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As finais do Sevilla na Liga Europa da UEFA

La Séptima!

 

Por Guilherme Diniz

Atualizado com a final de 2023

 

Alguns clubes possuem uma simbiose profunda com certas competições. Na Liga dos Campeões da UEFA, o Real Madrid é o soberano pleno, dono de 14 taças, o dobro do segundo colocado na galeria de vencedores. Na Liga dos Campeões da CAF, o Al Ahly é o ser supremo que reina quase sempre, dono de 10 troféus. Na Libertadores, tivemos o Independiente multicampeão com sete títulos nas sete finais disputadas, embora o Rey de Copas esteja em um sono profundo há décadas. E, na Liga Europa da UEFA, o Sevilla é quem dá as cartas desde quando a competição era conhecida como Copa da UEFA. Presente em sete finais e campeão em todas (!), o time espanhol conquistou “La Séptima” em 2023 diante da Roma e aumentou ainda mais sua hegemonia na competição. Relembre a seguir as sete finais vencidas pelo alvirrubro da Andaluzia.

 

2005-2006 – Sevilla 4×0 Middlesbrough-ING – PSV Stadion, Eindhoven, Holanda

Luís Fabiano abriu o placar na decisão de 2006.

 

A cidade de Eindhoven, na Holanda, recebeu o duelo entre Sevilla e Middlesbrough (ING) na final da Copa da UEFA de 2005-2006. O Sevilla tinha a chance de comemorar um título depois de 58 anos de jejum justamente no ano de seu centenário. Já o time inglês poderia comemorar o primeiro título internacional de sua história. O Sevilla contava com o esquadrão eficiente e decisivo que já chamava a atenção de todos na Europa com Palop, Daniel Alves, Navarro, Jesús Navas, Maresca, Adriano, Saviola e Luís Fabiano. Os ingleses apostavam no holandês Jimmy Floyd Hasselbaink e em nomes como o experiente goleiro Schwarzer, o zagueiro Southgate, o volante brasileiro Fábio Rochemback e o atacante Viduka. 

Mas o que era para ser uma partida equilibrada virou um passeio. Luís Fabiano abriu o placar, de cabeça, aos 26´do primeiro tempo após cruzamento de Daniel Alves. Em seguida, Maresca marcou dois gols, aos 32´e aos 36´do primeiro tempo, selando, praticamente, a vitória. No segundo tempo, Kanouté ainda fechou o caixão do Middlesbrough ao marcar o seu aos 44´, garantindo a vitória épica por 4 a 0 e a sonhada conquista europeia. O torcedor parecia não acreditar: no centenário do Sevilla, o time vencia a Copa da UEFA, o primeiro título depois de 58 longos e torturantes anos de jejum. A festa foi tremenda em Sevilha e os jogadores comemoraram muito. Tempo depois, a equipe ainda faturou a Supercopa da UEFA de 2006 ao derrotar o badalado Barcelona de Ronaldinho por 3 a 0.

 

2006-2007 – Sevilla 2×2 Espanyol-ESP (Sevilla venceu nos pênaltis por 3 a 1) – Hampden Park, Glasgow, Escócia

A Copa da UEFA de 2006-2007 foi decidida em Glasgow, na Escócia, entre os compatriotas Espanyol e Sevilla. O time catalão estava invicto na competição e embalado em busca de um título inédito. Já o Sevilla apostava na experiência do elenco campeão do ano anterior e na força de seu meio campo e ataque. A partida foi equilibrada e terminou empatada em 1 a 1, com o gol do Sevilla marcado por Adriano. Na prorrogação, Kanouté fez 2 a 1 para o Sevilla, mas o brasileiro Jônatas deixou tudo igual aos 10´do segundo tempo extra. Com o 2 a 2 no placar, a decisão foi para os pênaltis.

