in ,

Craque Imortal – Boniek

Nascimento: 03 de Março de 1956, em Bydgoszcz, Polônia.

Posições: Meia, Atacante e Líbero.

Clubes: Zawisza Bydgoszcz-POL (1973-1975), Widzew Łódź-POL (1975-1982), Juventus-ITA (1982-1985) e Roma-ITA (1985-1988).

Principais títulos por clubes: 2 Campeonatos Poloneses (1980-1981 e 1981-1982) pelo Widzew Łódź.

1 Liga dos Campeões da UEFA (1984-1985), 1 Supercopa da UEFA (1984), 1 Recopa da UEFA (1983-1984), 1 Campeonato Italiano (1983-1984) e 1 Copa da Itália (1982-1983) pela Juventus.

1 Copa da Itália (1985-1986) pela Roma.

Principais títulos individuais:

FIFA 100: 2004

3º lugar no Ballon d’Or: 1982

Melhor Jogador Polonês do Ano (Piłka nożna): 1978 e 1982

Eleito para o All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA: 1982

Golden Foot Legends Award: 2004

FAI International Football Awards: 2012

Comendador da Ordem ao Mérito da República Italiana: 1997

Eleito o 47º Melhor Jogador Europeu do Século XX pela IFFHS: 1999

Eleito o 99º entre os 100 Craques do Século XX pela revista Placar: 1999

Eleito o 52º entre os 100 Maiores Craques das Copas do Mundo pela revista Placar: 2006

 

“Rei Polonês”

Por Guilherme Diniz

Cerebral e decisivo, ele chamava a responsabilidade. Em qualquer jogo, sob qualquer circunstância. Desde jovem, tinha a perspicácia e imponência do mais veterano jogador. Se sobressaia perante os rivais com técnica, dribles e força. Chutava com as duas pernas. Cabeceava muito bem. Tinha elegância, polivalência e velocidade. Era o rei dos contra-ataques, o jogador ideal para engatilhar esse estilo de jogo.  Disputou três Copas do Mundo. Foi eleito para o time das estrelas do Mundial de 1982. Encantou multidões em seu país antes de conseguir uma vaga no time titular da melhor Juventus de todos os tempos, jogando a lado de Platini, Paolo Rossi, Scirea e companhia. Em Turim, foi o “belo da noite”. E ainda jogou o fino na Roma, a ponto de ser um dos dois poloneses a “mandar” na Cidade Eterna. O outro era Karol Józef Wojtyła, que atendia na época pelo nome de Papa João Paulo II… Depois de pendurar as chuteiras, esse craque se arriscou na carreira de técnico até se transformar no presidente da Federação Polonesa de Futebol. Era hora de assumir o outro lado de um balcão que ele conhecia tão bem.

Zbigniew Kazimierz Boniek, ou simplesmente Boniek (bem mais fácil!), é até hoje considerado o maior jogador polonês de todos os tempos, multicampeão e com uma carreira brilhante mesmo por um período relativamente curto nos gramados – 15 anos como profissional. Com imensas qualidades como jogador e também como pessoa, Boniek marcou época e foi uma referência no esporte em tempos dourados do futebol mundial. Zibi foi o grande artífice da Polônia que por muito pouco não decidiu a Copa do Mundo de 1982. Estivesse ele em campo naquele duelo semifinal contra a futura campeã Itália, muitos dizem que a história teria sido outra. Já imaginou a Polônia campeã do mundo? Pois é, era uma utopia possível tamanho o talento e a fase que Boniek vivia naquele ano. Com ele, tudo podia acontecer. É hora de relembrar a carreira dessa lenda polonesa.

 

Tudo pelo futebol

Boniek nasceu em Bydgoszcz, oitava maior cidade da Polônia, ao norte do país e cortada pelo rio Brda e próxima ao rio Vistula. Como seu pai chegou a ser futebolista – ele jogou na série A polonesa -, o jovem rapidamente se interessou pelo esporte e não perdia uma partida com os colegas na escola. E, se ele tivesse um jogo no mesmo dia das aulas, não hesitava em faltar só para jogar futebol – sem seus pais saberem, claro! Boniek não tinha a pressão de ser um futebolista, jogava por puro prazer. Seu pai sempre lhe dizia que ele deveria dar importância aos estudos em primeiro lugar para só depois curtir o lazer. Mas o jovem queria seguir carreira e começou a jogar no time de sua cidade, o Zawisza Bydgoszcz, pelo qual começou nas categorias de base aos 15 anos e disputou vários jogos na segunda divisão.

