Nascimento: 30 de Novembro de 1960, em Leicester, Inglaterra.
Posição: Atacante
Clubes: Leicester City-ING (1978-1985), Everton-ING (1985-1986), Barcelona-ESP (1986-1989), Tottenham Hotspur-ING (1989-1992) e Nagoya Grampus Eight-JAP (1992-1994).
Principais títulos por clubes:
1 Campeonato da Segunda Divisão Inglesa (1979-1980) pelo Leicester City.
1 Supercopa da Inglaterra (1985) pelo Everton.
1 Recopa da UEFA (1988-1989) e 1 Copa do Rei (1987-1988) pelo Barcelona.
1 Copa da Inglaterra (1990-1991) pelo Tottenham Hotspur.
Principais títulos por seleção: 3 Copas Rous (1986, 1988 e 1989) pela Inglaterra.
Principais títulos individuais e artilharias:
Artilheiro da Segunda Divisão Inglesa: 1982-1983 (26 gols)
Artilheiro do Campeonato Inglês: 1984-1985 (24 gols), 1985-1986 (30 gols) e 1989-1990 (24 gols)
Jogador do Ano pela PFA: 1985-1986
Jogador do Ano pela FWA: 1985-1986 e 1991-1992
Chuteira de Ouro da Copa do Mundo da FIFA: 1986 (6 gols)
Eleito para o All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA: 1986
Ballon d´Or: 2º lugar (1986)
Vencedor do FIFA Fair Play Award na Copa do Mundo de 1990
3o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA: 1991
Eleito para o Hall da Fama do futebol inglês: 2003
Eleito um dos 1000 Maiores Esportistas do Século XX pelo jornal The Sunday Times
FIFA 100: 2004
Eleito o 51º Melhor Jogador da história das Copas pela revista Placar: 2006
Eleito para a Seleção dos Sonhos da Inglaterra do Imortais: 2020
“O Cavalheiro dos Gols”
Por Guilherme Diniz
Imagine jogar por mais de uma década profissionalmente e não levar nenhum cartão amarelo ou vermelho. Imagine também ter um talento fora de série, marcar gols em profusão, esbanjar técnica em diversos campos do planeta, marcar 10 gols em duas Copas do Mundo e mesmo assim jamais vencer os títulos que merecia ou que sonhava. Pois é. Isso tudo aconteceu com Gary Winston Lineker, mais conhecido como Gary Lineker, um dos maiores atacantes da história do futebol inglês e mundial e um dos principais protagonistas de tempos complicados para a Seleção Inglesa no cenário internacional. Discreto, sereno e praticante do jogo limpo, Lineker era o oposto da maioria de seus concorrentes e se destacava pelos gols decisivos, pelas arrancadas fulminantes, pelo instinto predatório dentro da área, pela ótima média de gols, pelo posicionamento impecável e por um característico e virtuoso domínio de bola. Ídolo do Leicester City e do Tottenham, o inglês foi artilheiro da famosa “Copa de Maradona”, a de 1986, e por muito pouco não se tornou o maior artilheiro da história da Inglaterra – anotou 48 gols em 80 partidas contra 49 gols em 106 jogos de Bobby Charlton. É hora de relembrar a carreira desse verdadeiro diplomata da bola.
Sumário
Mal na escola e bom na bola
Filho de comerciantes, Gary Lineker nasceu na cidade de Leicester e se viu cercado de escolas cujo esporte popular era o rúgbi e não o futebol, sua paixão desde garoto. Por causa disso, Lineker foi morar com a avó em Evington, vila da cidade onde o futebol e o críquete tinham mais espaço. Foi na escola City of Leicester College que Lineker começou a mostrar seu talento para os esportes e virou até capitão do time de críquete do colégio. No entanto, era com a bola nos pés que ele se transformava e dava um baile nos colegas com muita habilidade, notável velocidade e enorme espírito esportivo, sem arranjar brigas ou confusões, ficando sempre na dele.
