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Esquadrão Imortal – Fluminense 1975-1976

A Máquina Tricolor de 1976. Em pé: Renato, Carlos Alberto Pintinho, Carlos Alberto Torres, Edinho, Rubens Gálaxe e Rodrigues Neto. Agachados: Gil, Cléber, Doval, Rivellino e Dirceu.
Fluminense 1975-1976
A Máquina. Em pé: Renato, Carlos Alberto Pintinho, Carlos Alberto Torres, Edinho, Rubens Galaxe e Rodrigues Neto. Agachados: Gil, Cléber, Doval, Rivellino e Dirceu.
 

Grandes feitos: Bicampeão Carioca em 1975 e 1976, Campeão do Torneio de Paris em 1976, Campeão da Copa Viña Del Mar em 1976 e Encantador de Plateias Europeias em 1976.

Time base: Renato (Félix); Rubens Galaxe (Toninho), Carlos Alberto Torres (Assis), Edinho e Rodrigues Neto (Marco Antônio); Carlos Alberto Pintinho, Cléber (Paulo Cézar Caju), Dirceu (Manfrini) e Rivellino; Gil (Cafuringa) e Doval (Zé Roberto). Técnicos: Paulo Emílio (1975) e Mário Travaglini (1976).

 

“A Máquina de jogar futebol”

Por Guilherme Diniz

 

No início da década de 1970, o Fluminense demonstrava que aquela seria a sua década. O título nacional conquistado exatamente em 1970 foi uma prévia do que viria pela frente. Naquele ano, o time ganharia pela primeira vez o apelido de “máquina”, por jogar de maneira extremamente eficiente, técnica, dinâmica, e, acima de tudo, com um pleno futebol arte. Mas foi em 1975 que aquele time virou mesmo uma máquina, a Máquina Tricolor. Para “pilotar” aquele esquadrão com só mesmo um craque que brilhara na seleção brasileira de 70 e que acabara de sair pelas portas dos fundos de seu ex-clube (Corinthians): Rivellino. E ele não decepcionou. O grande Riva viveu sua melhor fase na carreira e conduziu o Flu em apresentações memoráveis e a dois títulos incontestáveis nos cariocas de 1975 e 1976. O time fez tanto sucesso que passou a excursionar pela Europa e a encantar outras plateias de amantes do futebol arte. O deslumbre pode ser o motivo dessa equipe não ter vencido o campeonato brasileiro à época. Ou seria culpa do Inter de Falcão? Ou da invasão corintiana ao Maracanã? Não importa. O que ficou pra história foram os desfiles de um time mágico e imponente, que fez até o maior esquadrão da terra na época, o Bayern München de Beckenbauer, Maier e Müller, sucumbir. Façanha de gigante? Que nada, coisa de Máquina Tricolor mesmo. É hora de relembrar.

O primeiro grande ano

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Rivellino: a grande contratação do Flu na década de 1970.
 

 

Já com uma equipe muito bem estruturada, o Fluminense começou a temporada de 1975 revelando a sua grande contratação: o meia Rivellino, vindo do Corinthians. O craque foi comprado por 400 mil dólares, um valor muito alto para a época. Riva via no time carioca a chance de realizar o seu grande sonho: ser campeão por um clube, já que no período em que esteve no time paulista, não conquistou nada, e ainda saiu brigado com a torcida. E sua ida ao tricolor não poderia ser melhor. Logo no primeiro jogo, justamente em um amistoso contra o Corinthians, Riva deu show: 4 a 1 Flu, com 3 gols dele. Era o presságio do que viria pela frente. Ele teve a companhia de uma equipe talentosa e incrível, com Félix, Marco Antônio e Paulo Cézar Caju, companheiros de Riva na seleção, além de Manfrini, Gil e Assis. Era o que ele precisava para começar a brilhar, poder ter mais liberdade para atacar e começar a fazer muitos gols. Dois meses depois da vitória sobre o Corinthians, veio o primeiro título: a taça Guanabara. Tempo depois, o Flu venceria por antecipação o título estadual, no quadrangular final, mesmo com derrota para o Botafogo. Era hora de comemorar. Que tal organizando um amistoso contra o maior esquadrão do mundo à época? Boa ideia…

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A vitória épica sobre o Bayern

Fluminense 1975-1976

Com muitos contatos no mundo da bola, o ponta do tricolor Paulo Cézar Caju organizou junto ao seu clube um amistoso contra o maior esquadrão da época no futebol, o Bayern München, então bicampeão europeu (venceria o tri consecutivo em 1976 e também o Mundial de Clubes, contra o brasileiro Cruzeiro) base da seleção alemã campeã mundial no ano de 1974, com nomes como Beckenbauer, Sepp Maier, Gerd Müller, Schwarzenbeck, Kapellmann e Rummenigge. Um time incrível. Porém, do outro lado, havia uma outra equipe igualmente incrível, com Félix, Toninho, Marco Antônio, Cafuringa, Paulo Cézar, Rivellino e Mário Sérgio. O Flu mostrou sua força no Maracanã e teve um volume de jogo que assustou os alemães. O time atacou durante os 90 minutos, mas esbarrava na forte zaga adversária.