Em pouquíssimo tempo, Boniek despertou a atenção de todos com um futebol primoroso, habilidade plena e grande poder de finalização, além de ser capaz de dar passes precisos aos companheiros. Muito disciplinado, ele era exemplo de dedicação e sabia de seu potencial. Quando subiu ao time profissional, a visibilidade aumentou. E, em 1975, o Widzew Łódź, da primeira divisão, decidiu contratar o jovem prodígio de maneira inusitada: a diretoria do clube tomou dinheiro emprestado dos próprios jogadores para ajudar na aquisição do garoto de 19 anos. E os jogadores, principalmente os veteranos, não hesitaram em ajudar. Loucura? Não, certeza de que ele era especial.

 

Seleção, Copa e títulos

Foto: Dailymail.

 

Em poucos meses jogando pelo Widzew Łódź, Boniek conseguiu sua primeira convocação para a Seleção da Polônia, em 24 de março de 1976, para a disputa de um amistoso contra a Argentina em Chorzow. Dali em diante, o jovem, já com 20 anos, foi presença constante na equipe e marcou seu primeiro gol logo no terceiro jogo vestindo a camisa vermelha e branca. Ainda em 1976, marcou outro na goleada de 5 a 0 sobre o Chipre que encaminhou a vaga da Polônia para a Copa de 1978, na Argentina. Um ano depois, fez o gol de honra na derrota por 3 a 1 para o Brasil, em São Paulo, quando dificultou bastante a vida dos redatores que tiveram que escrever seu nome nos jornais e revistas do dia seguinte. Ele recebeu na entrada da área, deixou o goleiro Leão no chão e marcou um lindo gol.

Veja no final do vídeo abaixo (detalhe para o golaço do brasileiro Reinaldo nesse jogo):

Foram 21 jogos entre março de 1976 e abril de 1978 até a convocação definitiva para a Copa do Mundo de 1978, junto a alguns dos remanescentes da ótima equipe que brilhou na Copa de 1974 como Lato, Deyna, Zmuda, Gorgon entre outros. No Mundial, Boniek entrou no segundo tempo durante o empate com a Alemanha em 0 a 0 e também durante a vitória por 1 a 0 sobre a Tunísia. No jogo decisivo da fase de grupos, contra o México, o técnico Jacek Gmoch decidiu colocar o garoto de 20 anos entre os titulares. E não se arrependeu: Boniek marcou dois gols na vitória por 3 a 1 que classificou a Polônia para a segunda fase da Copa. O primeiro de puro oportunismo, aparecendo na área como um foguete após cruzamento da esquerda. E o segundo um petardo de fora da área após jogada que começou no meio de campo. O brilhante desempenho contra os mexicanos deu ao craque uma vaga no time titular para a segunda fase da Copa. No entanto, o time polonês não conseguiu superar Brasil e Argentina e acabou na terceira posição, a frente apenas do Peru – derrotado por 1 a 0.

Na Copa da UEFA de 1980-1981, Boniek ajudou o Widzew a eliminar a Juventus.

 

A experiência no Mundial deu muita moral para Boniek em seu retorno ao Widzew Łódź. Por lá, “Rudy”, como era chamado, foi crescendo cada vez mais como futebolista e demonstrando suas aptidões que encantavam mais e mais torcedores. Ele tinha velocidade e força nas mesmas proporções, era atrevido nos dribles (mas nunca sem propósito, sempre em direção ao gol ou com uma jogada planejada) e mestre no improviso. Com muito dinamismo e controle de bola, o craque naturalmente foi elevado ao topo do futebol polonês.