Tanto foco no esporte lhe rendeu várias notas “0” nos boletins e críticas dos professores, incluindo uma célebre anotação que dizia que ele “se concentrava muito no futebol e que jamais teria futuro com isso”. Ledo engano. Em 1976, aos 16 anos, Lineker decidiu tentar a sorte no Leicester City. Lá, o atacante se destacou nas equipes de base e rapidamente ganhou espaço no time principal, o que aconteceu em 1978. Era o início de uma promissora e goleadora carreira.
Propulsor de Leicester
Na temporada 1979-1980, Lineker disputou 19 das 42 partidas disputadas pelo Leicester City na segunda divisão e ajudou a equipe a ser campeã e subir para a divisão principal da Inglaterra. Porém, a festa dos “Foxes” (raposas, apelido do clube) durou apenas uma temporada e uma nova segundona foi disputada em 1981-1982. Já na temporada de 1982-1983, Lineker ganhou um grande parceiro, o atacante Alan Smith, e conseguiu colocar o Leicester novamente na elite do futebol inglês ao marcar 26 gols, conquistando sua primeira artilharia oficial na carreira. Ágil, profissional ao extremo e com uma habilidade notável, o jogador começou a chamar a atenção de muita gente na temporada 1983-1984, quando o Leicester terminou na 15ª posição e Lineker se tornou o vice-artilheiro do torneio com 22 gols em 39 jogos, atrás apenas de Ian Rush, do Liverpool, que anotou 32 gols.
Foi em 26 de maio de 1984 que Lineker disputou sua primeira partida com a camisa da Seleção Inglesa, contra a Escócia, pelo Campeonato Britânico. Em março de 1985, o atacante marcou seu primeiro gol pelo English Team na vitória por 2 a 1 sobre a Irlanda. Na temporada 1984-1985, Lineker consolidou sua fama de bom jogador ao se tornar o artilheiro máximo do Campeonato Inglês com 24 gols em 41 partidas. O talento do craque começou a ficar restrito demais no Leicester e o Everton, campeão inglês de 1985, decidiu comprar o atacante por 800 mil libras.
Ídolo cometa
Vestindo mais uma camisa azul e branca, Lineker viveu meses intensos e cheios de brilho pelo clube de Liverpool. O craque marcou 38 gols em apenas 52 jogos, sendo 30 no Campeonato Inglês de 1985-1986, no qual ele foi novamente artilheiro. Além disso, Lineker anotou três hat-tricks: na vitória por 4 a 1 sobre o Birmingham City, nos 4 a 0 sobre o Manchester City e nos 6 a 1 sobre o Southampton. Tantos gols, no entanto, não ajudaram o Everton a conquistar o bicampeonato nacional e a equipe acabou na segunda posição com apenas dois pontos a menos que o campeão, o rival Liverpool.
Falando em rival, o time vermelho foi a pedra na chuteira do Everton naquela temporada, pois além de vencer o título nacional sobre o clube azul, os Reds faturaram a Copa da Inglaterra com uma vitória por 3 a 1, de virada, na final de Wembley. Lineker até abriu o placar para o Everton, aos 27´do primeiro tempo, mas a força do esquadrão de Grobbelaar, Alan Hansen, Kenny Dalglish e Ian Rush falou mais alto e o Liverpool virou no segundo tempo com dois gols de Rush e um de Craig Johnston.
Em maio de 1986, rumores davam como certa a transferência de Lineker para o Barcelona-ESP, o que seria oficializado tempo depois. A saída de Lineker deixou a torcida do Everton bastante triste pelo fato de o atacante ter ficado tão pouco tempo em Merseyside. Mesmo assim, Lineker afirmou anos depois que aquele Everton de Gary Stevens, Kevin Ratcliffe, Peter Reid, Trevor Steven e Paul Bracewell foi o melhor time que ele jogou, tanto pela qualidade dos jogadores quanto pelo profissionalismo que ele presenciou na equipe. Mas, antes de viajar até a Espanha, o craque teria um compromisso sério: a Copa do Mundo de 1986, no México.
