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A Alegria do Povo: relembrando o grande Garrincha

 

No dia 28 de outubro de 2023, o mundo do futebol comemorou o 90º aniversário de nascimento de um dos melhores atacantes de todos os tempos: Mané Garrincha. Falecido precocemente, em 1983, aos 49 anos, o bicampeão mundial pela seleção segue até hoje na memória dos amantes do futebol não só no Brasil, mas em todo mundo. A 1xBet lembra o grande jogador de futebol que provou com seu exemplo de que nada é impossível.

 

Superando dificuldades

Manuel Francisco dos Santos não deveria ser jogador de futebol. Além disso, ele nem precisava levar um estilo de vida familiar à maioria das pessoas saudáveis. Desde a infância, Mané sofria de claudicação grave – sua perna esquerda era seis centímetros mais curta que a outra. Além disso, o menino sofria de estrabismo, deformidade da coluna e deslocamento dos ossos pélvicos.

Os médicos acreditavam que a criança ficaria feliz simplesmente andando e vivendo sem a ajuda de uma enfermeira. Tal conjunto de doenças poderia ser uma sentença de morte para uma pessoa mais fraca, mas Garrincha não desistiu. Desde pequeno, se interessou por futebol e também por criar equipamentos incríveis. O passatempo favorito do menino era inventar novos truques e derrotar seus colegas. Ele também adorava pescar pássaros da família das carriças, também conhecidos como “garrinchas”. “Você pega tantos pássaros que logo vai virar garrincha”, disse certa vez sua irmã. E foi assim que Mané ganhou seu famoso apelido.

 

Do time da fábrica ao Botafogo

Em 1947, aos 14 anos, Garrincha conseguiu emprego em uma das empresas de sua cidade natal, Pau Grande, onde começou a jogar pelo time de uma fábrica. Logo ele foi notado na equipe amadora e foi convidado a jogar no EC Pau Grande. Nos dois anos seguintes, Mané combinou o trabalho na empresa com a atuação pelo Pau Grande e em outros times de baixo escalão. Aos poucos, o jovem começou a atrair o interesse de olheiros de futebol e grandes clubes passaram a convidá-lo.

Porém, ele rapidamente encontrou a atitude preconceituosa dos dirigentes do futebol em relação às suas deficiências físicas. Garrincha foi rejeitado por Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama e até pelo humilde São Cristóvão. Os clubes não queriam mexer com o jovem manco e doentio, mesmo apesar de sua técnica fenomenal.

A passagem para o estrelato foi dada a ele pelo Botafogo e pessoalmente pelo lateral-esquerdo do clube e da Seleção Brasileira, Nilton Santos. Durante a seletiva, o jovem Manuel deixou repetidamente o seu eminente adversário no frio, jogando 3 vezes a bola entre suas pernas. Nilton Santos acabou não sendo vingativo e, após o treino, procurou o técnico Gentil Cardozo para dar uma boa palavra ao talentoso jovem de 20 anos. “Se esse cara for parar em outro clube, não vou conseguir dormir bem”, disse Nilton. “Se ele ficar conosco, os defensores dos outros clubes não vão dormir.”

 

“Garrincha estará na escalação”

Garrincha, Édson, Quarentinha, Amarildo e Zagallo: uma das linhas de frente do Botafogo nos anos 60…

 

Os 500 Cruzeiros pagos pelo Botafogo pela transferência de Garrincha para o clube Pau Grande podem facilmente ser considerados uma das melhores transferências da história do futebol. Em termos da taxa de câmbio atual, isto não é muito mais do que o montante do depósito mínimo na 1xBet. Qual é o valor mínimo de depósito na 1xBet? A partir de 5 BRL!

Em 12 anos no Botafogo, o ponta-direita marcou 245 gols em 612 jogos e levou o time a três títulos estaduais e dois títulos do torneio Rio-São Paulo. Quando o clube era convidado para uma turnê no exterior, o alvinegro tinha uma única condição: “Garrincha deveria estar na escalação”.

