Por Guilherme Diniz
O futebol praticado é inconfundível. A identidade, única. A história, rica. E a quantidade de craques que já vestiram azul e grená é simplesmente imensurável. Fundado em 1899 por um grupo de suíços, ingleses e espanhóis liderados por Joan Gamper, o FC Barcelona é um dos clubes mais queridos do mundo e dono de uma das maiores torcidas do planeta, não só na Europa, mas também na Ásia, África e América, principalmente no Brasil. Com esquadrões fantásticos ao longo das décadas e dono dos principais troféus do futebol, o Barça sempre teve uma notável vocação ofensiva e alguns dos melhores jogadores do planeta em diferentes épocas, de Kubala a Cruyff, passando por Neeskens, Maradona, Stoichkov, Romário, Ronaldo, Rivaldo, Puyol, Ronaldinho, Xavi, Iniesta, Messi e companhia nada limitada. Formar um time dos sonhos do clube catalão com apenas 11 atletas é impossível. Mas o resultado final escolhido por vocês beirou a perfeição. Que timaço! E que prazer poder montar esses campinhos mágicos! É hora de conferir!
Os convocados pelos leitores e leitoras:
Goleiros: Andoni Zubizarreta e Víctor Valdés
Laterais-Direitos: Daniel Alves e Albert Ferrer
Laterais-Esquerdos: Jordi Alba e Abidal
Zagueiros: Ronald Koeman, Carles Puyol, Gerard Piqué e Frank de Boer
Volantes: Xavi, Josep Guardiola e Sergio Busquets
Meias: Andrés Iniesta, Johan Cruyff, Ronaldinho, Rivaldo e Diego Maradona
Atacantes: Lionel Messi, Romário, Ronaldo, Stoichkov e László Kubala
Técnico: Pep Guardiola
Esquema tático escolhido pelos leitores e leitoras: 4-3-3 (63% dos votos)
Time A – formação 1 – 4-3-3:
Zubizarreta; Daniel Alves, Ronald Koeman, Carles Puyol e Jordi Alba; Xavi, Cruyff e Iniesta; Messi, Romário e Ronaldo.
Nesta formação 1, temos uma mescla do timaço deste século XXI, do Dream Team e ainda um ídolo lá dos anos 1970. No gol, Zubizarreta, guardião do Dream Team e até hoje considerado o melhor goleiro da história do Barça. Nas laterais, Daniel Alves e Jordi Alba, grandes referências dos esquadrões formados pelo Barça entre 2008 e 2015. A dupla de zaga seria composta por dois verdadeiros xerifes: Ronald Koeman e Carles Puyol, expoentes blaugranas e ídolos da torcida. Mas é do meio para frente que o bicho ia pegar de jeito! A dupla Xavi e Iniesta voltaria a atuar com a companhia de Johan Cruyff, o craque total, lenda do futebol e que colocou fim a um jejum de 14 anos sem títulos espanhóis do Barça lá em 1974. E, na frente, um trio devastador: Messi, Romário e Ronaldo, todos no auge, todos implacáveis, todos melhores do mundo pelo Barça. Para comandar toda essa constelação, claro, Pep Guardiola. Isso é que é Dream Team!
Time A – formação 2 – 4-3-3:
Zubizarreta; Daniel Alves, Ronald Koeman, Carles Puyol e Jordi Alba; Xavi, Iniesta e Ronaldinho; Messi, Romário e Ronaldo.
Nessa outra formação, Cruyff dá lugar ao show man Ronaldinho, que viveu o auge da carreira exatamente no Barcelona. Por culpa dele, tivemos que abrir uma vaga extra para o meio de campo e aumentar a lista de jogadores de 22 para 23. Tinha que ser o Bruxo mesmo!
Time A – formação 3 – 4-3-3:
Zubizarreta; Daniel Alves, Ronald Koeman, Carles Puyol e Jordi Alba; Xavi, Cruyff e Ronaldinho; Messi, Romário e Ronaldo.
Nessa outra variação, Iniesta deixa o campo para a entrada de Cruyff, e este faria dupla com Ronaldinho na criação. Imagine esses dois tabelando e dando passes para Messi, Romário e Ronaldo? Vixe…
Time B – formação 1 – 4-3-3:
Víctor Valdés; Albert Ferrer, Gerard Piqué, Frank de Boer e Abidal; Sergio Busquets, Josep Guardiola e Maradona; Rivaldo, Kubala e Stoichkov.
O time B desse esquadrão também é formado por lendas do Dream Team e do esquadrão do final dos anos 2000 e outros reforços. No gol, Valdés, goleiro da época de ouro do Barça pós-2008 e que possui médias baixíssimas de gols sofridos. Na zaga, foram eleitos Piqué, muito identificado com o clube e presente em todos os momentos pós-2008, e Frank de Boer, que embora não tenha conquistado tantos títulos, ainda conseguiu realizar grandes partidas no final dos anos 1990. Os laterais escolhidos foram Albert Ferrer, outro jogador do Dream Team, e Abidal, presente no emblemático esquadrão de Guardiola. No meio, mais proteção defensiva com Busquets e Guardiola, exímios marcadores e muito regulares na distribuição da bola. Na criação, Dieguito Maradona foi eleito para jogar ao lado de Rivaldo (outro melhor do mundo com a camisa do Barça) e, mais à frente, Kubala – grande ídolo dos anos 1950 e responsável direto pela emancipação do Barcelona na Espanha e de seu quadro associativo – e Stoichkov, lenda búlgara do Dream Team.
Time B – formação 2 – 4-3-3:
Víctor Valdés; Carles Puyol, Gerard Piqué, Frank de Boer e Abidal; Sergio Busquets, Josep Guardiola e Maradona; Rivaldo, Kubala e Stoichkov.
Nessa versão do time B, Carles Puyol entra na lateral-direita por ter sido bem votado também para essa posição.
Time B – formação 3 – 4-1-2-3:
Víctor Valdés; Carles Puyol, Gerard Piqué, Frank de Boer e Abidal; Josep Guardiola; Maradona e Ronaldinho; Rivaldo, Kubala e Messi.
Aqui, mantivemos Puyol na lateral-direita e colocamos Ronaldinho e Messi para jogar ao lado de Maradona no ataque. Pobres rivais…
Os escolhidos pelos leitores e leitoras – OBS.: os números de jogos e gols são do site oficial do FC Barcelona.
Goleiro: Andoni Zubizarreta – 75,8% dos votos
Período no clube: 1986-1994
Principais títulos pelo clube: 1 Liga dos Campeões da UEFA (1991-1992), 1 Recopa da UEFA (1988-1989), 1 Supercopa da UEFA (1992), 4 Campeonatos Espanhóis (1990-1991, 1991-1992, 1992-1993 e 1993-1994), 2 Copas do Rei (1987-1988 e 1989-1990) e 2 Supercopas da Espanha (1991 e 1992).
Jogos: 410
Foi uma das maiores lendas do futebol espanhol e um dos maiores goleiros da história de seu país. Jogou de 1986 até 1994 no Barcelona, vivendo os maiores momentos do clube no período. Conquistou 11 títulos pelo clube catalão, permaneceu 171 jogos sem levar gols com a camisa blaugrana e disputou mais de 125 jogos pela seleção espanhola. Com muita agilidade e ótima capacidade de orientar os defensores no campo de defesa, Zubizarreta foi um dos destaques do lendário Dream Team do Barcelona no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Seu ponto fraco era quando tinha que jogar com os pés, pois não tinha tanta habilidade, algo que deixava o técnico do Barça na época, Johan Cruyff, um pouco estressado. Zubi disputou as Copas do Mundo de 1986, 1990, 1994 e 1998 e é até hoje considerado o maior goleiro da história do Barcelona.
