Nascimento: 20 de Fevereiro de 1971, em Lahti, Finlândia.
Posições: Meia e Atacante
Clubes: Reipas-FIN (1987-1990), HJK Helsinki-FIN (1991 e 2011), MYPA-FIN (1992), Ajax-HOL (1992-1999 e 2002-2004), Barcelona-ESP (1999-2001), Liverpool-ING (2001-2002), FC Lahti-FIN (2004 e 2008-2010), Hansa Rostock-ALE (2005), Malmö-SUE (2005-2007) e Fulham-ING (2008).
Principais títulos por clubes: 1 Copa da Finlândia (1992) pelo MYPA.
1 Mundial de Clubes (1995), 1 Liga dos Campeões da UEFA (1994-1995), 1 Supercopa da UEFA (1995), 5 Campeonatos Holandeses (1993-1994, 1994-1995, 1995-1996, 1997-1998, 2003-2004), 3 Copas da Holanda (1992-1993, 1997-1998 e 1998-1999) e 3 Supercopas da Holanda (1993, 1994 e 1995) pelo Ajax.
1 Copa da UEFA (2000-2001), 1 Supercopa da UEFA (2001), 1 Copa da Inglaterra (2000-2001), 1 Copa da Liga Inglesa (2000-2001) e 1 Supercopa da Inglaterra (2001) pelo Liverpool.
1 Campeonato Finlandês (2011) e 1 Copa da Finlândia (2011) pelo HJK Helsinki.
Principal título por seleção: 1 Campeonato Nórdico (2000-2001) pela Finlândia.
Principais títulos individuais e Artilharias:
Artilheiro do Campeonato Holandês: 1993-1994 (26 gols)
Artilheiro da Liga dos Campeões da UEFA: 1995-1996 (9 gols)
Futebolista do Ano na Holanda: 1993
3º colocado no Ballon d’Or: 1995
Eleito para o Time do Ano da ESM: 1994-1995 e 1995-1996
Futebolista do Ano da Finlândia: 1990, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998
Futebolista do Ano da Finlândia pela FA: 1990, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2000
Futebolista do Ano do Campeonato Finlandês: 1990
Personalidade Esportiva do Ano na Finlândia: 1995
Melhor Futebolista Finlandês dos últimos 50 anos do Jubileu da UEFA: 2003
Jogador com maior número de jogos da história da seleção finlandesa: 137 jogos
Maior artilheiro da história da seleção finlandesa: 32 gols
Maior artilheiro da história do Ajax em competições europeias: 26 gols
“The Finnish Kuningas”
Por Guilherme Diniz
Nos anos 1920 e 1930, a Finlândia surpreendeu o esporte com atletas fantásticos que brilharam nas provas de Atletismo dos Jogos Olímpicos da época, em especial Paavo Nurmi, um dos “Finlandeses Voadores”, vencedor de nove medalhas de ouro e três de prata conquistadas nos Jogos de 1920, 1924 e 1928. Nas décadas seguintes, o país ainda teve grandes atletas na natação e, principalmente, no automobilismo e lançamento de dardo. Mas, quando o assunto era futebol, praticamente ninguém pensava na Finlândia, que jamais conseguiu disputar uma Copa do Mundo ou levantar algum título de destaque. Só que esse paradigma foi quebrado no começo dos anos 1990 com um jogador habilidoso, ágil, com uma notável capacidade para finalizar e driblar os adversários.
Descoberto por um dos clubes mais famosos em revelar craques, o Ajax, foi com a camisa alvirrubra que Jari Olavi Litmanen, ou simplesmente Litmanen, entrou para a história como um dos maiores talentos que o futebol europeu já viu e que se transformou no maior artilheiro do Ajax em competições da UEFA na história, superando ninguém mais ninguém menos que Johan Cruyff. Com ele em campo, o time de Amsterdã reconquistou a Europa e encantou o mundo com um esquadrão fabuloso que venceu os principais títulos que disputou. Foi, de fato, o “Rei Finlandês”. É hora de relembrar.
