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Jogos Eternos – Liverpool 5×4 Alavés 2001

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Data: 16 de maio de 2001

O que estava em jogo: o título da Copa da UEFA de 2000-2001.

Local: Westfalenstadion, Dortmund, Alemanha.

Juiz: Gilles Veissière (FRA)

Público: 48.050 pessoas

Os Times:

Liverpool Football Club: Westerveld; Babbel, Henchoz (Smicer), Hyypiä e Carragher; Gerrard, Hamann, McAllister e Murphy; Owen (Berger) e Heskey (Fowler). Técnico: Gérard Houllier.

Deportivo Alavés: Herrera; Contra, Karmona, Téllez, Eggen (Iván Alonso) e Geli; Tomic, Desio, Jordi Cruyff e Astudilo (Mocelin); Moreno (Pablo). Técnico: Mané.

Placar: Liverpool 5×4 Alavés (Gols: Babbel-LIV, aos 3´, Gerrard-LIV, aos 16´, Alonso-ALA, aos 26´, e McAllister-LIV, pênalti, aos 40´ do 1º T; Javi Moreno-ALA, aos 2´e aos 4´, Fowler-LIV, aos 27´, e Jordi Cruyff-ALA, aos 43´ do 2º T. Prorrogação com Gol de Ouro: Geli, contra, aos 116´).

 

“Foi plantada a semente de Istambul”

Por Guilherme Diniz

Depois de 16 anos de jejum, o Liverpool Football Club estava de volta a uma final europeia. Era a chance de começar a apagar a triste imagem que o clube havia deixado lá em 1985, quando seus torcedores participaram da Tragédia de Heysel, que matou 39 torcedores (a maioria da Juventus-ITA) momentos antes da final da Liga dos Campeões de 1985. Como punição, o time inglês foi banido por seis anos de competições da UEFA e ainda perdeu o título, em campo, para a Juventus de Platini, que venceu por 1 a 0. Após um enorme hiato, eis que os Reds voltavam a decidir uma taça continental, dessa vez a Copa da UEFA, contra um surpreendente e perigoso Deportivo Alavés-ESP. Os ingleses queriam pedir desculpas para o continente e mostrar que podiam oferecer momentos de brilho e alegria a qualquer fã do esporte. E eles foram logo abrindo 2 a 0, com belos gols e grande volume de jogo. O Alavés engrossou, mas o time da terra da Rainha ficou à frente ao final da primeira etapa. No segundo tempo, tudo mudou. O Alavés empatou em apenas quatro minutos e parecia que a penitência inglesa perduraria por mais algum tempo. Mas os Reds fizeram 4 a 3.

No entanto, os espanhóis atacaram com Cruyff filho, que igualou tudo aos 43´. Quanta emoção! Na prorrogação, que ainda tinha o famigerado Gol de Ouro, o Alavés marcou no finalzinho. Contra… E o título ficou mesmo com o Liverpool. Era a celebração do alívio e da volta à ativa depois de quase duas décadas. Mais do que isso, os ingleses haviam plantado uma mística semente que daria frutos quatro anos depois, em outra decisão continental, mas da competição que tanto eles queriam vencer em 1985: a Liga dos Campeões. Num jogo ainda mais eletrizante, os calejados ingleses sabiam onde encontrar forças para reverter um placar de 3 a 0 contra um Milan-ITA imponente e cheio de estrelas: era só reviver os 120 minutos de Dortmund, ser intenso, sagaz e marcar (muitos) gols. Deu certo, fez-se o milagre e o Liverpool foi pentacampeão europeu. Mas só o fez graças à semente plantada lá na Alemanha, onde tudo começou. É hora de relembrar uma das finais mais eletrizantes da história da Europa.

 

Pré-jogo

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A final da Copa da UEFA de 2001 teve dois adversários bem diferentes quando analisados historicamente. O Liverpool dispensava comentários com sua enxurrada de títulos nacionais e internacionais e ainda chegava com moral após conquistar duas copas naquela temporada: a Copa da Inglaterra (com vitória por 2 a 1 sobre o Arsenal de Henry) e a Copa da Liga Inglesa, vencida com triunfo nos pênaltis sobre o Birmingham City após empate em 1 a 1. Na campanha até a final, o Liverpool eliminou Rapid Bucareste-ROM, Slovan Liberec-RCH, Olympiacos-GRE, Roma-ITA, Porto-POR e Barcelona-ESP (0 a 0 no Camp Nou e 1 a 0 em Anfield Road).

