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Jogos Eternos – Brasil 5×2 Suécia 1958

 

Data: 29 de junho de 1958

O que estava em jogo: o título da Copa do Mundo da FIFA de 1958.

Local: Estádio Råsunda, Solna, Suécia.

Árbitro: Maurice Guigue (França)

Público: 49.737 pessoas

Os Times:

Brasil: Gylmar; Djalma Santos, Orlando, Bellini e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo. Técnico: Vicente Feola.

Suécia: Svensson; Bergmark, Parling, Gustavsson e Axbom; Börjesson, Gren e Liedholm; Hamrin, Simonsson e Skoglund. Técnico: George Raynor. 

Placar: Brasil 5×2 Suécia. Gols: (Liedholm-SUE, aos 4’, Vavá-BRA, aos 9’ e aos 32’ do 1º T; Pelé-BRA, aos 10’ e aos 45’, Zagallo-BRA, aos 23’, e Simonsson-SUE, aos 35’ do 2º T).

 

“O Início da Antologia”

 

Por Guilherme Diniz

 

Uma coleção de trabalhos notáveis é conhecida como antologia. E, no futebol, podemos atribuir tal termo a uma série de feitos históricos realizados por um time, uma seleção, um jogador. Ao longo das décadas, a seleção brasileira de futebol conseguiu títulos impressionantes e alcançou o mais alto patamar na Copa do Mundo da FIFA, da qual é a maior campeã com cinco títulos. E o início dessa antologia data de 29 de junho de 1958. Naquela tarde, o Brasil construiu o maior placar registrado em uma final de Mundial em todos os tempos. Virou um jogo contra o anfitrião de maneira inapelável, devastadora. Reinventou o futebol de maneira arrebatadora, com craques em todos os setores do campo e gênios que dominaram a terra. O que o público viu no Råsunda foi uma obra-prima de 11 jogadores sensacionais. De uma seleção destinada ao estrelato. E de um camisa 10 pronto para ser Rei. É hora de relembrar o início dos trabalhos dos notáveis. Da antologia. Do troféu erguido aos céus. De Pelé. De Garrincha. De Vavá. De Zagallo. De Didi. De Zito. De Djalma Santos. De Nilton Santos. De Orlando. De Bellini. De Gylmar. Do Brasil 5×2 Suécia de 1958.

 

Pré-jogo

Pelé, Didi e Zito, expoentes do Brasil em 1958.

 

De 1930 até 1954, o Brasil colecionava algumas decepções em Copas. O time conseguia reunir bons nomes, jogadores com muito talento, mas quando chegava na hora da decisão, algo dava errado e o time sucumbia. Outro fator determinante era a total falta de planejamento e preparação da CBD – Confederação Brasileira de Desportos – que comandava o futebol nacional. Para acabar com isso, a entidade decidiu organizar tudo previamente, para que o Brasil não passasse sufoco e se saísse bem no Mundial da Suécia. No começo de 1958, Vicente Feola foi nomeado treinador e tratou de ajudar a pôr ordem na casa. 

Uma de suas medidas foi implantar uma série de coisas que não poderiam ser feitas pelos jogadores antes e durante a Copa, como não fumar em público trajando o uniforme da seleção, por exemplo, ou falar com a imprensa fora dos locais permitidos. Tudo em prol da organização. Deu certo, e o grupo foi um dos mais disciplinados e unidos que o Brasil já formou. Após a escolha dos convocados, e da insistência de Feola em levar o menino Pelé, de apenas 17 anos, o Brasil estava pronto para a Copa. 

Zito e Pelé caminham pelas ruas da Suécia.

 

Com suas principais estrelas no banco, como Pelé e Garrincha, o Brasil passou bem pela Áustria na estreia ao vencer por 3 a 0. Contra a Inglaterra, o Brasil não conseguiu marcar e a partida terminou empatada sem gols. Após o frustrante empate, Pelé e Garrincha entraram no time e deram show nos 2 a 0 sobre a URSS. Nas quartas, o time brasileiro bateu País de Gales por 1 a 0 e, na semifinal, aplicou 5 a 2 na França, com três gols de Pelé. Jogando muito bem e uma linha ofensiva irresistível formada por Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo, o Brasil tinha a chance de levantar seu primeiro título mundial. Mas, para isso, tinha que derrotar a anfitriã Suécia, também invicta na Copa após derrotar na primeira fase México (3 a 0) e Hungria (2 a 1), empatar com País de Gales (0 a 0), e derrotar na fase final URSS (2 a 0) e Alemanha (3 a 1). 