Sumário
A inspiração vem de casa
O futebol sempre foi algo natural na vida de Litmanen, afinal, seus pais foram jogadores do Reipas e inspiraram o jovem mesmo em um país com zero tradição no esporte. A chance de um futebolista finlandês brilhar no cenário europeu era bem difícil, mas isso nunca limitou a força de vontade de Litmanen, que se inspirou em lendas do futebol sul-americano, como Maradona, e em craques da seleção brasileira para buscar algo que o diferenciasse dos demais: a técnica. Desde pequeno, Litmanen aperfeiçoou os chutes, os dribles e as finalizações para que seu aproveitamento e rendimento fossem superiores à média. Com apenas 16 anos, iniciou sua trajetória profissional no Reipas, de sua cidade natal, Lahti. Atuando avançado na armação de jogadas e também como atacante, não demorou muito para Litmanen chamar a atenção de outros clubes do país, além de ganhar suas primeiras convocações para a seleção em 1989.
Ano após ano, Litmanen foi aumentando sua coleção de gols até alcançar a marca de 14 tentos em 26 jogos na liga nacional de 1990, desempenho que deu ao jovem o título de melhor jogador finlandês da temporada tanto pela associação de futebol do país quanto pela associação de jornalistas. Contratado pelo HJK Helsinki em 1991, outra vez o meia brilhou, deixou sua marca 16 vezes em 27 partidas e fez com que o MYPA o contratasse para a temporada de 1992. Em sua nova casa, Litmanen conquistou, enfim, seu primeiro título como profissional: a Copa da Finlândia, após vitória por 2 a 0 sobre o FF Jaro com um gol do craque e grandes jogadas, rendendo mais uma vez a dobradinha de melhor jogador da Finlândia do ano.
O talento de “Litti”, um dos apelidos do craque em alusão ao nome e também pela semelhança com o alemão Pierre Littbarski, despertou o interesse de diversos clubes do continente, entre eles Barcelona, Leeds United e PSV. No entanto, quem mais parecia inclinado a levar Litti era o Dínamo Bucareste-ROM, só que o negócio não deslanchou por detalhes. Quem se beneficiou da situação foi o Ajax, que na época costumava garimpar talentos nos países nórdicos, principalmente após o título da Dinamarca na Eurocopa de 1992. Um olheiro do clube de Amsterdã ficou maravilhado com o talento de Litmanen, em especial após a final da Copa da Finlândia, e levou a informação à diretoria do clube, que contratou o finlandês para a temporada 1992-1993.
Confie nele!
Sem timidez ou desconfiança, Litmanen chegou ao Ajax com um ar sereno, força de vontade e aprendizado notáveis. Atencioso e educado, ouvia bastante os conselhos dos companheiros e preparadores e tinha certeza que, quando começasse a ser relacionado entre os titulares, não iria mais sair do time, que precisava de uma peça de reposição para o lesionado Dennis Bergkamp, um dos principais nomes do time na época. A princípio, o técnico Louis van Gaal não demonstrou muito interesse em um jogador da Finlândia, mas foi encorajado pela comissão técnica a apostar em Litmanen, ainda mais com as negociações que já circulavam pelo staff de Bergkamp, que iria para a Internazionale já na temporada 1993-1994. Quando começou a participar dos coletivos, Litmanen ganhou instantaneamente a simpatia de Van Gaal por sua técnica e visão de jogo, além de ter um faro de gol apurado para um meia e aparecer constantemente no ataque como segundo atacante.
Com isso, Litmanen herdou a camisa 10 de Bergkamp para a temporada 1993-1994 e nunca um número fez tão bem a um jogador: ele anotou 26 gols em 30 jogos na campanha do título do Campeonato Holandês, fez dois gols na goleada de 4 a 0 sobre o Feyenoord que deu o título da Supercopa da Holanda de 1993 aos alvirrubros, mais um gol nos 3 a 0 de outra vitória sobre o Feyenoord na Supercopa da Holanda de 1994 e contabilizou 36 gols em 39 jogos na temporada 1993-1994, confirmando de vez sua “demolição” no futebol holandês!
