Data: 13 de julho de 1930
O que estava em jogo: a vitória, claro, no primeiro jogo da Copa do Mundo da FIFA de 1930.
Local: Estádio Pocitos, Montevidéu, Uruguai
Juiz: Domingo Lombardi (URU)
Público: 4.444 pessoas
Os Times:
França: Thépot; Mattler e Capelle; Villaplane, Pinel e Chantrel; Liberati, Delfour, Maschinot, Laurent e Langiller. Técnico: Raoul Caudron.
México: Bonfiglio; Gutiérrez e Manuel Rosas; Felipe Rosas, Sánchez e Amézcua; Pérez, José Ruíz, Carreño, Mejía e Hilario López. Técnico: Juan Luque de Serrallonga.
Placar: França 4×1 México. Gols: (Laurent-FRA, aos 19’, Langiller-FRA, aos 40’, e Maschinot-FRA, aos 43’ do 1º T; Carreño-MEX, aos 25’, e Maschinot-FRA, aos 42’ do 2ºT).
“O primeiro grito”
Por Guilherme Diniz
Tarde de 06 de Março de 2018. Bairro de Pocitos, Montevidéu, Uruguai. Com um bom e velho mapa de papel em mãos, caminho pela Avenida Dr. Francisco Soca, perto de um colégio, e avisto a rua Charrúa. Viro à direita. Caminho alguns metros e encontro a esquina com a rua Coronel Alegre. Há uma lavanderia, fechada. Na calçada, encontro o monumento que tanto esperava. Há uma linha que vai de encontro a um círculo e a um totem. No início dessa linha, uma placa sinaliza 06 de novembro de 1921. Abaixo, outra data: 13 de julho de 1930. A linha segue até o círculo, cujos dizeres “cero a cero y pelota al medio” (zero a zero e bola ao meio) se destacam. Um pouco mais a frente, outro monumento, representando uma trave de gol chamado “dónde duermen las arañas” (onde dormem as aranhas). Não havia dúvida: ali, num simples e pacato lugar, a história havia sido escrita. A urbanização de Montevidéu fez com que o estádio que um dia esteve presente por lá desaparecesse do mapa, mas a marca do meio de campo e o misticismo do local permanecem vivos, num monumento simples, mas emblemático. Não havia mais ninguém por ali naquela tarde.
Naquele quarteirão, há quase um século atrás, o francês Lucien Laurent aproveitou uma furada do zagueiro Manuel Rosas após cruzamento de Langiller e chutou seco, à meia altura, à direita do goleiro Bonfiglio, para balançar as redes do Estádio Pocitos, antiga cancha do Peñarol. Na tarde de 13 de julho de 1930, acontecia o primeiro grito. O primeiro gol do maior espetáculo futebolístico da terra. O primeiro da história das Copas. O primeiro dos mais de 2300 gols anotados no torneio. E, por incrível que pareça, esse gol, essa história, ficaram 40 anos esquecidos. Ninguém soube, de 1930 até 1970, qual era o autor do primeiro gol nem quando havia acontecido tal tento nas Copas. Graças a um amplo trabalho de pesquisa, eis que a FIFA descobriu as características do momento que as pouco mais de quatro mil pessoas viram na partida entre França e México, os protagonistas do início das emoções, das glórias, das histórias. E da história que hoje se resume a um monumento tímido, quase esquecido, no bairro de Pocitos. Mas, aqui no Imortais, a história não passa despercebida. É hora de relembrar.
Pré-jogo
Para entender esse jogo histórico, é preciso voltar ainda mais no tempo. Após ser fundada em 21 de maio de 1904, em Paris, sob o nome Fédération Internationale de Football Association – metade francês, metade inglês, para agradar os britânicos, que não eram associados da federação e só se juntariam a ela um ano depois – a FIFA queria realizar um torneio de futebol de âmbito mundial independente dos Jogos Olímpicos, que era, na época, a principal competição entre seleções do planeta. Após o advogado francês Jules Rimet ser eleito presidente da entidade, em 1921, os trabalhos aumentaram para que a competição fosse criada o quanto antes.
