Nascimento: 04 de julho de 1928, em Barengo, Itália. Faleceu em 18 de junho de 2021, em Turim, Itália.
Posição: Atacante
Clube: Juventus-ITA (1946–1961)
Principais títulos por clube:
5 Campeonatos Italianos (1949-1950, 1951-1952, 1957-1958, 1959-1960 e 1960-1961) e 2 Copas da Itália (1958–1959 e 1959–1960) pela Juventus.
Principais títulos individuais e artilharia:
Artilheiro do Campeonato Italiano de 1947-1948 com 27 gols
FIFA 100 – Eleito como um dos cem maiores jogadores vivos de todos os tempos: 2004
Eleito para o Hall da Fama do Futebol Italiano: 2012
Prêmio de Espetacular Carreira Esportiva, do CONI – Comitê Olímpico Nacional Italiano: 2013
7º Jogador que mais vezes vestiu a camisa da Juventus na história: 465 jogos
2º Maior Artilheiro da História da Juventus: 182 gols em 465 jogos
“Lenda como jogador, lenda como presidente: uma lenda em duas cores”
Por Marcos T. Prates
Um homem de um único clube, uma vida inteira dedicada à Velha Senhora. A lenda bianconera Giampiero Boniperti escreveu o seu nome na história da Juventus desde muito cedo, e, muito mais do que isso, construiu o caminho para todos aqueles que passariam depois por Turim. Personalidade marcante dentro e fora das quatro linhas, Boniperti foi – e ainda é – figura imponente e de respeito do futebol italiano. De talento precoce, assinou com a Juve com apenas 16 anos e já demonstrava, ainda nas categorias de base, talento incomum. Possuía um faro enorme para gols. Com apenas 20 anos foi artilheiro da Serie A, ficando dois gols à frente do grande astro da época, Valentino Mazzola.
Quatro anos mais tarde, Boniperti já havia ultrapassado a marca dos 100 gols pelo clube juventino. Seu estilo era inconfundível: versátil, habilidoso, veloz, técnico e clínico. Os que o viram jogar admitem que o Marisa não fazia distinção entre perna esquerda ou direita, além de ter muita precisão no jogo aéreo. Jogador prolífico e detentor de marcas impressionantes. Uma carreira não só exemplar, mas também vitoriosa: como jogador, foram sete importantes títulos; como presidente, mais dezoito. É de Boniperti a famosa frase “Vencer não é importante, é a única coisa que importa”. É hora de relembrarmos a carreira desse imortal.
Sumário
O início
Nascido em Barengo, na região de Piemonte, Boniperti demonstrou vocação para o futebol desde cedo e foi aprovado com distinção, aos 16 anos, nas peneiras das categorias de base do clube de Turim. Nos jogos contra times juvenis, o atacante era um estrondo, chegando a marcar, certa vez, todos os gols da vitória de seu time por 7 a 0. O jovem estreou na Serie A italiana três anos depois, na temporada 1946-1947. Sua primeira partida como profissional no campeonato foi contra o Milan, que derrotou a Juve por 2 a 1, para desgosto da futura lenda bianconera. Como entrou durante a competição, participou de poucas partidas pelo clube em sua primeira temporada, mas o suficiente para deixar o seu cartão de visitas: cinco tentos em apenas seis partidas.
A Juventus terminou o campeonato na segunda posição, ficando atrás do grande time do Torino, sensação da época e que tinha o astro Valentino Mazzola como o principal nome de destaque, mas que possuía tantos outros ótimos jogadores como Bacigalupo, Gabetto, Grezar, Rigamonti, Maroso, Ballarin, Castigliano, Menti, Loik… Um feito nada mal, levando em consideração que a equipe do Torino era simplesmente a base da seleção italiana e, àquela altura, havia vencido os dois campeonatos anteriores (1942-1943 e 1945-1946, lembrando que os campeonatos de 1943-1944 e 1944-1945 não foram realizados devido a deflagração da Segunda Guerra Mundial). Boniperti ainda veria os rivais vencerem mais dois campeonatos nos anos seguintes.