Pela quarta vez na carreira, Litmanen fez a dobradinha de melhor jogador finlandês do ano. Enfim, Van Gaal se deu conta que tinha uma joia em mãos. E, com outras preciosidades no elenco como Van der Sar, Reiziger, os irmãos de Boer, Davids, Seedorf, Overmars e Kluivert, além de Blind, Finidi George e Rijkaard, aquele esquadrão era um dos mais incríveis já formados pelo Ajax em muitos anos. Por isso, eles podiam almejar um voo gigantesco: a Liga dos Campeões da UEFA.
Rei da Europa!
Na UCL de 1994-1995, o Ajax começou o torneio já na fase de grupos, como campeão holandês. O time dividiu com Milan (ITA), Casino Salzburg (AUT) e AEK Atenas (GRE) o Grupo D. Os holandeses iniciaram a caminhada rumo ao tetracampeonato contra o poderoso Milan, e venceram por 2 a 0, gols de Ronald de Boer e Litmanen. Na partida seguinte, vitória por 2 a 1 sobre o AEK, na Grécia, gols de Litmanen e Kluivert. Na sequência, empate sem gols com o Casino, na Áustria, e em 1 a 1 (gol de Litmanen), na Holanda. Para fechar com chave de ouro, outra vitória por 2 a 0 sobre o Milan em pleno San Siro (gols de Litmanen e Baresi, contra) e triunfo por 2 a 0 sobre o AEK, na Holanda.
Nas quartas de final, o time empatou o primeiro jogo sem gols com o Hajduk Split, da Croácia, e venceu por 3 a 0 a partida de volta, na Holanda, com gols de Kanu e Frank de Boer (2). Na semifinal, nostalgia pura no duelo contra o Bayern München (ALE), que colocou frente a frente os dois maiores titãs do continente nos anos 1970. No primeiro jogo, na Alemanha, nó tático de Van Gaal e empate sem gols. Na volta, na Holanda, um espetáculo: Ajax 5×2 Bayern, com Litmanen abrindo o placar aos 12´, Witeczek empatando aos 36´, Finidi colocando o Ajax na frente aos 41´e Ronald de Boer ampliando aos 44´. Na segunda etapa, com um minuto de jogo, Litmanen fez 4 a 1, e Scholl diminuiu aos 75´.
Faltando dois minutos para o fim, Overmars fechou a conta e o show de gols que fez valer a tradição dos gigantes europeus. Depois de 22 anos, o Ajax estava de volta a uma final de Liga dos Campeões da UEFA. E, por ironia do destino, ele reencontrou o Milan, “freguês” naquela Liga, mas responsável por derrotar o Ajax na decisão europeia de 1969. No entanto, o Ajax conseguiu a vingança e venceu por 1 a 0, gol de Kluivert, assegurando o título europeu de maneira invicta e fazendo de Litmanen o primeiro jogador finlandês na história a conquistar a Liga dos Campeões da UEFA.
Em 43 jogos na temporada, Litmanen marcou 26 gols e ficou na terceira posição no Ballon d’Or da revista France Football, atrás apenas do campeão George Weah e do vice Jürgen Klinsmann, e à frente de nomes como Del Piero, Kluivert, Zola, Maldini, Overmars, Sammer, Michael Laudrup, Desailly, Suker, Batistuta, entre outros. “Só” isso! Foi um feito e tanto para Litmanen, que virou de vez uma celebridade em seu país e eleito a personalidade do ano na Finlândia. Frank Rijkaard, um dos craques daquele time, disse na época que Litmanen era o melhor jogador daquele incrível Ajax e havia alcançado um nível técnico até mesmo superior ao demonstrado por Dennis Bergkamp com a camisa alvirrubra.
Artilheiro e ídolo
Na temporada 1995-1996, Litmanen continuou sua trajetória de sucesso em novas atuações de gala pela Liga dos Campeões. Com sua movimentação, o finlandês atuava muitas vezes como um camisa 9, surpreendendo a defesa rival com os espaços abertos principalmente por Ronald de Boer. Na fase de grupos, Litmanen fez três gols nos 5 a 1 sobre o Ferencvaros-HUN, fora de casa, e outros dois nos 4 a 0 sobre os húngaros no duelo em Amsterdã.
