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Esquadrão Imortal – Manchester United 1965-1969

Primeira fila, lá em cima: Bill Foulkes, John Aston, Jimmy Rimmer, Alex Stepney, Alan Gowling e David Herd; Segunda fila: David Sadler, Tonny Dunne, Shay Brennan, Pat Crerand, George Best, Francis Burns e Jack Crompton. Última fila: Jimmy Ryan, Nobby Styles, Denis Law, Sir Matt Busby (técnico), Bobby Charlton, Brian Kidd e John Fitzpatrick.

 

Grandes feitos: Campeão da Liga dos Campeões da UEFA (1967-1968), Bicampeão Inglês (1964-1965 e 1966-1967) e Bicampeão da Supercopa da Inglaterra (1965 e 1967). Foi o primeiro time da Inglaterra a vencer a Liga dos Campeões da UEFA.

Time base: Alex Stepney; Shay Brennan, Tony Dunne, Bill Foulkes e David Sadler; Pat Crerand, Bobby Charlton e Nobby Stiles; George Best, Denis Law (Brian Kidd) e David Herd (John Aston). Técnico: Matt Busby.

“Os decanos da Inglaterra no topo da Europa”

Por Guilherme Diniz

O futebol inglês estava com uma “dose de inveja” dos escoceses naquele final de década de 60. O Celtic, clube da Escócia, havia conseguido a proeza de conquistar a Liga dos Campeões da UEFA de 1967, se tornando o primeiro time da Grã-Bretanha a faturar o almejado troféu. Os ingleses, inventores do futebol, não acreditaram que o feito partiu de um clube da Escócia, e não da Inglaterra. Porém, em 1968, o Manchester United tratou de colocar a Inglaterra no topo do continente ao se tornar o primeiro time inglês campeão da Europa. E com direito a goleada pra cima do Benfica de Eusébio por 4 a 1 na final. Mas o time comandado em campo pelo trio de ouro Charlton, Best e Law já havia dado mostras de seu poder ofensivo bem antes, nas conquistas do Campeonato Inglês e da Supercopa da Inglaterra nos anos de 1965 e 1967. As façanhas dos Diabos Vermelhos entraram para a história pelo fato de o time conseguir se reerguer de maneira categórica após a tragédia aérea que matou oito craques do clube em 1958 e, claro, pelos gols e talento do trio que ficou conhecido como o “The United Trinity” (A Trindade United). É hora de relembrar os feitos do timaço comandado por Sir Matt Busby.

 

Começando do zero

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Depois de ostentar um período brilhante em sua história na década de 50, com conquistas e ótimas apresentações do time que ficou conhecido como “Busby Babes”, o Manchester United teve que se reerguer com o próprio treinador daquela equipe brilhante depois de uma fatalidade. Em 1958, logo após enfrentar o Estrela Vermelha, da Iugoslávia, pela Liga dos Campeões, o avião que levava jogadores, comissão técnica, jornalistas e simpatizantes do Manchester caiu logo após a decolagem no aeroporto de Munique, na Alemanha. O acidente matou oito jogadores do time e outras 15 pessoas. Outras 19 pessoas ficaram feridas e sobreviveram, entre eles os craques Bobby Charlton e Harry Gregg.

Depois do drama, a equipe do técnico Busby teve que se reconstruir, superar as perdas e voltar aos bons tempos. Depois de uma seca de conquistas nos primeiros anos da década de 60, tudo começou a mudar graças às ordens de Busby, que ordenou a contratação do atacante escocês Denis Law, que o próprio Busby havia convocado para a seleção da Escócia quando comandava o selecionado, e de outro atacante, George Best, descoberto por um olheiro do clube na Irlanda do Norte. A vinda dos dois talentosos jogadores a Old Trafford renderam frutos logo na temporada de 1963, com a conquista da Copa da Inglaterra, o primeiro caneco do time após o desastre de Munique. Ali, começaria um período mágico na história dos Diabos Vermelhos.

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Denis Law, ídolo do United.

 

No embalo de Best

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O Manchester deu a torcida a primeira grande glória na temporada 1964-1965. Com 26 vitórias, nove empates e sete derrotas em longos 42 jogos, o time foi campeão inglês graças à média de gols, pois o Leeds United, vice-campeão, conseguiu a mesma pontuação que os Diabos Vermelhos. Como a equipe de Busby teve um índice de gols melhor (marcou 89 gols e sofreu 39 contra 83 gols pró do Leeds e 52 sofridos), o caneco ficou em Manchester. Naquele ano, imprensa e torcida se encheram de brilho nos olhos com as apresentações irrepreensíveis de Denis Law, Bobby Charlton e o arisco George Best.

O irlandês era o terror para os adversários com uma habilidade estupenda, dribles desconcertantes, provocador e extremamente carismático, o que lhe rendeu rapidamente o status de ídolo e de pop star na mídia, além de deixar as adolescentes loucas pelo visual que ostentava na época. O título inglês veio junto com o caneco da Supercopa da Inglaterra, quando a equipe dividiu o título com o Liverpool após empate em 2 a 2. Campeão nacional, o Manchester ganhou o direito de disputar a Liga dos Campeões da UEFA de 1965-1966.

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“Fantasma” impede sucesso

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O Manchester priorizou a Liga dos Campeões na temporada 1965-1966 e não conquistou títulos na Inglaterra. A equipe estreou na competição contra o fraco HJK (FIN) e venceu por 3 a 2 fora de casa e 6 a 0 em Manchester. Na fase seguinte, mais duas vitórias sobre o Vorwärts Berlin, da Alemanha Oriental, por 2 a 0 (fora) e 3 a 1 (casa).

