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Jogos Eternos – Brasil 1×2 Uruguai 1950

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Data: 16 de Julho de 1950

O que estava em jogo: o título da Copa do Mundo de 1950

Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Juiz: George Reader (ING)

Público: 173.850 (oficial) e mais de 200.000 (estimado)

Os times:

Brasil: Barbosa; Augusto e Juvenal; Bauer, Danilo e Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico. Técnico: Flávio Costa.

Uruguai: Máspoli; Matías González e Tejera; Gambetta, Varela e Rodríguez Andrade; Ghiggia, Julio Pérez, Míguez, Schiaffino e Morán. Técnico: Juan López.

Placar: Brasil 1×2 Uruguai (Gols: Friaça-BRA aos 2´, Schiaffino-URU aos 21´e Ghiggia-URU aos 34´do 2º T).

 

“Maracanazo”

Por Guilherme Diniz

A festa já estava pronta. Cartazes de “campeões do mundo” eram vistos por toda parte e nas capas dos jornais. Políticos já tinham os discursos prontos. Uma nação inteira esperava apenas o apito final do inglês George Reader para soltar o grito de alegria no maior estádio do mundo, o Maracanã, construído especialmente para aquela Copa do Mundo de 1950. Mas os milhões de brasileiros se esqueceram de avisar os rivais uruguaios, campeões do mundo em 1930 e invictos em jogos de Copa. Os jogadores do Brasil não contavam com a fibra e a raça celeste. E, acima de tudo, não jogaram futebol, não se prepararam adequadamente e entraram já derrotados em campo. O resultado não poderia ser outro: Brasil 1×2 Uruguai. Mais de 200 mil pessoas no Maracanã ficaram emudecidas. E choraram. Muito. Foi o maior choro coletivo da história do futebol. Lenços que tremulavam antes da partida agora enxugavam as lágrimas que escorriam pelo rosto. Estava feita a tragédia. E sacramentada a maior derrota da história do futebol brasileiro, bem como a maior vitória da história dos uruguaios. Jamais o esporte no Brasil foi o mesmo depois daquele 16 de julho de 1950. Ele mudou, felizmente, para melhor. Mas aquela ferida, aberta e escancarada por apenas 11 homens, jamais se fechou. É hora de relembrar.

Pré-jogo

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O desempenho do Brasil no mundial de 1950 foi fundamental para fazer crescer o excesso de entusiasmo na torcida. Foram quatro vitórias (4 a 0 no México, 2 a 0 na Iugoslávia, 7 a 1 na Suécia e 6 a 1 na Espanha) e apenas um empate (2 a 2 contra a Suíça) antes da partida decisiva contra o Uruguai. Um empate bastava para a seleção naquele último jogo do quadrangular final. Já os uruguaios precisavam da vitória se quisessem ficar com o título mundial pela segunda vez. Antes do jogo decisivo, o clima de já ganhou – como vemos muitas vezes no Esportes e apostas – e a festa da torcida foram claros e explícitos no país. Todos tinham a certeza de que o Brasil sairia do Maracanã, construído especialmente para aquele Mundial, com a taça de campeão do mundo. Os jornais do dia do jogo davam até mesmo cartões postais da “Seleção Brasileira – Campeã Mundial”.

Essa atmosfera toda de festa culminou com uma desastrosa preparação dos atletas brasileiros, que saíram da concentração para o turbulento estádio de São Januário. Lá, mal puderam almoçar direito nem ao menos descansar, indo ao Maracanã logo em seguida e ficando concentrados por horas dentro do vestiário, naquela tensão pré-jogo terrível e sobre-humana. Do lado uruguaio, o oba-oba foi utilizado como arma para mexer com os brios dos jogadores. No vestiário, o grande personagem daquele mundial, o capitão Obdulio Varela, mostrou toda sua autoridade ao ir contra a ideia do treinador Juan López de jogar na defensiva. Diante de um adversário rápido e letal no ataque com Ademir, Zizinho e Jair, Varela rechaçou que era preciso jogar com inteligência, muita marcação na principal jogada brasileira – a troca de passes no meio de campo – e não cometer erros no ataque. Já no túnel, o Negro Jefe deixou curtas palavras:

“Não pensem nessa gente, não olhem para cima”.

