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Jogos Eternos – Milan 3×3 Liverpool 2005

Milan 3x3 Liverpool 2005

 

Data: 25 de maio de 2005

O que estava em jogo: A taça da Liga dos Campeões da UEFA de 2004-2005

Local: Estádio Atatürk, Istambul, Turquia

Juiz: Mejuto González (ESP)

Público: 70.024

Os times:

AC Milan-ITA: Dida; Cafu, Stam, Nesta e Maldini; Seedorf (Serginho, 40´ 2o T), Pirlo e Gattuso (Rui Costa, 6´2o T); Kaká; Crespo (Tomasson, 40´ 2o T) e Shevchenko. Técnico: Carlo Ancelotti.

Liverpool FC-ING: Dudek; Finnan (Hamman intervalo), Hyypiä, Carragher e Traoré; Kewell (Smicer, 23´ 1o T), Xabi Alonso, Gerrard e Riise; Luís Garcia e Milan Baros (Cissé, 40´ 2o T). Técnico: Rafa Benítez.

Placar: Milan 3×3 Liverpool. Gols: (Maldini-MIL, aos 50”, e Crespo-MIL, aos 38´e 43´do 1º T; Gerrard-LIV, aos 8´, Smicer-LIV, aos 10´, e Xabi Alonso-LIV, aos 14´do 2º T). Na decisão por pênaltis, 3 a 2 para o Liverpool (Hamann, Cissé e Smicer fizeram para o Liverpool. Riise perdeu; Tomasson e Kaká fizeram para o Milan. Serginho, Pirlo e Shevchenko perderam).

 

 

“O Milagre de Istambul: a mais alucinante final europeia de todos os tempos”

 

Por Guilherme Diniz

Istambul, antiga Constantinopla – a capital do Império Romano -, parecia estar dominada novamente pelos italianos naquela noite de 25 de maio de 2005. Os 45 minutos iniciais da final da Liga dos Campeões da UEFA haviam terminado e apenas um time desfilou seus talentos em campo com uma supremacia digna dos mais talentosos combatentes de Roma, ou melhor, de Milão. O Milan, favorito, mastigou o Liverpool sem dó nem piedade, deixando o rival esfacelado no estádio Atatürk: 3 a 0, com o primeiro gol marcado com menos de um minuto de jogo. Haveria reação? Era pouco provável. O público presente estava mais certo de presenciar naquele dia uma das maiores goleadas da história da competição por um time que já havia aplicado placares elásticos em finais europeias em 1969 (4 a 1 no Ajax de Cruyff), 1989 (4 a 0 no Steaua Bucareste) e 1994 (4 a 0 no “Dream Team” do Barcelona).

Mas os ventos do sobrenatural e os cânticos da apaixonada torcida do Liverpool mudaram aquele panorama. Os combatentes de Milão foram alucinantemente surrados em seis minutos perfeitos do time inglês. Levaram um, dois, três gols. E o imponderável aconteceu: 3 a 3. O jogo seguiu frenético, emocionante, imprevisível. Mas, ao término dos 120 minutos, a decisão foi para os pênaltis. Nela, Dudek, o goleiro do outrora combalido e esfacelado Liverpool, venceu a batalha contra o Império Romano erradicado em Milão e os ingleses venceram por 3 a 2. Depois de 21 anos, o Liverpool era campeão europeu de futebol. E pela quinta vez, na mais épica decisão da história da Liga dos Campeões. É hora de relembrar as curiosidades e fatos que marcaram aquela partida homérica.

 

Pré-jogo

European Football - UEFA Champions League Final - Liverpool v AC Milan

Milan e Liverpool chegaram à decisão daquela Liga dos Campeões da UEFA de 2004-2005 por caminhos totalmente diferentes. Os italianos foram líderes em seu grupo, a frente do Barcelona de Ronaldinho, do Shakhtar Donetsk-UCR e do Celtic-ESC. No mata-mata, eliminaram o Manchester United-ING (1 a 0 e 1 a 0) e a rival Internazionale (2 a 0 e 3 a 0) com vitórias categóricas em casa e fora dela. Apenas contra o PSV-HOL que o time levou um susto depois de vencer em casa por 2 a 0 e perder por 3 a 1 fora, mas se classificando graças ao gol marcado longe do San Siro.