Talento para o mundo ver
Lineker já era um dos maiores atacantes da Inglaterra em 1986 e provava tal rótulo não só com as camisas de seus clubes, mas também com o manto do English Team. Nas Eliminatórias para a Copa, o craque foi decisivo ao marcar três gols na goleada por 5 a 0 sobre a Turquia que praticamente selou a passagem inglesa para o mundial do México. No auge da forma e da técnica e jogando ao lado de Peter Shilton, Brian Robson e Cris Waddle, o craque teria na Copa a grande chance de mostrar ao mundo seu talento com a bola nos pés. Na estreia inglesa, contra Portugal, um susto e vitória lusitana por 1 a 0.
Na partida seguinte, contra o Marrocos, o empate sem gols deixou os europeus com a corda no pescoço e uma vexatória eliminação ainda na primeira fase com risco de acontecer. No entanto, Gary Lineker seguiu à risca a tática inglesa de abusar dos cruzamentos para a área da Polônia, adversário na última rodada, e marcou os três gols da vitória por 3 a 0. Com um hat-trick na bagagem, o craque se encheu de moral para a fase eliminatória e marcou mais dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Paraguai, nas oitavas de final. Com um desempenho formidável nos dois últimos jogos da Inglaterra, Lineker fazia jus ao apelido que ganhara do colega de equipe Terry Butcher:
“Ele (Lineker) era uma aranha que arrastava você para fora de posição. Ele sabia exatamente onde seus oponentes estavam”. – Terry Butcher, sobre Gary Lineker.
Mas Lineker teria que se desdobrar se quisesse levar a Inglaterra à vitória sobre a Argentina de Maradona nas quartas de final. O duelo foi recheado de tensão pelo fato de se tratar do primeiro embate entre os dois países após a Guerra das Malvinas, conflito que resultou em centenas de mortes e que decretou o ódio eterno e recíproco entre argentinos e ingleses. Em campo, Maradona realizou sua mais emblemática e virtuosa partida da carreira ao marcar dois gols: um, com a “mão de Deus”, e outro, com os pés e o talento de Maradona, driblando meio time da Inglaterra e marcando o gol mais bonito da história das Copas. A Argentina dominou as ações da partida e venceu por 2 a 1. Lineker ainda deixou o dele, de cabeça, aos 36´do segundo tempo, mas já era tarde.
A eliminação doeu, mas Lineker entrou definitivamente para a história como o artilheiro daquela Copa com seis gols, foi eleito para o All-Star Team do Mundial e ficou na segunda posição do prêmio Ballon d´Or da revista France Football, atrás apenas do soviético Belanov. Foi o bastante para o craque virar estrela mundial e até garoto propaganda de diversos jogos de vídeo game tais como Gary Lineker´s Superstar Soccer (1987), Gary Lineker´s Superskills (1988) e Gary Lineker´s Hot Shot (1989), ambos para plataformas de 8 bits.
Enfim, títulos
Após a Copa, Lineker chegou como uma verdadeira celebridade ao Barcelona, que o comprou por 2,8 milhões de libras, valor recorde para a época. Logo em sua primeira temporada no Barça, Lineker anotou 21 gols em 41 partidas e já entrou no rol de queridinhos da torcida ao marcar um hat-trick contra o Real Madrid, na vitória catalã por 3 a 2. O gosto por vencer o rival madrileno foi tão grande que Lineker meteu quatro gols em uma Espanha recheada de jogadores do Real (Chendo, Camacho, Gordillo, Míchel, Gallego e Butragueño) em um amistoso vencido pela Inglaterra por 4 a 2 em pleno Santiago Bernabéu em 18 de fevereiro de 1987. Em 1988, o craque venceu a Copa do Rei, seu primeiro grande título, e faturou na temporada seguinte o título da Recopa da UEFA, torneio que ele teve atuação fundamental com quatro gols – dois na semifinal, um nas quartas e outro na primeira fase.
