Nascimento: 25 de Maio de 1953, em Cernusco sul Naviglio, Itália. Faleceu em 03 de setembro de 1989, em Babsk, Polônia.
Posição: Líbero
Clubes: Atalanta-ITA (1972-1974) e Juventus-ITA (1974-1988).
Principais títulos por clubes: 1 Mundial Interclubes (1985), 1 Liga dos Campeões da UEFA (1984-1985), 1 Recopa da UEFA (1983-1984), 1 Copa da UEFA (1976-1977), 1 Supercopa da UEFA (1984), 7 Campeonatos Italianos (1974-1975, 1976-1977, 1977-1978, 1980-1981, 1981-1982, 1983-1984 e 1985-1986) e 2 Copas da Itália (1978-1979 e 1982-1983) pela Juventus.
Principal título por seleção: 1 Copa do Mundo (1982) pela Itália.
Principais títulos individuais:
Eleito o 71º Melhor Jogador do Século XX pela revista Placar: 1999
Eleito o 92º Melhor Jogador da história das Copas pela revista Placar: 2006
Eleito para o Hall da Fama do Futebol Italiano: 2011
Eleito para a Seleção dos Sonhos da Itália do Imortais: 2020
“Sinônimo de líbero”
Por Guilherme Diniz
Existe uma trindade no futebol mundial quando o assunto é líbero. Entre os anos 60 e 90, três jogadores ensinaram a uma imensa leva de “alunos” como tomar conta da zaga, desarmar qualquer que fosse o atacante e saber sair jogando de cabeça erguida, nem que fosse para driblar possíveis adversários no meio do caminho. Essa tal trindade tem a seguinte definição: Beckenbauer-Scirea-Baresi. O primeiro, alemão, dispensa comentários e foi o maior mito que o futebol germânico já produziu. O terceiro, outro icônico craque, foi a alma do Milan supercampeão no final dos anos 80 e em boa parte da década de 90. Já o segundo foi o grande patrono do Calcio quando o assunto era líbero e superou seus colegas de profissão em um quesito: títulos. Gaetano Scirea conquistou simplesmente TODOS os principais títulos que um futebolista nascido na Europa já sonhou em ter. Campeonato nacional, copa nacional, Liga dos Campeões, Recopa Europeia, Copa da UEFA (atual Liga Europa), Mundial Interclubes e o maior de todos: a Copa do Mundo.
Todas essas taças foram levantadas pelo menos uma vez por Scirea, um jogador que marcou época não só pela enxurrada de canecos, mas também pelo futebol voluptuoso que praticava. Scirea jogava com classe, elegância e uma categoria encontrada em pouquíssimos (pouquíssimos mesmo!) defensores. Com ele na zaga, a Juventus e a Seleção Italiana tiveram tempos de tranquilidade e vitórias, pois sabiam que gols sofridos seriam escassos e que a bola chegaria ao meio de campo e ao ataque com qualidade e precisão únicas. Perito em antecipações e ousado nas subidas ao ataque, Scirea virou sinônimo de líbero não só na Itália, mas também em todo mundo. Uma pena que sua vida tenha acabado tão precocemente por causa de um acidente de carro. É hora de relembrar.
Elegante desde sempre
De origem siciliana e vindo de uma família simples da Lombardia, região setentrional da Itália, Scirea não quis seguir os passos do pai, operário na Pirelli, e decidiu se dedicar ao futebol desde muito jovem. Depois de passar por um grupo esportivo de Cinisello Balsamo e jogar em um time da Paróquia Pio X, Scirea foi levado aos juvenis do Atalanta, em 1967, por Gianni Crimella, e foi escalado para jogar como lateral-direito do time nerazzurri. Com o tempo, o jovem craque mostrou uma excelente visão de jogo e preciso toque de bola que o levavam muitas vezes ao meio de campo e a ajudar o time em jogadas ofensivas que resultavam em gols dos companheiros e dele mesmo. Com isso, Scirea foi deslocado para o meio e em pouco tempo faria do miolo de zaga sua residência para a posteridade, mais precisamente quando virou titular do time juvenil pelas mãos do técnico Ilario Castagner, que deu à Scirea o poder de organizar o jogo da equipe desde lá de trás e arquitetar jogadas bem trabalhadas que surpreendiam os adversários.