Nas temporadas 1980-1981 e 1981-1982, conquistou o bicampeonato nacional e brilhou na campanha do Widzew na Copa da UEFA de 1980-1981, na qual o time polonês chegou até as oitavas de final e eliminou pelo caminho a poderosa Juventus com uma vitória por 3 a 1 em casa, derrota por 3 a 1 fora e triunfo nos pênaltis em plena Turim por 4 a 1, com o último gol marcado por Boniek. Foi após aquele jogo que o polonês despertou os primeiros interesses dos dirigentes juventinos. Mas tal cobiça só seria escancarada após 1982, com outra Copa do Mundo pelo caminho.

 

A estrela polonesa

Com 26 anos, títulos recém conquistados na bagagem e uma Copa no currículo, Boniek chegou ao Mundial da Espanha, em 1982, no auge físico e técnico da carreira. Mesmo ainda jogando no futebol polonês, era apenas uma questão de tempo para ele ganhar uma vaga em algum grande clube. E, na maior vitrine do futebol mundial, o craque não desperdiçou a chance. No Grupo 1 da Copa, a Polônia de Boniek conseguiu a classificação em primeiro lugar após empates contra Itália (0 a 0) e Camarões (0 a 0) e vitória por 5 a 1 sobre o Peru, com um dos gols marcados por Boniek.

Boniek deu show contra a Bélgica.

 

Na fase seguinte, em um triangular que classificaria o primeiro colocado para a semifinal, Boniek tratou de garantir sua seleção entre as quatro melhores equipes do planeta. Com praticamente todas as suas qualidades explícitas em um só jogo, o craque destruiu a Bélgica anotando os três gols da vitória por 3 a 0 de sua equipe. O primeiro gol veio após um lindo chute de primeira aproveitando um cruzamento de Lato. O segundo, uma cabeçada que encobriu o goleiro Custers. E o terceiro começou com ele próprio na lateral antes do meio de campo, quando inverteu o jogo de maneira precisa para Smolarek e completou a jogada tempo depois aparecendo de surpresa na entrada da área, driblando o goleiro e tocando para o gol vazio. Foi, sem dúvida, um dos mais perfeitos hat-tricks da história das Copas. E a prova definitiva de que Boniek era uma estrela.

Boniek comemora um de seus três gols contra a Bélgica. Foto: FIFA.

 

Veja os gols:

Na sequência, a Polônia empatou sem gols com a URSS de Dasayev e Blokhin e conseguiu a classificação justamente pelo saldo de gols construído por Boniek, pois os soviéticos também venceram a Bélgica, mas apenas por 1 a 0. O problema é que Boniek levou um cartão amarelo no jogo contra os soviéticos e acabou suspenso da semifinal. Ele já havia levado um amarelo lá na fase de grupos, e, como os cartões não eram zerados, o craque desfalcou a Polônia justamente no decisivo duelo contra a Itália. E, sem Boniek, a equipe alvirrubra foi derrotada por 2 a 0. Na disputa pelo terceiro lugar, a Polônia derrotou a França por 3 a 2 e repetiu a campanha de 1974 com mais um 3º lugar em uma Copa.

Cartão no jogo contra a URSS tirou Boniek da semifinal.

 

Mesmo com o bronze, os poloneses lamentam até hoje a ausência de sua principal estrela naquela fatídica semifinal. Com Boniek em campo, muita coisa poderia ser diferente, claro. Mas, levando em consideração o fortíssimo sistema defensivo italiano e o embalo da Azzurra após a vitória sobre o Brasil de Zico, Sócrates e companhia, seria bem difícil vencer o time de Bearzot, que acabou levando o título. Ao término da Copa, Boniek foi eleito entre os 11 melhores da competição, ficou em 3º lugar no Ballon d’Or e virou uma das sensações da Europa.

Como não poderia deixar de ser, o craque começou a receber várias propostas, sendo a mais incisiva da Roma-ITA. No entanto, problemas no pagamento da rescisão de contrato do jogador com o Widzew Lódz impediram o acordo com a Loba. Sem perder tempo, dirigentes da Juventus foram até Varsóvia para fazer uma proposta. E conseguiram. Boniek foi vendido por cerca de 1,8 milhão de dólares, a maior transação envolvendo um polonês na época. E ela se deu, sobretudo, graças a autorização da venda de jogadores para o mercado do ocidente cedida pelo governo comunista polonês. No mesmo ano, a Juve acertou a compra de outra estrela estrangeira: Michel Platini. A dupla, somada aos campeões mundiais italianos que jogavam na Velha Senhora, transformaram instantaneamente o time bianconeri em um verdadeiro esquadrão. Era hora de dar show.