Mas foi contra o titã Real Madrid que ele deu show, ao marcar um gol nos 2 a 0 sobre os merengues em pleno Santiago Bernabéu, em um dos jogos mais primorosos daquele esquadrão e que só não foi uma goleada porque o time holandês teve um gol anulado e carimbou as traves madrilenas três vezes (!) – uma delas em cobrança de falta de Litmanen. O show do Ajax e sua intensidade foram tão grandes que a torcida do Real aplaudiu o time alvirrubro, em total reconhecimento e respeito. Dias depois, o Ajax viajou ao Japão e venceu o título do Mundial Interclubes ao derrotar, nos pênaltis, o Grêmio de Felipão.
Ainda pela UCL, Litmanen foi decisivo para a vaga na final dos holandeses. Após eliminar o Borussia Dortmund-ALE nas quartas com duas vitórias – 2 a 0 e 1 a 0 – a equipe perdeu por 1 a 0 para o surpreendente Panathinaikos-GRE por 1 a 0, em Amsterdã, e foi até Atenas precisando da vitória por dois gols. E ela veio: 3 a 0, com dois gols de Litmanen, que aumentava ainda mais sua artilharia naquela UCL. Na final, contra a fortíssima Juventus-ITA, ele voltou a marcar, mas o placar ficou 1 a 1 e o título teve que ser decidido nos pênaltis. O finlandês converteu sua cobrança, mas Davids e Silooy erraram e a Juventus venceu por 4 a 2, impedindo o bicampeonato consecutivo e a quinta taça dos alvirrubros.
O alento para Litmanen é que ele foi o artilheiro daquela Liga dos Campeões com 9 gols, o maior número de gols de um só jogador no torneio desde os 10 tentos de Marco van Basten na edição 1988-1989. Litmanen venceu outro campeonato nacional naquela temporada, feito que se repetiria em 1997-1998. Já consagrado, ele era uma unanimidade no Ajax, mas viu o time começar a enfraquecer por conta das mudanças nas contratações que passaram a vigorar a partir da Lei Bosman – leia mais clicando aqui, que passou a permitir mais estrangeiros em clubes europeus, acabando com os limites antes impostos pela UEFA. Litmanen seguiu no Ajax até 1999, mas conviveu no período com lesões que atrapalharam seu rendimento, principalmente na temporada 1996-1997, quando ele atuou em apenas 25 jogos, bem abaixo das 43 partidas que ele fazia em média pelos alvirrubros.
Tempos para esquecer e retorno triunfal
Em 1999, Litmanen foi jogar no Barcelona, comandado por Louis van Gaal e que apostava na época em vários holandeses que foram companheiros do finlandês no Ajax. No entanto, o craque acabou sem espaço, teve novas lesões e não se adaptou ao estilo de jogo dos blaugranas. Litmanen perdeu a camisa 10 para o brasileiro Rivaldo e foi vendido ao Liverpool em 2001. O treinador dos Reds, Gérard Houllier, recebeu Litmanen com grande entusiasmo, enquanto o finlandês também demonstrou satisfação por ser admirador do clube pelas glórias dos anos 1970 e 1980. Litmanen até pediu para vestir a camisa 7, que fora de Kenny Dalglish, mas ela já era de Smicer na época. Com isso, o craque ficou com a 37.
O início foi bom, mas o meia acabou quebrando o pulso em uma partida pela seleção da Finlândia em março de 2001 e perdeu todo o resto da temporada, minando sua participação nas três finais vencidas pelos Reds na época: Copa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa e a épica Copa da UEFA. O alento veio pela seleção da Finlândia, com o título do Campeonato Nórdico de 2000-2001, o primeiro da história do país e com Litmanen anotando dois gols nos cinco jogos da equipe no torneio.
