Por Guilherme Diniz
A rixa: o duelo entre Inter e Juventus remonta aos primórdios do futebol italiano. A Internazionale, fundada em 1908, representa a cidade de Milão e foi criada com um ideal de abertura a jogadores estrangeiros, em contraste com a tradição de clubes mais locais. Já a Juventus, fundada em 1897, é associada à cidade de Turim e tem uma longa história de sucesso, especialmente sob o comando da família Agnelli, que transformou o clube em uma potência nacional. Com esquadrões multicampeões nos anos 1930, 1940, 1950 e 1960, além dos anos 1980, 1990 e 2000, o duelo entre ambos se transformou rapidamente em um dos mais disputados do país, além de envolver torcidas gigantes e apaixonadas. Não foi à toa que o confronto ganhou o apelido de Derby d’Itália.
Quando começou: no dia 14 de novembro de 1909, na vitória da Juventus sobre a Inter por 2 a 0.
Maiores artilheiros: Giuseppe Meazza (Internazionale), Omar Sívori (Juventus) e Roberto Boninsegna (Internazionale e Juventus) – 12 gols cada
Quem mais venceu: Juventus – 113 vitórias (até fevereiro / 2025). A Inter venceu 77. Foram 63 empates.
Maiores goleadas: Juventus 9×1 Inter, 10 de junho de 1961
Juventus 7×2 Inter, 14 de dezembro de 1913
Inter 6×0 Juventus, 17 de novembro de 1935
Inter 6×0 Juventus, 04 de abril de 1954
Em termos de rivalidade, Roma e Lazio fazem o confronto mais “quente” da Itália e nutrem uma animosidade absurda quando duelam na Cidade Eterna. Mas não existe jogo maior nem que envolva tanta emoção e grandes torcidas como Internazionale e Juventus, o Derby d’Itália. E as razões são várias. A primeira delas, a razão do coração, antes de tudo, porque se trata dos clubes mais populares da Itália, com torcedores e seguidores espalhados por todo o país, inclusive fora da península. A segunda, a razão dos títulos, pois ambos são os maiores campeões do Campeonato Italiano e únicos a possuírem mais de uma estrela bordada em seus escudos – 3 da Juve, 2 da Inter – além dos 20 títulos internacionais que a dupla possui em suas galeria. E a terceira razão é filosófica. A Juventus é frequentemente associada à estabilidade, à tradição e ao poderio econômico, enquanto a Inter, com sua história de abertura internacional, simboliza a inovação e a diversidade. Esse contraste cultural torna o confronto ainda mais simbólico. É hora de conhecer a história desse grande clássico.
Sumário
Forças do noroeste
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Fundada em 1897, a Juventus foi uma das primeiras agremiações futebolísticas da Itália, e nasceu por meio de um grupo de estudantes do ensino médio do liceo classico Massimo d’Azeglio, em Turim. Três anos depois, em 1900, o novo clube se inscreveu e participou de seu primeiro Campeonato Italiano, e, em 1905, venceu seu primeiro título nacional. Três anos depois, foi fundada em Milão a Internazionale, criada por dissidentes do Milan contrários às políticas internas do clube, que privilegiavam os italianos e desdenhavam os estrangeiros. A nova agremiação rapidamente mostrou sua força e, na temporada 1909-1910, venceu seu primeiro campeonato nacional, deixando para trás o Pro Vercelli e a Juventus, que derrotou a Inter por 2 a 0 no primeiro duelo da história do confronto, em 14 de novembro de 1909.