De todo modo, da sua estreia à sua segunda temporada, Boniperti obteve uma ascensão espetacular e sua convocação para a seleção italiana tornou-se inevitável. Após ter jogado apenas 14 partidas pela Serie A, Boniperti pôde vestir o manto da Squadra Azzurra. O ano era 1947, e, infelizmente, novamente uma estreia com sabor amargo: derrota de 5 a 1 para a Áustria em um amistoso. Apesar desse detalhe, o seu nome estava começando a ser escrito no futebol italiano. Se em sua primeira temporada com a camisa bianconera Boniperti ajudou a Juventus a ficar em segundo lugar, vendo Mazzola ser campeão e artilheiro pelo Torino (29 gols), na segunda temporada a jovem promessa superou a grande estrela, ao menos individualmente: apesar da terceira posição da Juventus na temporada 1947-1948, Boniperti terminou na artilharia com 27 gols, dois à frente de Mazzola e quatro à frente de Gabetto, também do Torino. Boniperti tinha apenas 20 anos.
No ano seguinte, na temporada 1948-1949, a Juventus fez campanha irregular e fechou a tabela na quarta posição, atrás de Torino e Milan, com Boniperti contribuindo com 15 gols. Na temporada seguinte, a Juve sagrou-se campeã com muita disputa (62 pontos contra 57 do Milan) e o Marisa pôde levantar o seu primeiro Scudetto. A propósito, é curiosa a origem do apelido do atacante. A alcunha “Marisa” teria surgido em uma partida contra o Novara, na pré-temporada da Juve, quando foi apresentada ao público a Miss Piemonte, região do clube adversário da equipe alvinegra. A tal Miss tinha o nome de Marisa, que entregou um buquê de flores a Boniperti, que era capitão do time, e trocou beijos com o jogador. A torcida começou a gritar “Marisa, Marisa”. Em seguida, o coro mudou de direção e foi destinado ao jogador juventino. A cada toque na bola, a torcida gritava “Marisa, Marisa”. E seguiu assim. Outros dizem que o apelido era por causa da cor clara de seus cabelos.
A Copa de 1950 e o pós-Copa
Era ano de Copa do Mundo no Brasil, em 1950, e Boniperti, com 21 anos, fazia a sua estreia pela Itália na competição. A esquadra havia se fragilizado bastante após a tragédia de Superga um ano antes, um acidente aéreo que vitimou o Grande Torino, a base da seleção italiana. Em processo de renovação, a Itália pouco fez para garantir a classificação ao quadrangular final: seu grupo tinha Suécia e Paraguai e apenas um se classificava. A Suécia fechou em primeiro e a Itália ficou de fora, na segunda posição, tendo perdido para a Suécia na estreia (3 a 2) e vencido o Paraguai na última partida (2 a 0) – Boniperti não marcou gols e atuou apenas no jogo contra os suecos.
De volta à Itália, Boniperti viu o Milan ser campeão italiano, mas, já na temporada seguinte, conquistou seu segundo campeonato nacional pela Juve em uma disputa intensa contra o rossonero – que tinha um time muito forte, com o trio Gre-No-Li – até as últimas rodadas. Ao final do campeonato, o time de Turim registrou a maior série de vitórias (26), o menor número de derrotas (4), teve o melhor ataque (98 gols) e a melhor defesa (34 gols). Boniperti anotou 19 tentos. Apesar da solidez demonstrada nesse campeonato, a Juve não conseguiu manter a sequência nos anos posteriores.
Em uma época de duelos equilibrados e acirrados, a equipe de Boniperti só voltaria a ganhar um título alguns anos depois, na temporada 1957-1958. Boniperti teve boas atuações e reforçou ainda mais seu nome na Velha Senhora e, nesse mesmo tempo, teve a chance de disputar uma nova competição pela seleção italiana: a Copa do Mundo de 1954. Antes disso, em 1953, Boniperti teve a honra de ser o único italiano no amistoso que celebrou o aniversário de 90 anos da Football Association, em Wembley, integrando a seleção do Resto da Europa que empatou em 4 a 4 contra a Inglaterra. Detalhe: Boniperti marcou dois gols, assim como outra estrela daquele time, Ladislao Kubala.