Nela, o goleiro do Sevilla, Palop, que já havia salvado o time contra o Shakhtar, nas oitavas, fez história novamente ao defender três pênaltis (!) e garantir o resultado de 3 a 1 para o Sevilla, bicampeão da Copa da UEFA! O time se consagrou de vez como um dos melhores do continente e, de quebra, igualou a façanha do Real Madrid de 1985/1986 ao vencer duas Copas da UEFA de maneira consecutiva. Juande Ramos e seu time estavam no auge: nem Real Madrid, nem Barcelona. O time da moda da Espanha, em 2007, era o Sevilla!

 

2013-2014 – Sevilla 0x0 Benfica-POR (Sevilla venceu nos pênaltis por 4 a 2) – Juventus Stadium, Turim, Itália

Uma final marcante como o início da dinastia do Sevilla na agora chamada Liga Europa da UEFA. No dia 14 de maio de 2014, Turim vestiu as cores do Benfica e do clube espanhol para a decisão da Liga Europa, disputada no Juventus Stadium com quase 40 mil pessoas. Em campo, dois objetivos distintos em jogo: do lado do Sevilla, a busca pelo tricampeonato da Liga Europa e a igualdade histórica em número de títulos com Juventus, Internazionale e Liverpool, até então os únicos a vencer o torneio por três vezes. Do lado português, mais do que um título inédito, a vitória valeria o fim de uma maldição. Peraí, que história é essa?! Sim, vamos voltar no tempo. 

No começo dos anos 60, após o Benfica vencer o bicampeonato da Liga dos Campeões da UEFA (leia mais clicando aqui), o então técnico do clube, Béla Guttmann (leia mais sobre o “feiticeiro” clicando aqui!), pediu um aumento de salário ao clube português, que negou. Pois o húngaro lançou a seguinte pérola: “Nem nos próximos 100 anos uma equipe portuguesa será campeã europeia e o Benfica não voltará a ser campeão europeu sem mim”. A tal profecia se cumpriu pela metade, pois o Porto, que é uma equipe portuguesa, conquistou dois títulos da Liga dos Campeões e outros dois da Copa da UEFA / Liga Europa. Em compensação o Benfica… perdeu simplesmente todas as finais europeias que disputou desde aquela frase catastrófica – cinco finais de Liga dos Campeões, uma de Copa da UEFA e uma da Liga Europa, justamente na temporada anterior, em 2013, para o Chelsea-ING. Já eram impressionantes 51 anos de jejum.

Ou seja, aquela final valia muito, mas muito para ambas as equipes. E, por causa disso, ninguém quis errar, nem arriscar, e o placar permaneceu intacto durante os 90 minutos e também na prorrogação. Bacca, a grande esperança de gols dos andaluzes, parou na marcação, assim como Rakitic, que não conseguiu fazer aflorar seu talento com os companheiros presos entre os rivais. Foi então que, na marca da cal, o goleiro Beto, tão importante no tempo normal com suas defesas, provou ter estrela. Ele defendeu dois chutes e garantiu o 4 a 2 que deu ao Sevilla o tri da Liga Europa – e manteve a tal da maldição de Guttmann pelas bandas do Benfica. 

O título consagrou o futebol de Rakitic, o ótimo trabalho de recuperação do técnico Unai Emery e a boa forma de Bacca, eleito pela mídia espanhola a melhor contratação da temporada e o melhor jogador sul-americano do ano de 2014 em La Liga. Na caminhada europeia, o Sevilla disputou 19 jogos, venceu 11, empatou cinco e perdeu apenas três, com 40 gols marcados e 16 sofridos. Gameiro, com cinco gols, foi o artilheiro do time na competição. Enfim, o Sevilla voltava ao cenário europeu depois de sete anos. Mas aquela fama estava apenas começando…

 

2014-2015 – Sevilla 3×2 Dnipro Dnipropetrovsk-UCR – National Stadium, Varsóvia, Polônia