Nos cinco jogos seguintes, porém, a Inter venceu quatro e empatou um, com direito a duas goleadas: 6 a 1, em novembro de 1911, e 4 a 0 na casa da Juve, em fevereiro de 1912. O troco da bianconeri veio em dezembro de 1913, com um 7 a 2 pelo turno do campeonato nacional. No returno, a Inter aplicou 6 a 1 e seguiu com vantagem no retrospecto da época. Mas o clássico passou a ter mais relevância no final dos anos 1920 e na década de 1930, isso mesmo com a grave crise financeira pela qual a Inter passou, a ponto de se unir à Unione Sportiva Milanese por imposição do regime fascista, o que causou uma mudança drástica no uniforme da equipe – que passou a ser todo branco com uma enorme cruz de cor vermelha no centro, em referência à bandeira da cidade de Milão – e até no nome do clube, que virou Ambrosiana, em 1929, e Ambrosiana-Inter, em 1931.
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Campeã italiana em 1920 e 1930, a Inter só começou a “sofrer” mais diante da Juve a partir de 1931, quando a Velha Senhora emendou cinco títulos italianos seguidos no time do Quinquennio d’Oro, com craques como Combi, Rosetta, Monti, Ferrari, Orsi, entre outros, que compuseram inclusive a base da seleção italiana naquele período. Só que a Inter teve na mesma época um craque fora de série que se transformou no maior pesadelo da Juventus: Giuseppe Meazza, maior artilheiro da história do derby com 12 gols e outra lenda da Itália bicampeã da Copa do Mundo. Il Peppino ajudou a Inter a levantar os títulos italianos de 1937-1938 e 1939-1940, além da Copa da Itália de 1938-1939, e foi um personagem marcante no clássico. Em 1935-1936, inclusive, ele foi o primeiro jogador a marcar três gols em um só jogo, nos 4 a 0 da Ambrosiana-Inter sobre a Juve.
Do Trio Mágico à Grande Inter
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No final dos anos 1930, o clássico perdeu força no cenário nacional por conta da ascensão do fortíssimo Bologna tetracampeão italiano e, posteriormente, do Grande Torino, pentacampeão italiano nos anos 1940. Na década de 1950, o clássico foi dominado pela Juventus, que ficou de dezembro de 1954 até abril de 1960 sem perder para a Inter. Foram 13 jogos de invencibilidade (maior série do derby), com 11 vitórias e dois empates no período, que começou curiosamente após uma goleada de 6 a 0 da Inter sobre a Juve, em 04 de abril de 1954.
O ponto alto dessa dinastia juventina foi em 1958-1959, temporada marcada pela primeira final entre a dupla na história, válida pela Copa da Itália. A Juventus, comandada pelo seu Trio Mágico – Boniperti, Sívori e Charles –, goleou a Inter por 4 a 1 em pleno San Siro, com dois gols de Cervato, um de Charles e outro de Sívori, com Bicicli descontando para os nerazzurri. A Juve daquela época era um timaço e levantou não só essa Copa da Itália, como também três campeonatos italianos – um deles o de 1957-1958, que rendeu a primeira estrela no logo do clube, em alusão aos 10 Scudettos – e outra Copa da Itália, em 1959-1960.
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Em 10 de junho de 1961, aconteceu a maior goleada da história do clássico, mas um tanto quanto polêmica. A dupla disputava ponto a ponto o Scudetto daquele ano e a Juventus goleou a Inter com um impiedoso 9 a 1. Mas como pode um time brigando pelo título perder para o rival dessa maneira? É que a Internazionale mandou a campo um time Primavera (jogadores com idade limite de 19 anos) em protesto a uma decisão da federação italiana, que remarcou aquele clássico por causa de incidentes no duelo entre as duas equipes, dois meses antes, por excesso de lotação no estádio Olímpico de Turim.
Na época, a Inter foi declarada vencedora por 2 a 0 pelo árbitro, mas a Juventus apelou e foi remarcada a nova partida. Vale lembrar que o presidente da federação italiana da época era Umberto Agnelli, que também era presidente da Juventus e foi um dos mais influentes cartolas do Calcio, além de fazer parte do poderoso clã fundador da FIAT. Por isso que a diretoria da Inter, em protesto, mandou os juvenis, o que acabou custando a derrota e o título. Omar Sívori, vencedor do Ballon d’Or naquele ano, marcou seis gols na goleada e é até hoje o maior artilheiro de uma só partida da história do clássico. Uma curiosidade é que aquela goleada foi a última partida de Boniperti com a camisa da Juventus e a primeira de Sandro Mazzola pela Inter, dois personagens de eras de ouro dos dois clubes.