 

Zagallo (à dir.) vai comemorar junto com Pelé e Altafini o gol do Brasil sobre País de Gales. Foto: Getty Images.

 

Com grandes nomes como Skoglund, Liedholm, Hamrin, Gren e Parling, a Suécia tinha naquele ano uma de suas melhores seleções da história, com alguns remanescentes do Ouro Olímpico de 1948. Era uma equipe forte ofensivamente, em especial com o craque Liedholm, veterano de 35 anos, mas que ainda jogava muito bem e com grande visão de jogo. Sabendo da velocidade e habilidade do time brasileiro, o técnico sueco George Raynor apostava em uma marcação firme no meio de campo e em um gol no início do jogo para desestabilizar a equipe sul-americana. Um fator meteorológico também entrou em cena para ajudar os suecos: choveu demais na manhã do jogo e o campo ficou pesado, algo que poderia prejudicar o toque de bola brasileiro.

Dias antes da final, a FIFA teve que realizar um sorteio para definir quem iria jogar com o seu uniforme principal, pois ambas as equipes vestiam camisas amarelas. A anfitriã saiu vencedora e iria utilizar seu manto número um. Com isso, o roupeiro da seleção brasileira, Francisco de Assis, teve de procurar um jogo de camisas azuis e bordar os logos da CBD – que estavam nas camisas amarelas – na nova roupagem. Ele encontrou, em um tom mais escuro, pelo valor de 35 dólares um jogo de 13 camisas.

A Suécia de 1958. Em pé: Lennart Skoglund, Gunnar Gren, Agne Simonsson, Bengt Gustavsson e Nils Liedholm. Agachados: Kurt Hamrin, Reino Börjesson, Orvar Bergmark, Kalle Svensson, Sven Axbom e Sigge Parling. Foto: PRESSENS BILD/SCANPIX.

 

Supersticiosos, os brasileiros temiam por uma nova derrota como em 1950. Mas Paulo Machado de Carvalho, líder da delegação canarinho no Mundial, tratou de burlar aquele pessimismo. Entusiasta nato, Carvalho ganhou fama pelos discursos que inflamavam jogadores e os enchiam de esperança. Nos vestiários, ele chegou com as camisas azuis dizendo: “Turma, o Brasil vai jogar de azul, que é a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida”. Foi o suficiente para o temor ir embora e os jogadores se inflarem rumo ao título inédito com praticamente a mesma escalação da goleada contra a França. A única mudança seria na lateral-direita, com a entrada de Djalma Santos no lugar do lesionado De Sordi.

 

Primeiro tempo – Vamos encher esses gringos!

Às 15h o jogo começou e o Brasil deu a saída, com Vavá entregando para Pelé, o Rei deixando com Zito e este para Djalma Santos. A equipe brasileira tentou a iniciativa desde o início, mas quem chegou ao primeiro gol foi a Suécia, como bem queria o técnico Raynor. Depois de uma sequência de sete passes, partindo da lateral-direita, a bola chegou à meia-lua do Brasil nos pés de Liedholm, que cortou Orlando, fintou Bellini e chutou rasteiro, sem chance alguma para Gylmar, anotando um belo gol. Foi a primeira vez na Copa que o Brasil saiu atrás do placar. Liedholm se tornou naquele dia – e até hoje – o mais velho a marcar gol em final de Copa, com 35 anos e 263 dias.

Suécia no ataque: equipe abriu o placar cedo. Foto: Getty Images.

 

Imediatamente após o gol, o capitão Bellini pegou a bola e a entregou a Didi, maestro do meio de campo brasileiro. Com uma calma sobrenatural para quem havia acabado de levar um gol em final de Copa, o volante saiu caminhando até o meio de campo de cabeça erguida, concentrado e focado. Diz o folclore da bola que ele disse aos companheiros: “vamos encher esses gringos!”. E, como entorpecidos por um mantra, os jogadores brasileiros partiram com tudo pra cima da Suécia tão logo deram a saída para o recomeço do jogo. 