Goleiro: Víctor Valdés – 48,1% dos votos
Período no clube: 2002-2014
Principais títulos pelo clube: 2 Mundiais de Clubes da FIFA (2009 e 2011), 3 Ligas dos Campeões da UEFA (2005-2006, 2008-2009 e 2010-2011), 2 Supercopas da UEFA (2009 e 2011), 6 Campeonatos Espanhóis (2004-2005, 2005-2006, 2008-2009, 2009-2010, 2010-2011 e 2012-2013), 2 Copas do Rei (2008-2009 e 2011-2012) e 6 Supercopas da Espanha (2005, 2006, 2009, 2010, 2011 e 2013).
Jogos: 539
Formado nas categorias de base do clube catalão, Valdés assumiu a meta do Barcelona a partir de 2004 e por lá permaneceu nas eras mais fantásticas do time. Muito ágil, começou a viver seu melhor momento exatamente nos tempos do técnico Frank Rijkaard, quando fez defesas fantásticas, principalmente na campanha do título invicto da Liga dos Campeões de 2005-2006. Embora não fosse tão habilidoso com os pés, era embaixo das traves que se garantia e ajudava o time a levar tão poucos gols. Para se ter uma ideia, Valdés ficou 275 dos 539 jogos que disputou pelo Barcelona sem levar gols! Mais da metade! Um número simplesmente espetacular. Valdés é o 8º jogador com mais jogos disputados na história do Barça.
Lateral-Direito: Daniel Alves – 92,9% dos votos
Período no clube: 2008-2016
Principais títulos pelo clube: 3 Mundiais de Clubes da FIFA (2009, 2011 e 2015), 3 Ligas dos Campeões da UEFA (2008-2009, 2010-2011 e 2014-2015), 3 Supercopas da UEFA (2009, 2011 e 2015), 6 Campeonatos Espanhóis (2008-2009, 2009-2010, 2010-2011, 2012-2013, 2014-2015 e 2015-2016), 4 Copas do Rei (2008-2009, 2011-2012, 2014-2015 e 2015-2016) e 4 Supercopas da Espanha (2009, 2010, 2011 e 2013).
Jogos: 391
Gols: 21
Depois de voar na lateral do super Sevilla de 2003 até 2008, Daniel Alves partiu para fazer história no Barcelona. Habilidoso, dono de passes precisos, cruzamentos, tabelinhas e a eficiência que transformaram o brasileiro em um dos defensores mais vitoriosos de todos os tempos, Dani Alves tinha ainda um chute poderoso e era impecável no apoio ao ataque, sendo praticamente um ponta-direita em muitas jogadas da equipe blaugrana. Teve muito respeito e moral na Era Guardiola e foi fundamental nos melhores momentos do clube. Colecionador de títulos pelo Barça – foram 23 canecos! -, Dani Alves jogou uma média de 47 jogos por temporada no clube catalão e raramente se lesionou, mostrando muita regularidade, vitalidade e fôlego privilegiado. Foram 391 jogos pelo Barcelona e 21 gols entre 2008 e 2016.
Lateral-Direito: Albert Ferrer – 18,7% dos votos
Período no clube: 1990-1998
Principais títulos pelo clube: 1 Liga dos Campeões da UEFA (1991-1992), 1 Recopa da UEFA (1996-1997), 2 Supercopas da UEFA (1992 e 1997), 5 Campeonatos Espanhóis (1990-1991, 1991-1992, 1992-1993, 1993-1994 e 1997-1998), 2 Copas do Rei (1996-1997 e 1997-1998) e 4 Supercopas da Espanha (1991, 1992, 1994 e 1996).
Jogos: 306
Gols: 3
Outro grande ídolo do clube, Albert Ferrer começou nas bases do time catalão e passou quase 10 anos vestindo o azul e grená do Barcelona. Exímio defensor, integrou a seleção espanhola campeã olímpica nas Olimpíadas justamente de Barcelona, em 1992, e foi um dos principais nomes do Dream Team montado por Cruyff nos anos 1990. Tinha muita eficiência na marcação, qualidade nos passes e lançamentos e era muito veloz. Disputou as Copas do Mundo de 1994 e 1998 pela Espanha.
Lateral-Esquerdo: Jordi Alba – 62% dos votos
Período no clube: 2012-atual
Principais títulos pelo clube: 1 Mundial de Clubes da FIFA (2015), 1 Liga dos Campeões da UEFA (2014-2015), 1 Supercopa da UEFA (2015), 5 Campeonatos Espanhóis (2012-2013, 2014-2015, 2015-2016, 2017-2018 e 2018-2019), 5 Copas do Rei (2014-2015, 2015-2016, 2016-2017, 2017-2018 e 2020-2021) e 3 Supercopas da Espanha (2013, 2016 e 2018).
Jogos: 386
Gols: 22
Chegou exatamente após a Era Guardiola, em 2012, depois de “voar” na lateral do Valencia e também na Espanha campeã da Europa em 2012. Rápido, habilidoso, com um fôlego interminável, perito nos passes e cruzamentos e muito eficiente, o jogador virou titular absoluto da lateral-esquerda da equipe e se destacou principalmente nos anos de dominância no Campeonato Espanhol e no auge da temporada do trio MSN, em 2014-2015.
Lateral-Esquerdo: Éric Abidal – 42% dos votos
Período no clube: 2007-2013
Principais títulos pelo clube: 2 Mundiais de Clubes da FIFA (2009 e 2011), 2 Ligas dos Campeões da UEFA (2008-2009 e 2010-2011), 2 Supercopas da UEFA (2009 e 2011), 4 Campeonatos Espanhóis (2008-2009, 2009-2010, 2010-2011 e 2012-2013), 2 Copas do Rei (2008-2009 e 2011-2012) e 3 Supercopas da Espanha (2009, 2010 e 2011).
Jogos: 193
Gols: 2
Abidal era um lateral-esquerdo clássico, ótimo na defesa e preciso no ataque, além de ser muito eficiente na marcação. O francês disputou mais de 100 jogos pelo grande Lyon dos anos 2000 e foi um dos principais nomes do time durante os títulos nacionais de 2005, 2006 e 2007. Seu desempenho o levou à titularidade da França na Copa do Mundo de 2006, na qual foi vice-campeão. Em 2007, deixou o Lyon para fazer história no Barcelona de Guardiola, esquadrão no qual ele atuava algumas vezes como um terceiro zagueiro, deixando mais espaço para Daniel Alves avançar. Abidal foi um notável exemplo de superação ao vencer um câncer no fígado e, na mesma temporada do diagnóstico, em 2010-2011, levantar a taça de campeão da Liga dos Campeões da UEFA. Em 2012, o lateral voltou a sofrer com o problema e fez um transplante de fígado, bem sucedido e que possibilitou o jogador continuar em atividade até meados de 2014.
Zagueiro: Ronald Koeman – 87,9% dos votos
Período no clube: 1989-1995
Principais títulos pelo clube: 1 Liga dos Campeões da UEFA (1991-1992), 1 Supercopa da UEFA (1992), 4 Campeonatos Espanhóis (1990-1991, 1991-1992, 1992-1993 e 1993-1994), 1 Copa do Rei (1989-1990) e 3 Supercopas da Espanha (1991, 1992 e 1994).
Jogos: 267
Gols: 90
Dono de um potente chute e letal em bolas paradas, perito em lançamentos de longa distância, habilidoso, capaz de atuar como zagueiro, líbero ou volante e maior zagueiro-artilheiro de todos os tempos com 253 gols em 763 jogos na carreira (!). Ronald Koeman é uma lenda do futebol holandês e que já marca presença na Seleção dos Sonhos da Holanda aqui do Imortais. Cria do Groningen, ele virou estrela após ir para o PSV, em 1986, e colecionar taças pelo clube holandês, incluindo uma Liga dos Campeões da UEFA em 1987-1988.