Nova Copa e a primeira “estrela de ouro” bianconeri
Outra Copa de Mundo (1954), dessa vez na Suíça, e Boniperti, agora com 25 anos e bem mais experiente, era o capitão. A Itália caiu em um grupo equilibrado, com a anfitriã Suíça, Inglaterra e Bélgica. Apenas dois se classificavam e a Itália ficou na terceira posição, com duas derrotas e uma vitória (no primeiro jogo, derrota de 2 a 1 para a Suíça, com Boniperti descontando e fazendo o seu primeiro gol em uma Copa do Mundo; na segunda partida, 4 a 1 para os italianos frente à Bélgica; no terceiro jogo, um playoff novamente contra a Suíça – devido ao regulamento maluco, a Azzurra não enfrentou a Inglaterra – e novamente vitória belga: 4 a 1.)
O grande astro italiano ficava mais uma vez pelo caminho com sua seleção. Infelizmente, àquela altura, Boniperti encerraria em breve seu ciclo com a camisa italiana, visto que o país não iria se classificar para a Copa de 1958, na Suécia. Para servir de consolo a Boniperti, foi justamente após a Copa de 1954 que o time da Juventus pôde se fortalecer ainda mais, culminando nos reforços de John Charles e Omar Sívori, que chegaram em 1957. Começaria, ali, a fase mais vitoriosa da carreira do atacante.
O trio mágico: Boniperti – Charles – Sívori
Um italiano que já era um dos maiores da Europa. Um galês que era zagueiro de origem e tornou-se um temido centroavante. Um jovem argentino habilidoso, rápido e promissor. A mistura perfeita para um dos ataques mais emblemáticos que a Juventus montou ao longo de sua grandiosa história. Ao capitão Boniperti juntaram-se John Charles e Omar Sívori na temporada 1957-1958. Charles, um galês de enorme sucesso na Inglaterra pela equipe do Leeds United (havia marcado 150 gols em apenas oito anos, incluindo 42 tentos na temporada 1953-1954), possuía alta estatura (1,88m), excelente preparo e porte físico (89 kg), faro de gol e ótima técnica. Sívori, argentino de apenas 1,63m de altura e apenas 59 kg, despontou ainda muito novo na equipe principal do River Plate, onde atuou por apenas três temporadas e venceu três campeonatos seguidos, o suficiente para chamar a atenção da equipe de Turim.
Se Charles possuía a força, o vigor e o excelente oportunismo para fazer gols e jogava de modo mais centralizado, Sívori era a habilidade e a velocidade em pessoa e usava preferencialmente toda a parte esquerda do último terço do campo. Boniperti se desdobraria para a direita e os dois tinham a missão de municiar o gigante John Charles. Em 1957, Charles, Sívori e Boniperti tinham, respectivamente, 26, 22 e 29 anos. Charles, apelidado de o “Bom Gigante” por nunca ter sido advertido ou expulso mesmo com sua cara de mau, foi contratado junto ao Leeds pelo recorde, à época, de 65 mil libras esterlinas. Também chamado de “A tridente sagrada”, o trio teve entrosamento quase imediato. Com a chegada do galês e do argentino, Boniperti passou a jogar mais recuado como meia de ligação, ou mezzala di regia como ele mesmo disse certa vez:
“Com eles dois (Charles e Sívori) à frente, depois de oito anos como atacante, estou de forma estável e feliz no meio. Mezzala di regia, um papel que eu inventei. Sívori atuava como um ponta médio, Charles era um atacante magnífico e eu já cumpri minhas batalhas na grande área”. – Giampiero Boniperti, em seu livro “Una vita a testa alta”, escrito com Enrica Speroni, Editora Rizzoli, 2003, e reproduzido no site Lettera 43, 08 de junho de 2013.
