Data: 24 de abril de 2012
O que estava em jogo: uma vaga na final da Liga dos Campeões da UEFA de 2011-2012
Local: Camp Nou, Barcelona, Espanha
Juiz: Cüneyt Çaki (Turquia)
Público: 95.845 pessoas
Os Times:
FC Barcelona: Valdés; Puyol, Piqué (Daniel Alves, aos 26’ do 1º T) e Mascherano; Sergio Busquets, Xavi e Iniesta; Cuenca (Tello, aos 23’ do 2º T), Messi, Alexis Sánchez e Fàbregas (Keita, aos 29’ do 2º T). Técnico: Josep Guardiola.
Chelsea FC: Petr Cech; Ivanovic, Cahill (Bosingwa, aos 12’ do 1º T), Terry e Ashley Cole; Obi Mikel e Raul Meireles; Juan Mata (Kalou, aos 13’ do 2º T), Frank Lampard e Ramires; Didier Drogba (Fernando Torres, aos 35’ do 2º T). Técnico: Roberto Di Matteo.
Placar: Barcelona 2×2 Chelsea. Gols: (Sergio Busquets-BAR, aos 35’, Iniesta-BAR, aos 43’, e Ramires-CHE, aos 45’ + 1’ do 1º T; Fernando Torres-CHE, aos 45’ + 2’ do 2º T).
Cartão Vermelho: John Terry-CHE, aos 37’ do 1º T.
“The Blue Revenge”
Por Guilherme Diniz
Ver aquela camisa ainda trazia à tona as mais tenebrosas memórias aos torcedores do Chelsea. Pensar em FC Barcelona pelas bandas de Stamford Bridge era lembrar da noite do dia 06 de maio de 2009. Da semifinal da Liga dos Campeões da UEFA e de uma das piores arbitragens da história do torneio. Pelo menos quatro (isso mesmo, QUATRO) pênaltis não foram marcados a favor do Chelsea pelo árbitro Tom Henning Ovrebo, algo admitido por ele próprio tempo depois. Para piorar, o time azul vencia por 1 a 0 até os 47’ do segundo tempo quando Iniesta acertou um chutaço de primeira que colocou o Barça na final. Foi uma das mais dramáticas partidas dos Blues justamente uma temporada depois do fatídico vice-campeonato europeu. Até que veio a temporada de 2011-2012. Outra semifinal. E, de novo, o Barcelona pelo caminho. Ainda mais forte. Detentor do título europeu e mundial. Encantador de plateias, dominante, recheado de craques… O Chelsea era “azarão”. Mas lembrou daquela noite de 2009. De seus torcedores. Quis a vingança. E foi buscá-la. No duelo de ida, em casa, os Blues se seguraram, viram o adversário dominar o jogo, mas a vitória acabou sendo londrina: 1 a 0. Na volta, no Camp Nou, o drama parecia surgir novamente com a lesão de Cahill com apenas 12 minutos de jogo e a expulsão de John Terry tempo depois, aos 37’.
Sem a dupla de zaga e perdendo por 1 a 0, o Chelsea viu a vaga cada vez mais longe. E quase sumir nos 2 a 0 de Iniesta, outra vez carrasco. Mas a esperança surgiu nos acréscimos do primeiro tempo, com Ramires. E, durante todo o segundo tempo, o Chelsea se defendeu de todas as maneiras possíveis. Jogou contra o relógio e contra o melhor time do mundo com um a menos e sem a dupla de zaga titular. Foi valente. Viu Messi bater um pênalti na trave. E, aos 47’ do segundo tempo, no exato minuto do gol de Iniesta em 2009, Fernando Torres fez o gol da classificação inglesa em um contra-ataque mortal: 2 a 2. Festa azul no Camp Nou. Doce vingança. E caminho pavimentado até a final de Munique. O título poderia até não vir dias depois, mas a alma do torcedor do Chelsea estava revigorada. Que classificação. Que épico. Sem dúvida uma das mais lembradas partidas do clube em sua história. É hora de relembrar.