E eles não olharam…

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Primeiro tempo – Brasil campeão do mundo

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Na entrada dos times em campo, alguns maus presságios começaram a aparecer. A bandeira brasileira estava de ponta-cabeça e assim mesmo foi hasteada. Na hora de os capitães escolherem os lados do campo, o Brasil perdeu na moedinha pela primeira vez naquela Copa e teve de jogar do lado oposto ao que estava acostumado. Além disso, era visível a tensão nos jogadores brasileiros e um leve relaxamento nos uruguaios (com exceção de Julio Pérez, que sofreu uma incontinência urinária e se aliviou ali mesmo, no campo…), muito bem comandados pelo capitão Obdulio Varela. O barulho e a frenesi da torcida eram enormes, afinal, mais de 200 mil torcedores estavam no Maracanã (10% de toda a população do Rio de Janeiro à época). O público oficial foi de pouco mais de 170 mil torcedores, mas como as catracas foram liberadas, acredita-se que mais de 200 mil pessoas entraram no estádio.

O Maracanã em 1950: megalomania e símbolo de uma tragédia.
O Maracanã lotado, em 1950, e ainda com barras de sustentação: megalomania e símbolo de uma tragédia.
 

O jogo começou e o Brasil foi quem deu os primeiros chutes e as primeiras chegadas ao ataque, mas sem grandes sustos. Ao longo do primeiro tempo, a seleção deu 17 chutes a gol, contra apenas cinco do Uruguai, que estava frio como gelo e sem sentir a pressão. Uma mostra disso foi o número de faltas: cinco do Uruguai contra 12 do Brasil. A Celeste conseguia anular a jogada do meio de campo do Brasil, Zizinho, Ademir e Jair não conseguiam cumprir seus papéis e os uruguaios ganhavam sobrevida. Pelas pontas, Gambetta e Matías González anulavam Friaça e Chico. Esse “ferrolho” perdurou ao longo de todo o primeiro tempo e parecia intransponível. A torcida nem ligava, afinal, o empate dava o título para o Brasil, que terminava a etapa inicial como campeão do mundo.

Ademir (à esq.) tenta o chute e é interceptado por Rodríguez Andrade: Queixada não conseguiu deixar sua marca na final.
 
Os times na final: a velocidade do ataque brasileiro sucumbiu diante dos frios e raçudos uruguaios. Na zaga brasileira, vários buracos e o lado direito totalmente livre para Julio Perez e Ghiggia fazerem a festa.
Os times na final: a velocidade do ataque brasileiro sucumbiu diante dos frios e raçudos uruguaios. Na zaga brasileira, são visíveis os buracos, principalmente pelo lado esquerdo, que ficou totalmente livre para Julio Pérez e Ghiggia fazerem a festa.
 

Segundo tempo – a consolidação da tragédia

Schiaffino marca o primeiro do Uruguai: início do drama.
Schiaffino marca o primeiro do Uruguai: início do drama.
 

Com apenas dois minutos de jogo, o Brasil fez explodir o Maracanã com um gol. Ademir recebeu de Zizinho e tocou na medida para Friaça, pela direita, chutar rasteiro, sem chance para Máspoli: 1 a 0. O barulho foi ensurdecedor e a alegria geral. Aquele resultado dava o caneco ao Brasil. Mas, naquele gol, começaria o pesadelo brasileiro. O capitão Varela, como forma de ganhar tempo e assustar a torcida, deixou o jogo mais de um minuto parado pedindo impedimento no lance. Depois do gol, ao invés de liquidar o adversário, o Brasil diminuiu o ritmo e só foi dar mais um chute a gol aos 11 minutos. Com isso, o Uruguai cresceu e passou a usar sua jogada mais perigosa: os lançamentos pela direita, explorando a velocidade de Ghiggia.