Embora ainda estivesse com o faro de gols apurado e jogando num grande time, Lineker não estava feliz na Espanha pelo fato de ter de jogar muitas vezes como meio-campista por imposição do técnico Johan Cruyff. As táticas e opções confusas do holandês foram cruciais para a saída de Lineker da equipe, ainda em 1989. Naquele ano, Alex Ferguson tentou levar Lineker para o Manchester United, mas o atacante deu de ombros para a oferta dos Red Devils. Em julho, o craque aceitou uma oferta do Tottenham Hotspur e voltou para a Inglaterra.
Gols, Gazza e nova Copa
O retorno de Lineker ao futebol inglês foi em grande estilo: com artilharia do Campeonato Inglês de 1989-1990 e atuações de gala com o manto dos Spurs. O atacante marcou 24 gols em 38 jogos e foi um dos destaques do time que alcançou a terceira posição do torneio nacional. No Tottenham, Lineker iniciou naquela temporada uma inesquecível parceria com Paul Gascoigne, habilidoso e polêmico meia que era completamente oposto ao estilo calmo e discreto do atacante. A dupla formaria a espinha dorsal dos Spurs e transportou tal parceria também para a Seleção Inglesa, que viajou até a Itália para a disputa da Copa do Mundo de 1990.
Logo na estreia inglesa, contra a Irlanda, Lineker deixou o seu no empate em 1 a 1, mas aquele jogo ficou marcado para o atacante por causa do desconforto intestinal que lhe causou um constrangimento inesperado. Em um determinado lance da partida, o atacante defecou (!) em pleno gramado e fez o que pôde para se limpar e não deixar transparecer a situação para o público. Para a sorte (?) do craque, choveu bastante naquele dia e o calção inglês era escuro, o que ajudou a não deixar “registros”. O fato gerou muitas risadas tempo depois e Lineker foi substituído aos 39´do segundo tempo para, enfim, se limpar.
Nas duas partidas seguintes, Lineker recompôs sua flora intestinal, mas não marcou gols no empate inglês contra a Holanda, em 0 a 0, e na vitória por 1 a 0 sobre o Egito. Nas oitavas de final, contra a Bélgica do incrível goleiro Preud´homme, a Inglaterra venceu apenas na prorrogação com um gol de Platt. Na quartas de final, enfim, Lineker recuperou o faro de gol e deixou sua marca duas vezes, ambas de pênalti, na vitória por 3 a 2 sobre Camarões. Lineker deu aula ao bater os dois pênaltis com força e precisão, sem frescuras ou cavadinhas.
Na semifinal, os ingleses enfrentaram a poderosa Alemanha e Lineker marcou seu quarto gol na Copa no empate em 1 a 1. Na disputa por pênaltis, o atacante deixou o seu, mas Pierce e Waddle desperdiçaram seus chutes, dando a vitória à Alemanha por 4 a 3. No final da partida, Lineker soltou uma de suas mais famosas frases:
“O futebol é um jogo simples: 22 homens correm atrás de uma bola durante 90 minutos e, no final, os alemães sempre vencem”.
E eles venceram mesmo. Na decisão, Brehme fez o gol do título germânico sobre a Argentina. Embora tenha sucumbido em mais um mundial, Lineker entrou para a história naquele ano ao se tornar o jogador inglês com o maior número de gols em Copas do Mundo: 10, superando lendas como Stanley Matthews e Bobby Charlton.