 

Os títulos do Bello di Notte

Boniek e Platini se exercitam: dupla mudaria para sempre a história da Juventus nos anos 80.

 

Boniek não teve dificuldades para se adaptar na Juventus. Segundo o próprio, pelo fato de já ter disputado várias competições, duas Copas do Mundo e enfrentado a própria Juventus. O polonês só teve problemas com o idioma, complicado para ele e que dificultou a comunicação com muita gente no início. Após várias aulas de italiano, enfim, o polonês se sentiu em casa e tirou de letra todo o resto. No esquema de jogo do técnico Giovanni Trapattoni, Boniek não era tão prolífico como nos tempos de Widzew. Ele teria a função de ser o principal articulador e garçom de Platini, que seria uma verdadeira máquina de gols com a camisa alvinegra. O polonês esbanjava talento principalmente nos contra-ataques, engatilhados por ele com uma velocidade impressionante e muita técnica.

Não demorou muito para a Juventus celebrar uma conquista na primeira temporada com suas estrelas. Mesmo com a decepção do vice-campeonato europeu, após derrota por 1 a 0 para o Hamburgo de Magath, a equipe venceu, no mesmo ano de 1983, a Copa da Itália após triunfo por 3 a 0 sobre o Hellas Verona. O título deu à equipe uma vaga na Recopa da UEFA de 1983-1984, torneio onde Boniek começou a construir sua fama de craque decisivo em competições europeias. Ele marcou um gol na primeira fase na vitória por 3 a 2 sobre o Lechia Gdansk-POL, outro no empate em 2 a 2 com o PSG-FRA, nas oitavas, um na vitória por 2 a 1 contra o Manchester United-ING, nas semis, e o gol do título na vitória por 2 a 1 sobre o Porto-POR na final.

Com quatro gols em nove jogos e atuações marcantes, Boniek virou o “Belo da Noite” da Juventus. Tal apelido surgiu em um evento em Nova York, quando o célebre “avvocato” Gianni Agnelli (figura influente no clube italiano) apresentou Platini e Boniek ao amigo Henry Kissinger, diplomata estadunidense, dizendo: “esse (Platini) é o belo do dia. Esse (Boniek) é o belo da noite”. As menções eram pelo fato de Platini brilhar de maneira constante nos jogos do Campeonato Italiano (normalmente durante o dia) e Boniek brilhar mais nas competições europeias (disputadas de noite). Por isso, nasceu o apelido “bello di notte”.

Na mesma temporada, Boniek e a Juve conquistaram o título do Campeonato Italiano e pavimentaram o caminho de glórias inesquecíveis da temporada 1984-1985, que começou com o título da Supercopa da UEFA sobre o Liverpool-ING, após triunfo por 2 a 0, com dois gols de Boniek. Mas o melhor aconteceu na Liga dos Campeões da UEFA. Em sintonia com Platini – que se tornou um grande amigo do polonês -, Boniek foi fundamental para a caminhada da Juve até a final, na qual a Velha Senhora venceu o título europeu pela primeira vez em sua história, embora a conquista tenha ficado em segundo plano por causa da Tragédia de Heysel, que matou 39 torcedores da Juventus vítimas dos hooligans ingleses – leia mais clicando aqui. Após a taça, Boniek mostrou ser um jogador diferenciado ao doar toda sua premiação pelo título – cerca de 100 milhões de liras italianas – às famílias das vítimas.

Muhedin Targaj, capitão da Albânia, e Zbigniew Boniek, capitão da Polônia, antes do duelo pelas Eliminatórias da Copa de 1986. Partida foi um dia depois da final da Liga dos Campeões.

 

Mesmo após a final e de ter presenciado cenas tão horríveis, Boniek ainda protagonizou algo louvável. Ele mostrou seu profissionalismo e lealdade à pátria (algo bem raro de se ver nos futebolistas deste século…) ao viajar no dia seguinte para a Albânia e defender a Polônia em partida válida pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1986. A Polônia venceu por 1 a 0. Autor do gol? Boniek. E a Polônia carimbou a vaga no Mundial. Precisa dizer mais?