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Porém, foi um alemão que deu uma forcinha para o time brasileiro: o artilheiro da Copa de 1974, Gerd Müller, marcou sem querer, contra, o único gol do jogo. Vitória do Flu, por um placar que não refletiu o que foi aquele jogo. Poderia, muito bem, ser uns 2, 3, 4 a 0 para o time de Riva e companhia. O triunfo diante do Bayern mostrou o quanto era forte a Máquina Tricolor. Outro fato relevante é que a equipe alemã raramente saía do continente europeu, tanto que não disputou a final do mundial de clubes em 74 (nem sequer houve o torneio, por conta disso) e 75 (o vice europeu, Atlético de Madrid, foi quem disputou a final, e venceu). Quanta moral do tricolor! O único momento ruim do time no ano seria no Campeonato Brasileiro, aonde o clube chegou até as semifinais, mas o Internacional de Falcão “sabotou” a máquina tricolor, que amargou a eliminação.

 

Novo ano, nova Máquina

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Depois de brilhar em 1975, o Fluminense perdeu peças importantes, mas teve a proeza de se manter ótimo e ainda melhor em 1976, graças ao seu presidente Francisco Horta, que investia demais no seu time de coração. Promovendo troca-trocas com os clubes rivais, saíram Félix, Toninho, Marco Antônio e Zé Roberto, mas vieram outros ainda melhores, como Renato, Rodrigues Neto, Doval e Dirceu. A cereja do bolo seria a vinda de ninguém menos que Carlos Alberto Torres, melhor lateral-direito da história do futebol e que naquele ano desfilou sua técnica na zaga do tricolor, onde, óbvio, deu show. Pronto. O Fluminense montava uma equipe melhor que a de 1975 e que tinha a proeza de reunir jogadores que jogavam ou que já haviam passado pela Seleção Brasileira, com exceção, claro, do argentino Doval. Time formado, hora de desfilar pelo Brasil (e também pelo mundo).

 

O mundo conhece o tricolor

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Carlos Alberto Torres segura o troféu do Torneio de Paris.
 

 

Em 1976, o foco principal daquele time eram os amistosos disputados na Europa. O Flu fazia questão de exibir seu futebol arte e de toque refinado para europeu ver. A equipe excursionou pelo continente e trouxe na bagagem o Torneio de Paris, disputado na cidade francesa que contou, além do Fluminense, com Paris Saint-Germain, Seleção Europeia e a Seleção Olímpica Brasileira. O time tricolor estreou contra o PSG, e venceu por 2 a 0, com dois gols de Rivellino. O jogo seguinte seria contra a temida Seleção Europeia, que reunia jogadores famosos escolhidos pela crítica parisiense. O time europeu tinha como estrelas Petrovic, Suurbier, Van Hannegen, Georgescu, Six e Rensenbrink. Mas o Flu não se intimidou e venceu de virada por 3 a 1, com gols de Paulo Cézar Caju, Doval e Carlos Alberto Torres.

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A vitória assegurava o título à equipe brasileira, e imensos elogios da imprensa francesa e europeia, que chamou Rivellino de “le meilleur du monde” (o melhor do mundo). Era o Flu esbanjando classe e elevando a fama internacional de nosso futebol arte. O time conquistou, também, a primeira Copa Viña Del Mar, no Chile, após vitória por 1 a 0 contra a Unión Española e empate sem gols contra o Everton, ambos do Chile. Depois de excursões e de encantar europeus e latinos, era hora de voltar a solo nacional.

 

Bi-carioca

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O Fluminense destruiu, literalmente, os seus adversários no campeonato estadual do Rio de 1976. O time disputou 32 jogos, venceu 23, empatou 7 e perdeu apenas 2, marcando 74 gols e sofrendo 26, reflexo do esquema altamente ofensivo formado pelo técnico Mário Travaglini, que deixava as principais estrelas livres para entupir os adversários de gols. Tanto é que o artilheiro e o vice daquele campeonato foram tricolores: Doval, com 20 gols, e Gil, com 19. O Flu aplicou 8 goleadas tendo feito 4 gols ou mais no bicampeonato carioca, com destaque para o 9 a 0 sobre o Goytacaz e o 5 a 1 sobre o Botafogo, que garantiria o Flu nas finais. A decisão, contra o Vasco, foi disputada, mas o matador Doval deixou o seu e garantiu o bi ao tricolor, com o placar de 1 a 0. O Flu era o Rei do Rio. Faltava ser rei nacional.