Na temporada 2001-2002, o jogador disputou mais jogos (32 partidas e 7 gols), mas problemas nos tornozelos impediam o finlandês de jogar os 90 minutos. Com isso, ele acabou retornando ao Ajax em 2002, levando a torcida ao delírio para comandar outra grande campanha do clube em uma Liga dos Campeões da UEFA. Ao lado de Ibrahimovic, Chivu, Sneijder, Van der Vaart e Stekelenburg, os alvirrubros foram até as quartas de final e quase eliminaram o Milan – que seria campeão – após empate sem gols em casa e derrota por 3 a 2 no San Siro. Litmanen marcou dois gols em sete jogos, chegando aos 26 gols em competições europeias pelo Ajax e entrando para a história do clube como maior artilheiro do Ajax nesse quesito, superando ninguém mais ninguém menos do que Johan Cruyff, que anotou 23 gols.
Últimos anos e aposentadoria
Litmanen retornou a sua terra natal em 2004, para um breve período no FC Lahti. No mesmo ano, jogou no futebol alemão e foi eleito o melhor jogador da Finlândia nos últimos 50 anos, em premiação do Jubileu da UEFA. Na sequência, foi jogar no futebol sueco, mas já sem a intensidade de antes. Após uma frustrada passagem pelo Fulham, voltou em definitivo para a Finlândia como jogador do FC Lahti e ajudar o time a se classificar para a fase preliminar da Liga Europa de 2009-2010, na primeira participação do clube em uma competição continental na história. O Lahti eliminou o Dínamo Tirana-ALB na primeira fase qualificatória e passou pelo Gorica-ESL na fase seguinte com uma vitória por 2 a 0, na qual Litmanen deixou sua marca e alcançou os 30 gols em 83 jogos por competições europeias na carreira. O Lahti acabou eliminado na terceira fase, diante do Club Brugge-BEL. Aquela temporada teve alguns lampejos memoráveis do craque diante do público finlandês, que teve o privilégio de ver um golaço de bicicleta de Litmanen em setembro de 2010, na vitória por 2 a 1 sobre o Oulu, fora de casa.
Já veterano (40 anos), Litmanen assinou o último contrato de sua carreira em 2011, quando vestiu a camisa do HJK Helsinki, sendo um raro caso de jogador profissional em atividade por quatro décadas diferentes (1980, 1990, 2000 e 2010). E quem achava que ele iria apenas ser um mero figurante se enganou. O craque provou ter estrela na conquista da Copa da Finlândia de 2011, quando marcou um golaço de fora da área que ajudou na vitória do HJK sobre o KuPS por 2 a 1, aumentando ainda mais a lenda do craque em seu país.
Litmanen faturou ainda o Campeonato Finlandês e, embora tenha disputado apenas 18 jogos, venceu todos eles, além de ter feito atuações sensacionais, como as três assistências para a vitória de 5 a 2 sobre o Haka, em outubro de 2011, justamente em seu jogo de número 200 pela liga nacional. Litmanen anunciou sua aposentaria naquele mesmo ano de 2011, após quebrar recordes e se transformar no jogador com maior número de jogos e gols pela Finlândia na história. Antes de pendurar as chuteiras, Litmanen foi agraciado com uma estátua em sua cidade natal, Lahti, sendo o primeiro futebolista do país a receber uma honraria desse tipo.
Para sempre Kuningas
Depois de se aposentar, Litmanen virou comentarista esportivo em um canal de TV da Finlândia, foi personagem do documentário “The King – Jari Litmanen”, com a história de sua carreira, e ganhou um vídeo especial sobre sua trajetória no museu do Ajax, honra destinada apenas a ele, Johan Cruyff e Marco van Basten, o que dá a dimensão da importância do finlandês para o clube de Amsterdã, onde ele sempre será o Kuningas (O Rei) que encantou gerações, transformou as noites europeias do Ajax em arte por anos mágicos e fez nascer novos torcedores encantados com os feitos de um craque imortal.
Números de destaque:
Disputou 259 jogos (sendo quatro amistosos) e marcou 133 gols pelo Ajax.
Disputou 137 jogos e marcou 32 gols pela seleção da Finlândia.
Na carreira, disputou 736 jogos e marcou 259 gols.
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