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Após esse episódio, a Internazionale deu a volta por cima com seu lendário esquadrão conhecido como Grande Inter, bicampeão mundial, bicampeão da Liga dos Campeões da UEFA e multicampeão italiano. Comandado por Helenio Herrera, o timaço nerazzurri teve lendas como Giacinto Facchetti, Sandro Mazzola, Mario Corso, Luis Suárez Miramontes, entre outros. Facchetti e Mazzola, inclusive, detém os recordes de clássicos disputados na história: o defensor defendeu a Inter em 39 jogos, enquanto o meia atuou em 38 partidas.
A Inter teve grandes momentos sobre a rival no período de seu auge, como os dois triunfos na temporada 1962-1963, que ajudaram na conquista do título italiano, responsável por abrir as portas do bicampeonato europeu, e a vitória por 3 a 1 na temporada 1965-1966 que rendeu à Inter seu 10º Scudetto e a primeira estrela na camisa. Mas, como clássico é clássico, a Juventus teve um momento de glória naquela época com o título da Copa da Itália de 1965, após vitória por 1 a 0 da equipe bianconeri diante da nerazzurri, em Roma, com gol de Menichelli. Foi apenas a segunda vitória da Juve no período de apogeu da Inter, entre 1962 e 1966, que teve seis vitórias da Inter e quatro empates.
Nasce o Derby d’Itália
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Em um período de grandes jogos e diante de tantas histórias nas últimas décadas, o clássico ganhou o batismo definitivo de “Derby d’Itália” do renomado jornalista italiano Gianni Brera, em 1967. Na época, o confronto representava o embate entre os dois clubes mais bem-sucedidos do futebol italiano, que somavam diversos títulos nacionais e internacionais, além de terem as maiores torcidas do país e serem os poucos clubes que nunca haviam sido rebaixados da Série A até então.
O termo derby passou a designar o confronto entre duas equipes que, apesar de estarem localizadas em cidades diferentes, eram marcadas por uma profunda rivalidade, típica dos confrontos “intracidades” chamados de derby. Em 1967, as propriedades da Inter e da Juventus estavam, respectivamente, nas mãos dos Moratti e dos Agnelli, duas das dinastias econômicas mais importantes da Itália daquele período, o que deu à expressão de Brera também um significado de cunho social.
Supremacia bianconeri e mais rivalidade
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Nos anos 1970 e 1980, a Juventus mais uma vez foi superior à Inter nos clássicos e ostentou eras de domínio sobre a rival. No começo da década de 1970, a Juve formou um grande esquadrão e permaneceu nove jogos seguidos sem perder, entre junho de 1972 e março de 1975, com oito vitórias e um empate. Só na primeira partida da segunda fase da Copa da Itália de 1975-1976 que a Inter quebrou o jejum e venceu por 2 a 1 na casa da Juve. No entanto, a equipe de Turim aplicou 6 a 2 em Milão e se classificou. A volta por cima da Inter aconteceu apenas em 1979, num 4 a 0 pela Série A daquele ano, com tripleta de Alessandro Altobelli, um dos grandes artilheiros da Inter na história do clássico com 8 gols.
Na década de 1980, a Juve ficou ainda mais forte com o esquadrão comandado por Platini, Scirea, Boniek e companhia, campeão europeu em 1985 e multicampeão italiano que deu à Juve sua segunda estrela no escudo. Entre novembro de 1980 e outubro de 1986, por exemplo, a Inter venceu apenas três jogos, enquanto que a Juventus venceu sete e empatou cinco. O ponto alto do período foi o triunfo juventino na semifinal da Copa da Itália de 1982-1983, que garantiu a equipe de Turim na final. Por outro lado, a Inter goleou a Juventus por 4 a 0 em 1985, justamente no ano da conquista do título europeu da Velha Senhora.
