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Craque Imortal – Miroslav Klose

 

Nascimento: 09 de junho de 1978, em Opole, Polônia.

Posições: Centroavante e Atacante

Clubes: FC 08 Homburg-ALE (1998-1999), Kaiserslautern-ALE (1999-2004), Werder Bremen-ALE (2004-2007), Bayern München-ALE (2007-2011) e Lazio-ITA (2011-2016).

Principais títulos por clubes: 1 Copa da Liga Alemã (2006) pelo Werder Bremen.

2 Campeonatos Alemães (2007-2008 e 2009-2010), 2 Copas da Alemanha (2007-2008 e 2009-2010), 1 Copa da Liga Alemã (2007), 1 Supercopa da Alemanha (2010) pelo Bayern München.

1 Copa da Itália (2012-2013) pela Lazio.

Principais títulos por seleção: 1 Copa do Mundo da FIFA (2014) pela Alemanha.

Principais títulos individuais e Artilharias:

Maior Artilheiro da História das Copas do Mundo: 16 gols em 24 jogos

Maior Artilheiro da História da Seleção da Alemanha: 71 gols em 137 jogos

Chuteira de Ouro e Artilheiro da Copa do Mundo: 5 gols em 2006

Chuteira de Prata da Copa do Mundo: 5 gols em 2002

Eleito para o All-Star Team da Copa do Mundo: 2002 e 2006

Futebolista do Ano na Alemanha: 2006

Futebolista do Ano da Bundesliga: 2005-2006

Artilheiro da Bundesliga: 2005-2006 (25 gols)

Maior Assistente da Bundesliga: 2005-2006 (14 assistências) e 2006-2007 (15 assistências)

Eleito para o Time do Ano da Bundesliga pela revista Kicker: 2004-2005 e 2005-2006 

 

“Senhor dos Gols das Copas”

 

Por Guilherme Diniz

 

Dizem que a Copa do Mundo separa os homens dos meninos. Isso fica claro nos jogos decisivos e nos momentos em que mais as nações precisam de seus jogadores. Por isso, alguns dos maiores nomes da história do esporte conseguiram brilhar em sua plenitude exatamente no maior palco do futebol mundial. Porém, existe um jogador que criou uma simbiose profunda com a Copa do Mundo, e, ao longo de quatro edições, se tornou o maior artilheiro da competição em todos os tempos, deixando para trás nomes como Kocsis, Pelé, Fontaine, Gerd Müller e Ronaldo, isso sem contar tantos outros craques. Se ele alcançou esse status mesmo ser considerado um craque, imagine se fosse? Pois é… 

Com faro de gol, posicionamento impecável e uma rara capacidade de finalização, Miroslav Josef Klose, ou simplesmente Klose, marcou época por se transformar no Senhor dos Gols quando vestia o manto da Alemanha em Copas. Logo em sua primeira participação, foi vice-artilheiro e disputou a final. Quatro anos depois, venceu a Chuteira de Ouro. Mais quatro anos se passaram e ele contabilizou outro punhado de gols. E, em 2014, alcançou o topo da artilharia e também levantou o troféu de campeão. Mas se engana quem pensa que Klose só brilhou pela seleção. Ele foi goleador, também, pelos clubes onde jogou. É hora de relembrar.

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Da Polônia à Alemanha

O jovem Klose em seu começo de carreira, no Homburg.

 

Nascido em Opole, capital histórica da Alta Silésia, na Polônia, Klose cresceu em uma família ligada ao esporte. Seu pai, Josef, foi jogador de futebol com passagens pelo futebol polonês e também pelo Auxerre-FRA, enquanto sua mãe, Barbara, foi jogadora de handebol e, como goleira, integrou o time nacional da Polônia. Após os pais de Klose encerrarem suas carreiras como atletas, eles se mudaram com a família para a Alemanha e se estabeleceram em Kusel, no lado ocidental do país. Com descendência alemã, Klose tinha o direito de obter a nacionalidade germânica e obteve tal condição tempo depois. Aos 8 anos, começou a jogar futebol no SG Blaubach-Diedelkopf, da 7ª divisão do país. Além do futebol, ele também conciliava o esporte com o trabalho de aprendiz de carpinteiro.