 

Conversa dura com Feola e triunfo com a Seleção

As coisas também estavam indo bem pela seleção nacional. Garrincha estreou na Seleção em 1955 e, aos poucos, foi entrando no time. Nas partidas decisivas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958, Garrincha foi titular, mas perdeu os primeiros jogos do torneio principal por decisão do técnico – assim como o jovem Pelé. O técnico Feola considerou a dupla “imatura demais para um jogo sério”.

Aqui, Garrincha demonstrou pela primeira vez seu caráter. Após a segunda partida, ele abordou o mentor e deu um ultimato. “Ou jogo contra a URSS ou não jogarei mais na seleção nacional.” Feola era um homem sábio e não puniu o jovem pela sua insolência. Até o final do torneio, à direita do ataque da Seleção não estava mais Joel, mas sim Garrincha.

Aliás, na mesma partida, Pelé, a quem Manuel deu uma palavra, estreou no torneio. Os brasileiros completaram a Copa do Mundo com triunfo, derrotando os anfitriões suecos na final pelo placar de 5 a 2. Ao mesmo tempo, o mundo inteiro conheceu a nova formação do futebol, o 4-3-3, onde Garrincha atuava na direita no ataque e Zagallo recuava para marcar, “quebrando” o famoso 4-2-4.

Nos 8 anos seguintes, a Seleção Brasileira não perdeu uma única partida com Pelé e Garrincha em campo. Além disso, em 1962, a Seleção venceu a Copa do Mundo quase sem ajuda de Pelé, que se machucou no segundo jogo. Garrincha liderou o time e se tornou um dos artilheiros do torneio com 4 gols. Sua popularidade e autoridade eram tão grandes que antes da final contra a Tchecoslováquia, a FIFA cancelou o cartão vermelho que foi erroneamente mostrado ao jogador na semifinal.

Bônus 1xbet como funciona? É simples: recarregue a sua conta e receba um bônus de boas-vindas de até 1200 BRL. Garrincha também sempre trouxe um bônus para suas equipes em forma de gols, assistências e excelente técnica, com as quais destruiu seus adversários. E Garrincha era tão rápido que se faziam lendas sobre sua velocidade. Dizem que certa vez o técnico da seleção da URSS, Konstantin Beskov, perguntou a Vicente Feola quanto tempo Garrincha levou para correr os 100 metros rasos. “Sabe, senhor Beskov”, respondeu o técnico campeão mundial, “acho que Garrincha não correrá 100 metros”.

 

Violação de regime, dívidas e abandono do futebol

Infelizmente, Garrincha nunca perdia a oportunidade de quebrar o regime e estava sempre pronto para comemorar mais uma vitória com amigos e sambistas. A deterioração gradual da saúde e das lesões fez com que, aos 32 anos, ele não fosse mais necessário pelo Botafogo e fosse para o Corinthians.

Porém, em São Paulo e na seleção da Copa do Mundo de 1966, Mané já era uma sombra de seu antigo eu. Nos anos seguintes, atuou em vários clubes, mas tudo isso foi apenas uma tentativa de ganhar dinheiro antes de deixar o futebol. Garrincha nunca soube economizar e conseguir contratos lucrativos. Tanto o Botafogo quanto outros clubes aproveitaram-se de sua credulidade e ingenuidade.

Em 1973, sua partida de despedida aconteceu no Maracanã, onde jogaram as seleções do Brasil e do mundo. A renda do jogo ajudou Garrincha a saldar suas dívidas acumuladas, mas os recursos não duraram muito. Infelizmente, o grande jogador e verdadeiro lutador em campo nunca conseguiu se recompor fora de campo. Após o fim de sua carreira, ele continuou a abusar do álcool e morreu em 20 de janeiro de 1983, de cirrose hepática.

Mané ficou em 12º lugar na votação da FIFA para o melhor jogador de futebol do século XX. Garrincha viveu uma vida colorida e entrou para a história do futebol brasileiro com o honroso apelido de Alegria do Povo. E, até hoje, é cultuado como um dos maiores craques de todos os tempos.

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