Anos depois, viveu o auge no Dream Team do Barcelona campeão da Liga dos Campeões de 1992, com gol de falta do próprio Koeman na decisão contra a fortíssima Sampdoria-ITA. Com mais gols do que muito atacante jamais sonhou em fazer, Koeman nunca se contentou em apenas defender e era uma perigo constante quando avançava ao setor ofensivo e mandava suas bombas em cobranças de falta. Pela seleção, venceu a Eurocopa de 1988 e disputou as Copas do Mundo de 1990 e 1994. Ele é até hoje o maior zagueiro-artilheiro, também, da história do Barcelona. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Zagueiro: Carles Puyol – 82,8% dos votos / 31,3% dos votos como Lateral-Direito
Período no clube: 1999-2014
Principais títulos pelo clube: 2 Mundiais de Clubes da FIFA (2009 e 2011), 3 Ligas dos Campeões da UEFA (2005-2006, 2008-2009 e 2010-2011), 2 Supercopas da UEFA (2009 e 2011), 6 Campeonatos Espanhóis (2004-2005, 2005-2006, 2008-2009, 2009-2010, 2010-2011 e 2012-2013), 2 Copas do Rei (2008-2009 e 2011-2012) e 6 Supercopas da Espanha (2005, 2006, 2009, 2010, 2011 e 2013).
Jogos: 593
Gols: 18
Quando vestiu a camisa azul e grená pela primeira vez, ele não apenas a vestiu. Ele a incorporou em sua alma, cravejou o inconfundível escudo em seu coração e, alguns anos depois, fez da braçadeira de capitão com as cores da Catalunha uma peça integrante de seu corpo. Com o tempo, ele mostrou bravura, determinação, perseverança, raça, lealdade e espírito esportivo. Em campo, nunca foi um jogador qualquer. Ele sempre foi um algo a mais. Sempre se entregou mais. Seu time podia estar vencendo por 3 a 0 ou goleando o maior rival que sua atenção continuava a mil e sua braveza no ápice, como de um touro. Era difícil vencê-lo em força. Quase impossível em raça.
Por quinze anos, o torcedor do Barça aprendeu a amar, idolatrar e vibrar como nunca antes o seu capitão apaixonado pelo Camp Nou, pelas cores blaugranas, pela história do FCB. Carles Puyol foi um dos mais emblemáticos defensores da história do futebol espanhol e mundial e capitão de um dos maiores esquadrões de toda a história do esporte: o Barcelona de 2008-2012, dos títulos mundiais, europeus, nacionais, do “sextuple” e de todas as façanhas e proezas que encantaram o planeta durante cinco anos inesquecíveis. Símbolo de uma geração, Puyol estendeu seu trabalho de vida até a Seleção Espanhola, pela qual venceu uma Eurocopa e uma Copa do Mundo sempre jogando tudo o que sabia e até marcando gols. Mesmo longe de ser um zagueiro técnico, Puyol compensava isso com vigor, visão de jogo, disciplina e paixão pela vitória como poucos. Basta ver sua coleção de títulos para entender que ele realmente não foi um jogador qualquer. E, por isso, acabou eleito não só como zagueiro, mas também como lateral-direito. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Zagueiro: Gerard Piqué – 68,2% dos votos
Período no clube: 2008-atual
Principais títulos pelo clube: 3 Mundiais de Clubes da FIFA (2009, 2011 e 2015), 3 Ligas dos Campeões da UEFA (2008-2009, 2010-2011 e 2014-2015), 3 Supercopas da UEFA (2009, 2011 e 2015), 8 Campeonatos Espanhóis (2008-2009, 2009-2010, 2010-2011, 2012-2013, 2014-2015, 2015-2016, 2017-2018 e 2018-2019), 7 Copas do Rei (2008-2009, 2011-2012, 2014-2015, 2015-2016, 2016-2017, 2017-2018 e 2020-2021) e 6 Supercopas da Espanha (2009, 2010, 2011, 2013, 2016 e 2018).
Jogos: 567
Gols: 48
Revelado pelo Barça, Piqué esteve de 2004 até 2008 no Manchester United antes de voltar em definitivo ao seu clube do coração e virar titular absoluto do esquadrão de Pep Guardiola. Perfeito no posicionamento e nas jogadas aéreas, Piqué ainda era um elemento surpresa no ataque, onde marcava muitos gols (inclusive no épico 6 a 2 sobre o Real Madrid). Após a grande fase vivida até 2012, o zagueiro caiu um pouco de rendimento nos anos seguintes, mas voltou a jogar bem com Luis Enrique e foi titular absoluto nas novas conquistas blaugranas com sua força no jogo aéreo, boa saída de bola e presença constante em jogadas de ataque como elemento surpresa. Muito identificado com o clube e a torcida, manteve a regularidade nas temporadas 2014-2015 e 2015-2016, mas teve uma nova queda a partir da temporada 2016-2017, assim como todo setor defensivo do time. Mesmo assim, foi eleito para esse Time dos Sonhos e é o 6º jogador com mais jogos disputados pelo Barcelona na história.
Zagueiro: Frank de Boer – 44,6% dos votos
Período no clube: 1999-2003
Principais títulos pelo clube: 1 Campeonato Espanhol (1998-1999).
Jogos: 215
Gols: 14
Pode um jogador tão habilidoso, que ficaria bem vestindo a camisa 10, jogar na defesa? Bem, se ele for Frank de Boer, sem dúvida! Presente em duas Copas (1994 e 1998), o zagueiro foi um dos maiores na posição na história e símbolo de uma era de ouro do futebol holandês. Cria do Ajax, estava no time campeão europeu de 1995 e brilhou no futebol mundial graças a sua técnica para sair jogando, seus desarmes de precisão absurda e ainda por iniciar jogadas de ataque com passes impecáveis e lançamentos de longa distância perfeitos, como na Copa do Mundo de 1998, quando fez um de mais de 40 metros para Dennis Bergkamp anotar um gol espetacular contra a Argentina, nas quartas de final. Chegou ao Barcelona em um período de vacas magras e de dominância do rival, o Real Madrid, por isso, só conquistou um título – o Espanhol de 1998-1999 -, mas ainda sim fez grandes jogos e foi titular absoluto até 2003. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Volante: Xavi – 91,7% dos votos
Período no clube: 1998-2015
Principais títulos pelo clube: 2 Mundiais de Clubes da FIFA (2009 e 2011), 4 Ligas dos Campeões da UEFA (2005-2006, 2008-2009, 2010-2011 e 2014-2015), 2 Supercopas da UEFA (2009 e 2011), 8 Campeonatos Espanhóis (1998-1999, 2004-2005, 2005-2006, 2008-2009, 2009-2010, 2010-2011, 2012-2013, 2014-2015), 3 Copas do Rei (2008-2009, 2011-2012 e 2014-2015) e 6 Supercopas da Espanha (2005, 2006, 2009, 2010, 2011 e 2013).
Jogos: 767
Gols: 85
Quando a bola chegava aos pés daquele camisa 6 blaugrana, o relógio parava. Era a alquimia do tempo. Ele mexia na ordem natural das coisas e transformava o jogo. Abria espaços para os companheiros, fechava para os rivais. Encontrava lacunas vistas apenas por ele para os passes precisos que resultavam em gols históricos, decisivos. Enquanto muitos tinham o privilégio de ficar dois, três minutos com a bola durante todo um jogo, ele permanecia muito mais. Quatro. Cinco. Parecia ter a bola a todo momento, a todo instante. E, sempre que a recebia, o tempo parava. Não precisava ficar correndo e correndo. Bastava ter a bola. E fazer o que deveria ser feito. Foi assim durante 17 anos vestindo azul e grená. Foi assim nos anos de esplendor com a camisa da Espanha. Foi assim na tradução literal de um estilo de futebol.