Klose sempre foi muito bom de cabeça e já mostrava isso no começo de carreira com uma notável impulsão.

 

Após amadurecer e desenvolver a habilidade de atacante, Klose começou sua trajetória profissional no Homburg, pelo qual disputou apenas uma temporada, com 18 jogos e um gol. Mas foi no Kaiserslautern, clube do lendário Fritz Walter, que Klose despontou de vez. Jogando pela equipe B, o jovem marcou 11 gols em 36 jogos em sua primeira temporada, 1999-2000, e aumentou a média em 2000-2001 para 15 gols em 14 jogos. Já integrado ao time principal, anotou 16 gols em 31 jogos na temporada 2001-2002 e ficou a apenas dois gols da artilharia da Bundesliga – ele deu ainda 7 assistências. Jogando ao lado do francês Djorkaeff, Klose ajudou o Kaiserslautern a fazer uma boa campanha no torneio nacional – o clube terminou na 8ª colocação – e alcançar a semifinal da Copa da UEFA.

Klose no Kaiserslautern durante a temporada 2002-2003. Photo by Christof Koepsel/Bongarts/Getty Images.

 

Foi em 2001 que Klose recebeu as primeiras convocações para a seleção alemã. E a mística que o polaco passaria a ter com a camisa da Nationalelf apareceu logo de cara: um gol logo na estreia, nos 2 a 1 sobre a Albânia, em março de 2001, e mais um gol no segundo jogo, nos 4 a 2 sobre a Grécia, ambas as partidas válidas pelas Eliminatórias da Copa de 2002. Com 22 anos, Klose era um atacante em ascensão e provava seu valor em cada partida no time comandado pelo técnico Rudi Völler. Mas aquele início não seria fácil. Durante as Eliminatórias, Klose esteve no fatídico jogo em que a Alemanha foi goleada em casa pela Inglaterra por 5 a 1 e por pouco não ficou de fora da Copa. Os germânicos tiveram que passar pela repescagem antes de assegurar, enfim, a vaga no Mundial. E seria do outro lado do mundo que o jovem Klose iniciaria sua lenda em Copas.

 

A primeira Copa e os tempos no Werder Bremen

No último jogo da Alemanha antes da Copa de 2002, Klose anotou três gols nos 6 a 2 sobre a Áustria. E, no primeiro jogo da equipe europeia no Mundial, diante da frágil Arábia Saudita, Klose repetiu o feito e marcou três gols nos 8 a 0 da Alemanha sobre os asiáticos. Com muita mobilidade e cada vez mais finalizador, estava claro que ele era o presente e o futuro da equipe alemã. Nos dois jogos seguintes, o atacante deixou sua marca no empate em 1 a 1 contra a Irlanda e também na vitória sobre Camarões por 2 a 0. E um detalhe: todos os gols foram de cabeça, fazendo do atacante o primeiro na história das Copas a anotar cinco gols de cabeça em um só Mundial!

Ballack e Klose: principais nomes ofensivos da Alemanha em 2002.

 

Na fase final, Klose não conseguiu repetir o lado prolífico da fase de grupos, mas isso não atrapalhou a caminhada alemã rumo à final. Nela, o time, limitado, não conseguiu superar o Brasil, que venceu por 2 a 0 e ficou com o título mundial. Klose terminou sua primeira Copa como vice-artilheiro com 5 gols, três atrás do brasileiro Ronaldo. No ano de 2002, o alemão anotou 12 gols em 17 jogos pela Nationalelf.

Klose e sua cambalhota: mundo conheceu a comemoração característica do atacante na Copa de 2002. Foto: AP.

 

O desempenho do atacante no Mundial ajudou a popularizá-lo no cenário internacional e não demorou muito para o polaco mudar de ares na Alemanha. Em 2004, Klose foi contratado pelo Werder Bremen e, ao lado de Klasnic, Schulz, Jensen e, tempo depois, do brasileiro Diego Ribas, Miroslav viveu a melhor e mais prolífica fase da carreira. Com a pontaria afiada, o atacante anotou 15 gols em 32 jogos da Bundesliga de 2004-2005, e, em 2005-2006, foi o artilheiro do campeonato com 25 gols em 26 jogos, média de praticamente um gol por jogo. O título escapou por pouco – o Bayern, campeão, terminou cinco pontos à frente -, mas Klose se consolidou na época como o principal nome ofensivo do país e também da seleção, pela qual seguiu nos planos do técnico Jürgen Klinsmann para a disputa do Mundial de 2006, em solo germânico.