O estádio Nacional de Varsóvia, na Polônia, recebeu 45 mil pessoas para a final da Liga Europa de 2014-2015. Olhando os dois times finalistas, era mais do que claro que o Sevilla levava todo o favoritismo para si. Era o atual campeão, tinha um time letal nas jogadas ofensivas, sabia muito bem como disputar aquela competição e estava invicto no mata-mata, com sete vitórias e um empate. Mas a zebra Dnipro havia eliminado o Ajax-HOL e sua camisa pesadíssima nas oitavas e o Napoli-ITA na semifinal. Não era pouca coisa. E eles provaram que não era mesmo quando abriram o placar da decisão aos sete minutos, com Kalinic. Mas ainda tinha muito jogo pela frente. E todo o ataque do Sevilla em campo. 

Rápido, organizado e cheio de munição para um bombardeio incessante, o Sevilla atacou sem dó o rival até chegar ao empate com Krychowiak, aos 28’. Apenas três minutos depois, as estrelas de dois craques do time apareceram. Reyes, soberbo, deu um lindo passe para Bacca, que limpou com categoria o goleiro e marcou um golaço: 2 a 1. Os ucranianos não se deram por vencidos, e, aos 44’, Rotan, de falta, fez 2 a 2. Que jogo! Na segunda etapa, o ritmo diminuiu um pouco, mas a partida continuou ótima.

O problema é que o Dnipro começou a recuar, recuar… E isso não se faz em uma final. Ainda mais de Liga Europa contra o time que mais sabe jogá-la. Aos 28’, Bacca recebeu de Vitolo e marcou um gol fácil, típico de pelada de fim de semana: 3 a 2. Tempo depois, quase fez o quarto, mas o goleiro Boyko evitou o pior para os azuis. Nos minutos seguintes, o time espanhol se segurou e esperou o apito do árbitro para celebrar seu segundo bicampeonato consecutivo da Liga Europa, a quarta taça no torneio e o recorde de se tornar o primeiro clube tetracampeão.

 

2015-2016 – Sevilla 3×1 Liverpool-ING – St. Jakob Park, Basileia, Suíça

Coke celebra: capitão marcou dois gols na finalíssima!

 

O Sevilla chegou à Basileia no dia 18 de maio de 2016 para decidir talvez o mais difícil título de Liga Europa de sua história. Afinal, seria contra o Liverpool, dono de cinco títulos na época da Liga dos Campeões da UEFA e de três títulos da própria Liga Europa / Copa da UEFA. Os ingleses vinham fortes desde a fase de grupos e eliminando pelo caminho dois fortíssimos concorrentes: o rival Manchester United, nas oitavas, e o Borussia Dortmund-ALE, nas quartas, este com uma vitória eletrizante por 4 a 3 em Anfield Road num jogo espetacular. Com o moral lá em cima, os Reds queriam o título para coroar o trabalho de Firmino, Philippe Coutinho, Kolo Touré, Sturridge e companhia. 

E tal trabalho parece que seria mesmo coroado quando o inglês Sturridge, aos 35’ do primeiro tempo, marcou um lindo gol de trivela para o Liverpool e fez 1 a 0. O Sevilla sentiu o baque. Nos minutos seguintes, só deu Liverpool, que teria feito o segundo, com Lovren, se Sturridge não estivesse impedido no lance. Ou quando um cruzamento cortou toda a área espanhola sem nenhum dos três vermelhos por lá aproveitar. O juiz apitou o fim do primeiro tempo.