Em 1924, quando os europeus descobriram que o futebol também era jogado (muito bem) fora do Velho Continente com a medalha de ouro conquistada pelo Uruguai, um comitê encabeçado pelo francês Henry Delaunay começou a estudar a viabilidade de organizar uma competição mundial entre seleções. Até que, no congresso da FIFA realizado em 26 de maio de 1928 (mesmo ano em que o Uruguai faturou o bicampeonato olímpico), foi decidido que uma Copa Mundial de seleções seria realizada de quatro em quatro anos, nos anos pares entre as Olimpíadas.
Após várias reuniões, a primeira edição ficou marcada para 1930, no Uruguai, pelo fato de ser o país com a seleção bicampeã olímpica, ter oferecido um bom projeto à FIFA – prometendo até um estádio novinho em folha, o Centenário (leia mais clicando aqui) e viver uma situação econômica muito próspera, com o peso uruguaio valendo um dólar. A FIFA enviou convites para todas as suas 46 seleções filiadas, mas, no fim das contas, apenas 12 equipes viajaram até a América do Sul. O boicote maior ficou por conta dos europeus, que alegaram problemas econômicos por causa da crise de 1929 e a distância do Uruguai. Jules Rimet foi o principal responsável por fazer algumas seleções europeias participarem da Copa.
Seu trabalho resultou na participação de Iugoslávia, Romênia, Bélgica e a sua França, praticamente “obrigada” a viajar até a América. Como ele era presidente licenciado da Federação Francesa de Futebol, o convencimento ficou mais fácil. No entanto, os dirigentes nacionais nada fizeram para impedir os pedidos de dispensa dos jogadores. Seis dos titulares da França não foram ao Mundial, entre eles Manuel Anatol, espanhol naturalizado francês e grande estrela da equipe e do Racing Club de Paris na época. No entanto, mesmo se fosse para a Copa com seu time titular, o time francês não seria páreo aos rivais. Nos últimos 12 jogos antes da estreia no Mundial, entre 1929 e os primeiros meses de 1930, a equipe venceu apenas três jogos, empatou um e perdeu oito, com 17 gols marcados e incríveis 36 gols sofridos. Era uma equipe mediana, que parecia não brigar pelo título, mas apenas fazer feliz Jules Rimet com sua participação.
Do outro lado do oceano, o México foi uma das duas seleções da América do Norte – a outra foi dos EUA – a aceitar o convite da FIFA e participar da Copa. O problema é que o povo mexicano estava extremamente pessimista quanto à participação da equipe no Mundial. Nova, fundada apenas na década de 1920 e filiada à FIFA em 1929, a seleção ainda não tinha solidez para disputar competições internacionais, algo que ficou bem claro nos Jogos Olímpicos de 1928. O desempenho do selecionado foi simplesmente trágico: derrota de 7 a 1 para a Espanha, resultado que eliminou logo de cara a equipe. Dias depois, em um mini torneio chamado de “Consolation”, o time perdeu para o Chile por 3 a 1 e deu adeus a qualquer “consolação” nos jogos em Amsterdã.
Por conta disso, quando a imprensa viu que a equipe iria viajar até o Uruguai, houve até uma campanha para que a seleção abdicasse do convite para evitar novos vexames. Mesmo assim, a federação aceitou o convite e trocou o técnico Alfonso De La Vega pelo espanhol naturalizado mexicano Juan Luque de Serrallonga, que fora goleiro nos tempos de juventude mesmo pequeno para a posição (ele tinha apenas 1,69m de altura). Ele baseou seus convocados em jogadores do América (cinco atletas) e do Atlante (seis atletas) e tinha plena convicção de que os mexicanos não iriam decepcionar na América do Sul.
Em junho, após vários dias de viagem, as duas seleções estavam, enfim, em solo uruguaio. Selecionadas no Grupo 1 do Mundial, ao lado de Chile e Argentina, franceses e mexicanos foram até o Estádio de Pocitos, casa do Peñarol naquela época, para a disputa do primeiro jogo da Copa. Na verdade, um dos primeiros, pois aconteceria ao mesmo tempo no Estádio Parque Central a partida entre EUA e Bélgica, pelo Grupo 4. Por isso, não se sabe ao certo qual equipe deu o verdadeiro pontapé inicial.
