo, os tricolores venceram por 2 a 0 e conseguiram a classificação. Naquela partida, Ronaldinho polemizou e disse que o duelo foi um “grande treino” para o Atlético se preparar para as oitavas de final. E seria exatamente contra o São Paulo que o Galo jogaria nas oitavas de final do mata-mata.

 

São Paulo 1×2 Atlético-MG / Atlético-MG 4×1 São Paulo – Copa Libertadores, Oitavas de final de 2013

Ronaldinho e Jô: dupla de ataque afinada do Galo.
 

No primeiro duelo das oitavas, os são-paulinos estavam com “sangue nos olhos” para dar o troco em Ronaldinho e sua trupe após o “treino” da fase anterior. O São Paulo começou com tudo e abriu o placar logo aos oito minutos, com Jádson. Mas a vontade dos paulistas era tanta que Lúcio foi expulso tempo depois e deixou as coisas bem mais fáceis para o Atlético. Aos 42´, Ronaldinho empatou, de cabeça. Na segunda etapa, Diego Tardelli virou e fechou a conta: 2 a 1. Bastava um empate aos alvinegros na partida de volta para a classificação se confirmar. 

Diante de mais de 20 mil pessoas no Independência, o Atlético fez uma de suas melhores partidas da era Cuca. Jogando de maneira espetacular, assídua, rápida e com um arsenal de jogadas para encher os olhos de qualquer amante do futebol, o time atropelou o São Paulo. Aos 17´, Jô chutou de fora da área e fez um golaço: 1 a 0. No segundo tempo, aos 13´, Jô fez o segundo. Dois minutos depois, Diego Tardelli aproveitou uma trapalhada da zaga tricolor e ampliou. Aos 20´, Jô fez mais um. Luís Fabiano ainda diminuiu, mas o placar foi todo do Galo: 4 a 1. E era para ter sido muito mais tamanha a superioridade do time mineiro, que jogou o fino e mostrou todas as suas armas para seguir firme rumo ao título da Libertadores. No fim do jogo, Ronaldinho voltou ao assunto do “treino” da fase de grupos e deixou bem claro: “Quando tá valendo, tá valendo!”. Os tricolores entenderem muito bem o recado…

 

São Paulo 1×0 Atlético-MG / Atlético-MG 2×1 São Paulo – Copa Libertadores, Quartas de final de 2016

Três anos depois, o tricolor conseguiu sua revanche diante do Galo na etapa de quartas de final da Libertadores de 2016. Na ida, no Morumbi, mais de 61 mil pessoas empurraram o time da casa na vitória por 1 a 0, gol de Michel Bastos, aos 79’. A magra vantagem paulista deu esperança aos mineiros, que confiavam na força do Horto para eliminar o rival. Cazares abriu o placar aos 7’ e Carlos fez 2 a 0, aos 12’, gols que deram a vantagem ao alvinegro. Porém, três minutos depois, Maicon descontou e, com o 2 a 2 no agregado e o critério do gol qualificado em vigor, a classificação foi do São Paulo. Nas semis, a equipe acabou eliminada para o futuro campeão Atlético Nacional-COL.

São Paulo 0x1 Atlético-MG / Atlético-MG x São Paulo – Copa do Brasil, Quartas de final de 2024

Este ano, a dupla volta a se enfrentar em um duelo de mata-mata nacional, algo que não acontecia desde a semifinal da Copa do Brasil de 2000. No primeiro jogo, no Morumbis, o Galo defendeu uma invencibilidade de sete jogos diante do tricolor, que não vence o rival mineiro desde 2020, e triunfou por 1 a 0, aumentando para oito partidas a sequência invicta, com cinco vitórias do Atlético e três empates. Com o resultado, o São Paulo tem que vencer por dois gols de diferença se quiser ir para a semifinal. Ao Galo, basta um empate que a vaga estará garantida. 

Curiosidades:

  • Em duelos válidos pela Copa Libertadores, o Atlético leva vantagem sobre o São Paulo: em 10 jogos, são 5 vitórias alvinegras, três empates e duas vitórias tricolores;
  • Embora leve vantagem na contagem histórica, o Atlético marcou menos gols que o São Paulo: são 113 gols tricolores e 103 gols alvinegros;
  • Além disso, o tricolor leva vantagem nos confrontos decisivos. O São Paulo saiu campeão ou classificado em 5 oportunidades

Final do Brasileiro de 1977;

Semifinal do Brasileiro de 1991;

Final da Copa Master de 1996;

Semifinal da Copa do Brasil de 2000;

Quartas de final da Libertadores de 2016. 

Já o Atlético-MG saiu campeão ou classificado em 2 oportunidades:

Final da Copa dos Campeões do Brasil de 1978

Oitavas de final da Libertadores de 2013

  • A maior série invicta do clássico é do São Paulo: 8 jogos, entre fevereiro de 1991 e fevereiro de 1996;
  • Luis Fabiano, do São Paulo, é o jogador que mais marcou gols na história do confronto: 5 gols. Depois dele, destaque para Diego Tardelli (Atlético-MG), Lucas Moura (São Paulo), Lucas Pratto (Atlético-MG), Marcelinho Paraíba (São Paulo), Dadá Maravilha (Atlético-MG) e Jô (Atlético-MG), todos com 4 gols.

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