Em setembro de 1972, aos 19 anos, Scirea fez sua estreia na Série A do Calcio em um empate sem gols contra o Cagliari e ganhou vários elogios pela categoria demonstrada em campo e a frieza digna de um veterano. Ao longo da temporada 1972-1973, o jogador disputou 20 partidas e foi eficaz tanto como líbero quanto como meio-campista. Infelizmente, para ele, a Atalanta não fez um bom campeonato e caiu para a segunda divisão. Na temporada 1973-1974, Scirea fincou seu lugar entre os titulares e disputou todos os 38 jogos da Atalanta na Série B, além de 10 partidas na Copa da Itália. O jovem marcou dois gols e foi um dos poucos que se salvaram de mais uma temporada ruim da equipe. Mas os tempos de penúria estavam prestes a terminar.
Juventus, Azzurra e Copa
Com um conhecimento tático formidável e jogando com extrema regularidade, Scirea chamou a atenção da Juventus e foi contratado pela equipe de Turim já na temporada 1974-1975. A princípio, o jovem prodígio seria reserva do veterano Sandro Salvadore, prestes a se aposentar, mas o técnico Carlo Parola não pensou duas vezes em escalar Scirea entre os titulares e o jovem disputou 28 dos 30 jogos da Juventus campeã italiana de 1974-1975. Scirea era o líbero do sistema defensivo alvinegro formado por Gentile, Morini, Cuccureddu e Capello que levou apenas 19 gols em todo o torneio. Ainda em 1975, Scirea ganhou sua primeira convocação para a Seleção Italiana, aos 20 anos, num amistoso vencido por 3 a 2 sobre a Grécia.
A convocação para a Nazionale foi apenas o início de um longo namoro do craque com o manto azul da Itália. Depois de jogar vários amistosos entre 1976 e 1977, Scirea foi titular da equipe comandada por Enzo Bearzot na Copa do Mundo de 1978, na Argentina. Na primeira fase, o líbero comandou as ações defensivas (principalmente no confronto contra os anfitriões) e garantiu o 100% de aproveitamento da Itália após vitórias sobre França (2 a 1), Hungria (3 a 1) e Argentina (1 a 0). Na segunda fase, a Azzurra empatou sem gols com a Alemanha, venceu a Áustria, mas perdeu para a Holanda por 2 a 1, resultado que eliminou os italianos. Na disputa pelo terceiro lugar, Scirea não conseguiu evitar a derrota para o Brasil por 2 a 1 e viu sua equipe ficar apenas na quarta posição. Era preciso esperar quatro anos até chegar uma nova chance de conquistar uma Copa. E de vingar o revés para o Brasil.
O colecionador de taças
Se com a Itália Scirea teve que esperar alguns anos até conseguir um título, com a Juventus a história foi bem diferente. Além da taça nacional de 1975, o craque foi campeão italiano em 1976-1977 e 1977-1978, faturou uma Copa da Itália em 1978-1979 e levantou seu primeiro título internacional: a Copa da UEFA de 1976-1977, após triunfo sobre o Athletic Bilbao-ESP na decisão. Aquelas conquistas eram apenas as primeiras de muitas que Scirea iria faturar ao lado de Giovanni Trapattoni, técnico mais vitorioso em toda a história do clube. Na temporada 1980-1981, a Juventus voltou a conquistar a Itália com mais um Scudetto, o 19º de sua história, ao deixar para trás Roma, Napoli e Internazionale. Avessa ao escândalo do Totonero, que vitimou times como Milan e Lazio, a Juve venceu 17 partidas, empatou 10 e perdeu apenas três. Foram 46 gols marcados e 15 sofridos, registrando, claro, a melhor zaga da competição.