O mais saboroso dos títulos
Passada a Copa, Lineker focou sua carreira no Tottenham e teve em Gascoigne o parceiro para a glória. Na temporada 1990-1991, o clube londrino foi despachando os rivais na Copa da Inglaterra e encontrou o Arsenal na semifinal. Nela, Gascoigne marcou um golaço de falta e Lineker anotou outros dois (um, com seu clássico oportunismo, e outro, com técnica, força e precisão) na vitória por 3 a 1 que colocou os Spurs na decisão. Sob os olhares de mais de 80 mil pessoas, o Tottenham bateu o Nottingham Forest por 2 a 1 (gols de Stewart e Walker, contra) e conquistou a taça que Lineker sempre sonhou em vencer desde menino, afinal, o atacante foi ao estádio de Wembley ainda garoto, em 1969, para assistir a decisão do torneio entre o seu Leicester City contra o Manchester United. Naquele jogo, os Red Devils venceram por 1 a 0 e Lineker não parou de chorar durante todo o caminho de volta para casa, de Londres até Leicester – isso explica a repulsa do craque à proposta do Manchester em 1989. Depois de 22 anos, eis que o atacante realizava o sonho de conquistar o charmoso torneio nacional mesmo tendo perdido um pênalti na final.
Adeus à seleção e ida ao Japão
Na temporada 1991-1992, Lineker marcou 28 gols em 35 jogos do Campeonato Inglês, foi vice-artilheiro, mas não conseguiu ajudar o time londrino a buscar o título. Pela seleção, o atacante teve a chance, em um pênalti, de igualar Bobby Charlton em número de gols com a camisa do English Team num amistoso contra o Brasil, em maio de 1992. No entanto, o craque desperdiçou a cobrança (o goleiro Carlos defendeu), e a Inglaterra empatou em 1 a 1. Lineker ainda disputou quatro jogos depois do duelo contra o Brasil, mas não balançou as redes e se despediu oficialmente da seleção inglesa em 17 de junho de 1992, na derrota por 2 a 1 para a Suécia na Eurocopa. Era o fim da trajetória brilhante do atacante que marcou 48 gols em 80 jogos com o manto inglês, um gol a menos que Charlton.
Também em 1992, Lineker se despediu do Tottenham e aceitou jogar no futebol japonês muito por causa de seu filho, que havia contraído leucemia e teria um tratamento melhor em terras japonesas. Depois de poucas partidas e gols escassos, o atacante se aposentou de vez dos gramados em 1994.
Diplomata do futebol
Depois de pendurar as chuteiras, Lineker começou uma duradoura e prestigiada carreira de comentarista esportivo na BBC, além de ter apresentado programas de TV e virado presença constante na mídia britânica graças à sua boa aparência e dicção. Além da vida midiática, Lineker salvou seu querido Leicester de uma grave crise financeira, em 2002, ao formar um consórcio que deu aporte financeiro ao clube.
Clássico jogador de futebol, goleador nato e exemplo de disciplina dentro e fora de campo, Gary Lineker se consagrou como um dos mais brilhantes atacantes de todos os tempos e um dos maiores que o futebol inglês já produziu. Em mais de 600 partidas disputadas na carreira, Lineker jamais levou um cartão sequer, seja amarelo ou vermelho, algo raríssimo no futebol. Lineker não provocava nem reagia. Era um verdadeiro diplomata britânico, como disse certa vez o árbitro David Elleray. E como era. Um diplomata da essência do futebol e dos gols. Um craque imortal.
Números de destaque:
Disputou 209 jogos pelo Leicester City e marcou 103 gols.
Disputou 52 jogos pelo Everton e marcou 38 gols.
Disputou 138 jogos pelo Barcelona e marcou 52 gols.
Disputou 138 jogos pelo Tottenham Hotspur e marcou 80 gols.
Disputou 80 jogos pela Inglaterra e marcou 48 gols.
Na carreira, disputou cerca de 617 jogos e marcou 321 gols.
O trabalho Imortais do Futebol – textos do blog de Imortais do Futebol foi licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição – NãoComercial – SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em imortaisdofutebol.com.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença.
Ele merecia esse espaço aqui no blog. Jogadoraço. Me lembra muito o nosso Bebeto, o estilo de jogo. Só que menos nervoso em campo e sem aqueles voleios. No entanto sobrava classe e oportunismo.