A Celeste chegou ao empate aos 21´, quando Varela passou para Ghiggia na intermediária, perto da lateral. O ponta escapou de Bigode, correu, correu e tocou rasteiro para Schiaffino, que chutou alto, sem chances para Barbosa. A torcida emudeceu, mas continuou a incentivar a seleção. No entanto, aquele gol mostrou ao time Celeste o caminho para a consagração: o lado direito.

A festa de Ghiggia: Uruguai campeão do mundo. Foto: AP.
 
Ghiggia correu, correu e conseguiu ser o "primeiro homem a calar o Maracanã". Depois dele, só Frank Sinatra e o Papa...
Ghiggia correu, correu e conseguiu ser o “primeiro homem a calar o Maracanã”. Depois dele, só Frank Sinatra e o Papa…
 

Aos 34 minutos da segunda etapa, Julio Pérez passou pela marcação brasileira e tocou para Ghiggia, sempre pela direita. Ele devolveu ao companheiro e partiu em velocidade, para receber nas costas de seu marcador, Bigode. O goleiro brasileiro Barbosa pressentiu que a jogada do primeiro gol poderia se repetir e se afastou da trave esquerda. Livre de marcação, pois Juvenal estava indo em direção a Schiaffino, Ghiggia correu e, ao invés de cruzar como no primeiro gol, chutou forte, rasteiro, exatamente no canto que Barbosa havia deixado: Uruguai 2×1 Brasil. Silêncio no Maracanã. Faltando apenas 11 minutos para o fim do jogo, o time Celeste conseguia o que muitos acreditavam ser impossível.

O Brasil não teve forças para empatar e, aos 45´, o juiz inglês George Reader cumpriu a pontualidade britânica e apitou o final do jogo, sem esperar a conclusão de um lance de perigo a favor do Brasil. Era o fim. O Uruguai, 20 anos depois, conquistava a Copa do Mundo, se igualava à Itália e era bicampeão mundial. O Brasil, favorito, com o melhor ataque da competição e jogando em casa, ficava com o vice.

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O Maracanã, que já estava silenciado, virava um poço de choro, lágrimas e tristeza. Os uruguaios não acreditavam no que viam e se sentiam até mesmo sem jeito pela tragédia que haviam acabado de protagonizar. O presidente da FIFA, Jules Rimet, que tinha preparado até um discurso próprio para o Brasil, nem cerimônia fez ao entregar a taça para Varela de tão perplexo que ficou. Estava sacramentado o Maracanazo, como ficou conhecida a maior derrota da história do futebol brasileiro. E, sem dúvida alguma, a maior vitória da história do futebol uruguaio, eterna e que até hoje não foi vingada pelos brasileiros. Ghiggia, Schiaffino e Varela viravam, de vez, monstros sagrados do esporte uruguaio e mundial. Dezenas de rojões foram esquecidos no estádio. Churrascos programados por amigos e familiares de jogadores jamais foram saboreados e curtidos. Ruas inteiras decoradas viraram corredores que celebravam o vazio, o nada. Naquele 16 de julho, nenhum brasileiro podia sorrir ou contar piada. Era dia de chorar. De rever conceitos. De lamentar.

Sport. Football. 1950, World Cup Finals. (Rio de Janeiro). Brazil. Uruguay 2 v Brazil 1.
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Pós-jogo: o que aconteceu depois?