 

O drama no Brasileiro

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Favoritíssimo ao título brasileiro, ao lado do Internacional, o Fluminense chegou novamente às semifinais do torneio naquele ano. O adversário seria o Corinthians, que atuava mais na base da raça e do coração do que pela técnica. Seria o reencontro de Rivellino com seu ex-clube. Porém, diferente do ano anterior, quando Riva brilhou naquele amistoso em que fez 3 gols, o Flu não se encontrou na partida decisiva, no Maracanã. Aquele jogo ficou marcado para história pela Invasão Corintiana, quando mais de 70 mil torcedores corintianos se deslocaram de São Paulo ao Rio de Janeiro para ver a semifinal, um dos maiores feitos da história do futebol mundial. Esse feito foi praticamente “orquestrado” pelo próprio presidente do Flu, Francisco Horta, que provocou os corintianos ao mandar 10 mil ingressos e dizer que a torcida não viria ao Rio, tamanha a confiança que ele tinha que seu time venceria.

Depois, ele disse que nem se enviasse a metade dos ingressos os torcedores rivais viriam. E o feitiço virou contra o feiticeiro. Ele disponibilizou 70 mil ingressos, e a torcida corintiana foi ao Maracanã, que ficou dividido entre o tricolor e o preto e branco. A chuva, a raça e a torcida corintiana levaram a equipe a arrancar um empate heroico em 1 a 1. Nos pênaltis, o Flu deu uma aula… De como não se bater penalidades (!), e perdeu por 4 a 1 para o Corinthians. Seria o início do fim de um time que merecia sorte maior no brasileirão. Naquele ano, o campeão foi novamente o Internacional…

Os times em campo: no papel, o Flu era melhor, mas as condições do jogo e a presença da Fiel tornaram o duelo favorável ao Corinthians.
 

 

Adeus à Máquina

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Em 1977 o Fluminense conquistaria mais um título internacional, o troféu Tereza Herrera, ao vencer o Feyenoord (HOL) por 2 a 0 e golear o Dukla Praga da Tchecoslováquia (então base da seleção campeã da Eurocopa de 1976) por 4 a 1. Mas foi só. Muitos jogadores da Máquina do ano anterior saíram, e deixaram apenas Rivellino, Doval, Edinho e Rubens Galaxe para tentar comandá-la. Mas, assim, a Máquina não engrenava. E não engrenou. O fim mesmo se deu em 1978, quando Riva deixou o clube para jogar nas arábias. Era o capítulo final de um esquadrão que lotava o Maracanã e encantava não só a torcida tricolor, mas também seus rivais. Aquele Fluminense é, até hoje, o melhor que o clube teve em seus 110 anos de história. Outros times foram mais vencedores? Sim. Mas nenhum teve o brilho, o talento e a arte que a Máquina Tricolor de 1975 e 1976 teve. O futebol sente muita saudade…

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Os personagens:

Renato: experiente, assumiu o lugar do goleiro do Tri mundial da seleção de 70, Félix, em 76. Ficou três anos no tricolor e fechava o gol para que a Máquina pudesse trabalhar com segurança.

Félix: teve papel decisivo no Carioca de 1975, com defesas espetaculares e muita segurança. Eterno ídolo tricolor e do Brasil (foi o goleiro do trimundial, em 1970, no México), deixou o clube em 1976. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Carlos Alberto Pintinho: jogou no Flu de 1972 até 1979, onde ganhou 3 cariocas e diversos torneios amistosos. Era extremamente técnico e ajudava a zaga a bloquear as investidas dos adversários. Era um dos grandes nomes do time.

Carlos Alberto Torres: o maior lateral-direito da história do futebol, revelado pelo próprio Flu em 1963, voltou ao clube no melhor momento do time para desfilar na zaga. Foi, como sempre, fundamental e perfeito. Em algumas partidas, jogava também como volante. Tinha imenso respeito dos colegas e era idolatrado pela torcida. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Assis: muito técnico, o defensor podia atuar, também, na lateral-esquerda. Começou no Remo antes de brilhar pelo Fluminense, pelo qual disputou mais de 400 jogos.