Xavier Hernández Creus, mais conhecido como Xavi, traduziu aos leigos o que era o tiki-taka. Foi a essência da Espanha que deixou dezenas de tropeços no passado para se tornar bicampeã da Europa e campeã do mundo. Foi o homem com assustadores 91% de precisão nos passes na Copa do Mundo que venceu, em 2010. Foi um dos ícones da maior fase da história do Barcelona ao lado de seu “irmão gêmeo”, Iniesta, e de Messi. Foi o senhor do tempo. Dos passes. Da bola. Do futebol. Um dos maiores meio-campistas de todos os tempos. Óbvio que ele ganharia uma vaga nesse Barcelona dos Sonhos. Ele é o 2º atleta com mais jogos pelo clube na história, atrás apenas de Lionel Messi. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Volante: Josep Guardiola – 63,5% dos votos
Período no clube: 1990-2001
Principais títulos pelo clube: 1 Liga dos Campeões da UEFA (1991-1992), 1 Recopa da UEFA (1996-1997), 2 Supercopas da UEFA (1992 e 1997), 6 Campeonatos Espanhóis (1990-1991, 1991-1992, 1992-1993, 1993-1994, 1997-1998 e 1998-1999), 2 Copas do Rei (1996-1997 e 1997-1998) e 4 Supercopas da Espanha (1991, 1992, 1994 e 1996).
Jogos: 388
Gols: 11
Antes de se tornar o maior técnico da história do Barcelona, “Pep” foi um dos grandes jogadores do clube atuando como volante de extrema qualidade e dono de uma visão de jogo estupenda, além de ser perito nos passes e um dos expoentes do estilo de jogo proposto por Johan Cruyff naquele começo de anos 1990 e que o próprio Guardiola iria adotar como seu mantra após virar treinador. O volante disputou 388 partidas de 1990 até 2001 no Barça e teve o prazer de jogar ao lado das várias lendas que desfilaram pelo clube no período, entre eles, Romário, Stoichkov, Laudrup, Ronaldo e Rivaldo. É outro símbolo do futebol catalão e da qualidade das categorias de base do clube.
Volante: Sergio Busquets – 58,4% dos votos
Período no clube: 2008-atual
Principais títulos pelo clube: 3 Mundiais de Clubes da FIFA (2009, 2011 e 2015), 3 Ligas dos Campeões da UEFA (2008-2009, 2010-2011 e 2014-2015), 3 Supercopas da UEFA (2009, 2011 e 2015), 8 Campeonatos Espanhóis (2008-2009, 2009-2010, 2010-2011, 2012-2013, 2014-2015, 2015-2016, 2017-2018 e 2018-2019), 7 Copas do Rei (2008-2009, 2011-2012, 2014-2015, 2015-2016, 2016-2017, 2017-2018 e 2020-2021) e 6 Supercopas da Espanha (2009, 2010, 2011, 2013, 2016 e 2018).
Jogos: 632
Gols: 16
Ele sempre foi um meio-campista que foge dos holofotes, mas teve uma importância fundamental para os times que o Barcelona montou desde 2008, ano em que passou a integrar a equipe profissional. Como primeiro homem do meio de campo, sempre à frente da zaga, era Busquets quem dava a proteção para os dois companheiros do setor irem ao ataque. Primeiro, foi o guardião de Xavi e Iniesta. Depois, de Iniesta e Rakitic. Sempre com regularidade, muita inteligência tática, seriedade e profissionalismo. Foi um símbolo, também, da seleção da Espanha bicampeã da Europa em 2008 e 2012 e campeã do mundo em 2010. Busquets já é o 4º jogador com mais partidas na história do Barça.
Meia: Andrés Iniesta – 92,7% dos votos
Período no clube: 2002-2018
Principais títulos pelo clube: 3 Mundiais de Clubes da FIFA (2009, 2011 e 2015), 4 Ligas dos Campeões da UEFA (2005-2006, 2008-2009, 2010-2011 e 2014-2015), 3 Supercopas da UEFA (2009, 2011 e 2015), 9 Campeonatos Espanhóis (2004-2005, 2005-2006, 2008-2009, 2009-2010, 2010-2011, 2012-2013, 2014-2015, 2015-2016 e 2017-2018), 6 Copas do Rei (2008-2009, 2011-2012, 2014-2015, 2015-2016, 2016-2017, 2017-2018) e 7 Supercopas da Espanha (2005, 2006, 2009, 2010, 2011, 2013, 2016).
Jogos: 679
Gols: 57
Foram 32 títulos pelo Barcelona. Quatro Ligas dos Campeões da UEFA. Três Mundiais de Clubes da FIFA. Duas Eurocopas e uma Copa do Mundo pela Espanha, esta última com direito a gol do título, na tensa prorrogação contra a Holanda. Dezenas de prêmios individuais. E até o reconhecimento posterior da revista France Football de que ele foi o melhor jogador do planeta em 2010 (na época, ele terminou na 2ª colocação na premiação do Ballon d’Or). Andrés Iniesta é outra lenda incontestável da Espanha que dispensa qualquer comentário sobre sua capacidade e seu talento. Assim como o companheiro Xavi, o craque foi simbólico não só para o Barcelona, mas também para a seleção da Espanha que venceu tudo entre 2008 e 2012.
Além de ser cerebral e ter uma visão de jogo estupenda, Iniesta se consagrou pelos gols decisivos, pelos passes, pela maneira como escapava dos rivais com toques rápidos na bola e dribles, e o modo como organizava o jogo e podia atuar em várias posições como meia (e até atacante) graças à sua notável versatilidade. Iniesta é o 3º jogador com mais partidas na história do Barcelona. O craque participou das Copas de 2006, 2010, 2014 e 2018. Simplesmente imortal.
Meia: Johan Cruyff – 80,3% dos votos
Período no clube: 1973-1978
Principais títulos pelo clube: 1 Campeonato Espanhol (1973-1974) e 1 Copa do Rei (1977-1978).
Jogos: 231
Gols: 86
É óbvio que o maior gênio do futebol holandês em todos os tempos e um dos seis maiores jogadores de toda história estaria neste Barcelona dos Sonhos. Cruyff foi o primeiro “jogador total” e símbolo do Futebol Total aplicado pela Holanda na Copa de 1974. Polivalente, o craque jogava em todas as posições no campo e fazia estragos nas defesas adversárias com chutes potentes, tabelinhas inesquecíveis com seus companheiros e articulações de jogadas de tirar o fôlego. Podemos dividir o futebol do Barça em a.C. e d.C. (antes de Cruyff, depois de Cruyff) tamanha sua importância para o estilo de jogo do clube catalão.
Após ser tricampeão consecutivo da Liga dos Campeões da UEFA pelo Ajax, Cruyff chegou à Catalunha na transação mais cara do futebol à época, tão cara que o governo espanhol não aprovou o negócio. Para burlar o feito, o craque foi registrado oficialmente, acredite se quiser, como uma peça de máquina de agricultura (!). Cruyff ajudou o clube a conquistar depois de 14 anos (curiosamente, seu mais emblemático número de camisa) o título de campeão espanhol, com direito a uma apresentação apoteótica do craque em uma goleada de 5 a 0 sobre o Real Madrid em pleno Santiago Bernabéu. Também em 1974, ele venceu seu terceiro Ballon d’Or, se consagrando como um dos poucos a ter três prêmios como esse. No Barcelona, Cruyff criou a ideologia do futebol bem jogado, da excelência nos passes, da dominância diante do adversário. Depois de pendurar as chuteiras, voltou ao clube como um técnico incrível e que levou o Barcelona a títulos históricos e inéditos nos anos 1990. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Meia: Ronaldinho – 77,1% dos votos
Período no clube: 2003-2008
Principais títulos pelo clube: 1 Liga dos Campeões da UEFA (2005-2006), 2 Campeonatos Espanhóis (2004-2005 e 2005-2006) e 2 Supercopas da Espanha (2005 e 2006).