Na temporada seguinte, a equipe de Turim conseguiu o feito histórico de conquistar o bicampeonato italiano e faturar o Scudetto pela 20ª vez. O título fez a equipe se tornar a primeira (e até hoje única) a poder estampar acima de seu escudo uma segunda estrela (na Itália, cada estrela equivale a 10 títulos nacionais). A campanha foi ainda melhor que no ano anterior, com 19 vitórias, oito empates e três derrotas, com 48 gols marcados e apenas 14 sofridos, tendo a Juve novamente a melhor defesa. A torcida fez a festa e comemorou como nunca a hegemonia do time no país. Mas era pouco. Com tantos craques (Scirea, Cabrini, Gentile, Tardelli, Paolo Rossi…) e as chegadas de Michel Platini e Boniek, a equipe alvinegra vivia o momento ideal para deixar de ser tão nacional e se transformar em uma potência a nível continental. Mas, antes de Scirea e sua trupe pensarem na Europa, o craque e vários de seus companheiros tinham um compromisso sério: a Copa do Mundo de 1982, na Espanha.
Aulas de futebol e título mundial
Titular absoluto do time de Enzo Bearzot, Scirea vivia o auge da carreira naquele ano de 1982. Com pleno vigor físico, aplicação tática formidável e imensa categoria em todas as obrigações de um líbero, o jogador já era uma unanimidade no meio esportivo europeu e só não ganhava prêmios individuais, diziam, pelo fato de ser extremamente reservado e avesso à imprensa. Mas faltava para Scirea uma apresentação “daquelas” em uma Copa do Mundo. E ele fez do torneio realizado na Espanha o palco para seu grande show. Na primeira fase, a Itália ainda vivia sob as pressões internas da crise de manipulação de resultados que envolveu o futebol do país e empatou os três jogos que disputou: 0 a 0 contra a Polônia, 1 a 1 contra o Peru e 1 a 1 contra Camarões. A classificação veio no sufoco e o técnico Enzo Bearzot blindou seus atletas com o intuito de evitar possíveis interferências da mídia após uma campanha tão fraca.
Na segunda fase, porém, tudo mudou. O time sem força ofensiva e nervoso de antes deu lugar a uma equipe mais aguerrida, confiante e incisiva no ataque. Scirea comandava todas as ações no miolo de zaga, era participativo no meio de campo e aparecia como elemento surpresa no ataque. Era completo. Tanta categoria foi fundamental para a vitória italiana por 2 a 1 sobre a Argentina de Maradona, então campeã mundial. O duelo seguinte foi decisivo e épico: contra o favorito Brasil de Sócrates, Falcão, Éder, Zico e companhia.
A seleção canarinho era amplamente favorita, mas em campo o público do estádio Sarriá viu o renascer de Paolo Rossi, atacante que passara em branco em todas as outras partidas da Azzurra, e uma aula técnica e tática de Scirea, que deu um show nas antecipações e roubou diversas bolas dos brasileiros. Contra todos os prognósticos, a Itália venceu por 3 a 2, com três gols de Rossi, eliminou o último Brasil capaz de jogar o futebol arte e se classificou para a semifinal. Nela, a equipe azul reencontrou a Polônia e venceu por 2 a 0, com dois gols de Rossi, resultado que colocou os italianos em uma final de Copa depois de 12 anos.
No Santiago Bernabéu, a Itália encarou a freguesa Alemanha e venceu por 3 a 1, com destaque para o segundo gol, arquitetado totalmente por Scirea: o craque iniciou um contra-ataque ao seu estilo, recebeu de Bergomi na entrada da área após uma troca de passes e esperou o momento exato para rolar para seu companheiro de Juventus, Tardelli, marcar. A vitória fez da Itália a segunda equipe tricampeã mundial e deu à Scirea o título simbólico de melhor e mais completo defensor do planeta na época. Se faltava uma prova do talento e da imponência do craque em campo, a partir daquele dia 11 de julho de 1982, não faltava mais.