Edinho: foi um dos melhores zagueiros brasileiros na década de 80, e no Flu começava a esbanjar técnica e eficiência ainda garoto. Gostava de ir ao ataque e às vezes marcava gols. Colecionou títulos na equipe nos mais de 10 anos em que jogou no clube.

Rubens Galaxe: é um dos recordistas de jogos pelo tricolor, com mais de 460 partidas disputadas. Subia bem ao ataque, mas era perfeito, mesmo, na marcação.

Toninho: também conhecido como Toninho Baiano, foi lateral-direito do Flu entre 1970 e 1975 e participou das conquistas de três Campeonatos Cariocas. Subia bastante ao ataque e se destacava pelo fôlego privilegiado. Foi jogar no Flamengo em 1976.

Rodrigues Neto: esse baixinho invocado tinha um fôlego invejável. Rodrigues Neto cobria as pontas da equipe, que ficavam escancaradas nas subidas de Paulo Cézar e Dirceu. Suas atuações o levaram à seleção que disputou a Copa de 78.

Cléber: era o legítimo operário do time. Jogou toda a sua carreira no Flu, de 1973 até 1980. Venceu 11 títulos com o tricolor.

Marco Antônio: um dos grandes do futebol brasileiro, fez parte do grupo tricampeão mundial da seleção brasileira, em 1970. Venceu a Bola de Prata da Revista Placar em 75 e 76 e atuou de 1969 até 1976 no tricolor. Foi fundamental no carioca de 75.

Paulo Cézar Caju: era um dos grandes craques do time, com extrema habilidade, malandragem e carisma. Ficou 3 anos no Fluminense, o suficiente para entrar para a história.

Dirceu: se movimentava demais, atacava bem, chutava bem, ajudava o meio de campo… Era o jogador moderno do time, fundamental para a Máquina tinir e acabar com os adversários.

Manfrini: meia-atacante, atuou no Flu de 1973 até 1975 e era um dos destaques na armação de jogadas com sua técnica a visão de jogo. Acabou indo para o Botafogo já em 1976.

Rivellino: viveu os anos mais maravilhosos de sua carreira pilotando a Máquina Tricolor. Era a referência máxima daquele time, sempre a bola passava por seus pés, e sempre ele construía uma jogada de efeito, sublime, que provavelmente terminaria dentro do gol. Foi o símbolo maior da geração do mais puro futebol arte do tricolor das laranjeiras. É um dos maiores ídolos da história do Fluminense. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Gil: ficou conhecido como “Búfalo Gil”, tamanha sua força e explosão em campo. Sempre se dava bem nas jogadas corpo a corpo e corria como um velocista em busca das bolas lançadas por Rivellino, o que quase sempre resultava em gol. Fez uma dupla mortal ao lado de Doval.

Cafuringa: ponta-direita habilidoso, jogou no Flu de 1967 até 1977, disputando 336 jogos e marcando 26 gols. Foi um dos principais nomes do time na época e uma das principais armas ofensivas tanto do time campeão carioca de 1969 quanto do campeão nacional em 1970. 

Doval: o argentino já tinha fama de goleador no Flamengo, e no Flu não foi diferente. Marcou uma enxurrada de gols, muitos deles decisivos, e logo entrou para a história do clube. Em 2001, dez anos após sua morte, ficou em terceiro lugar em uma pesquisa da Placar que elegeu os melhores estrangeiros da história do Campeonato Brasileiro, atrás apenas de Figueroa e Pedro Rocha. Foi uma lenda da bola.

Zé Roberto: o ponta-esquerda viveu seus melhores momentos entre 1973 e 1975, período no qual se destacou por abrir espaços nas defesas adversárias com muita movimentação, criando várias chances de gols para os companheiros. Foi campeão carioca em 1971, 1973 e 1975 e acabou deixando o clube em dezembro de 1975 para jogar no Flamengo.

Paulo Emílio e Mário Travaglini (Técnicos): poucos se lembram dos técnicos que assumiram o Flu em 1975 e 1976, tamanha a qualidade e autonomia daquele esquadrão. Mas eles existiram, sim! Paulo Emílio era o treinador da primeira Máquina, em 1975. No ano seguinte, foi a vez de Mário Travaglini levar a versatilidade dos esquemas táticos europeus para o Fluminense e melhorar ainda mais o que já era ótimo.

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Comentários encerrados

7 Comentários

  1. Parabéns pelo relato tricolor, impressionante!
    Hoje em 2019 o Fluminense parece voltar a ser quase uma máquina tricolor, vamos aguardar depois da copa américa!
    Saudações Tricolor.

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