Jogos: 207
Gols: 94
Ele não era um simples jogador de futebol. Ele era um artista. Com a bola nos pés, não dominava. Fazia malabares. Quando dava um passe, não precisava olhar para saber a direção. Quando ele aprontava e sorria, todo mundo sorria de volta. Quando ele dava um elástico, todo mundo fazia “oh”. Em sua primeira Copa, foi titular e só não fez chover quando enfrentou os ingleses e marcou um gol para a antologia dos Mundiais. A propósito, em sua primeira Copa, foi campeão. Quando ele deu um, dois, três chapéus num só marcador, o mundo pensou que ele era um extraterrestre. Quando ele destroçou o maior rival de seu clube em plena casa inimiga, até a torcida contra se rendeu. E o aplaudiu de pé.
Por dois anos, foi o melhor do mundo. Do universo. Foi o maior espetáculo da terra no futebol. Ronaldinho foi a alegria e o impossível num campo de futebol. O que o brasileiro fez com a bola nos pés poucos – ou ninguém – conseguiram fazer. Os dribles, as jogadas plásticas, os lançamentos, os golaços, tudo o que ele fez foi algo enorme, único. Ronaldinho mudou para sempre o esporte e fez uma legião sem precedentes começar a gostar de futebol e do Barcelona por causa dele. Fez as editoras lançarem no Brasil álbum de figurinhas do Campeonato Espanhol. Fez a TV passar a transmitir mais jogos do mesmo campeonato e dar mais valor para a Liga dos Campeões. O “show man” pedia isso. O público pedia isso. Até personagem de quadrinhos e nome de abelha (!) ele virou. Com ele em campo, o espetáculo era garantido. E, com ele, o Barcelona renasceu das cinzas e voltou a celebrar uma Liga dos Campeões da UEFA após 14 anos de jejum. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Meia: Rivaldo – 66,3% dos votos
Período no clube: 1997-2002
Principais títulos pelo clube: 2 Campeonatos Espanhóis (1997-1998 e 1998-1999), 1 Copa do Rei (1997-1998) e 1 Supercopa da Espanha (1999).
Jogos: 230
Gols: 130
Seguindo a dinastia dos “erres” brasileiros no Barça, Rivaldo continuou a “era” iniciada por Romário e Ronaldo e brilhou intensamente na Catalunha naquele final de anos 1990 e início de anos 2000. O meia era a mais pura definição do craque: técnico, ágil e capaz de decidir qualquer partida com seus chutes venenosos, sua plasticidade e classe exuberantes. Foi exatamente no Barcelona que Rivaldo viveu o auge da carreira. Após uma grande Copa do Mundo em 1998, o meia repetiu Romário, em 1994, e Ronaldo, em 1996 e 1997, e foi eleito em 1999 o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA, sua consagração definitiva no rol dos maiores craques do futebol mundial. Também pudera. O jogador só não fazia chover com suas arrancadas, tabelinhas, chutes e gols, muitos gols, a maioria deles de placa, seja de falta, seja de fora da área, ou até mesmo de bicicleta.
Pelo Barça, o craque conquistou os títulos do Campeonato Espanhol de 1998 e 1999, da Copa do Rei de 1998 e da Supercopa da Espanha de 1999, sendo a estrela maior ao lado de craques como Guardiola, Frank de Boer, Cocu, Overmars, Figo e Puyol. Só faltou mesmo uma Liga dos Campeões da UEFA, que passou perto em 1999-2000, quando Rivaldo foi o artilheiro com 10 gols, mas viu o Barça ser eliminado nas semifinais pelo grande Valencia da época. Rivaldo é um dos maiores artilheiros da história do Barça com 130 gols marcados. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Meia: Diego Maradona – 38,4% dos votos
Período no clube: 1982-1984
Principais títulos pelo clube: 1 Copa do Rei (1982-1983) e 1 Supercopa da Espanha (1983).
Jogos: 58
Gols: 38
Mesmo com tão pouco tempo e tantos problemas em sua passagem pela Catalunha, Dieguito foi eleito para esse Time dos Sonhos simplesmente por ser El Diez, um dos maiores jogadores de todos os tempos, por ser um ídolo natural da torcida do Barcelona pela sua representatividade e por ser quem ele foi, claro. Ao chegar ao clube, em meados de 1981/1982, Maradona foi ovacionado como um salvador. Naquela época, o time catalão vivia um indigesto ostracismo e não vencia La Liga desde 1974. Para piorar, o rival Real Madrid colecionava canecos e o Atlético de Madrid se aproximava dos blaugranas em números de títulos espanhóis (!). Com Maradona, o Barcelona esperava pôr fim a esse jejum e ter novamente uma estrela no seu plantel, a maior desde Cruyff, na década de 1970.
Mas os anos de Dieguito no Barça não foram nada bons. O jogador, logo quando chegou ao time, teve uma hepatite. Tempo depois, sofreu uma séria fratura no tornozelo após entrada duríssima do espanhol Goikoetxea. Apenas nesses contratempos, foram mais de 6 meses sem jogar, uma decepção para diretoria e torcedores. Porém, o ponto alto foram os títulos da Copa do Rei e da Supercopa da Espanha, ambas em 1983. Na Copa do Rei, foi aplaudido de pé pela torcida rival do Real Madrid por seu desempenho brilhante na vitória por 2 a 1 dos catalães em pleno Santiago Bernabéu.
Após o bom ano de 1983, Dieguito começou mal o ano de 1984. O jogador protagonizou uma briga generalizada na final da Copa do Rei daquele ano, contra o Athletic Club. O episódio rendeu três meses de suspensão a Maradona, o que culminou com o descrédito da diretoria, que logo aceitou uma oferta do Napoli, da Itália, para onde Maradona iria em 1984. O argentino se revoltou pela falta de apoio da diretoria nos tribunais para amenizar sua pena e percebeu que seus dias na Espanha estavam terminados. Por isso, ele provou como nunca seu valor na Itália e se transformou de vez em uma lenda não só com suas atuações mágicas no Calcio, como também na Copa do Mundo espetacular que disputou e venceu em 1986. Leia mais sobre Maradona clicando aqui!
Atacante: Lionel Messi – 96,2% dos votos
Período no clube: 2004-atual
Principais títulos pelo clube: 3 Mundiais de Clubes da FIFA (2009, 2011 e 2015), 4 Ligas dos Campeões da UEFA (2005-2006, 2008-2009, 2010-2011 e 2014-2015), 3 Supercopas da UEFA (2009, 2011 e 2015), 10 Campeonatos Espanhóis (2004-2005, 2005-2006, 2008-2009, 2009-2010, 2010-2011, 2012-2013, 2014-2015, 2015-2016, 2017-2018 e 2018-2019), 7 Copas do Rei (2008-2009, 2011-2012, 2014-2015, 2015-2016, 2016-2017, 2017-2018 e 2020-2021) e 8 Supercopas da Espanha (2005, 2006, 2009, 2010, 2011, 2013, 2016 e 2018).
Jogos: 778
Gols: 672
- Maior artilheiro da história do Barcelona: 672 gols;
- Jogador que mais vestiu a camisa do Barcelona: 778 jogos;
- Maior colecionador de títulos da história do Barcelona: 34 títulos;
- Jogador com maior número de pênaltis convertidos da história do Barcelona: 82 gols;
- Jogador com maior número de vitórias da história do Barcelona: 556;
- Maior artilheiro da história do El Clásico contra o Real Madrid: 26 gols;
- Maior artilheiro da história do derby de Barcelona contra o Espanyol: 25 gols;
- Maior artilheiro do Barcelona em uma só temporada: 73 gols, em 2011-2012;
- Maior artilheiro do mundo em uma só temporada, recorde no Guinness Book: 91 gols, em 2012;
- Maior goleador do Barcelona na história em cobranças de falta: 50 gols;
- Dono do maior número de hat-tricks da história do Barcelona: 48;
- Maior artilheiro do Barcelona na história da Liga dos Campeões da UEFA: 120 gols;
- Maior artilheiro do Barcelona na história em competições internacionais: 128 gols;
- Maior artilheiro do Barcelona em fases de grupos da Liga dos Campeões da UEFA: 71 gols (recorde da competição);
- Maior artilheiro do Barcelona em um só jogo de UCL: 5 gols, em 2011-2012, contra o Bayer Leverkusen-ALE;
- Maior artilheiro da história do Campeonato Espanhol: 474 gols
- Afff, chega, são muitos, mas muitos outros recordes!