Menos de um minuto após o gol sueco, Garrincha disparou pela direita e encheu o pé, mas a bola pegou na rede pelo lado de fora. A Suécia ainda pressionou até os 8’, mas o Brasil conseguiu fechar a intermediária e começou a apostar no lado direito, sempre com Djalma Santos iniciando as jogadas e deixando com Garrincha, que enlouqueceu a zaga rival com seus dribles, arrancadas e cortes. O técnico sueco se esqueceu de fechar aquele lado e a falta de uma marcação mais ferrenha pra cima do atacante brasileiro começou a custar caro. Aos 9’, Garrincha recebeu de Zito, passou por Axbom e cruzou rasteiro para a área. Vavá, letal, fez o gol de empate. O gol tranquilizou o Brasil, que seguiu no ataque. Um minuto depois, Djalma Santos enfiou no meio para Vavá, o centroavante escorou para Pelé, o camisa 10 arriscou de perna esquerda de fora da área e a bola explodiu na trave direita do goleiro!

Garrincha cruza para Vavá marcar o primeiro gol o Brasil: lado direito foi o mais utilizado pela seleção na primeira etapa.(Photo by Popperfoto/Getty Images).

 

Um minuto depois, o Brasil mais uma vez teve grande chance dentro da área sueca em jogada de Vavá e Pelé, mas o chute do camisa 20 foi fraco. Aos 12’, lançamento sensacional de Djalma para Pelé, pela direita. O Rei ajeitou para a perna esquerda e chutou cruzado, mas a bola foi para fora. Aos 14’, Didi fintou dois, esperou o momento certo e tocou na direita para Garrincha. O camisa 11 cruzou e a zaga tirou. Aos 17’, Didi mais uma vez chegou à entrada da área sueca, tabelou com Pelé, recebeu de volta e meteu entre as pernas de Gunnar Gren até continuar a jogada pelo meio. Era um espetáculo. O Brasil dava show, parecia jogar em casa e não se importava nem um pouco com a torcida rival. No papel, aquele Brasil era escalado no 4-2-4, mas Zagallo promoveu o nascimento do 4-3-3 – que seria amplamente utilizado no futebol holandês, por exemplo – quando recuava para o meio de campo e ajudava na marcação. 

O Brasil jogava no 4-2-4, mas recuo de Zagallo transformava o esquema em 4-3-3.

 

Só aos 25’ que a Suécia chegou com perigo em bola cruzada na área que Zagallo tirou quase em cima da linha. Aos 26’, a resposta veio com Pelé, sedento pelo gol, que chutou de perna direita de fora da área e o goleiro defendeu. Aos 31’, mais uma jogada de Garrincha pela direita após receber de Djalma Santos. O camisa 11 driblou o marcador e cruzou rasteiro. A jogada manjada não era entendida pelos suecos. Será que eles não percebiam que sempre era assim? Pois eles sempre caiam na travessura do Mané. A bola passou pela zaga e Vavá, finalizador letal, mandou a bola pro fundo do gol e virou: 2 a 1.

Pelé, com 17 anos, fazia o que muitos jamais fizeram nem com 20, nem com 25, nem com 30.

 

Era um bombardeio do Brasil, que merecia um placar ainda maior. Aos 43’, Nilton Santos cruzou para a área, Pelé dominou, matou no peito, passou pelo marcador, ajeitou e chutou, mas a bola foi para fora. Ele já estava esboçando a obra-prima que viria pela frente… Um minuto depois, Simonsson girou, bateu e Gylmar defendeu. Ao fim do primeiro tempo, era nítida a sensação de que o Brasil seria campeão. Os fantasmas de 1950 e o complexo de vira-lata estavam com os dias contados.