Fazendo menos gols, mas com atuações espetaculares, Boniperti foi o maestro que conduziu a Juventus ao Scudetto na temporada 1957-1958, com direito à “estrela de ouro” (Stella d’Oro al Mérito Sportivo). A honra permitiu ao clube estampar uma estrela dourada em seu escudo e uniforme por ter alcançado dez títulos nacionais. A Juve foi o primeiro clube a ter tal honraria. Além da Serie A de 1957-1958, onde Charles foi o artilheiro com 28 gols, na temporada seguinte o time aplicou sonoros 4 a 1 na Internazionale na final da Copa da Itália, com gols de Charles, Cervatto (2) e Sívori, levantando uma taça que não era conquistada desde 1942 pelo clube de Turim.
Na temporada 1959-1960, a Juve conquistou o duplete (campeonato e copa) ambos em cima da Fiorentina, uma equipe excelente e que havia sido vice-campeã da Liga dos Campeões da UEFA anos antes. Naquele campeonato, a Juve fez 55 pontos contra 47 da Fiorentina, com Sívori sendo o artilheiro com 28 gols. Já na Copa da Itália, outra vitória: 3 a 2 em cima do time de Florença, com gols de Charles (2) e Orzan. A temporada 1960-1961 marcou o último scudetto de Boniperti pela Juventus. Já com 33 anos e visando a aposentadoria, o craque anotou seis tentos em 28 partidas.
O Trio Mágico durou quatro temporadas e venceu cinco títulos: três campeonatos italianos (1957-1958, 1959-1960 e 1960-1961) e duas Copas da Itália (1958-1959 e 1959-1960). No ano de 1962, Charles (que havia chegado em 1957) deixou a Juve e retornou ao Leeds. Sívori foi para o Napoli em 1965. Boniperti, na Juve desde 1946, seria o primeiro a se retirar do plantel, em 1961, aos 33 anos. Depois do Grande Torino, aquele trio da Juventus foi o primeiro a conseguir encantar novamente os torcedores da cidade e da própria Itália, que ficou carente de uma equipe e de jogadores artísticos. Boniperti, Sívori e Charles, por momentos, supriram a carência daquele povo.
Aposentadoria e a incrível vida de presidente
Após dezenas de gols e títulos, Boniperti decidiu se retirar do futebol em 10 de junho de 1961. E a aposentadoria foi em grande estilo: goleada de 9 a 1 sobre a rival Internazionale, que mandou a campo um time Primavera (jogadores com idade limite de 19 anos) em protesto a uma decisão da federação italiana, que remarcou o clássico por causa de incidentes no duelo entre as duas equipes, dois meses antes, por excesso de lotação no estádio Olímpico de Turim. Na época, a Inter foi declarada vencedora por 2 a 0 pelo árbitro, mas a Juventus apelou e foi remarcada a nova partida. Boniperti não fez gols, mas foi essencial para as jogadas que resultaram nos tentos da goleada. Ao final do jogo, o craque retirou as chuteiras, entregou-as ao técnico Carlo Parola e disse:
“Tome. Elas já não me servem. Hoje deixo o futebol”.
Uma vida inteira dedicada à Juve e sete importantes títulos no currículo, em uma época em que o futebol na Itália era extremamente competitivo. Boniperti se aposentou dos gramados sendo o maior artilheiro de todos os tempos da Juventus (182 gols), recorde que permaneceu intacto por 40 anos e batido “apenas” por Alessandro Del Piero, em 2006. Suas 443 presenças na Serie A pelo clube o colocavam igualmente na primeira posição, feito que durou até 2010, ano em que Del Piero novamente o ultrapassou.
Mas se a sua história nos gramados encerrava-se em 1961, ela ainda seria vitoriosa fora da quatro linhas. Boniperti tirou o meião e as chuteiras e vestiu-se de terno. E, como presidente, conquistou nada mais nada menos que 18 títulos em uma trajetória impressionante. No dia 5 de novembro de 1969, Boniperti foi convidado pela família Agnelli, dona da Juventus, para assumir o cargo de Diretor Executivo do clube. Ele aceitou. Três anos mais tarde, Boniperti era o presidente da equipe de Turim. Sob seu comando, os bianconeri reformularam as categorias de base, revelando importantes jogadores para a história do clube como Roberto Bettega e Paolo Rossi, por exemplo. Igualmente, sob sua direção, a Juve soube ainda apostar na contratação de talentos e jovens jogadores que seriam cruciais para a história do clube como Cabrini, Causio, Gentile, Tardelli, Bonini, Brio, Salvadore, Furino, Anastasi… O resultado disso foi simplesmente espetacular.