Nos anos 1990, a Inter voltou a levantar títulos e a protagonizar grandes jogos com a rival, que seguiu em alta. Embora a Juventus tenha vencido mais jogos na década, a Inter conseguiu triunfos memoráveis, como um 3 a 0 em pleno Delle Alpi sobre a Juve, em 1996, pela Copa da Itália e no ano em que a equipe bianconeri venceu sua segunda Liga dos Campeões da UEFA. Mas foi em 1997-1998 que o clássico ganhou ainda mais tempero. Após seis vitórias seguidas na Série A, a Inter voltou a brigar pelo título e ficou apenas a um ponto da Juventus, adversária na rodada 31 do Italiano, em Turim, diante de mais de 64 mil pessoas no Delle Alpi.
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O clássico era uma decisão antecipada e cercado de expectativas pelo duelo entre os estrelados elencos dos bianconeri (com Peruzzi, Di Livio, Deschamps, Zidane, Davids, Del Piero e Inzaghi) e dos nerazzurri, que tinham Ronaldo em fase espetacular. Mas o dia acabou sendo dos donos da casa. Na primeira etapa, Del Piero – carrasco da Inter no Derby com 10 gols na história – fez 1 a 0 para a Juve, e, aos 24’ do segundo tempo, Ronaldo foi derrubado dentro da área por Iuliano de maneira escandalosa, mas o árbitro Piero Ceccarini mandou o jogo seguir (!). A decisão gerou revolta imensa dos jogadores da Inter e foi bastante controversa. Para piorar, na sequência, o árbitro marcou pênalti de Taribo West em Del Piero. O técnico Luigi Simoni ficou furioso, invadiu o gramado e foi expulso pelo árbitro (!!) – Zé Elias também levou o cartão vermelho.
Após a confusão, Pagliuca acabou defendendo a cobrança, mas a Inter não conseguiu superar a retranca do rival e o jogo terminou mesmo 1 a 0, placar que deixou a Juve com quatro pontos de vantagem. No dia seguinte, o jornal La Gazzetta dello Sport estampou a manchete “Inter grita: vergonha”, confirmando um dos jogos mais polêmicos da história do futebol italiano. A partida virou discussão até mesmo no parlamento italiano dias depois, quando políticos trocaram uns sopapos durante uma discussão sobre o jogo (!!!). Ao fim da competição, o Scudetto ficou mesmo com a Juventus. Ao menos a Inter garantiu o caneco da Copa da UEFA daquela temporada, com triunfo por 3 a 0 sobre a Lazio na decisão.
Século XXI: Calciopoli e a desforra nerazzurri
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A rivalidade foi acentuada nos anos 2000, principalmente após o escândalo do Calciopoli, em 2006, que levou à punição da Juventus com o rebaixamento para a Série B e à perda de títulos, um dos quais – 2005-2006 – foi entregue à Inter. Esse episódio inflamou ainda mais o antagonismo entre as torcidas e alimenta debates até os dias de hoje. Além disso, foi nessa época que a Inter iniciou um período de ouro em sua história e venceu a rival pela primeira vez em uma grande final, na Supercopa da Itália de 2005, com um triunfo por 1 a 0 nos acréscimos da prorrogação, em gol do argentino Juan Sebastián Verón. Em 2007-2008, a Inter eliminou a Juve nas quartas de final da Copa da Itália e repetiu a dose na temporada 2009-2010, quando levantou a Tríplice Coroa com os títulos do Campeonato Italiano, da Copa da Itália e da Liga dos Campeões da UEFA. Foi nos anos 2000 que a Inter alcançou sua maior série invicta no derby: 7 jogos, entre 2003 e 2005.