Campeão de tudo
Após a Copa, Scirea voltou a se concentrar em sua Juventus com foco total na conquista da Liga dos Campeões da UEFA. Na primeira tentativa, na edição de 1982-1983, a Juve fez uma boa campanha e eliminou Hvidovre (SUI), Standard Liège (BEL), Aston Villa (ING) e Widzew Lódz (POL) até chegar à final. No entanto, a partida decisiva contra o Hamburgo-ALE não foi nada boa para o time italiano e os alemães venceram por 1 a 0, gol de Félix Magath. Na temporada seguinte, o time alvinegro voltou a conquistar o Campeonato Italiano e aproveitou para levantar mais uma taça continental: a Recopa da UEFA, conquistada em cima do Porto-POR com uma vitória por 2 a 1. Tempo depois, foi a vez de levantar a Supercopa da UEFA de 1984, vencida sobre o poderoso Liverpool-ING por 2 a 0.
Na temporada 1984-1985, Scirea assumiu a braçadeira de capitão da Juve com a aposentadoria do compatriota Giuseppe Furino e comandou a equipe de Turim em mais uma caminhada na Liga dos Campeões. A Juve eliminou Ilves-FIN, Grasshopper-SUI, Sparta Praga-RCH e Bordeaux-FRA até chegar a mais uma final. Mas, no dia em que os torcedores de Juventus e Liverpool, adversário dos italianos na final, tinham tudo para celebrar, vibrar e torcer, a Europa viu uma barbárie. A cidade de Bruxelas, na Bélgica, foi palco da “Tragédia de Heysel”, quando um confronto dos hooligans ingleses provocou a queda de um alambrado e matou 39 torcedores da Juventus, além de deixar centenas de feridos.
Diversos jogadores, dirigentes e organizadores foram punidos pela polícia e pela UEFA. O Liverpool foi banido das competições europeias por seis anos, e os clubes ingleses pegaram uma pena de cinco. Em meio a tanto drama, o jogo que tinha tudo para ser espetacular ficou em segundo plano naquele dia 29 de maio de 1985. Sem vibração alguma, a Juventus jogou o básico para vencer o Liverpool por 1 a 0, gol de pênalti de Platini, e levantar sua primeira Liga dos Campeões da história. Naquele dia trágico, a equipe de Scirea prestava uma justa homenagem aos seus falecidos fãs ao se tornar a primeira equipe da Europa a conquistar todos os principais torneios da UEFA. O feito fez a Juve vencer o “The UEFA Plaque”, que eternizou o feito com os dizeres:
“Tribute
The UEFA to Juventus F.C.
First club having won the three international UEFA club competitions
European Champions Clubs’ Cup
European Cup of the Winners’ Cup
UEFA Cup.”
Após o título continental, Scirea viajou com a Juve até o Japão e levantou o título do Mundial Interclubes após uma vitória dramática sobre o Argentinos Juniors-ARG que só saiu nos pênaltis após empate em 2 a 2 no tempo normal. A conquista fez do clube de Turim o primeiro a vencer todos os títulos continentais e internacionais possíveis para uma agremiação de futebol, o que incluía Liga dos Campeões da UEFA, Recopa da UEFA, Copa da UEFA, Copa Intertoto, Supercopa da UEFA e Mundial Interclubes (com a modernização do Mundial, vale lembrar que falta à Juve vencer o torneio nos moldes atuais, organizado pela FIFA).
Recordes, última Copa e o trágico adeus
Sem se cansar de levantar taças, Scirea foi campeão italiano pela sétima vez na carreira na temporada 1985-1986, que foi também seu último título como jogador profissional. O heptacampeonato pessoal colocou o craque em um patamar invejável: ele se tornou um dos recordistas em títulos do Campeonato Italiano, atrás apenas de Virginio Rosetta, Giovanni Ferrari e Giuseppe Furino, ambos com oito taças. Ainda em 1986, Scirea disputou seus últimos jogos pela Itália na Copa do Mundo do México. Remanescente de um time campeão que passava por um momento de transição, o craque não conseguiu evitar a queda italiana já nas oitavas de final após derrota por 2 a 0 para a França.