 

Estadia em Roma, última Copa e aposentadoria

Em julho de 1985, Boniek foi jogar na Roma para substituir Falcão na equipe da capital. Embora a grande fase da equipe já tivesse passado (leia mais clicando aqui), o craque ajudou a Loba a vencer a Copa da Itália de 1985-1986 e ainda teve a mais prolífica temporada na Série A da carreira (foram sete gols em 29 jogos). O craque jogava no meio de campo, no ataque e até como líbero no esquema tático do técnico Sven-Göran Eriksson. O lado decepcionante foi o vice no Campeonato Italiano, que acabou ficando com a Juventus por uma diferença de quatro pontos.

A Roma até teve maior número de vitórias (19, contra 18 da Juve) e era líder na antepenúltima rodada, mas tropeçou em casa para o Lecce (4 a 2) na penúltima rodada, perdeu para o Como (1 a 0) na última e desperdiçou o título. Foi durante a época de Boniek em Roma que surgiu o dito popular de que dois poloneses mandavam na cidade: ele e o Papa João Paulo II. Em 1986, Boniek disputou sua última Copa na carreira, mas a Polônia já não tinha mais a força de quatro anos atrás e caiu nas oitavas de final, com derrota por 4 a 0 para o Brasil. Boniek disputaria mais duas partidas pela seleção após o Mundial. O craque jogou mais duas temporadas pela Roma, seguiu marcando gols importantes e conquistando o torcedor cada vez mais até se aposentar, em 1988, aos 32 anos.

No começo dos anos 90, tentou a sorte como técnico no mesmo futebol italiano, mas não vingou. Em seguida, Rudy passou a atuar na área de marketing e direitos de transmissão de eventos esportivos – incluindo corridas de moto speedway, em pequenos circuitos ovais -, e virou comentarista de TV. Em 2011, Boniek foi inserido no Hall da Fama da Juventus, que reunia os 50 maiores jogadores da história do clube. Mas o protesto dos fãs por causa da identificação de Boniek com a Roma, somada às desavenças do polonês com Andrea Agnelli, presidente da Juventus, e as teorias de que o polonês teria feito comentários ácidos sobre o Calciopoli de 2006 (que rebaixou a Juve no Calcio) acabaram tirando a estrela de Boniek, que passou a ser do holandês Edgar Davids. Quem perdeu foi a própria Juve, que viu sua constelação sem uma estrela de brilho único e incontestável.

 

Um mito para a história

Boniek e a estrela polonesa deste século, Robert Lewandowski: choque de gerações.

 

As desavenças com a Juventus em nada abalaram Boniek. Em 2012, ele alcançou o posto de presidente da Federação Polonesa de Futebol, onde conseguiu realizar um bom trabalho, principalmente na regularização e organização das torcidas nos estádios. Com a popularidade em alta, foi reeleito em 2016 e segue com o legado construído nos gramados para além das quatro linhas. Presente em diversas listas de maiores craques de todos os tempos, Boniek foi exemplo de profissionalismo e um dos mais completos jogadores de seu tempo. Ainda no posto de melhor jogador polonês da história, Rudy tem seu lugar cativo no rol dos imortais do futebol, sem qualquer risco de desavenças ou ira de torcidas.

 

Números de destaque:

É o 10º jogador com mais jogos na história da Seleção Polonesa: 80 jogos.

É o 8º maior artilheiro da história da Seleção Polonesa: 24 gols.

Disputou 194 jogos e marcou 59 gols pelo Widzew Lódz.

Disputou 133 jogos e marcou 31 gols pela Juventus.

Disputou 92 jogos e marcou 23 gols pela Roma.

 

Licença Creative Commons
O trabalho Imortais do Futebol – textos do blog de Imortais do Futebol foi licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição – NãoComercial – SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em imortaisdofutebol.com.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença.

Comentários encerrados

Um Comentário

David Trezeguet, o artilheiro franco-argentino

Seleções Imortais – Brasil 1958-1962