Pensar em Barcelona é pensar em Lionel Messi. Do mesmo modo que Johan Cruyff mudou a mentalidade do clube e seu estilo de jogar futebol lá nos anos 1970, Messi mudou o Barcelona no quesito títulos, espetáculo e abrangência mundial. O clube já era, claro, conhecido em todo planeta, mas com Messi foi além. Virou uma máquina de gerar dinheiro e torcedores. Ver Messi no Camp Nou era ver futebol em estado puro. Suas arrancadas, seus gols sensacionais, seus dribles nos mais claustrofóbicos espaços do campo, suas cobranças de falta, suas investidas ao gol, os marcadores no chão e as centenas (isso mesmo, CENTENAS!) de partidas decididas por ele já estão nas enciclopédias do esporte.
Messi virou o maior jogador do século XXI vestindo azul e grená. Transformou o esquadrão 2008-2012 no maior deste século. Em determinado momento da carreira, chegou a gerar dúvidas se ele já não era maior que Pelé e Maradona. Mas o que o torcedor sabe é que ele é o maior da história do Barcelona. Um jogador que desde criança já vestia a camisa do clube. Lapidado em La Masia. Transformou o futebol em magia. Messi é dos sonhos. E está neste Barcelona dos Sonhos.
Atacante: Romário – 53,6% dos votos
Período no clube: 1993-1995
Principais títulos pelo clube: 1 Campeonato Espanhol (1993-1994) e 1 Supercopa da Espanha (1994).
Jogos: 84
Gols: 53
Cruyff dizia que Romário era o “gênio da grande área”. E era mesmo. O brasileiro jogou pouco no Barcelona, mas o suficiente para dar ao clube um título espanhol ao anotar 30 gols em 33 jogos de La Liga, ser o artilheiro do torneio e ainda fazer história em um clássico contra o Real Madrid, no qual ele marcou 3 gols e ainda deu uma assistência na goleada por 5 a 0. Ao lado de Stoichkov, o Baixinho jogou demais e viveu uma das mais prolíficas fases de sua carreira, que culminou com o título da Copa do Mundo de 1994 pela seleção.
Romário só não conseguiu vencer a Liga dos Campeões da UEFA de 1993-1994, pois na final seu Barça acabou derrotado pelo Milan de Fabio Capello. O brasileiro foi o primeiro jogador do Barcelona a vencer o prêmio de Melhor Jogador do Mundo da FIFA e iniciou a “dinastia dos erres” na época. Depois dele, vieram Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho, todos melhores do mundo vestindo azul e grená. Leia mais sobre o Baixinho clicando aqui!
Atacante: Ronaldo- 48,6% dos votos
Período no clube: 1996-1997
Principais títulos pelo clube: 1 Recopa da UEFA (1996-1997), 1 Copa do Rei (1996-1997) e 1 Supercopa da Espanha (1996).
Jogos: 51
Gols: 47
Poucos clubes tiveram o privilégio de contar com Ronaldo Fenômeno no auge da forma. E um deles foi o Barcelona, que, ao lado da Internazionale, pôde ter o craque no topo de seu esplendor. O brasileiro chegou ao clube blaugrana em 1996 em uma trajetória muito parecida com a de Romário, com status de estrela e uma idolatria parecida até com a que Maradona teve na década de 1980. Em 1996, após marcar 17 gols em 20 partidas, entortar rivais e marcar golaços com suas típicas arrancadas impetuosas, venceu o prêmio de Melhor Jogador do Mundo pela FIFA. Em 1997, o craque ajudou o Barça a conquistar os títulos da Copa do Rei e o principal deles, a Recopa Europeia, quando marcou o gol do título, de pênalti, na final contra o forte PSG-FRA. E, de novo, venceu o prêmio de Melhor do Mundo da FIFA em 1997.
O jogador escreveu seu nome na história ao ser o artilheiro do Campeonato Espanhol com 34 gols em 37 jogos, uma média absurda na época de 0,91 gols por jogo. Suas atuações, arrancadas, dribles e golaços (alguns dos mais bonitos da carreira do craque foram pelo Barça!) o fizeram um popstar, além de ele se tornar o jogador mais cobiçado do planeta na época. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Atacante: Stoichkov – 42,3% dos votos
Período no clube: 1990-1995 e 1996-1998
Principais títulos pelo clube: 1 Liga dos Campeões da UEFA (1991-1992), 1 Recopa da UEFA (1996-1997), 2 Supercopas da UEFA (1992 e 1997), 5 Campeonatos Espanhóis (1990-1991, 1991-1992, 1992-1993, 1993-1994, 1997-1998), 2 Copas do Rei (1996-1997 e 1997-1998) e 4 Supercopas da Espanha (1991, 1992, 1994 e 1996).
Jogos: 262
Gols: 122
Ele foi marrento, endiabrado, craque, letal com a bola nos pés, autor de obras primas e carregou uma seleção inteira nas costas na Copa do Mundo de 1994. Você deve ter pensado instantaneamente no brasileiro Romário, não é? Pois errou. Essa é a descrição de Hristo Stoichkov, o maior jogador búlgaro de todos os tempos e um dos mais geniais atacantes da história do futebol mundial. Falastrão, polêmico e brincalhão, o craque encantou a Europa no final dos anos 1980 vestindo a camisa do CSKA Sofia e depois partiu para o estrelato com o azul e grená do Barcelona.
Seu auge aconteceu em 1994, quando não só brilhou intensamente pelo time catalão como também fez da Copa do Mundo dos EUA um palco para o seu debute e consagração mundial pela Bulgária. Quem viu jamais se esqueceu das apresentações de gala daquele craque rápido, habilidoso e fora de série, que deixava companheiros na cara do gol ou partia ele mesmo enfileirando zagueiros e assinando obras primas maravilhosas. Um ídolo histórico e fundamental para a engrenagem ofensiva do Dream Team do Barça funcionar e vencer tudo o que venceu. Stoichkov faturou ainda o Ballon d’Or de 1994. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Atacante: László Kubala – 34,7% dos votos
Período no clube: 1951-1961
Principais títulos pelo clube: 4 Campeonatos Espanhóis (1951-1952, 1952-1953, 1958-1959 e 1959-1960), 5 Copas do Rei (1950-1951, 1951-1952, 1952-1953, 1956-1957 e 1958-1959), 2 Copas das Cidades com Feiras – precursora da Copa da UEFA, atual Liga Europa – (1955-1958 e 1958-1960), 1 Copa Latina (1952) e 2 Copas Eva Duarte (1952 e 1953).
Jogos: 254 (345 jogos contando amistosos)
Gols: 189 (281 gols contando amistosos)
Ele nasceu predestinado a jamais ficar restrito a um só lugar ou a um só país, mas para ser cidadão do mundo e de diferentes nações. Na Hungria, ele cresceu. Na Tchecoslováquia, ele recomeçou. Na Itália, ele quase morreu. E, na Espanha, ele se imortalizou como um dos mais fantásticos jogadores de todos os tempos, capaz de fazer um clube como o FC Barcelona construir um novo estádio (o Camp Nou) só para comportar mais fãs enlouquecidos e adeptos da “Kubalamania”. László Kubala Stecz, também conhecido como Ladislao Kubala, marcou seu nome na história com reviravoltas impressionantes, talento abundante e muitos gols e títulos. Ele é até hoje o único jogador profissional a ter vestido a camisa de três seleções diferentes e teve a honra de ser escolhido, em 1999, o maior ídolo da história do Barcelona no século XX exatamente pelos torcedores blaugranas, superando vários outros nomes como Luis Suárez Miramontes, Cruyff, Maradona, Koeman, Romário, Ronaldo e Rivaldo.