Sumário
Pré-jogo
Time mais badalado do planeta na época, o Barcelona passava por um momento diferente naquele mês de abril de 2012. Acostumado a dominar seus rivais e ficar jogos e mais jogos sem perder, os blaugranas vinham de duas derrotas seguidas que colocavam o absolutismo construído desde 2009 em risco. Primeiro, o revés para o Chelsea por 1 a 0 no duelo de ida daquela semifinal europeia, mesmo com ampla dominância sobre o rival e dezenas de chances de gols. Depois, no fim de semana, para o eterno rival Real Madrid, em casa, por 2 a 1, em partida válida pelo Campeonato Espanhol que praticamente decretou o título aos merengues, sete pontos na frente e com quatro rodadas até o fim do torneio.
Rumores indicavam que aquela era a última temporada de Josep Guardiola no comando do time catalão e ele queria se despedir com o terceiro título europeu em quatro anos. Para isso, os blaugranas precisavam vencer o Chelsea por dois gols de diferença. Não era nada muito difícil, ainda mais pelo fato de o Barça jogar com o apoio de sua torcida e ter todos os principais jogadores à disposição, entre eles o trio Xavi, Iniesta e Lionel Messi, este o artilheiro da competição com 14 gols.
Do lado azul, a equipe inglesa vinha com o moral elevado depois da vitória sobre o Barcelona, mas passava por um processo turbulento na área técnica. É que no começo de março o português André Villas-Boas foi demitido após uma série de resultados insatisfatórios (em especial o revés para o Napoli-ITA por 3 a 1, no duelo de ida das oitavas de final da UCL), e foi substituído pelo assistente Roberto Di Matteo, ídolo do Chelsea nos dourados anos 1990 e que assumiria o clube até o final da temporada como interino. Contra todos os prognósticos, Di Matteo emendou uma série de bons resultados e classificou o Chelsea para as quartas de final após golear o Napoli por 4 a 1 e, depois, para a semifinal, após derrotar o Benfica-POR nos dois jogos: 1 a 0 (ida) e 2 a 1 (volta).
Com o apoio do grupo e sem a pressão de vencer como tinham os treinadores anteriores, Di Matteo abraçou a chance de fazer história e sabia que aquela era provavelmente a última oportunidade para muitos atletas do elenco azul conquistar a sonhada Liga dos Campeões, principalmente Cech, Terry, Drogba e Lampard. E foi com essa mentalidade que o time venceu o Barcelona no duelo de ida, por 1 a 0, em Stamford Bridge, mesmo com menos de 30% de posse de bola e sofrendo pressão dos espanhóis. Foi um jogo com total eficiência da defesa, do goleiro Petr Cech e do ídolo Drogba, autor do gol da vitória após receber passe do brasileiro Ramires. Com a vantagem do empate, o Chelsea viajou até o Camp Nou precavido e com a mesma escalação do triunfo em Londres.
Do lado blaugrana, Guardiola surpreendeu ao deixar Daniel Alves no banco e escalar Cuenca no setor ofensivo, compondo a linha defensiva com Puyol, Piqué e Mascherano. Era uma aposta arriscada e fruto do excesso de confiança que o técnico demonstrou na coletiva antes do jogo ao dizer que “não tenho dúvidas que estaremos na final”. Ele comentou ainda sobre a ansiedade que o elenco vivia dias antes da partida. “É impossível não se sentir ansioso para uma partida como essa. Trata-se de pessoas, com sentimentos, vontade de jogar as partidas e que também têm seus momentos de nervosismo. É o que gera uma partida como essa. É preciso saber conviver e controlar isso”, comentou o treinador.
Com um elenco tão bom, era normal o otimismo e a ansiedade demonstrados. Os blaugranas queriam decidir logo e continuar fazendo história. Mas deveriam ter cuidado, pois a responsabilidade era toda deles. Eles eram os favoritos. Jogavam em casa. Tinham Messi e uma constelação de craques. Era o time com o emblema da FIFA no peito de melhor do mundo. A vitória catalã parecia barbada. Mas era proibido desdenhar de um time com Petr Cech, Terry, Ashley Cole, Frank Lampard e Didier Drogba…
Primeiro Tempo – Do inferno à esperança
Empurrado por mais de 95 mil pessoas no Camp Nou, o Barcelona mostrou seu primeiro cartão de visitas logo aos 3’, quando Messi tabelou com Alexis Sánchez e chutou na rede pelo lado de fora. Com os 11 atletas no campo de defesa, o Chelsea mostrava nitidamente sua tática: segurar o empate e não sofrer gols, por mais desgastante que aquilo pudesse ser, ainda mais contra um time que ficava com a bola em todo momento. Só que aquela tática dos Blues teria que ser revista quando o zagueiro Cahill sentiu uma lesão aos 6’, forçando o técnico Di Matteo a queimar sua primeira substituição seis minutos depois, com a entrada de Bosingwa no lugar do defensor. Sem o principal companheiro de Terry na zaga, o torcedor do Chelsea começou a temer pela eficiência defensiva do time, que sofria investidas incessantes do Barça.