Brasil: por mais dolorida que tenha sido a derrota na final da Copa de 1950, ela foi boa para o futebol do Brasil. Após aquele desastre, ganhou vida a identidade “Brasil, o país do futebol”, a ponto de o uniforme ser mudado para a atual camisa amarela com detalhes em verde, calções azuis e meias brancas. Com o inconfundível uniforme, a seleção levantou duas Copas seguidas em 1958 e 1962. Em 1970, 20 anos depois do Maracanazo, quis o destino que Brasil e Uruguai se reencontrassem novamente em mais uma Copa, dessa vez na semifinal. Só que naquele dia, no México, foi o Brasil que mostrou fibra, talento e garra para virar um 0 a 1 para 3 a 1 e encaminhar o caminho do tricampeonato que lhe deu a posse definitiva da Taça Jules Rimet, a mesma “tomada à força” pelos uruguaios no dia 16 de julho de 1950, mas que dorme até hoje (a réplica, mas dorme!) no Rio de Janeiro sob o leito da eternidade.

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Uruguai: causar tanto sofrimento a uma nação trouxe sérias consequências ao futebol do Uruguai. Nunca mais a equipe voltou a vencer uma Copa e só teve bons momentos no mundial de 1954 e em 1970, quando caiu na semifinal em ambas as edições para Hungria e Brasil, respectivamente. Em 2010, 60 anos depois do Maracanazo, eis que a Celeste ressurgiu e alcançou uma incrível semifinal, mas foi derrotada pela Holanda. Em 2011, o time conquistou a Copa América e voltou a sonhar com um bom desempenho na próxima Copa, em 2014, no… Brasil! Novo Maracanazo à vista? Não. Nas oitavas de final, a Colômbia de James Rodríguez fez 2 a 0 e mandou a Celeste para casa justamente no Maracanã, que recebeu o Uruguai em uma Copa depois de 64 anos e foi intolerável com o que o time havia feito em 1950.

Não teve virada. Não teve jogada decisiva pela direita. E não teve um golzinho sequer da Celeste, que terá que buscar o tricampeonato em outro estádio. No Maracanã? Nunca mais! Para rechear ainda mais a lenda, Ghiggia, o carrasco, faleceu exatamente no dia 16 de julho de 2015, 65 anos após ele marcar o gol mais importante de sua carreira. Futebol e seu misticismo…

World Cup Final, 1950. Brazil. Maracana Stadium, Rio De Jainero. Brazil 1 v Uruguay 2. 16th July, 1950. Uruguay's Ghiggia scores the winning goal past Brazilian goakeeper Barbosa to win the World Cup for Uruguay and complete a major by upset by beating ho

Leia mais sobre o Uruguai de 1950 clicando aqui.

Leia mais sobre o Brasil de 1950 clicando aqui.

O Maracanazo foi a maior derrota do Brasil durante muito tempo. Até que, em 2014, aconteceu uma pior… Descubra qual é clicando aqui.

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Comentários encerrados

17 Comentários

  1. O Brasil de 1950 não ganhou a copa por uma simples motivo: bairrismo! Flávio Costa dava preferência a jogadores que jogavam no rio, de modo que colocou danilo e bigode na linha média da seleção, sendo que todos sabiam que Noronha e Rui, juntamente com Bauer (esse sim titular da copa), formavam a melhor linha média do Brasil na época, os três jogavam no São Paulo, uma equipe pentacampeã paulista em 8 anos… Leônidas da Silva declarou isso antes do Sul-americano de 49: o bairrismo de Flávio Costa fará o Brasil ganhar o Sul-americano de 49, mas perderá a copa do mundo de 50… dito e feito, Leônidas não ter sido convocado também foi um tiro no pé do técnico…

  2. Posso estar falando besteira, mas acredito que essa foi a pior derrota da história do Brasil, pessoal nos anos 1950 era completamente alienado e torcia de coração mesmo pela seleção. Em 2014 ainda existia muita gente alienada, mas uma parte considerável dos brasileiros nem liga pra futebol, outros gostam de futebol mas torcem contra a seleção e deram risada. Em 1950 imagino que pelo menos 99% da população que assistiu o jogo chorou.

  3. Depois da “tragédia” e “humilhação” (que nem foi tragédia, muito menos humilhação) que foi essa partida de 1950, houveram mudanças. E para melhor.