Nos anos 2010, a Juve deu a volta por cima com uma dinastia impressionante no Calcio ao levantar 9 títulos da Série A de maneira consecutiva. Entre outubro de 2010 e março de 2020, a Juventus venceu 13 jogos, empatou seis e perdeu apenas três duelos contra a Inter. Foi uma década inteira de glórias bianconeri, que superou a marca de 30 Scudettos e pôde colocar três estrelas em sua camisa, e decepções nerazzurri – os interistas levantaram apenas uma Copa da Itália, em 2010-2011.
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Já na década de 2020, a Inter conseguiu saborosas revanches contra a Juventus e venceu as finais da Supercopa da Itália de 2022 (2 a 1) e também a final da Copa da Itália do mesmo ano por 4 a 2. Em 2023, a nerazzurri ainda eliminou a rival na semifinal da Copa da Itália e seguiu firme rumo ao título. Na temporada 2023-2024 do Campeonato Italiano, a Inter empatou em 1 a 1 com a rival, em Turim, e venceu o clássico em Milão por 1 a 0, resultados fundamentais para a conquista do 20º Scudetto da nerazzurri, que se tornou a segunda equipe na história a estampar mais de uma estrela em seu escudo.
Em outubro de 2024, os rivais fizeram um eletrizante derby pelo Campeonato Italiano, em Milão, que terminou empatado em 4 a 4, no 5º jogo com maior número de gols da história do confronto! A Inter chegou a abrir 4 a 2, após duas viradas, mas a Juve foi atrás e arrancou o empate. Com mais de 100 anos de história, o Derby d’Itália segue como um dos maiores clássicos do mundo e com aura única no futebol italiano.
Curiosidades:
- Roberto Boninsegna, com 12 gols, é um dos maiores artilheiros do Derby e alcançou a marca vestindo a camisa de ambas as equipes. Ele anotou 9 gols pela Inter e 3 gols pela Juventus. Outro jogador que também conseguiu marcar gols vestindo as duas camisas foi o chileno Arturo Vidal, que marcou 3 gols pela Juventus e um gol pela Inter;
- Em sua passagem pela Juventus, Cristiano Ronaldo marcou 4 gols em cima da Inter;
- Javier Zanetti, da Inter, disputou 39 clássicos e é o recordista no quesito, ao lado do também interista Giacinto Facchetti;
- Giovanni Trapattoni, um dos mais lendários técnicos do futebol italiano, é o recordista em Derby d’Itália na história: foram 46 jogos no total. Ele dirigiu a Juventus em 36 clássicos e a Inter em 10 clássicos;
- Com o rebaixamento da Juventus no escândalo do Calciopoli, a Internazionale é a única equipe do futebol italiano que nunca foi rebaixada;
- Em finais, a Internazionale leva vantagem sobre a Juventus com um placar de 3 a 2. A nerazzurri derrotou a rival nas seguintes ocasiões:
Supercopa da Itália de 2005 – 1×0
Supercopa da Itália de 2021 – 2×1
Copa da Itália de 2021-2022 – 4×2
A Juventus venceu as seguintes finais:
Copa da Itália de 1958-1959 – 4×1
Copa da Itália de 1964-1965 – 1×0
- A Juventus é a única equipe da Itália que a Internazionale possui um histórico negativo de resultados. Contra todos os outros rivais, incluindo o Milan, a nerazzurri leva vantagem;
- Por outro lado, a Inter é a equipe que mais derrotou a Juventus em partidas oficiais na história;
- A Juventus é recordista em títulos do Campeonato Italiano, da Copa da Itália e da Supercopa da Itália. E é seguida pela Internazionale em todas essas competições;
- Juventus e Inter possuem as maiores torcidas da Itália. A bianconeri possui cerca de 32% dos simpatizantes do país, enquanto a Inter vem logo em seguida com 16%.
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