O Estádio de Pocitos não estava cheio. Longe disso. De seus 10 mil lugares (e não míseros 1000 com algumas fontes insistem em apontar), o estádio recebia pouco mais de quatro mil pessoas para o jogo entre França e México. No gramado, uma curiosidade: ainda não havia a marca do pênalti nem a meia-lua na grande área. Caso houvesse penalidade, o juiz contava as dez jardas a partir da linha do gol e colocava a bola no local da cobrança. Só em 1937 que a International Board instituiu os itens nas regras do jogo.
Quando as seleções entraram em campo, foram surpreendidas por tímidos flocos de neve que caíam em Montevidéu naquela fria tarde de inverno. Do lado francês, tranquilidade. Do mexicano, nervosismo e a necessidade de sepultar a desconfiança da torcida. Antes do duelo, o técnico Serrallonga fez um discurso efusivo para seus jogadores, misturando a bravura do povo mexicano com a Virgem de Guadalupe, para que eles não temessem os 11 franceses de chuteiras. Entre suas palavras, ele disse:
“Rapazes, eu suplico para que se esqueçam de tudo, esposas, irmãos, pais, mães, e que somente gravem em suas mentes a palavra México. Agora que lutaremos contra a França, temos que nos lembrar do general Ignacio Zaragoza (general do exército mexicano na Batalha de Puebla, vencida pelos mexicanos sobre os franceses em 05 de maio de 1862). Se ele pôde vencê-los, nós também podemos.” – trecho extraído do site Todos los Mundiales (ARG), novembro de 2009.
Em campo, lá estavam os 22 homens e o árbitro prontos para o primeiro jogo da história dos Mundiais. Ali, naquele modesto estádio, começaria o maior espetáculo futebolístico da terra.
Primeiro tempo – Passeio à francesa
Mesmo com toda a preleção de seu treinador, o êxtase profundo e a gana por vencer, o México nada fez para reverter a desconfiança de sua torcida. Sem dificuldades, a França dominava o rival e era apenas uma questão de tempo para os europeus chegarem ao primeiro gol. E, aos 19’, Langiller cruzou para o miolo da área, o zagueiro Manuel Rosas não conseguiu cortar e a bola sobrou para o meia-esquerda Lucien Laurent. Ele era um jogador discreto, jogava no Sochaux e disputava naquele dia apenas sua terceira partida pela França. Era, como a maioria de seus companheiros, amador. Trabalhava na Peugeot assim como seu irmão, Jean Laurent, e os colegas Andrés Maschinot e Etienne Mattler. Pois foi Lucien Laurent quem dominou aquela bola lançada por Langiller e chutou à meia altura, no canto direito do goleiro Bonfiglio. Gol. O primeiro. O 0001 da história das Copas. Na comemoração, timidez. Parecia que ele não sabia o que tinha acabado de fazer. Nas arquibancadas, palmas e festejos. O zero ficou apenas 19 minutos no placar de Pocitos.
“Todos ficaram satisfeitos com o gol, mas nós não rolamos no chão por causa disso. Ninguém percebeu que a história estava sendo escrita. Demos um rápido aperto de mão e continuamos o jogo. E não ganhamos nenhum bônus por causa disso, também. Éramos amadores naquela época, do início ao fim.” – Lucien Laurent, em entrevista ao site da FIFA, 17 de junho de 1998.