Mas, aos 17 segundos da segunda etapa, o Sevilla começou a engolir o Liverpool. A provar o bicampeão que era e quem é que mandava naquela competição. Alberto Moreno, curiosamente o lateral-esquerdo do título lá de 2014, falhou ao cabecear uma bola nos pés do brasileiro Mariano. O lateral avançou, deu entre as pernas do mesmo Alberto Moreno, e cruzou para Gameiro, o homem gol daquela temporada, empatar o jogo: 1 a 1. Que golaço! E que momento para colocar fogo no jogo! Gameiro quase virou após uma cobrança de lateral. Mas, aos 19’, Vitolo tabelou com Banega, deu entre as pernas de Lovren e percebeu a chegada do capitão Coke, que encheu o pé para fazer o gol da virada: 2 a 1. Era um bombardeio andaluz nos ingleses! Apenas seis minutos depois, Coke recebeu um “passe” de Coutinho dentro da área, e, livre, marcou o terceiro: 3 a 1.

O Liverpool poderia fazer alterações, invocar o sobrenatural de Istambul, a chama da virada contra o Borussia, enfim, todos os astros possíveis. Nada surtiria efeito. Ganhar daquele Sevilla na Liga Europa era impossível. Quando o árbitro sueco Jonas Eriksson apitou o final do jogo, o grito de campeão foi o mesmo ouvido há três temporadas: icampeóóón! O Sevilla se tornava o primeiro clube tricampeão consecutivo da Liga Europa e o primeiro penta da competição. E mais: era o primeiro clube tricampeão consecutivo de torneios da UEFA desde o Liverpool dos anos 70, campeão da Copa da UEFA de 1975-1976 e bicampeão da Liga dos Campeões em 1976-1977 e 1977-1978 (leia mais clicando aqui). Foram necessárias quatro décadas (!) para algo desse porte acontecer de novo. E acontecia, ali, na Basileia.

 

2019-2020 – Sevilla 3×2 Inter de Milão-ITA – Müngersdorfer Stadium, Colônia, Alemanha

A bicicleta de Diego Carlos deu a sexta taça ao Sevilla. Foto: Alex Grimm – UEFA/UEFA via Getty Images.

 

Aqui, a Liga Europa definitivamente virou “UEFA Sevilla League”. Em um ano atípico por conta da pandemia da COVID-19, a competição teve que ser interrompida por um tempo, mas retornou, sem público. O time espanhol nem de longe era o esquadrão multivencedor dos anos 2000 ou o time consistente de Unai Emery de 2014-2016, mas tinha uma simbiose com aquela competição simplesmente impressionante. Na fase de grupos, o Sevilla ficou em primeiro lugar em um grupo extremamente fácil (os rivais foram Qarabag-AZB, APOEL-CPR e F91 Dudelange-LUX) e, no mata-mata, despachou Cluj-ROM, Roma-ITA, Wolves-ING e Manchester United-ING.

Na decisão em Colônia, no dia 21 de agosto de 2020, os espanhóis enfrentaram a favoritíssima Inter de Milão, comandada por Antonio Conte e com jogadores como Handanovic, Godín, Barella, Brozovic, Gagliardini, Lukaku e Lautaro Martínez. O jogo começou com a Inter abrindo o placar logo aos 5’, em gol de Lukaku. Luuk de Jong, porém, não deixou os italianos se acostumarem com a partida e virou o placar em gols aos 12’ e aos 33’. Três minutos depois, Godín empatou e manteve a decisão em aberto. Mas, no segundo tempo, faltando 20 minutos para o fim, um lance inusitado decretou o título espanhol: o zagueiro brasileiro Diego Carlos arriscou uma bicicleta, ela desviou em Lukaku e entrou. 

Lá estão eles de novo… Foto: Lars Baron/Pool via REUTERS.

 

A Inter não conseguiu empatar e o título, pela sexta vez, ficou com o Sevilla, comandado na época por Julen Lopetegui, que conseguiu um título de expressão após sua conturbada passagem pela seleção espanhola e pelo Real Madrid. Foi mais um caneco, também, para o capitão Jesús Navas, presente nos títulos de 2006 e 2007. Outros jogadores que se destacaram naquele time foram o goleiro marroquino Bono – estrela do Marrocos na Copa do Mundo de 2022 -, o defensor francês Koundé e os argentinos Éver Banega e Lucas Ocampos.