Aos 19’, Messi apareceu mais uma vez na área após tabela com Fàbregas, mas na finalização o argentino parou no goleiro Cech, que fez uma grande defesa com as pernas. Aos 21’, Mascherano apareceu na entrada da área e chutou, só que a bola foi por cima do gol. Só aos 24’ que o Chelsea teve sua primeira chance clara de gol após Drogba ganhar de Piqué e chutar na rede pelo lado de fora, em um vacilo tremendo do defensor blaugrana, mas justificável: minutos antes, Piqué havia batido a cabeça em um encontrão com o goleiro Valdés e estava atordoado. Por isso e pelo fato de o zagueiro deixar o gramado comentando sobre seu estado, o técnico Guardiola tirou o defensor e colocou Daniel Alves.
A partir dali, o Barcelona passou a explorar mais os lados do campo e usar a velocidade e os chuveirinhos para furar o bloqueio inglês. Mas o primeiro gol acabou surgindo pelo meio. Aos 35’, Daniel Alves invadiu a meia lua, e, meio desequilibrado, tocou na esquerda para Cuenca. Com trocentos jogadores do Chelsea na área, o meia percebeu a saída de Petr Cech e decidiu tocar para a pequena área na esperança que alguém vestindo azul e grená pudesse empurrar a bola para o gol desprotegido. A redonda passou por todo mundo e acabou nos pés do mais improvável “goleador”: Sergio Busquets, que aproveitou a ausência de Cech, ainda do lado onde estava Cuenca, e fez 1 a 0.
A partida ficou difícil para o Chelsea. E ainda mais quando John Terry acertou com o joelho Alexis Sánchez sem a bola e foi expulso apenas dois minutos após o primeiro gol barcelonista. Naquele instante, os Blues estavam com 10 jogadores, sem a dupla de zaga titular, perdendo por 1 a 0 e com o risco de levar ainda mais pressão do melhor time do mundo! Era o inferno na terra! Que ficou ainda mais flamejante e sufocante aos 43’, quando Messi foi conduzindo a bola ao seu estilo, grudada, e tocou quase sem mexer os pés para Iniesta. Mesmo com três marcadores, o camisa 8 bateu no canto, na saída de Cech, e fez 2 a 0. Aquele placar colocava o Barça na final. E aumentava a coleção de decepções do Chelsea na obsessão que era a Liga dos Campeões da UEFA desde o início da Era Abramovich.
Mas o time azul também possuía um repertório de boas jogadas. Grandes jogadores. E Frank Lampard, que vestia a braçadeira de capitão. O meia, com genialidade e reflexo, percebeu a corrida de Ramires em direção ao ataque e tocou rápido para o brasileiro. A bola passou por toda a zaga blaugrana, em linha, e foi livre para Ramires. O meio-campista conduziu a bola até a entrada da área em diagonal e, ao invés de encher o pé, encobriu o goleiro Valdés e marcou um golaço: 2 a 1. Era absolutamente tudo o que o Chelsea precisava! Um gol nos acréscimos, em momento delicado da partida, para esfriar completamente o Barcelona e ir para o intervalo bem mais tranquilo. A vaga na decisão ainda era possível.
Segundo tempo – Revenge!
Precisando de mais um gol, o Barcelona obviamente foi todo para o ataque e com menos de um minuto criou a primeira chance, quando Messi lançou para Fábregas e este tocou para Iniesta, que chutou de primeira, a bola desviou e foi para a linha de fundo. Após cobrança de escanteio curta, Fàbregas recebeu dentro da área e foi derrubado por Drogba. Pênalti! Na cobrança, Messi, querendo seu 15º gol naquela UCL. O argentino se concentrou e tentou encontrar uma brecha no gol de Petr Cech, gigante e imponente embaixo das traves. O camisa 10 viu a lacuna para a bola passar pelo goleirão. Só que ela era tão difícil, tão hostil, que a bola bateu no travessão! O que aconteceu com o extraterrestre?? Aliás, Messi estava irreconhecível naquela partida, errando passes simples e longe de seus melhores jogos.