 

Chuteira de Ouro

Em 2006, Klose viveu seu melhor ano com a camisa da seleção. Ele disputou 17 jogos na temporada e marcou 13 gols, o melhor número na carreira e um dos melhores entre todos os atacantes da Nationalelf na história. E foi na Copa do Mundo que o artilheiro mostrou mais uma vez seu talento com mais cinco gols que deram a ele a Chuteira de Ouro do Mundial. Na estreia, contra a Costa Rica, Klose marcou dois gols e ajudou a construir o placar de 4 a 2 que encheu os torcedores de esperança pelo tetra. No último jogo da fase de grupos, mais dois gols do atacante na vitória por 3 a 0 sobre o Equador que classificou em primeiro lugar a equipe europeia. 

Em 2006, Klose foi o principal goleador da Copa com 5 gols.

 

Nas oitavas, contra a Suécia, Klose passou em branco na vitória por 2 a 0, mas voltou a balançar as redes (de cabeça) no duelo contra a Argentina que terminou empatado em 1 a 1. Nos pênaltis, a Alemanha venceu por 4 a 2 e foi para a semifinal. Porém, o time da casa não conseguiu derrotar a sempre algoz Itália, que triunfou por 2 a 0 e seguiu rumo ao título. Na disputa pelo terceiro lugar, os alemães venceram Portugal por 3 a 1 e terminaram com o bronze na Copa. Com 10 gols em dois Mundiais, Klose já era um dos maiores artilheiros do torneio. Será que ele conseguiria alcançar o topo?

 

Ostracismo em Munique e o recorde do compatriota

Ainda em 2006, Klose venceu seu primeiro – e único – título pelo Werder Bremen: a Copa da Liga Alemã, em triunfo por 2 a 0 sobre o Bayern na final. Curiosamente, no ano seguinte, o atacante foi jogar no próprio Bayern e esperava levantar os títulos que tanto escapavam de suas mãos. Os troféus vieram naturalmente, mas Klose não viveu grandes momentos pelo clube da Baviera e frequentou, inclusive, o banco de reservas. Mas isso em nada minguou seu respeito e peso na seleção, na qual seguiu em voga, anotou sete gols nas Eliminatórias e foi convocado para mais uma Copa, em 2010, na África do Sul. 

Formando um bom ataque ao lado de Podolski e, depois, do novato Thomas Müller, Klose era um dos “veteranos” ao lado do jovem time alemão, que tinha na época nomes como Manuel Neuer (24 anos), Jansen (24 anos), Badstuber (21 anos), Mertesacker (25 anos) e Jérome Boateng (21 anos), além do capitão Lahm (26 anos), Schweinsteiger (25 anos), Khedira (23 anos), Özil (21 anos), Kroos (20 anos), Thomas Müller (20 anos) e Mario Gómez (24 anos). 

 

Na primeira fase, os alemães começaram da melhor maneira possível ao golearem a Austrália por 4 a 0, com gols de Podolski, Klose, Müller e Cacau. Na partida seguinte, contra a Sérvia, o time perdeu Klose, expulso, logo no começo do primeiro tempo, e acabou prejudicado para o decorrer do jogo. Com isso, a Sérvia aproveitou os espaços e venceu por 1 a 0. No último e decisivo duelo, os alemães venceram Gana por 1 a 0 (gol de Özil) e avançaram para as oitavas de final na liderança do grupo D. 

Contra a eterna rival Inglaterra, a Alemanha goleou por 4 a 1 em jogo polêmico e com um gol de Klose, que se igualou a Pelé com 12 gols em Copas. Depois de despachar o English Team, o time alemão teve pela frente outro oponente histórico: a Argentina. E os europeus mostraram sua força logo aos três minutos, quando Thomas Müller escorou uma falta cobrada por Schweinsteiger e abriu o placar para a Alemanha. No segundo tempo, os germânicos ampliaram com Klose e chegaram ao terceiro gol com Friedrich. Perto do final do jogo, contra-ataque quatro contra três e finalização precisa do artilheiro Klose, que fechou mais uma goleada alemã: 4 a 0.