Já o Alavés era um pequenino clube espanhol sem nenhum título de expressão que vinha de uma ótima temporada no Campeonato Espanhol de 1999-2000, quando terminou na sexta posição e garantiu a vaga na competição continental de 2000-2001. Nela, a equipe mostrou uma competitividade extrema e despachou pelo caminho equipes como Gaziantepspor-TUR, Lillestrom-NOR, Rosenborg-NOR, Internazionale-ITA, Rayo Vallecano-ESP e Kaiserslautern-ALE. Além do feito histórico de alcançar a final, o time espanhol chamou a atenção pela quantidade de gols marcados, com destaque para os 4 a 3 sobre o Gaziantepspor, o 3 a 3 e os 2 a 0 sobre a Inter (este em pleno estádio Giuseppe Meazza), e o 9 a 1 no placar agregado em cima do Kaiserslautern.

Bem treinados pelo técnico José Manuel Esnal, o Mané, os azuis de Álava não mediriam esforços para bater a qualquer custo o poderoso time inglês, que tinha uma zaga muito forte (os Reds levaram apenas cinco gols em 12 jogos antes da final) e um meio de campo bastante criativo, mas nada que assustasse os espanhóis, que confiavam em seu lado copeiro e se apegavam ao sempre presente “sobrenatural” do futebol. Olhando friamente, o duelo era de um time só. Mas o alçapão de Dortmund seria palco de um confronto épico e cheio de reviravoltas.

 

Primeiro tempo – Confirmando prognósticos

Gerrard fuzila: dois gols em menos de 20 minutos deram uma falsa impressão de goleada do Liverpool.
Gerrard fuzila: dois gols em menos de 20 minutos deram uma falsa impressão de goleada do Liverpool.

 

Inflados por sua fanática e barulhenta torcida, os Reds começaram com tudo e deram o cartão de visitas aos espanhóis com apenas quatro minutos. Gary McAllister cobrou uma falta da direita, a bola viajou toda a área e encontrou a cabeça de Markus Babbel, que abriu o placar para os ingleses: 1 a 0. O gol caiu como um balde de água fria na cabeça dos azuis, que sentiram o baque e permitiram novas investidas dos entusiasmados vermelhos. Aos 16´, a zaga do Alavés saiu tocando errado no campo de defesa, Hamann recebeu e deixou com Owen. O baixinho, sem contusões e jogando muito, deu um passe magistral para Gerrard fuzilar e marcar um golaço: 2 a 0. Que facilidade! E quanta plasticidade na jogada do gol inglês.

O duelo se encaminhava para uma goleada cheia de estilo do Liverpool. Mas aí o técnico Mané decidiu evitar mais gols ao realizar, com apenas 22 minutos, a primeira substituição em sua equipe ao colocar o atacante uruguaio Iván Alonso no lugar do defensor Dan Eggen. O treinador abria mão do esquema com três zagueiros para apostar mais na ofensividade do bom lateral-direito romeno Cosmin Contra, do meia Jordi Cruyff e do atacante Martín Moreno. Apenas dez minutos depois, a mudança surtiu efeito e o Alavés chegou ao seu primeiro gol.

Pela direita, Contra fez um cruzamento impecável para que Alonso cabeceasse firme para o gol de Westerveld: 2 a 1. Santa reação! Marcar um gol àquela altura era crucial para as pretensões dos espanhóis. Eles não podiam sequer pensar em dar uma só brecha para que o Liverpool crescesse absurdamente no jogo, ainda mais com Owen, McAllister e Gerrard do outro lado.

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O caminho pela direita se mostrou o mapa da mina para que o Alavés buscasse o gol de empate. Tempo depois, Contra mandou outra bola venenosa para a área, mas a zaga inglesa conseguiu evitar a chegada de um rival. Mais incisivo, o Alavés tentava, mas Westerveld e seus defensores não deixavam passar nada. Aos 39´, o Liverpool encaixou um contra-ataque fulminante e Owen recebeu em profundidade do jeito que ele mais gostava. O atacante partiu para driblar o goleiro Herrera e marcar o terceiro gol. Sem alternativas, o arqueiro espanhol foi obrigado a derrubar o atacante inglês. Na primeira tentativa, ele não conseguiu. Na segunda, com os pés, sim. Mas a queda de Owen foi dentro da área. Pênalti!

Na cobrança, McAllister bateu no canto e fez 3 a 1. Antes econômico nos gols, os Reds haviam “desembestado” em marcar e já tinham três gols na conta.  O Alavés precisava de pelo menos mais dois gols para voltar à briga. A torcida se perguntava onde estava Moreno, o centroavante incumbido em fazer gols. E Cruyff, o filho do mito homônimo? Será que ele receberia uma luz paterna e jogaria pelo menos 1/3 do que o pai jogava?

Os times em campo: o Alavés concentrava suas ações pela direita, com Contra. Já o Liverpool era mais dinâmico com seus homens de meio de campo.
Os times em campo: o Alavés concentrava suas ações pela direita, com Contra. Já o Liverpool era mais dinâmico com seus homens de meio de campo.

 

Segundo tempo e Prorrogação – Alucinante!

