Muitas vezes consideramos eventos comuns como feitos esportivos – afinal, jornalistas e fãs são propensos a exageros e frases cativantes. Tostão realizou um feito esportivo no seu verdadeiro sentido. Ele poderia retornar ao futebol depois de uma lesão terrível e vencer o medo. Hoje, a 1xBet conta a história de um homem que se aposentou aos 26 anos, mas que fez história no futebol brasileiro e mundial como um dos maiores de todos os tempos.
Início de carreira brilhante e uma lesão fatal
Antes de virar Tostão, Eduardo Gonçalves de Andrade era Edu e jogava nas peladas do Conjunto Habitacional do Iapi, em Belo Horizonte. Foi lá que ganhou o apelido de Tostão pelo porte físico mirrado e pela baixa estatura. Mesmo assim, o garoto era incrível com a bola nos pés, principalmente quando passou a atuar na ponta esquerda, com dribles, agilidade, chutes precisos e visão de jogo impecável. O tempo foi passando e o garoto foi tentar a sorte no América Mineiro, depois de frequentar o time de futsal e a equipe júnior do Cruzeiro. No América, time de coração dos seus pais, Tostão ficou muito pouco e não foi devidamente aproveitado pelo clube, o que fez o Cruzeiro contratar novamente o craque prodígio, que iria para a Raposa já em 1964, para, enfim, começar a fazer história.
Com Tostão em campo, o Cruzeiro deixou de ser mais um clube em Minas Gerais e no Brasil para ser uma das maiores potências da segunda metade da década de 1960 e o único time que conseguiu colocar o maior esquadrão da história, o Santos de Pelé, na roda, ao aplicar uma sonora goleada de 6 a 2 na final da Taça Brasil de 1966. Ele conquistou também 5 Campeonatos Mineiros e marcou 245 gols em 385 jogos pelo clube azul.
Com suas atuações de gala pelo Cruzeiro, Tostão virou figurinha fácil nas convocações para a seleção brasileira, participando de maneira decisiva nas Eliminatórias para a Copa de 1970, marcando muitos gols. Pelo Cruzeiro, ele seguia como artilheiro absoluto do Campeonato Mineiro e colecionava títulos estaduais. Em âmbito nacional, o Cruzeiro sempre chegava entre os primeiros, mas não levava. Foi então que em 1969 aconteceu um drama que mudaria para sempre a carreira do craque. Em uma partida contra o Corinthians, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, um chute violentíssimo do zagueiro alvinegro Ditão acerta o olho esquerdo de Tostão, provocando um deslocamento de retina. O jogador ficou parado por um longo tempo, justo às vésperas da Copa.
A torcida rezou e todos no país torceram para que aquilo não abreviasse a carreira do craque, que tinha apenas 22 anos. Tostão foi para Houston, nos EUA, e passou por uma minuciosa cirurgia. A princípio, ela foi um sucesso e Tostão estava disponível ao então técnico da seleção, Zagallo, para a disputa da Copa do Mundo de 1970. Muitos duvidavam que ele repetiria o sucesso dos outros anos, mas Zagallo acreditou no baixinho e o levou ao Mundial. Saiba decisão.
“Eu o amo como parceiro. Ele sabe como fazer um jogo”
Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1970, Tostão marcou 10 gols em seis jogos. Parecia que o pior já havia passado, mas um ano depois da malfadada partida, Tostão piorou muito. Após a segunda cirurgia, o jogador de passou a se cuidar mais durante os treinos e desistiu quase totalmente de cabecear. Ele costumava jogar com um curativo, o que não o impedia de marcar regularmente duplas e hat-tricks contra os adversários. Na Copa do Mundo, Tostão disputou todas as seis partidas sem substituição, e o técnico Mario Zagallo confiou totalmente nele.
No pontapé inicial do Brasil na Copa de 1970, todos viram que Tostão estava, sim, em ótima forma. O craque mostrou todo seu brilho, habilidade, visão de jogo e passes precisos que o Brasil tanto precisava para fazer bonito na Copa. Tostão abria os espaços para Jairzinho e Pelé darem seus shows particulares, chamava o jogo para si e se deslocava como poucos em campo. A seleção começou seu show contra a Tchecoslováquia e venceu por 4 a 1. O jogo seguinte foi contra a temida Inglaterra, então campeã mundial e com o mito Bobby Moore em campo. O jogo foi duro, Moore marcou de maneira implacável Pelé, mas o Brasil tinha Tostão e Jairzinho, autor do único gol do jogo, após jogada incrível de Tostão, que passou para Pelé, que deixou Jairzinho na cara do gol para fazer Brasil 1 x 0 Inglaterra. Com a classificação assegurada, o Brasil venceu a Romênia por 3 a 2 e foi para a segunda fase.
Nas quartas de final contra o Peru, Tostão marcou um dos gols mais bonitos de todo o torneio. Após uma assistência inteligente de Rivellino, ele foi para a área e, em ângulo agudo, cabeceou para o canto próximo com a precisão de um bilhar. Depois de despachar o Uruguai na semifinal e derrotar a Itália por 4 a 1 na final, o Brasil comemorou o tricampeonato mundial. O Rei falou laconicamente, mas de forma muito lisonjeira, sobre o seu parceiro: “Eu o amo como parceiro. Ele sabe fazer jogo.” Falando sobre seu estilo de jogo, Tostão disse que, ao contrário dos atacantes vinculados a uma posição, gostava de se movimentar por toda a linha ofensiva e entrar na grande área apenas para fazer gols.
Aposentadoria e medicina
Depois da Copa, Tostão passou a ser desejado por todos os clubes do país, além de ostentar o status de ídolo incondicional do Cruzeiro e também da nação. Porém, no time azul, Tostão já não estava mais feliz como antigamente e vivia insatisfeito com os esquemas e táticas da equipe. Isso o motivou a trocar seu querido Cruzeiro pelo Vasco, em 1972, por 3,5 milhões de cruzeiros, cifra recorde na época. Pelo clube cruzmaltino, Tostão encheu a torcida de esperança, mas o genial jogador não teve tempo de repetir suas jogadas e lances magistrais, pois uma inflamação no olho esquerdo o obrigou a voltar a Houston para checar qual era o problema. Dos médicos, Tostão recebeu a notícia que tanto temia: teria que parar de jogar, ou então ficaria cego. Aos 27 anos, o craque pendurava de vez as chuteiras, para tristeza de milhões de brasileiros e amantes do futebol.
Após pendurar as chuteiras, em 1973, Tostão investiu nos estudos e se formou médico. Optou pela vida simples em Minas, exercendo a profissão e, anos depois, virando um dos maiores comentaristas esportivos do país ao assinar colunas de jornais, escrever livros e falar com propriedade sobre o esporte mais popular do planeta. Craque dentro e fora de campo, Tostão deixou saudades por seus feitos históricos, atuações impecáveis e uma idolatria eterna no Cruzeiro e na seleção brasileira. É, até hoje, o maior artilheiro da história do Cruzeiro. Pela seleção, foram 65 jogos e 36 gols, além de passes, dribles e jogadas que o fizeram o “tostão” mais valioso da história do futebol mundial. Leia mais sobre ele clicando aqui!
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