Já o Liverpool penou para chegar à Istambul. O time encarou a repescagem e suou para eliminar o Grazer-AUT. Na fase de grupos, se classificou em segundo lugar no apagar das luzes e com o mesmo número de pontos que o Olympiacos-GRE, mas em vantagem pelo confronto direto e saldo de gols. Nas oitavas de final, duas vitórias sobre o Bayer Leverkussen-ALE pelo mesmo placar (3 a 1) animaram a torcida, mas aí vieram dois titãs. O primeiro foi a Juventus-ITA, mas que foi derrotada na Inglaterra por 2 a 1 e só empatou em 0 a 0 em casa. Na semifinal, o outro titã foi o rival doméstico Chelsea. Foram dois duelos complicados e equilibrados. No primeiro jogo, 0 a 0. No segundo, a vitória só saiu graças a um gol dado pelo árbitro, pois nenhuma das 35 câmeras do estádio Anfield Road puderam comprovar se a bola cruzou a linha ou não. Luís Garcia, autor do gol, não ligou, muito menos a torcida, e o time foi para a final.

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Em jogo, estaria muito mais que o título da Liga dos Campeões da UEFA de 2005. Para o Milan, era a chance de levantar sua sétima taça e ficar ainda mais próximo do maior campeão, Real Madrid, com nove. Além disso, os italianos queriam provar em campo que eram mesmo os favoritos, pela força do elenco e com craques em todas as posições do campo. O Liverpool via o quinto título europeu chegar próximo de suas mãos desde o fatídico ano de 1985, quando foi derrotado pela Juventus em uma partida onde a “Tragédia de Heysel” foi mais comentada e noticiada do que o próprio jogo de futebol (um confronto dos hooligans ingleses provocou a queda de um alambrado e a morte de 39 torcedores da Juventus. O Liverpool foi banido das competições europeias por seis anos e os clubes ingleses pegaram uma pena de cinco). Além disso, era a chance de ter o troféu de maneira permanente em sua galeria e o direito de utilizar em sua camisa a estampa de cinco taças europeias.

Os times em campo: no papel, o Milan tinha craques em todas as posições, Kaká tinindo e uma dupla de atacantes letal. O time parecia imbatível naquela final. Só parecia…
 

 

Primeiro tempo – Vareio italiano

European Football - UEFA Champions League Final - Liverpool v AC Milan

Os times entraram no gramado turco e a atmosfera era a melhor possível. Rossoneros e vermelhos brindavam os amantes do futebol com uma festa linda e colorida. A torcida do Milan estava mais confiante, tamanha a constelação de craques que a equipe tinha em campo. A do Liverpool confiava no retrospecto copeiro do time (cinco finais de Liga e quatro taças conquistadas, com apenas uma derrota). Depois do hino oficial e de todos os trâmites cerimoniais, o árbitro Mejuto González apitou o início da partida. O jogo mal começou e Kaká sofreu uma falta de Traoré. Pirlo foi para a cobrança. Ele ia mandar na área. Fato. A zaga do Liverpool pareceu não entender. O capitão italiano Maldini estava livre. Pirlo mandou a bola para ele, que bateu de primeira sem chances para Dudek: Milan 1×0. Era o gol mais rápido da história das finais da Liga dos Campeões da UEFA: 50 segundos.

Milan 3x3 Liverpool 2005

O gol mexeu com o time inglês, que ficou desnorteado. Kewell, do Liverpool, sentiu uma contusão e saiu do jogo para a entrada de Smicer. O Milan dominou a partida, atacou, atacou e atacou. Dida apenas olhava de camarote a partida. Aos 38 minutos, Kaká, em uma de suas habituais arrancadas, engatou um contra-ataque. Shevchenko passou pela direita e o brasileiro deu o passe para ele. O ucraniano cruzou e Crespo, na esquerda, fuzilou: 2 a 0. Cinco minutos depois, Kaká, fenomenal, deu mais um passe na medida para Crespo, que só teve o trabalho de tocar na saída de Dudek: 3 a 0.

Era um baile. Dava dó ver o Liverpool em campo. O Milan lecionava uma aula de futebol e sacramentava seu heptacampeonato europeu com show. Parecia um replay de 1989, quando o mesmo Milan venceu por 3 a 0 o Steaua no primeiro tempo e fechou o caixão na segunda etapa com mais um gol. Será que veríamos o mesmo filme naquela noite?

European Football - UEFA Champions League Final - Liverpool v AC Milan
 

Segundo tempo – You´ll Never Walk Alone

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Os ventos de Istambul começaram a soprar de maneira misteriosa e sobrenatural durante o intervalo daquela decisão. Ao contrário de ficar calada, com olhos marejados e tristes por um título virtualmente perdido, a torcida do Liverpool começou a cantar o hino do clube, “You´ll Never Walk Alone” (Você nunca andará sozinho), como nunca antes ela havia cantado. O apoio e a emoção daquele momento parece ter invadido o vestiário do time inglês na mais clara e pura devoção apaixonada de milhares de fãs a um clube de futebol. Quando os times voltaram ao gramado, o Milan parecia ser a estrela que chegava à festa apenas para tirar fotos e dar autógrafos. Já o Liverpool vinha com um instinto assassino em sua aura, pronto para retribuir o apoio de seus torcedores naquele momento tão difícil. Eles tinham apenas 45 minutos para fazer um segundo tempo perfeito e ao menos empatar a partida. Mas eles precisaram de apenas seis. SEIS.