A chamada “Era Boniperti” (1971-1990) começou com três campeonatos italianos vencidos consecutivamente e representou o período mais vitorioso da história do clube de Turim. Apesar de extremamente vitoriosa e competitiva já nos primeiros anos da “era”, a Juventus se consolidou ainda mais a partir do ano de 1976, com a chegada do lendário técnico Giovanni Trapattoni, que havia feito enorme sucesso no Milan como jogador. A partir de então, nomes como Zoff e Scirea ajudaram a colocar a Juventus como uma das grandes forças do futebol europeu.
Na década de 1980, a Juventus expandiu ainda mais seus horizontes e decidiu apostar em talentos vindos do exterior. Resultado disso foi a contratação do meia inglês Liam Brady, em 1980. Em 1982, chegaram mas dois: o habilidoso meia polonês Zbigniew Boniek, e um certo Michel Platini, que seria considerado um dos maiores da história do clube, campeão da Eurocopa de 1984 pela França e vencedor de três prêmios Ballon D’Or consecutivamente (1983-1984-1985) – o primeiro a alcançar tal façanha. O dinamarquês Laudrup chegou em 1983 e também teve uma excelente passagem por Turim.
Para se ter ideia da dimensão do poderio do time da Juventus naquela época, basta olharmos para a seleção italiana campeã do mundo de 1982, que contava com nada mais, nada menos, que seis jogadores entre os onze titulares: Dino Zoff, Antonio Cabrini, Marco Tardelli, Claudio Gentile, Gaetano Scirea e Paolo Rossi. O auge do período de Boniperti na presidência veio em 29 de maio 1985, quando a Juventus venceu a Liga dos Campeões da UEFA em 1984-1985. Dezenove anos como presidente, dezoito títulos. A “Era Boniperti” consagrou definitivamente a Juve no cenário mundial, trazendo todas as características que Boniperti sempre possuiu: sobriedade, capacidade, compromisso, lealdade e trabalho.
Uma lenda que trouxe outra
Vale lembrar que Alessandro Del Piero, um dos maiores jogadores da história do clube – e já considerado por muitos como o maior – foi contratado sob esforços do próprio Boniperti, em 1993. Boniperti era, àquela altura (e é até hoje), presidente honorário da Juve e fez de tudo para que o clube contratasse o jovem craque, de apenas 18 anos. A história mostraria como isso foi uma decisão mais do que acertada.
Del Piero virou um mito bianconeri em números e feitos. Mas, antes dele e por longas décadas, Boniperti era o nome indiscutível. A Juve muito deve a Boniperti, pois ele sempre deu de tudo à Juve. Novos nomes poderão surgir para a Velha Senhora, mas nenhum outro poderá tornar este menos importante, pois grande parte do que a Juve é e representa se deve a ele. Giampiero Boniperti foi sinônimo de vitória. Um lenda bianconera, sem dúvida. Mas, sobretudo, uma lenda do futebol italiano que sempre respirou e viveu por sua Juventus. Um imortal do futebol.
Números de destaque:
Marcou 178 gols em 443 jogos na Serie A.
Disputou 38 jogos e marcou 8 gols pela Seleção Italiana.
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Outra lenda que nos deixou recentemente. Eu teria anotado no artigo, caro Guilherme, a atuação de Boniperti no Mundial de 51. A atuação soberba da Juventus na Copa Rio marcou demais o título alviverde. Boniperti confirmou mais de uma vez a relevância mundial do primeiro torneio intercontinental da história do futebol de clubes. Sem dúvida, está para sempre no coração da torcida bianconera de Turim.