Laurent não tinha ideia do seu feito, muito menos seus colegas. Porém, o México ganhou uma chance de ouro quando, após os 20 minutos, o goleiro francês Thépot se chocou com o atacante mexicano Mejía e teve que ser retirado de campo. Como não eram permitidas substituições na época, o meio-campista Chantrel foi para o seu lugar. Com dez homens e sem goleiro, todos pensaram que a Virgem de Guadalupe realmente estava agindo naquela partida! A França havia marcado o primeiro gol da história das Copas, mas o México poderia aplicar a primeira virada, sair com a primeira vitória. Seria épico. Mas não foi. O time francês continuou no ataque e, aos 40’, Langiller fez o segundo gol. Apenas três minutos depois, Maschinot fez 3 a 0 e transformou um jogo que tinha tudo para ser dramático em goleada. Ao final da primeira etapa, só restava ao técnico Serrallonga rever sua tática para conseguir vazar o pseudo goleiro rival. E buscar, quem sabe, um empate.
Segundo tempo – Triunfo bleu, blanc et rouge num dia para a eternidade
O México foi mais ousado no começo da segunda etapa, mas tinha sérias dificuldades para chegar ao gol francês. Amadores, os jogadores não tinham a malícia e a técnica de seleções como Argentina e Uruguai, grandes favoritas daquele Mundial. Só aos 25’ que Carreño conseguiu, enfim, marcar um gol para o México. Faltavam 20 minutos. Ainda havia esperança! Mas o meio-campista Chantrel não levou mais gols. E, aos 42’, Maschinot fez seu segundo gol no jogo e sacramentou a goleada francesa por 4 a 1. Foi muito fácil. Mesmo com um a menos e relativamente “sem goleiro”, os bleus saíram de Pocitos com o triunfo, para a alegria de Jules Rimet. No outro jogo do dia, os EUA bateram a Bélgica por 3 a 0 no Parque Central – que recebeu quase 20 mil pessoas – e também celebraram uma vitória inaugural na Copa.
Porém, somente quem viu aquelas partidas saberia o que realmente aconteceu. A Copa seguiu, o Uruguai foi campeão mundial (leia mais clicando aqui) e a enorme falta de informação prejudicou o acervo histórico de tudo o que ocorreu em Pocitos no dia 13 de julho de 1930. Segundo o livro “Almanaque dos Mundiais”, de Max Gehringer, a agência UPI, que enviava notícias de Montevidéu para centenas de países, resumiu a partida em dez linhas, sem sequer mencionar os autores dos gols. De todos os gols históricos das Copas, o de Laurent é o único que não possui registro fotográfico, muito menos um vídeo. Durante muito tempo, nem a FIFA soube quem havia marcado o primeiro gol dos Mundiais. Ela mesma creditou ao jogador dos EUA Bart McGhee, autor do primeiro tento da vitória estadunidense sobre os belgas naquele mesmo dia, como o “pioneiro”. Somente 40 anos depois, em 1970, que a entidade voltou atrás e “achou” o gol de Laurent após muita pesquisa.
Com a justiça feita, a Copa do Mundo seguiu firme com capítulos inesquecíveis, craques mágicos e seleções memoráveis. O grande palco do futebol mundial viu gols magníficos, de cabeça, de bicicleta, em arrancadas, trabalhado de pé em pé, de jogador driblando meio time, de voleio, de falta, de bico, nos últimos minutos, na prorrogação, de pênalti. Mas foi lá em Pocitos, em 1930, que tudo começou. O estádio que abrigou o primeiro gol das Copas se tornou obsoleto já em 1933, quando o Peñarol passou a utilizar o Centenário como sua casa. Em 1940, por conta da crescente urbanização de Montevidéu e a valorização do bairro, o Pocitos foi demolido para ceder espaço para casas, ruas e comércios. Décadas depois, um mapeamento da região encontrou exatamente onde era o gramado do estádio e suas linhas. Tal trabalho deu origem às obras já citadas que perpetuam a história daquele primeiro jogo nos arredores da rua Charrúa com Coronel Alegre.
Lá, não há mais arquibancada. Não há mais grama. Não há mais traves de madeira. Não há mais bola de couro costuradas a mão e amarradas com tira de couro cru zanzando por ali e acolá. Paira o ar da nostalgia. Ecos de outrora. Na calçada, a lembrança. Nos escritos, o entendimento. Pocitos é um patrimônio do futebol. Onde tudo começou. E tem orgulho de ser e mostrar para quem quiser, seja um desavisado, seja um turista, seja um amante do esporte. O berço do primeiro grito de gol da história das Copas.