European Football - UEFA Champions League Final - Liverpool v AC Milan

Tinindo, focado e determinado, o Liverpool partiu pra cima do Milan como se não houvesse amanhã. Aos oito minutos, Riise cruzou na cabeça de Gerrard, que marcou o primeiro gol dos ingleses: 1 a 3. O capitão vermelho pediu para a torcida gritar, apoiar, se inflar. Ela atendeu. Dois minutos depois, troca de passes do Liverpool na entrada da área do Milan e Smicer chutou. Baros encolheu a barriga, a bola passou e entrou: 2 a 3. A final ganhava ares épicos. Um jogo ganho estava quase igualado em apenas dois minutos. Mais algum tempo passou, Gerrard entrou na área italiana e foi derrubado: pênalti. Na cobrança, Xabi Alonso bateu e Dida defendeu. Mas o brasileiro deu rebote e o espanhol colocou a bola dentro do gol: 3 a 3.

European Football - UEFA Champions League Final - Liverpool v AC Milan

O impossível acontecia. Em SEIS minutos o Liverpool empatava a decisão da Liga dos Campeões da UEFA de 2005. O antes morto time inglês se equiparava ao favorito e soberano Milan. Milhares de torcedores em Istambul e milhões pelo mundo afora viam a mais sensacional final de Liga na história. O jogo seguiu, mas os times não se atreveram a marcar mais nenhum gol naquele restante de segundo tempo nem na prorrogação. Era demais para o coração de todos. O Milan até tentou a todo custo marcar, mas a zaga e Dudek operavam milagres como quem diz “não escrevemos essa história para vocês manchá-la agora!”. Depois de 120 minutos estonteantes, a final foi para os pênaltis.

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Pênaltis – Dudek Imortal

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Depois de um jogo memorável, os pênaltis iriam decidir quem seria o campeão europeu de 2005. O Milan, por um primeiro tempo fantástico? Ou o Liverpool, por reverter um resultado tão adverso em seis minutos? Ninguém se atreveria a responder… Jamie Carragher, zagueiro do Liverpool, encorajou o goleiro Dudek a repetir Bruce Grobbelaar – goleiro do time na final da Liga de 1984, vencida também nos pênaltis sobre outro adversário italiano, a Roma – a balançar as pernas e fingir estar com medo do batedor, como forma de intimidação e pressão psicológica. Dudek atendeu ao pedido de Carragher. Serginho, do Milan, foi o primeiro a bater: na trave. Hamann partiu para seu chute contra o especialista em defesas Dida e converteu. Pirlo, do Milan, foi para a segunda do time italiano e caiu na artimanha de Dudek, que defendeu.

Cissé foi o segundo do Liverpool e marcou, bola de um lado, Dida do outro. Tomasson bateu o terceiro do Milan e, enfim, marcou. Riise, aquele que cruzou a bola para o primeiro gol da reação do Liverpool, bateu o terceiro do time inglês e Dida defendeu no cantinho. Kaká foi para o quarto do Milan. Dudek se fazia de “espaguete” no gol, mexendo as pernas e zombando do brasileiro, mas o meia bateu e fez. Estava 2 a 2. Smicer foi para a última do Liverpool e fez: 3 a 2. Shevchenko era o próximo batedor do Milan. Se ele errasse, o Liverpool seria campeão europeu. O ucraniano partiu, bateu… E Dudek defendeu! Estava sacramentado o Milagre de Istambul: o Liverpool FC era pentacampeão da Europa!

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O futebol dava mais um notável exemplo de que nunca, mas nunca um time pode ser considerado favorito e achar ter vencido uma partida sem antes o árbitro apitar o final de jogo. Nunca. Assim como nunca se deve duvidar de um time que não anda sozinho, mas sempre com sua apaixonada torcida, que cantou e cantou naquela noite, principalmente depois do capitão Gerrard levantar com a maior alegria do planeta a taça de campeão.

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Pós-jogo – o que aconteceu depois?

Liverpool: mais de 300 mil torcedores (!) do Liverpool recepcionaram a equipe na volta pra casa depois da epopeia de Istambul. O time ganhou a posse definitiva da taça da Liga e o direito de usar em sua camisa a estampa simbolizando os cinco troféus conquistados. Depois da festa, a equipe faturou a Supercopa da UEFA (derrotando por 3 a 1 o CSKA-RUS) e ficou com o vice-campeonato do Mundial de Clubes da FIFA ao perder para o São Paulo-BRA de Rogério Ceni, Lugano e Mineiro.