O que Kubala fez pelo Barça foi algo sem precedentes. Foram 14 títulos em uma década na qual o público se maravilhou por aquele craque que sabia proteger a bola como poucos e exibia força estupenda, precisos chutes de perna direita e faro para marcar gols de todas as maneiras. Em meados dos anos 1950, o estádio Les Corts, do Barça, vivia lotado nas partidas em que Kubala jogava e uma imensa leva de torcedores fazia questão de ver de perto as jogadas de efeito, os dribles e os gols do genial húngaro. Por causa disso – e pelo aumento de 100% no número de associados do clube, que passou de 26.300 para 52.791, o Barcelona decidiu construir, em 1954, um novo estádio que refletisse o crescimento do clube e comportasse tanta gente (e olha que o Les Corts não era pequeno, pois tinha capacidade para mais de 60 mil torcedores!). Depois de três anos de obras, o clube inaugurou, em 1957, o Camp Nou, com capacidade para mais de 93 mil pessoas na época. O resto é história… Leia mais sobre Kubala clicando aqui!
Técnico: Pep Guardiola – 73,3% dos votos
Período no clube: 2008-2012
Principais títulos pelo clube: 2 Mundiais de Clubes da FIFA (2009 e 2011), 2 Ligas dos Campeões da UEFA (2008-2009 e 2010-2011), 2 Supercopas da UEFA (2009 e 2011), 3 Campeonatos Espanhóis (2008-2009, 2009-2010 e 2010-2011), 2 Copas do Rei (2008-2009 e 2011-2012) e 3 Supercopas da Espanha (2009, 2010 e 2011).
Retrospecto: 247 jogos, com 179 vitórias, 47 empates e 21 derrotas, aproveitamento de 72,4%.
Guardiola foi o maior técnico da história do Barcelona. Seus títulos, sua filosofia, seu estilo e seu carisma o fizeram uma estrela mundial e ser admirado no mundo inteiro. Pupilo de Johan Cruyff, Guardiola aperfeiçoou os ensinamentos do holandês e fez do Barcelona o melhor time do mundo por pelo menos cinco anos seguidos. Seu legado é incrível e criou uma nova era no clube e também no mundo: a valorização da posse de bola, o foco nas categorias de base e a força e união do conjunto. Guardiola ainda detém o recorde de partidas invictas em uma temporada de La Liga (37 jogos, em 2009-2010), mais partidas invictas jogando fora de casa em la Liga (16 jogos, em 2010-2011), mais vitórias seguidas jogando fora de casa (10 jogos, em 2010-2011) e mais títulos conquistados (14 troféus de 19 disputados), além de ter sido o primeiro treinador da história do clube a vencer o Treble – que virou Sextuple em 2009. Simplesmente imortal!
Barcelona dos Sonhos do Imortais!
Goleiros: Andoni Zubizarreta e Antoni Ramallets
Laterais-Direitos: Daniel Alves e Albert Ferrer
Laterais-Esquerdos: Joan Segarra e Jordi Alba
Zagueiros: Ronald Koeman, Carles Puyol, Migueli e Frank de Boer
Volantes: Xavi, Johan Neeskens e Sergio Busquets
Meias: Andrés Iniesta, Johan Cruyff, Ronaldinho, Rivaldo e Luis Suárez Miramontes
Atacantes: Lionel Messi, László Kubala, Romário, Ronaldo e Stoichkov
Técnico: Pep Guardiola
Time A – formação 1 – 4-2-3-1:
Zubizarreta; Daniel Alves, Ronald Koeman, Carles Puyol e Joan Segarra; Xavi e Iniesta; Messi, Cruyff e Ronaldinho; Kubala.
Nessa formação de nosso Barça dos Sonhos, priorizamos os grandes ídolos de diferentes épocas para tentar um equilíbrio maior entre defesa, meio de campo e ataque. Na zaga, a mudança em relação ao time dos leitores e leitoras foi Joan Segarra na lateral-esquerda, um craque histórico do Barcelona e presente nos esquadrões dos anos 1950. No meio, Xavi e Iniesta seguem juntos e ganham a companhia de Messi, Cruyff e Ronaldinho mais à frente. O centroavante de ofício seria Kubala. O técnico? Pep Guardiola, claro. Vale lembrar que, com tantos craques, poderíamos mexer bastante nesse time e nos próximos, alterando um meia por um volante mais marcador, etc.
Time A – formação 2 – 4-3-3:
Zubizarreta; Daniel Alves, Ronald Koeman, Carles Puyol e Joan Segarra; Xavi, Cruyff e Iniesta; Messi, Romário e Ronaldo.
Esse é quase o mesmo time escolhido por vocês, com a troca de Alba por Segarra na lateral-esquerda.
Time A – formação 3 – 4-3-3:
Zubizarreta; Daniel Alves, Ronald Koeman, Carles Puyol e Joan Segarra; Xavi, Cruyff e Ronaldinho; Messi, Romário e Ronaldo.
Outra variação parecida, mas com Segarra na esquerda.
Time A – formação 4 – 4-3-3:
Zubizarreta; Daniel Alves, Ronald Koeman, Carles Puyol e Joan Segarra; Xavi, Iniesta e Ronaldinho; Messi, Romário e Ronaldo.
Outra variação parecida, mas com Segarra na esquerda.
Time B – formação – 4-3-3:
Ramallets; Albert Ferrer, Migueli, Frank de Boer e Jordi Alba; Sergio Busquets, Neeskens e Luis Suárez Miramontes; Rivaldo, Kubala e Stoichkov.
Neste Barça B, escalamos Ramallets, lendário arqueiro do timaço dos anos 1950, no gol. Nas laterais, Albert Ferrer e Jordi Alba, e a dupla de zaga composta por Migueli, grande xerife dos anos 1970 e 1980 e que jogou pelo Barça durante 15 temporadas, e o holandês Frank de Boer. No meio, equilíbrio defensivo e igual força ofensiva com Sergio Busquets, Johan Neeskens e Luis Suárez Miramontes. No ataque, o trio Rivaldo, Kubala e Stoichkov.
Extra – Barça dos Erres! – formação – 3-3-2-2
Zubizarreta; Carles Puyol, Ronald Koeman e Joan Segarra; Daniel Alves, Xavi e Neeskens; Rivaldo e Ronaldinho; Romário e Ronaldo.
Não resistimos e fizemos um Barça dos Sonhos com os “erres” que tanto brilharam vestindo azul e grená: Ronaldinho, Rivaldo, Romário e Ronaldo. Para deixar esse quarteto destruir as zagas rivais, escalamos Xavi e Neeskens para marcarem e também ajudarem na criação, com Daniel Alves mais à direita, quase como um ponta. Na zaga, Puyol, Koeman e Segarra ficariam mais fixos para não sobrecarregar muito o sistema defensivo.
Os escolhidos pelo Imortais ausentes nos times dos leitores e leitoras:
Goleiro: Antoni Ramallets
Período no clube: 1948-1961
Principais títulos pelo clube: 6 Campeonatos Espanhóis (1947-1948, 1948-1949, 1951-1952, 1952-1953, 1958-1959 e 1959-1960), 5 Copas do Rei (1950-1951, 1951-1952, 1952-1953, 1956-1957 e 1958-1959), 2 Copas das Cidades com Feiras – precursora da Copa da UEFA, atual Liga Europa – (1955-1958 e 1958-1960), 2 Copas Latinas (1949 e 1952) e 3 Copas Eva Duarte (1949, 1952 e 1953).