A festa de Moreno (à dir.): dois gols em quatro minutos incendiaram o jogo.
A festa de Moreno (à dir.): dois gols em quatro minutos incendiaram o jogo.

 

A barbada anunciada antes da partida já era confirmada nas conversas do intervalo de jogo. “O Liverpool já ganhou”, “Essa já é dos Reds”, “pobre Alavés” eram algumas frases comentadas no Westfalenstadion. Mas os espanhóis conseguiram, em apenas quatro minutos, fazer todas aquelas letrinhas voltarem para a boca de onde haviam saído. Aos dois minutos, Contra entortou Carragher, esperou o momento certo e fez mais um lindo cruzamento para que Moreno, de cabeça, diminuísse a vantagem inglesa: 3 a 2. Dois minutos depois, falta perto da área para o Alavés. Na cobrança, Moreno mostrou inteligência e astúcia ao notar que a barreira iria saltar bastante prevendo uma cobrança colocada. Mas o camisa 9 chutou forte, rasteiro e conseguiu fazer a bola passar por debaixo dos pés do jogador que mais pulou no muro vermelho. O goleiro Westerveld nem sequer se mexeu e o placar cravou um inesperado empate: 3 a 3.

A disputa estava reiniciada! E a torcida espanhola tinha motivos de sobra para cantar, berrar e duelar com os ingleses. Em apuros, o técnico do Liverpool, Gérard Houllier, decidiu mexer no time e colocar o atacante Fowler no lugar de Heskey e o meia Smicer no lugar de Henchoz. Tudo para evitar uma aproximação perigosa dos espanhóis e manter o esquadrão vermelho no ataque. Antes intransponível, a zaga inglesa mostrava sérios problemas nas bolas aéreas e incapacidade em marcar o romeno Contra, que era o grande destaque do time espanhol no jogo.

No entanto, a torcida espanhola se mostrava preocupada pela quantidade de faltas que o Alavés fazia, resultando em cartões perigosos que poderiam acarretar em expulsões, além do ótimo desempenho individual de Gary McAllister, que comandava as ações do meio de campo inglês. Falando nele, aos 27´, o escocês engatilhou mais um ataque letal do Liverpool e tocou para Fowler, que invadiu a grande área, se livrou dos marcadores e chutou forte: 4 a 3. Faltava pouco para a glória continental dos Reds. Já pensando em se precaver, Houllier tirou Owen e colocou o meio-campista Patrik Berger a fim de diminuir os espaços e dificultar novas investidas dos espanhóis.

Mas ele se esqueceu de que o ponto fraco de seu time era a bola aérea. Dois dos três gols do Alavés haviam sido anotados pelos céus. E, aos 43´, um escanteio da direita fez com que a bola viajasse novamente pelo céu e encontrasse a cabeça de Jordi Cruyff, que empatou o duelo e forçou uma angustiante prorrogação com morte súbita. 4 a 4 em Dortmund. Quantos gols! Quanta ofensividade! E há quanto tempo que uma final europeia não tinha tantos gols num só jogo – mais precisamente desde 1961, quando o Benfica-POR de Eusébio fez 5 a 3 no Real Madrid-ESP de Puskás e Di Stéfano na final da Liga dos Campeões.

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Deixada de lado por muitos clubes, a Copa da UEFA daquele ano ganhava ares nobres e épicos ao término do tempo regulamentar. Uma prorrogação poderia até ser esperada, mas jamais com um placar em 4 a 4. Oito gols num duelo tão incomum e com clubes tão diferentes. Era um exemplo máximo da imprevisibilidade do futebol e do quanto sua aura irracional era capaz. Qualquer um poderia fazer um gol naqueles 30 minutos seguintes. Poderia ser de Contra, para coroar uma atuação fantástica e com passes tão precisos. Poderia ser de Gerrard, o jovem que ainda nem pensava em ser capitão do gigante inglês. Poderia ser de Moreno, que ostentaria para todo mundo ver um hat-trick impagável. E poderia ser de McAllister, meio-campista que era o verdadeiro motor do Liverpool naquela final. Depois de oito minutos jogados e nenhuma grande chance, o Alavés começou a aumentar o ar dramático quando Magno foi expulso após cometer falta dura em Babbel. Com 10 homens, os espanhóis deixaram de lado a ofensividade e recuaram, chamando o Liverpool para seu campo de defesa.

Geli cabeceia para seu próprio gol...
Geli cabeceia para seu próprio gol…

 

... E a jogada aérea, antes uma virtude, virou pesadelo.
… E a jogada aérea, antes uma virtude, virou pesadelo.