Nervoso, o Barcelona não criou nos minutos seguintes e até uma confusão aconteceu, aos 6’, quando Fàbregas caiu na entrada da área e o árbitro marcou falta de ataque. O meia do Barça começou a discutir com Lampard e até o sempre calmo Messi entrou na briga, empurrando o capitão do Chelsea. Só aos 8’ que o Barça apareceu de novo no ataque, quando Daniel Alves cruzou na área para Alexis Sánchez e o chileno cabeceou ao lado do gol de Cech. Nos minutos seguintes, as parcas chances do Chelsea foram em chutes de muito longe do atacante Drogba, sem perigo. Aliás, em determinado momento, o marfinense jogava como lateral e deixava o time inglês sem qualquer opção na frente, com todos os homens atrás do meio de campo.
Diante de um verdadeiro congestionamento, o Barcelona não conseguia criar nada. Aos 16’, Cuenca até tentou, mas Cech estava ligado e impediu o gol. O tcheco ainda segurava o quanto podia a bola consigo e atrasava as reposições, irritando os espanhóis. Rodando a bola para os lados, o Barça via o relógio correr e as oportunidades minguarem. Aos 34’, Di Matteo tirou Drogba e colocou Fernando Torres, notável carrasco do Barcelona desde seus tempos de Atlético de Madrid. Aos 36’, Daniel Alves tocou para Alexis Sánchez, que marcou o gol, mas o tento foi anulado por impedimento do lateral brasileiro no momento do passe. Um minuto depois, Messi arriscou de fora da área e a bola explodiu no pé da trave esquerda de Cech! A sorte estava definitivamente com os ingleses! Os minutos finais chegavam e o desespero tomava conta dos blaugranas. Não dava para invadir a área. Era preciso chutar e chutar. Mascherano tentou de novo aos 44’, mas Cech espalmou para escanteio. Na cobrança, Puyol cabeceou longe do gol.
O árbitro sinalizou os protocolares três minutos de acréscimos. E, aos 47’, Bosingwa deu um chutão para frente e a bola foi direto para Fernando Torres, absolutamente livre e com todos os barcelonistas no campo de ataque. El Niño foi avançando em direção ao gol, no mano a mano com Valdés. Ao entrar na área, o atacante driblou o goleiro e tocou a bola para o gol vazio: 2 a 2.
O gol clássico para matar de vez o adversário. O que todo atacante adora fazer. Mais um do carrasco Torres, seu 8º gol em 11 jogos contra os culés na época. O gol da vingança. No minuto 47’, o mesmo do gol de Iniesta em 2009. O Chelsea estava na final. E o Barcelona, tão badalado, tão absoluto, estava eliminado. Após mais um lançamento do Barça para a área inglesa sem perigo, o árbitro encerrou mais um jogo para a história da Liga dos Campeões da UEFA. Uma classificação memorável do Chelsea, com muito drama, muita tensão e consagração. Se os Blues sofreram em 2009, tiveram a desforra em 2012, ao eliminar o Barça em sua casa. Com um jogador a menos, sem a dupla de zaga titular, com Messi errando um pênalti e dois gols memoráveis. Sem dúvida uma das mais saborosas revanches de um clube na maior competição da Europa. The Blue Revenge.
Pós-jogo: O que aconteceu depois?
Barcelona: de fato, Guardiola deixou o comando técnico do Barcelona ao fim daquela temporada e o fabuloso time que encantou o mundo entre 2008 e 2012 perdeu o brilho. A nova ordem futebolística passou a ser alemã, quando o Bayern montou um esquadrão histórico e eliminou o Barcelona na semifinal da UCL de 2012-2013 com um inapelável 7 a 0 no agregado, sendo 4 a 0 em Munique e 3 a 0 no Camp Nou. Só a partir de 2014-2015 que o Barça voltou a dar show com Luis Enrique no comando técnico e o trio de ataque conhecido como MSN – Messi, Suárez e Neymar – que conduziram o time catalão a mais um título europeu e superando pelo caminho o Bayern, na semifinal, que era comandado na época por Josep Guardiola, que voltou a ter um momento de pesadelo no Camp Nou, palco dos 3 a 0 dos blaugranas pra cima dos bávaros no 1º duelo.