Em 1988, aos 35 anos, Scirea decidiu se aposentar dos gramados para se dedicar à carreira de treinador, que começou exatamente nas equipes juvenis da Juventus. Com o apoio do amigo Dino Zoff, Scirea foi tomando gosto pela função e era visto como um dos futuros bons técnicos do futebol mundial pelo amplo conhecimento tático que tinha e pela inquestionável fama de vencedor. No entanto, todos esses sonhos e perspectivas ruíram no dia 03 de setembro de 1989, quando Scirea viajava pela Polônia a fim de observar o próximo adversário da Juventus na Copa da UEFA de 1989-1990, o Górnik Zabrze. O motorista do carro perdeu o controle, bateu e o veículo pegou fogo. Scirea, o tradutor que o acompanhava e o motorista, morreram. Apenas um dirigente polonês que conseguiu abrir a porta rapidamente antes de o fogo começar, sobreviveu.
O carro que transportava Scirea tinha quatro galões de gasolina no porta-malas, prática comum na Polônia por causa da escassez de postos nas rodovias. Com o impacto, a explosão e o fogo foram instantâneos. A notícia chocou a Itália e o mundo esportivo e interrompeu uma brilhante trajetória fora dos gramados de Scirea, que deixou a mulher, um filho e centenas de fãs órfãos de seu cavalheirismo e bondade.
Lendário
Após seu adeus, Scirea deixou um profundo legado a todos os jogadores italianos que pensavam em atuar na zaga. Vários surgiram depois dele, sendo Franco Baresi o mais notável, mas nenhum conseguiu superar o talento e apetite por títulos de Gaetano. Seu nome virou sinônimo de líbero, de fair play, de premiações, homenagens, copas, complexos esportivos e até arquibancada. Além disso, Scirea jamais foi expulso de campo nem suspenso por acúmulo de cartões amarelos, algo raríssimo para um zagueiro. Com essas características, a imensidão de títulos e a profundidade de seu futebol, fica fácil entender a definição que Luigi Garlando, do jornal Gazzetta dello Sport, deu ao craque em 1999: “Gaetano era defensor na defesa, meio-campista verdadeiro no meio-campo e atacante verdadeiro no ataque. Foi único”. E imortal.
Números de destaque:
Disputou 552 jogos e marcou 32 gols pela Juventus. É o terceiro que mais vestiu a camisa do clube na história.
Disputou 78 jogos e marcou dois gols pela Seleção Italiana.
Leia mais sobre a Juventus dos anos 80 e a Itália de 1982 aqui no Imortais!
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Não conhecia a história de Scirea, mas agora tenho a impressão que a Itália não teria ido pros pênaltis se fosse ele no lugar de Marcello Lippi.
domingos da guia era corajoso. A coragem dele tinha nome : Domingada !
Simplesmente, ao lado de BARESI, o maior LÍBERO que vi jogar. Deixou uma LACUNA no calcio italiano impossível de ser preenchida!!
O fato de ele jamais ter sido expulso o coloca, ao meu ver, entre os 5 maiores defensores de todos os tempos….1- Beckembauer 2-Baresi 3- Scirea 4- B. Moore 5- Cannavaro
é uma pena a morte prematura dele seria um dos maiores técnicos de todos os tempos assim como era na função de líbero mas jamais será esqueçido
Nao esquecendo de D. Santos, Baresi, C. Alberto Torres….Mas esses considero Laterais, nao Defensores
Ou melhor, Maldini hehehehe
Desencarnou cedo, mas deixou lições de quem viveu muito.
ele brincava de jogar futebol