 

2022-2023 – Sevilla 1×1 Roma-ITA – Sevilla venceu nos pênaltis por 4 a 1 – Puskás Arena, Budapeste, Hungria

A trajetória do Sevilla na campanha da sétima taça começou lá na Liga dos Campeões da UEFA, quando o time terminou apenas na terceira colocação no Grupo G e, com isso, garantiu uma vaga nos play-offs de sua tão amada competição. Contra o PSV-HOL, os espanhóis venceram por 3 a 2 no agregado e avançaram às oitavas de final, na qual despacharam o Fenerbahçe-TUR (2 a 1 no agregado). Nas quartas, arrancaram um empate “à força” do Manchester United em 2 a 2 em pleno Old Trafford nos minutos finais e, em casa, enfiaram 3 a 0 nos ingleses.

 

Na semifinal, contra a sempre copeira Juventus-ITA, o Sevilla empatou em 1 a 1 a partida de ida, em Turim, e, após empate em 1 a 1 no tempo normal da volta, fez um gol na prorrogação e se garantiu em mais uma final. Nela, o adversário foi a Roma-ITA, campeã da UEFA Europa Conference League de 2021-2022 e comandada pelo técnico José Mourinho, invicto em grandes decisões europeias na carreira. E parecia mesmo que o português iria acabar com aquela banca toda quando Dybala abriu o placar para a Roma no primeiro tempo e viu o Sevilla desperdiçar algumas chances que ele não costumava perder, como um petardo de Rakitic que explodiu na trave de Rui Patrício. Mas, no segundo tempo, Mancini, que deu um passe perfeito para o gol de Dybala, fez gol contra após desviar um cruzamento do interminável Jesús Navas. A partida ficou dramática e toda a mística do Sevilla voltou, porém, o gol não saiu nos minutos seguintes nem na prorrogação. Com isso, a partida foi para os pênaltis, como nas decisões de 2007 e 2014.

Bono defende o primeiro pênalti da noite. Foto: EFE.

 

Foto: EFE

 

La Séptima!

Na marca da cal, Mancini errou o primeiro da Roma ao bater no meio e o goleiro Bono defender com os pés. Ibañez também perdeu o seu para o goleiro marroquino, enquanto o Sevilla, 100%, abriu 3 a 1. Na quarta cobrança dos espanhóis, o argentino Montiel, que entrou no primeiro tempo da prorrogação, tinha a honra de fazer o gol do título, cenário que ele experimentou meses antes, na final da Copa do Mundo de 2022, quando marcou o gol do título argentino para cima da França. O lateral bateu, Rui Patrício defendeu, mas se adiantou. O árbitro mandou voltar e Montiel, aí sim, marcou. Sevilla 4×1 Roma. De novo, pela sétima vez em sete finais, Sevilla campeão da UEFA Sevilla League. Digo, da UEFA Europa League. É, a sina é forte. Agora foi Mourinho quem entrou para a coleção de derrotados dos titãs da Andaluzia…

 

Leia mais sobre os esquadrões do Sevilla nos primeiros cinco títulos da Liga Europa aqui no Imortais!

Sevilla 2006-2007

Sevilla 2014-2016

 

 

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Comentários encerrados

2 Comentários

  1. Imortais, você viu só? Final quente entre Sevilla e Roma, que só foi definida nas penalidades. E não tem jeito! Mourinho é The Special One, mas quando o assunto é Liga Europa, ninguém é ‘Más Especial que Sevilla, El Rey de Ligas Europa!’ E quem fez o pênalti que sacramentou o Hepta Rojiblanco? Montiel, o mesmo que fez a cobrança que decretou o título da Argentina na Copa 2022. Ai, Futebol!

    Incrível a paixão do Sevilla pela Liga Europa! Abraço Imortais!

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