 

Segundo tempo – A majestade e a consagração

O roteiro da etapa complementar seguiu o mesmo e o Brasil quis definir logo a partida. Com um minuto, Garrincha aproveitou uma bobeada da zaga e chutou por cobertura, mas não conseguiu marcar. Aos 3’, Pelé arrancou pela esquerda, tocou para Zagallo esperando a bola na área, mas o cruzamento do Formiguinha esbarrou na defesa sueca. Aos 5’, Skoglund tentou duas vezes após cruzamento para a área, mas foi prensado pela zaga brasileira. Até que, aos 9’, começou a jogada de um dos gols mais bonitos da história das Copas. Zagallo, pela esquerda, encarou a zaga sueca, deu entre as pernas do marcador, mas não conseguiu completar a jogada. Porém, a bola sobrou para Nilton Santos, que dominou, olhou e cruzou para a área. Lá estava Pelé. O camisa 10 dominou, chapelou o zagueiro Bergmark e chutou de primeira, sem deixar a bola cair, para marcar um golaço, um épico, um gol para ver, rever, ver, rever, ver de novo, rever, ver, (eu já falei rever?), ver… O primeiro gol de Pelé em uma final de Copa era simplesmente um gol de antologia, um diamante. E aos 10 minutos, como bem mostrou a transmissão da época, justamente o número da camisa do rei, do garoto de 17 anos que disputava aquela final como se tivesse 30. 

O relógio marca 10 minutos, mesmo número da camisa do Rei. Simbolismo puro.

 

 

Com 3 a 1 no placar, o título já era do Brasil, dominante pleno do ataque, absoluto na defesa principalmente com as atuações soberbas de Djalma Santos – que, além de participar ativamente dos lances ofensivos colocou no bolso o perigoso Skoglund – e Nilton Santos – que não fez a zaga temer em nenhum momento o ponta Hamrin, tão elogiado pelos suecos e pela mídia europeia. Mas quem acabava com os suecos era mesmo Garrincha. O craque era uma devastação a cada ida ao ataque e deixava seu marcador, Axbom, completamente acabado. 

Aos 17’, mais um exemplo claro do que Mané fazia aconteceu. Ele pegou a bola na intermediária, driblou Axbom com seu corte pela direita e avançou. Parou. Chamou o sueco para dançar de novo e o driblou. Avançou. Parou. Chamou para dançar de novo. Driblou de novo e cruzou, mas a zaga tirou. Puro deleite para a torcida, que não poupava suspiros pelos dribles e arte do camisa 11 do Brasil. Aos 23’, após um chute de Zito, a bola espirrou na esquerda, Zagallo ganhou uma dividida com Börjesson, chutou por baixo do goleiro Svensson e ampliou para 4 a 1. 

Zagallo marca o quarto gol.

 

Dali em diante, o árbitro poderia até apitar o final do jogo, pois o campeão estava definido. Mas ainda tinha tempo para mais shows. Um minuto depois, no campo de defesa, Mané Garrincha deu de calcanhar para Djalma Santos, e este devolveu com um lençol para Mané, quebrando totalmente a marcação sueca e arrancando mais “ohhs” da plateia. Era muita arte, muita lenda em campo. O Brasil ainda teve outras duas chances nos minutos seguintes, com Zagallo e Pelé, mas o gol não saiu. Depois de novas chances brasileiras, a Suécia respondeu com um gol de Simonsson, que recebeu dentro da área e chutou na saída de Gylmar. Se tivesse VAR, o gol seria anulado, afinal, o atacante estava em claro impedimento.

O tento não assustou em nada o Brasil, que seguiu no ataque e só foi agredido uma vez, em lance neutralizado por Bellini já nos minutos finais. Um fato em destaque foi a lealdade da Suécia, que em nenhum momento abusou das faltas duras ou do jogo sujo, algo louvável que engrandeceu ainda mais a decisão. Até que, aos 45’, Pelé dominou, deixou com Nilton Santos na esquerda, e foi para a área. Ele queria a devolução. Nilton entendeu, como Enciclopédia que era. O lateral cruzou na cabeça de Pelé, que mandou no canto do goleiro e fechou o placar em 5 a 2. O Brasil era campeão mundial de futebol. E a Copa do Mundo ganhava para sua história uma das seleções mais espetaculares de todos os tempos. 