Chelsea: a epopeia dos ingleses não acabou naquela noite mágica. Dias depois, na final, a equipe inglesa encarou o Bayern München em plena Allianz Arena, em Munique. Sem Terry, Ramires, Raul Meireles e Ivanovic, todos suspensos, os Blues mais uma vez entraram como azarões. A tática era jogar no contra-ataque, no erro do adversário e na ansiedade do rival. A obrigação era toda deles. Eles jogavam em casa. O Chelsea era a “zebra”. Mas foi muito astuto. Passou o jogo inteiro à espera de uma bola. Até que, já perto do final da partida, o Bayern abriu o placar. E forçou o Chelsea a ir para cima. E, aos 43’, Juan Mata cobrou escanteio na cabeça do ídolo Drogba, que se emocionou na hora do gol. Tinha que ser dele o empate!
Na prorrogação, o Chelsea voltou à tática da bola única. E, enquanto os atacantes estavam lá atrás ajudando na marcação, Drogba, o herói do empate e que ainda mantinha viva a chama do título, cometeu pênalti em Ribery – assim como ele havia cometido o pênalti em Messi, na semifinal. Na bola, Robben. Ele bateu, mas Cech, outro ídolo dos Blues, defendeu. Nos pênaltis, Mata perdeu a primeira cobrança dos Blues e reacendeu a esperança bávara. Mas Olic desperdiçou o quarto chute. Schweinsteiger também errou o seguinte. E, no último chute do Chelsea, Drogba – tinha que ser ele – marcou o gol da vitória e do inédito título da equipe londrina. Leia mais clicando aqui!
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Com base no trabalho disponível em imortaisdofutebol.com.
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Great site, great stories, interesting choices. 🙂 Like the ‘teams of the decade’. You obviously value Barca above Real, even though… 🙂
I visited your site by accident, to read about the immortal game Santos vs Cruzeiro 6×2 in ‘Taca’ of 1966! Thank you.
My skills in your language are not good enough (yet) to place comments in it here. But I am reading the articles on your site with great interest. All the best.
Thank you so much for the comment! 🙂
O Imortais, de novo, está de parabéns! Eu me lembro muito bem desse jogo! O Barcelona parecia que ia se classificar, mas o Chelsea tratou de ser valente, raçudo e epopeico para chegar à final após o trauma de 2009! Really a Blue Revenge!
Parabéns de novo, Guilherme, mas ainda quero dar apoio à sugestão do Alexandre: o jogo Vasco 5×2 Corinthians de 1980 também merece um lugar nos Jogos Eternos! Abração!
Essa foi a verdadeira última dança do melhor esquadrão da história dos clubes. E ele perdeu a dança para o nerd da escola que já tinha tentado sair com a garota mais popular várias vezes. Trata-se, no meu modo de ver, do maior triunfo da história do Chelsea. Maior que o jogo contra o Bayern na final daquele campeonato, ou mesmo contra o City na final da última UCL. Lembro-me como se fosse hoje: estava na casa de um amigo para o aniversário dele. Não acreditei. Mas foi histórico.
E ainda houve um locutor espanhol que disse “Este sim é o verdadeiro dinamite”
Estupendo Guilherme Diniz. Mais uma vez texto sensacional e obrigado de coração mesmo cara por atender meu pedido.
Minha próxima sugestão de jogo eterno é uma das mais emblemáticas partidas da história do Campeonato Brasileiro.
Vasco 5 x 2 Corinthians em 1980. Roberto Dinamite saiu do Vasco para ir pro Barcelona, por lá permaneceu por poucos meses e voltou para o Vasco. E na sua reestréia contra o Corinthians de Jairo, Caçapava e Socrates, o Corinthians abriu o placar mas depois Roberto Dinamite marcou 5 gols contra o Corinthians, sendo 4 deles no 1° tempo. Por favor cara
Muito obrigado! Sim, esse jogaço do Roberto terá seu lugar aqui no Imortais! 🙂
Texto estupendo. Quero parabenizar ao dono do blog pelo texto e que tenham muitos ainda. Eu também gostaria de dar apoio a ideia do cara a respeito do jogo Vasco 5 x 2 Corinthians lá em 1980 se eu não me engano esse foi o ano. Tomara que esse jogo seja o próximo jogo eterno