Jogos: 386
Uma lenda no Barça, Ramallets chegou ainda jovem em 1946 e só saiu aposentado, em 1961. Foram mais de 380 jogos com a camisa azul e grená, cinco troféus Zamora de melhor goleiro da Espanha (recorde na história do clube e compartilhado com Víctor Valdés) e defesas que encantaram os torcedores. Seu único e pior momento na carreira foi na final da Liga dos Campeões de 1961, quando marcou um gol contra que foi crucial para a derrota de seu time contra o Benfica-POR. Triste, decidiu abandonar a carreira no ano seguinte. Mesmo assim, é um ídolo dos torcedores até hoje.
Lateral-Esquerdo: Joan Segarra
Período no clube: 1950-1964
Principais títulos pelo clube: 4 Campeonatos Espanhóis (1951-1952, 1952-1953, 1958-1959 e 1959-1960), 5 Copas do Rei (1950-1951, 1951-1952, 1952-1953, 1956-1957 e 1958-1959), 2 Copas das Cidades com Feiras – precursora da Copa da UEFA, atual Liga Europa – (1955-1958 e 1958-1960), 1 Copa Latina (1952) e 2 Copas Eva Duarte (1952 e 1953).
Jogos: 403
Gols: 23
Ídolo do Barcelona, polivalente que podia atuar nas duas laterais, na zaga e como volante, e considerado por muitos como o melhor defensor da história do clube, Joan Segarra foi o “Grande Capitão” e peça insubstituível do esquadrão blaugrana por mais de 10 anos. É um dos jogadores com maior número de jogos pelo clube (mais de 400 partidas) e fez carreira atuando em quase todas as posições da defesa e também no meio de campo. Marcador implacável, líder e com técnica apuradíssima, além de anotar preciosos gols em chutes de fora da área, Segarra foi um craque marcante e jogou de 1949 até 1964 no Barça. Jogou pela seleção espanhola de 1951 até 1962, disputando 25 jogos. Esteve na Copa do Mundo de 1962.
Zagueiro: Migueli
Período no clube: 1973-1989
Principais títulos pelo clube: 3 Recopas da UEFA (1978-1979, 1981-1982 e 1988-1989), 2 Campeonatos Espanhóis (1973-1974 e 1984-1985), 4 Copas do Rei (1977-1978, 1980-1981, 1982-1983 e 1987-1988), 2 Copas de La Liga (1983 e 1986) e 1 Supercopa da Espanha (1983).
Jogos: 549
Gols: 27
Revelado pelo Cádiz, o “Tarzan” foi um dos maiores ídolos do Barcelona nos anos 1970 e 1980 e exemplo de lealdade ao clube pelo qual defendeu por 15 temporadas. Dono de um físico privilegiado, muita força, senso de colocação, espírito de liderança e entrega em campo, Migueli tinha um estilo de jogo bem parecido com outro ídolo catalão, Carles Puyol. Migueli defendeu também a Seleção da Espanha na Copa do Mundo de 1978 e na Eurocopa de 1980. Foi eleito em duas temporadas o melhor futebolista espanhol do ano, em 1977-1978 e 1984-1985. Por muito tempo, o zagueiro foi o jogador com maior número de jogos da história do Barcelona com 549 jogos, até ser superado pelos expoentes dos anos 2000 e 2010. Hoje, Migueli ocupa a 7ª colocação.
Volante: Johan Neeskens
Período no clube: 1974-1979
Principais títulos pelo clube: 1 Recopa da UEFA (1978-1979) e 1 Copa do Rei (1977-1978).
Jogos: 230
Gols: 56
Um dos mais inteligentes e virtuosos jogadores da história, Johan Neeskens foi o “pulmão” e maestro da lendária Holanda de 1974, do super Ajax dos anos 1970 e também levou seu talento ao Barcelona daquela época. Rápido, inteligente, raçudo, com um fôlego interminável e faminto pela bola como se ela fosse seu último banquete na vida, Neeskens personificou a inovação tática proposta pelo técnico Rinus Michels naqueles anos 1970 e foi um dos principais jogadores de toda a história de seu país, além de ser um exemplo de garra e sempre deixar os gramados por onde esteve com seu uniforme encharcado de suor e repleto de marcas de sua entrega em campo. Neeskens tinha tanto talento que podia jogar como Meia, Atacante, Volante e Lateral-Direito!
Vencedor e forte nos momentos decisivos, Johan II, como ficou conhecido, foi o principal parceiro de Johan I, o Cruyff, e causou estragos tremendos nas defesas rivais que teve pela frente não só com seus gols pontuais, mas também com roubadas de bolas e passes precisos para Cruyff e tantos outros atacantes. Neeskens conquistou a torcida blaugrana graças a sua entrega em campo, plena visão de jogo e entendimento técnico e tático em qualquer situação ou contra qualquer adversário. Ao lado de Cruyff, o craque fez partidas marcantes e chegou à marca de 12 gols em 32 jogos no Campeonato Espanhol de 1975-1976, quando foi eleito o Melhor Jogador Estrangeiro do torneio. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Meia: Luis Suárez Miramontes
Período no clube: 1954-1961
Principais títulos pelo clube: 2 Campeonatos Espanhóis (1958-1959, 1959-1960), 2 Copas do Rei (1956-1957 e 1958-1959) e 2 Copas das Cidades com Feiras (precursora da Copa da UEFA, atual Liga Europa – 1955-1958 e 1958-1960).
Jogos: 216
Gols: 114
Único jogador espanhol na história a vencer o Ballon d’Or (em 1960), Luis Suárez Miramontes se consagrou como um dos maiores e melhores jogadores espanhóis de todos os tempos e também do futebol mundial. Elegante, driblador, com um fortíssimo chute e exímio lançador, Suárez brilhou por duas décadas jogando o fino e o belo diante das mais variadas plateias. No La Coruña, apresentou seu futebol brilhante e logo se mandou para a Catalunha. No Barça, foi uma das estrelas de um time que ganhou quase tudo o que disputou. E, na Grande Inter, levantou títulos europeus, mundiais e nacionais. Pela Seleção Espanhola, Suárez foi o principal responsável pelo inédito título da Eurocopa de 1964, a primeira taça da história da Fúria. Com classe de primeira, Suárez recebeu inúmeros apelidos, mas foi Di Stéfano o responsável pela alcunha que define brilhantemente o espanhol até hoje: “El Arquitecto”, pela postura ofensiva e defensiva em campo e pelas jogadas plásticas que desenhava antes que um rival viesse lhe tomar a bola. Leia mais sobre ele clicando aqui!
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Nenhum torcedor culé escolheria De Boer no time dos sonhos do Barcelona. Moitos como Márquez, Mascherano, Alexanko o Gallego fizeram mais.
El meu time:
Valdés-Ramallets-Zubizarreta
Alves-Ferrer
Koeman-Piqué-Puyol-Migueli
Alba-Segarra
Guardiola-Schuster-Busquets
Xavi-Neeskens
Iniesta-Suárez
Messi-Kubala-Rivaldo-Ronaldinho-Stoickhov-Cruyff
Valdés
Alves Piqué Puyol Alba
Busquets
Xavi Iniesta
Messi Kubala Cruyff
Respeito as escolhas, mais pra Maradona, Romário, Ronaldo não merecem estar no Barça, Maradona lesões e pouco performance, Romário só um ano e nunca quis estar lá na verdade, Ronaldo eu até pensaria não foi culpa dele a saída precoce mais mesmo assim foi só um ano, assim tiram a oportunidade de outros craques que se comprometeram com o Barça e jogaram muita bola no clube.