Foram 46 chutes a gol do Brasil. Oito escanteios a favor do Brasil. Apenas nove faltas cometidas. E duas bolas na trave. Números que comprovam a superioridade esmagadora da seleção diante dos suecos e a justiça da goleada aplicada em um dos maiores bailes da história das Copas. Na comemoração, os cerca de 300 brasileiros no Råsunda tremularam lenços brancos, fizeram a festa e alguns até entraram no gramado enquanto a torcida local aplaudia o feito brasileiro. Zagallo e Pelé eram os mais emocionados, chorando copiosamente e agraciados pelos companheiros e repórteres. 

Na hora da premiação, o Rei Gustavo VI Adolfo entregou a Taça Jules Rimet ao capitão Bellini em cima de um patamar de madeira. Com tantos jornalistas por ali, ficava difícil para os fotógrafos registrarem o brasileiro com o troféu. Por isso, um deles pediu para Bellini erguê-lo. E o capitão o fez, levantando a Jules Rimet ao alto. Ele mal sabia, mas ali nascia a marca registrada dos campeões não só em Copas, mas no futebol em geral: levantar a taça. Tinha que ser o capitão de uma seleção tão mágica, tão histórica, tão emblemática. Na volta olímpica, os jogadores desfilaram com uma enorme bandeira sueca, em profundo agradecimento à receptividade do país e espírito esportivo. Um desfecho lendário, majestoso e imortal.

 

Pós-jogo: O que aconteceu depois?

 

Brasil: o troféu marcou o início da era de ouro do futebol brasileiro. Com praticamente a mesma base, o time repetiu o feito em 1962, no Chile, e venceu o bicampeonato em cima da Tchecoslováquia, em um torneio que teve o brilho máximo de Mané Garrincha. Após tropeçar em 1966, a seleção voltou a brilhar em 1970 e ganhou o tricampeonato em outra Copa lendária, no adeus de Pelé aos Mundiais. Na grande final contra a Itália, o Brasil goleou por 4 a 1 e ficou com a posse definitiva da Taça Jules Rimet. Leia mais sobre o Brasil 1958-1962 clicando aqui!

Em pé: Vicente Feola (técnico), Djalma Santos, Zito, Bellini, Nilton Santos, Orlando e Gylmar. Agachados: Garrincha, Didi, Pelé, Vavá, Zagallo e Paulo Amaral (preparador físico).

 

Suécia: a derrota na final foi a segunda de um anfitrião em uma Copa do Mundo na história – assim como o Brasil, em 1950, embora a da seleção não tenha sido uma “final”, pois era o último jogo do quadrangular final – e encerrou uma era de ouro do futebol sueco. O país só voltaria a brilhar em 1994, quando chegou até as semifinais e só não foi para a decisão por culpa… Do Brasil, que eliminou os escandinavos e seguiu até a decisão rumo ao tetra. A consolação dos suecos foi o terceiro lugar, conquistado com goleada de 4 a 0 sobre a Bulgária. Leia mais clicando aqui!

 

 

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Comentários encerrados

3 Comentários

  1. Sinceramente pelo que jogou na final o brasil poderia ter ganho de 8 x 2 .o rei pele marcou dois e quase fez outros poderia ser tambem o primeiro a marcar 3 gols numa final.detalhe no youtube hoje tem esse jogo na integra e a cores podendo notar que a camisa azul do brasil tinha numeros em amarelo nas costas .imagino eu que o roupeiro do brasil fez esses numeros cortando as camisas amarelas pois nunca eu vi alguem mostrar a camisa amarela de 58 na tv.o autor poderia pesquisar sobre isso ficaria agradecido.outra duvida minha o brasil tinha calcao branco e nao tinha camisa reserva como pode?

  2. Uma partida que eu queria muito ver entre os Jogos Eternos no site! E a consagração de uma seleção mais que Imortal! O que Pelé, Garrincha, Vavá e cia fizeram foi histórico para o futebol e pro Brasil, que se transformou definitivamente numa das maiores seleções de todos os tempos! E eu também me emociono quando a Jules Rimet é erguida pelo Bellini, ele foi um grande capitão (e poderia virar craque imortal no site também!).

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