 
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Sensibilizada pela conquista do time inglês, a UEFA decidiu incluir a equipe na edição 2005-2006 do torneio (mas na repescagem), já que os ingleses não haviam se classificado devido à má campanha no campeonato inglês. Mesmo como campeões, os vermelhos não tinham direito a vaga por causa do coeficiente que determinava que a Football Association (entidade que organiza o futebol na Inglaterra) tinha direito a apenas quatro vagas na competição (os quatro primeiros da Premier League), e não cinco. No torneio, o time chegou até as oitavas de final, mas foi eliminado pelo Benfica.

Na temporada seguinte, os vermelhos se redimiram do fracasso da Liga anterior e foram novamente finalistas, reencontrando o “companheiro” Milan. Em Atenas, os ingleses não conseguiram repetir a epopeia de Istambul e foram derrotados por 2 a 1. Desde então, o time voltou a brilhar no continente em 2019, quando conquistou a UCL mais uma vez em uma história que você pode ler clicando aqui.

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Milan: atordoados e ainda zonzos pelo episódio de Istambul, o time italiano levou uma temporada para se recompor do trauma da Liga. Para piorar, mais uma manipulação de resultados atingiu o futebol italiano e a equipe foi punida no Calcio e quase perdeu sua vaga para a Liga dos Campeões de 2006-2007.

Mas o time conseguiu contornar a situação junto à UEFA e entrou na repescagem, foi avançando e… Encontrou o Liverpool na final de Atenas em 2007. Nela, os italianos se vingaram e venceram por 2 a 1, conquistando, enfim, a sétima taça. Mas eles não se atreveram a marcar mais de um gol no primeiro tempo, deixando para fazer um no primeiro e outro no segundo. Vai que…

 

Leia mais sobre o Liverpool daquela época clicando aqui.

Leia mais sobre o Milan daquela época clicando aqui.

 

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Comentários encerrados

14 Comentários

  1. Obrigado Liverpool , se fosse o Milan campeão , seria mais dificil pro São Paulo no mundial , com certeza nao venceriamos. o Milan era muito mais time !! kaka ,shevchenko , crespo , pirlo , seedorf , gattuso !!

  2. Nessa epoca eu jé era fan do Liverpool e não torcedor como sou hj desde 2010 assisti todos os jogos desta ate aqui epica campanha na premier league.Mas falando em epica campanha foi a dos Reds nessa UCL a forma sofrida como o time chegou ate a final.
    Lembro que assisti o jogo na casa de um amigo meu a partida foi transmitida pela rede tv e chovia na minha cidade naquele dia então a imagem da tv ficou um pouco ruim mas ninguem ligava era final da Champions.
    Todos estavam torcendo pro milan menos eu claro ainda mais depois do 1 tempo mas depois que o Smicer fez o segundo gol começaram a torcer pro Liverpool todos acahavam que os Reds virariam o jogo ainda no tempo normal mas nao foi o que aconteceu depois a chuva parou e a imagem da tv melhorou na hora dos penaltys ,depois do fim do jogo todos os muleques na rua falando sobre a epica final .
    YNWA!!

  3. A equipe do Milan era melhor? Sim, e muito, mas o que seria do futebol sem essas magníficas surpresas? Nada demais, o time italiano dormiu, voltou para a segunda etapa com uma soberba incrível e se depararam com uma equipe repleta de vontade de vencer, e que se dedicaram ao máximo.

  4. Eu torci para o milan nesse dia e me revoltei com a vitoria do l’pool. Os ingleses nao mereciam….a campanha do milan foi melhor, o elenco era infinitamente superior e humilharam o l’pool no primeiro tempo. e um´gol mal anulado do sheva ainda no primeiro tempo faria o jogo ir pro intervalo 4a0 . Esses ingleses nao mereciam….foi injusto com o magnifico milan

    • essa é a beleza do futebol meu caro, não é o time mais caro, o melhor time no papel, quem realmente ganha é o mais aguerrido, o com mais vontade… E eles disseram que era só um jogo

  5. fantástico jogo!inesquecivel!!!!!!!!!!!que passe o do kaká no terceiro golo,sublime!o gerrard mereceu esta taça pois um primo dele morreu no desastre de hillsborough em 1989,

  6. Excelente ideia essas dos jogos imortais ! Esse site realmente é o melhor se tratando de futebol ! Parabéns a todos os responsáveis por fazerem esse site, e rapidamente uma sugestão a essa novidade do site, fazer o “jogos imortais” com a final da Champions League 1998/1999 entre Manchester United e Bayern de Munique, que também foi outro super jogo !

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Esquadrão Imortal – Milan 1988-1990