Pós-jogo: O que aconteceu depois?
França: os bleus foram com muito entusiasmo para o mais difícil jogo daquele grupo, contra a Argentina, no Parque Central, e tiveram enorme apoio da torcida uruguaia. Os sul-americanos jogaram com muita virilidade, golpearam sem dó Laurent e o goleiro Thépot, mas este fechou o gol e conseguiu, enfim, jogar uma partida inteira. No entanto, a Argentina venceu por 1 a 0 um jogo que teve 84 minutos, pois o árbitro brasileiro Gilberto de Almeida Rêgo apitou o final do jogo antes dos 90’ por causa de um erro do cronometrista – sim, havia uma pessoa para cronometrar o jogo! A torcida acabou invadindo o gramado para ovacionar a grande atuação do goleiro francês, azucrinar os argentinos e somente depois de meia hora que o jogo pode ter seus seis minutos finais jogados. Nenhum gol saiu e acabou mesmo com vitória argentina. No último jogo da fase de grupos, a França perdeu por 1 a 0 para o Chile, em um Centenário praticamente vazio (2000 pessoas…) e deu adeus à classificação.
Na volta para casa, seus jogadores voltaram aos seus trabalhos, assim como Laurent, que continuou como amador até se profissionalizar em 1933. Ele não disputou mais Copas do Mundo e acabou sentindo na pele a II Guerra Mundial. Ele foi convocado para o exército francês e capturado pelos nazistas. Após três anos como prisioneiro de guerra, foi libertado em 1943, se mudou para Besançon, voltou a jogar futebol e se aposentou em 1946. Após 1970, quando o mundo conheceu sua façanha de 40 anos atrás, passou a ser uma estrela e concedeu diversas entrevistas sobre o assunto, além de ser convidado várias vezes para explicar como fora seu gol em Pocitos contra o México. Laurent faleceu em 2005, aos 97 anos, como o último sobrevivente do time francês que disputou a primeira Copa do Mundo. Felizmente, ele viveu o suficiente para ver seu gol ser reconhecido devidamente. E o único daquele time a ver a França ser campeã do mundo, em 1998.
México: se com um jogador a mais o México não conseguiu vencer, que dirá nos jogos seguintes sob circunstâncias normais? Pois é. Contra o Chile, o time perdeu por 3 a 0 e marcou o primeiro gol contra da história dos Mundiais. No último jogo, derrota por 6 a 3 para a Argentina e o desprazer de ficar na última posição da Copa. O selecionado só voltaria a um Mundial em 1950, no Brasil, quando voltou a decepcionar e ficou na penúltima posição. Em 1954, reencontrou a França, fez um bom jogo, mas perdeu por 3 a 2. Em 1966, outro encontro em Copas, dessa vez com empate em 1 a 1. Em 1996, num amistoso em Paris, vitória francesa por 2 a 0. Em 2001, na Copa das Confederações, goleada francesa por 4 a 0. Em 2006, em novo amistoso disputado na Europa, vitória dos bleus por 1 a 0. Somente em 2010, em outra Copa, veio a primeira – e até hoje única – vitória mexicana no duelo: 2 a 0, gols de Hernández e Blanco, resultado que classificou os mexicanos para as oitavas de final e eliminou os franceses daquela Copa, garantindo uma festa inesquecível aos tricolores, que evoluíram (muito) do frágil time de 1930 até o século XXI.
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Mais uma vez, parabéns, vocês nos surpreendem com reportagens fantásticas. Ontem vi uma reportagem onde se vislumbra uma possibilidade de demolir o Estádio Centenário. Eu penso que deveriam adapta-lo aos tempos atuais e não fazerem outro estádio pois o Centenário tem uma história que deve ser preservada e respeitada. Essa é a minha opinião.
Obrigado, Dirvan! Demolir o Centenário seria uma ofensa à história, de verdade. Espero que eles repensem isso. É um patrimônio que precisa apenas de uma remodelação, não demolição. Vamos torcer!