    Depois da Tragédia e Humilhação (com iniciais maiúsculas) que foi aquela partida de 2014, nada de mudanças, muito menos de melhorias.

    E adorei o ponto de interrogação.

  4. Que belo texto Imortais !!! parabens

    é a maior vitoria de uma seleção em finais de copa do mundo , teve outras finais boas em copa , mas nao chega perto dessa . Vencer os donos da casa de virada diante de 200 mil pessoas , Vitoria epica , eterna , imortal !!!

    • Muito obrigado pelos elogios, Carlos! Realmente foi uma vitória impressionante, motivo de orgulho dos uruguaios até hoje e visível nas ruas e museus de Montevidéu.

  5. UM TIME ACOSTUMADO A GOLEAR COMO ERA A SELEÇÃO DE 50, ACHOU QUE IMPORIA OUTRA GOLEADA AO BRIOSO E FORTE TIME URUGUAIO QUE TEVE EM OBDULIO VARELA UM CAPITÃO IMBATÍVEL, ENQUANTO O TIME BRASILEIRO COM O QUE TINHA DE MELHOR (OU QUASE MELHOR) NÃO TINHA UM COMANDANTE EM CAMPO E DAÍ FICOU PROVADO QUE EM FUTEBOL NÃO SE GANHA DE VÉSPERA . NÃO DEVIAM NUNCA TEREM MASSACRADO O EXCELENTE GOLEIRO BARBOSA QUE PAGOU SOZINHO PELA VIDA AFORA A CULPA DE TODOS. MAS O PIOR VIRIA ANOS DEPOIS EM 2014 O TIDO COMO INVENCÍVEL TIME CANARINHO LEVAR DE 7 X 1 DA ALEMANHA EM PLENO MINEIRÃO BARBOSA O MÁRTIR TEVE SUA ALMA LAVADA PORQUE FOI PIOR ESSA DERROTA.TIME MAL TREINADO PELO INCOMPETENTE SCOLARI E ATÉ HOJE NÃO CONSEGUIMOS LEVANTAR O TIME ALEMÃO NÃO FEZ MAIS DE 7 PORQUE TIRARAM O PÉ DO ACELERADOR. VERGONHOSO.

  6. O Brasil não perdeu para um time qualquer, o time do Uruguai era forte, tinha craques que após a Copa ingressaram no futebol europeu e foram ídolos, como Ghiggia e Schiaffino. Acontece que o Brasil tinha um ponto frágil, a ala esquerda da defesa, formada por Juvenal e Bigode, ponto visto e explorado pelo capitão do time uruguaio, Obdulio Varela, e posto em prática pelo ponta Ghiggia que passava fácil pelo Bigode. Vária vezes ele passava e centrava, na última ele deu o bote, numa rápida atropelada surpreendeu a todos com um chute rasteiro de trivela.

    • Não superou… Em 1950 perdemos uma final lutando até o fim, e por somente um 1 gol de diferença. Em 2014 o time brasileiro não jogou, parecia paralisado.

  7. NA VERDADE, NESSE JOGO, HOUVERAM MOLEZAS, POUCA SERIEDADE, FACILITAÇÃO EM TUDO E CONTAVAM COM OS OVOS ANTES DA GALINHA. JÁ POR OUTRO LADO, UM ADVERSÁRIO BEM INFERIOR EM TUDO, JOGOU COM BRIO, RAÇA, MUITA MARCAÇÃO E SERIEDADE, E SURPREENDEU O BRASIL, QUE, QUANDO QUIS ACORDAR, JÁ ERA TARDE!!!!. PERDEMOS, A MÍNGUA, DENTRO DE CASA, UMA COPA DO MUNDO FÁCIL!!. QUE SIRVA DE LIÇÃO PARA SEMPRE, PELO MENOS ISSO!!.

Esquadrão Imortal – Boca Juniors 1976-1978

Esquadrão Imortal – Boca Juniors 2004-2007