 

O goleiro Herrera fazia o que podia (como em uma perigosa chance de Berger) e os ingleses paravam no camisa 1 (e no bandeirinha, que anulou um gol de Fowler) quando tentavam o Gol de Ouro. Na segunda etapa, o jogo seguiu tenso e com algumas chances, mas o Alavés se enfraqueceu ainda mais quando Karmona, aos 115´, foi expulso após cometer falta em Smicer. Com apenas nove jogadores, o time espanhol só pensava nos pênaltis àquela altura. Mas o Liverpool tinha uma falta a seu dispor. Em uma jogada aérea, os Reds poderiam se redimir de tantas falhas nas alturas com um gol que mataria o jogo e o adversário. Gary McAllister mandou para a área em direção a algum grandalhão de seu time. Mas a bola aérea, naquele jogo, só gostava dos jogadores do Alavés. Geli, na tentativa de afastar para fora, acabou mandando para sua própria meta e transformou a cobrança de McAllister em um gol. Contra, tal como o sobrenome do lateral que deu dois gols aéreos ao Alavés. Quanta ironia. E quanta festa com o fim do jogo e os 5 a 4 a favor dos ingleses.

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Depois de 17 anos, o Liverpool era campeão continental. De maneira épica. Emocionante. E inesquecível. Aquela era a terceira Copa da UEFA da história do clube, mas foi a mais saboreada e a mais festejada de todas. Afinal, ela simbolizava o renascimento europeu de um dos mais copeiros clubes do continente. E o renascimento veio em grande estilo por ter sido recheado de gols, grandes jogadas e atuações individuais e emoção de sobra. Mais do que isso, aquela decisão foi direto para o segundo lugar na lista das finais com maior número de gols em toda a história da UEFA (no topo da lista ainda está o épico 7 a 3 do Real Madrid-ESP sobre o Eintracht Frankfurt-ALE, na decisão da Liga dos Campeões de 1960, que você pode ler mais clicando aqui). Um jogo que ainda vive na memória de qualquer torcedor de Anfield Road. E que entrou para o rol da eternidade da bola.

 

Pós-jogo – o que aconteceu depois?

Liverpool: No final do jogo em Dortmund, além dos papeis picados e da bagunça que ficou o gramado, algumas sementes foram localizadas e rapidamente sumiram do Westfalenstadion. De maneira sobrenatural, elas migraram para a Turquia e caíram sobre a terra do Estádio Atatürk, em Istambul. Tais sementes dariam frutos na noite do dia 25 de maio de 2005, quando o mesmo Liverpool se inflou de uma maneira impressionante e reverteu um placar adverso de 3 a 0 no primeiro tempo e empatou, nos quinze primeiros minutos da segunda etapa, um jogo praticamente perdido para o Milan-ITA na final da Liga dos Campeões da UEFA daquele ano. Após 30 minutos de prorrogação, os Reds venceram nos pênaltis e reconquistaram a Europa 20 anos após a Tragédia de Heysel. E quatro anos após a alucinante final responsável por tudo isso: a final de Dortmund. E daqueles 5 a 4 inesquecíveis. Leia mais sobre o jogo Milan 3×3 Liverpool clicando aqui.

Gerrard com a Liga dos Campeões: capitão jogou as duas finais continentais vencidas pelo Liverpool em 2001 e 2005.
Gerrard com a Liga dos Campeões: capitão jogou as duas finais continentais vencidas pelo Liverpool em 2001 e 2005.

 

Alavés: após a derrota, o time espanhol não resistiu a um inevitável desmanche e jamais voltou a brilhar em solo europeu, mas ganhou o respeito de todos pelo futebol apresentado na decisão e a força de vontade de seus jogadores, que não se abateram com os placares adversos e correram atrás da virada a todo o momento. Na temporada 2002-2003, a equipe até disputou a Copa da UEFA novamente, mas caiu precocemente e ainda amargou a queda para a segunda divisão. Desde então, os azuis frequentam as obscuras divisões inferiores da Espanha e passam longe do time que, por muito pouco, não desbancou um gigante.

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Comentários encerrados

5 Comentários

  1. Partida incrível e texto a altura! Esta página é uma benção aos fãs de futebol, fora isso,gostaria de pedir uma postagem sobre o Michael Owen, acho que ele merece uma postagem sobre a carreira dele

  2. Esse jogo realmente foi incrível, o Liverpool possuia uma boa equipe, com Owen explodindo e todo uma galera que em 2005 foram os campeões da Europa, foi uma bela partida, digna de uma final de competição europeia. E o Alaves sumiu, definitivamente do cenário espanhol.

  3. muito bom esse jogo tecnicamente não mas muito emocionante nao tinha parado pra pensar nessa semente plantada que que 4 temporadas depois veio a UCL da forma como veio Liverpool sempre disputa o titulo das copas europeias na temporada que vem nao duvido nada que cheguemos na semifinal pelo menos.

Técnico Imortal – César Menotti

Esquadrão Imortal – Valencia 1998-2004