Os dois gols diante da albiceleste fizeram de Klose o maior artilheiro alemão em Copas com 14 gols, igualando o recorde da lenda Gerd Müller e ficando atrás apenas do brasileiro Ronaldo. O atacante minimizou o feito na época, exaltando que Gerd Müller precisou de menos jogos para ser o maior artilheiro alemão em Mundiais.

“Tenho 14 gols, assim como Gerd Müller, mas Müller jogou somente duas Copas e esta já é a minha terceira. Por isso, a comparação é injusta.”

O técnico alemão Joachim Löw não poupou elogios a Klose, dizendo que “ele tem mostrado um futebol de alto nível. Klose tem excelentes qualidades e eu nunca duvidei dele. Estou muito feliz por ele ter feito dois (gols) em sua 100º partida pela seleção”. Na semifinal, a Alemanha encarou a favorita Espanha – campeã europeia em 2008 em cima dos alemães – e acabou derrotada por 1 a 0, minando mais uma vez o sonho do tetra. 

O grande desempenho de Klose naquela Copa serviu para calar os críticos por conta de seu rendimento abaixo do esperado com a camisa do Bayern. Na disputa pelo terceiro lugar, a Alemanha venceu o Uruguai e Klose ficou no banco, perdendo a oportunidade de igualar o brasileiro Ronaldo. Miroslav Klose fechou o ano de 2010 com 10 gols em 12 jogos pela Alemanha, mais um desempenho avassalador e incontestável – nas Eliminatórias para a Euro de 2012, por exemplo, ele anotou gols em seis jogos seguidos da Nationalelf, totalizando 9 gols em 6 jogos.

 

Ídolo laziale e o Grand Finale

Precisando de novos ares, Klose deixou o Bayern em 2011 e assinou um contrato de três anos com a Lazio-ITA. E foi a melhor coisa que ele fez! Logo em sua primeira temporada, o alemão marcou 12 gols em 27 jogos da Série A e decidiu com um gol nos acréscimos seu primeiro clássico disputado contra a Roma, caindo de vez nas graças da torcida. Na época seguinte, Klose marcou mais 15 gols em 29 jogos da Série A – cinco deles em um só jogo, contra o Bologna, um feito raríssimo no Campeonato Italiano – , além de levantar o título da Copa da Itália de 2012-2013 em uma final emblemática contra a rival.

Exemplo de profissional, Klose provou ser diferenciado naquela temporada quando, ao marcar um gol com a mão contra o Napoli, avisou a arbitragem e teve o tento anulado. Essas atitudes, somadas ao seu lado contrário diante das referências nazistas da Curva Nord laziale, empolgada pela chegada de um atleta alemão, provaram o enorme caráter de Klose.

E era por isso que, em 2014, o atleta foi convocado para mais uma Copa. Mesmo sem ser titular absoluto, Klose era uma opção ofensiva muito importante do técnico Löw, que confiava no jogador e em seu poder de decisão para a chance derradeira daquele grupo ser campeão do mundo antes do Mundial, o atacante marcou seu gol de número 69 pela seleção e se tornou o maior artilheiro da história da Alemanha, superando Gerd Müller. 

Klose não jogou a partida de estreia na Copa, os 4 a 0 sobre Portugal, mas entrou no segundo tempo do complicado jogo contra Gana e marcou seu 15º gol em Mundiais para empatar o duelo em 2 a 2 e praticamente classificar a equipe para a segunda fase. Só faltava um gol para o atacante chegar ao topo! No último jogo do grupo, a Alemanha venceu por 1 a 0 os EUA, gol de Thomas Müller, e a contagem regressiva de Klose teria que ficar para a fase final. Nas oitavas, a Alemanha eliminou a Argélia (2 a 1) e, nas quartas, passou pela França (1 a 0), ambos os jogos sem gols de Klose. 

Teve cambalhota no Brasil! Foto: AP.

 

Titular no jogo contra os franceses, o atacante voltou a ser escalado no time principal para a semifinal diante do anfitrião Brasil. E não havia ocasião melhor para o alemão anotar seu sonhado 16º gol. Após Müller abrir o placar, Klose fez o segundo gol aos 23’, após receber de Müller e chutar duas vezes antes de colocar a bola para dentro da meta de Júlio César. Sempre com o semblante sério, Klose não vibrou tanto como muitos imaginavam, pois ainda tinha muito jogo pela frente. Pouco depois do gol histórico, a transmissão da TV focalizou Ronaldo, comentarista na época e presente em uma das cabines do Mineirão, para destacar a ultrapassagem do alemão diante do brasileiro.

Klose celebra seu gol nº16 em Copas.

 

O gol de Klose abriu caminho para o vareio germânico. Um minuto depois, veio o terceiro. Dois minutos depois, o quarto. E, aos 29’, o quinto gol. No segundo tempo, a Alemanha tirou o pé, mas fez mais dois gols com o reserva Schuürle, e o placar de 7 a 1 virou um dos maiores jogos dos Mundiais. Tempo depois, em entrevista reproduzida na Folha de S.Paulo, ele confessou que não teve tempo para curtir aquela vitória por causa do ritmo intenso de uma Copa.

“[Depois da semifinal], já era o preparativo para a final, ou seja, nós pudemos curtir apenas por um curto tempo, pois sabíamos que tínhamos feito um jogo histórico, mas depois já era a final. Ficamos muitas vezes em segundo lugar [a Alemanha foi vice-campeã mundial em 2002 e vice-campeã da Eurocopa em 2008] e por isso queríamos de qualquer forma vencer.”

Sobre superar Ronaldo, Klose nunca quis polemizar. “Nunca tivemos que dar satisfação um ao outro. Ele se alegra por mim e se fosse ao contrário, eu me alegraria por ele da mesma forma”, afirmou. 

Na decisão, a Alemanha encarou a eterna rival Argentina pela terceira vez em uma final e venceu por 1 a 0, gol de Mario Götze, resultado que coroou o tetra germânico e o título tão sonhado por Klose desde 2002. Não havia jogador que merecia mais aquele troféu do que ele. Afinal, seria amargo demais ter o título de maior artilheiro da história das Copas e não ter uma Copa no currículo. A justiça foi feita e o atacante ganhou seu lugar no Olimpo do futebol. E, depois de tanta serenidade, não escondeu a emoção e chorou de alegria junto aos companheiros no gramado do Maracanã.

 

Últimos anos e aposentadoria

Depois do título, Klose se despediu da seleção com 71 gols em 137 jogos e continuou atuando apenas pela Lazio. Na temporada 2014-2015, disputou 40 jogos, marcou 16 gols e ajudou a equipe da capital a se classificar para a Liga dos Campeões da UEFA com o 3º lugar no Campeonato Italiano. Na época seguinte, o atacante enfrentou problemas físicos e não conseguiu render o que esperava. 

Com isso, ao final de 2016, o alemão anunciou sua aposentadoria aos 38 anos para ser auxiliar da seleção alemã, cargo que exerceu até 2018, quando passou a trabalhar na comissão técnica do Bayern. Em 2022, começou a carreira de treinador no futebol austríaco, à frente do SC Rheindorf Altach. Com números marcantes, gols decisivos e longevidade, Miroslav Klose foi sem dúvida um dos mais notáveis atacantes dos anos 2000 e 2010, que comprovou em diversos momentos seu status de artilheiro e do Senhor dos Gols das Copas. Um craque imortal.

 

Números de destaque:

Disputou 137 jogos e marcou 71 gols pela seleção da Alemanha.

Disputou 147 jogos e marcou 52 gols pelo Kaiserslautern.

Disputou 132 jogos e marcou 63 gols pelo Werder Bremen.

Disputou 149 jogos e marcou 53 gols pelo Bayern München.

Disputou 170 jogos e marcou 63 gols pela Lazio.

Disputou 804 jogos e marcou 329 gols na carreira.

 

Extra:

Confira todos os gols de Klose pela Alemanha.

 

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