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Nas quartas de final, o time teria um duro teste contra o esquadrão do Benfica, de Eusébio. Na primeira partida, em Manchester, os ingleses venceram por 3 a 2, com gols de Herd, Law e Foulkes. Na volta, no Estádio da Luz, a orientação do técnico Busby era estudar o adversário nos primeiros quinze minutos de jogo para não levar sustos. Mas George Best ignorou as orientações do técnico e deu seu show particular ao marcar dois gols nos primeiros doze minutos de jogo! O Manchester ainda faria mais três gols (com Charlton, Crerand e Connely) e massacraria os portugueses com um histórico 5 a 1.

No dia seguinte, os jornais ingleses rasgaram elogios para a atuação do esquadrão vermelho, com amplo destaque para Best, que ganhou o apelido de “O Quinto Beatle”, em alusão aos míticos roqueiros do Beatles, que dominavam o mundo da música naqueles anos 60. Porém, depois da epopeia nas quartas de final, o fantasma da Iugoslávia voltou a assombrar os Red Devils, que foram eliminados pelo Partizan após perder por 2 a 0 o primeiro jogo e vencer por apenas 1 a 0 na volta. Era preciso vencer novamente o Inglês para voltar ao sonho europeu.

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Bobby Charlton.

 

 

Bicampeões!

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Na temporada 1966-1967, o Manchester United refez o caminho de volta para a Liga dos Campeões da UEFA e conquistou, com mais folga, o título do Campeonato Inglês. A equipe venceu 24 jogos, empatou 12 e perdeu seis em 42 partidas. Foram 84 gols marcados e 45 sofridos e quatro pontos de vantagem sobre o vice-campeão, Nottingham Forest. Novamente, o trio de ouro Charlton-Law-Best foi o destaque, garantindo gols, magia e talento a equipe. Era hora de tentar a glória na Liga dos Campeões de 1967-1968.

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George Best com a Bola de Ouro de 1968.

 

Foco na Europa

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Novamente o Manchester não deu bola para o Campeonato Inglês (que ficou com o rival, o Manchester City) e apostou todas as suas fichas na Liga dos Campeões. Mesmo assim, o time fez bonito e terminou na segunda posição do Campeonato, com dois pontos a menos que o City. George Best foi o artilheiro do torneio com 28 gols, ao lado de Ron Davies, do Southampton. Na Liga, o Manchester estreou contra o Hibernians, de Malta, e liquidou logo no primeiro jogo, em casa, com uma goleada por 4 a 0 (dois gols de Sadler e dois de Law). Na volta, o placar sem gols levou o Manchester às oitavas de final. O rival foi novamente um clube da Iugoslávia, o Sarajevo. Na primeira partida, fora de casa, os ingleses seguraram o empate de 0 a 0. Na volta, vitória apertada por 2 a 1, gols de Aston e Best, e classificação. Nas quartas, o time enfrentou o Górnik Zabrze (POL) e venceu o primeiro jogo por 2 a 0, gols de Florenksi (contra) e Kidd. Na volta, a derrota por 1 a 0 não foi o bastante para eliminar o Manchester, que avançou a mais uma semifinal.

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Encontro com o titã

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Na semifinal, o Manchester encarou o sempre perigoso Real Madrid. No jogo de ida, na Inglaterra, Best garantiu a vitória por 1 a 0 e a vantagem do empate para o jogo de volta, em Madrid. Lá, parecia que os espanhóis não dariam chances ao time inglês quando abriu 2 a 0. Porém, no final da primeira etapa, Zoco, contra, diminuiu o prejuízo para o Manchester. Na sequencia, o Real ampliou para 3 a 1, mas Sadler, aos 73´, e Foulkes, aos 78´, empataram o jogo e colocaram o Manchester United, pela primeira vez em sua história, em uma final de Liga dos Campeões da UEFA. O adversário seria um velho conhecido: o Benfica, de Portugal.

O Manchester de 1968: Charlton, Law e Best eram as referências do ataque magistral daquele time.
O Manchester de 1968: Charlton, Law e Best eram as referências do ataque magistral daquele time.

 

A glória uma década depois do drama

 

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Em pé: Stiles, Crerand, Brennan, Stepney, Bobby Charlton e Foulkes. Agachados: Dunne, Kidd, Sadler, Best e Aston.

 

A final da Liga de 1968 foi disputada no estádio Wembley, lotado com mais de 90 mil pessoas. O jogo poderia dar ao Manchester, jogando com o apoio maciço da torcida, seu primeiro caneco europeu exatamente uma década depois do fatídico acidente aéreo de Munique. Para o Benfica, poderia significar o tricampeonato e a volta aos tempos de glória do começo da década de 60. Sem Denis Law, contundido, o Manchester não se intimidou e foi com muita esperança em busca do título. Bobby Charlton abriu o placar para a equipe aos 53´. Tempo depois, Graça empatou para o Benfica, e o jogo foi para a prorrogação.

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Nela, o Manchester usou todo o seu poderio ofensivo, não deixou o Benfica sequer respirar, e marcou três gols em 10 minutos com Best, Kidd e Charlton: Manchester United 4×1 Benfica. O resultado se manteve até o fim do jogo e a equipe inglesa comemorou o feito histórico: era a primeira vez que um time da Inglaterra levantava o mais cobiçado troféu da Europa. E, também, a consagração definitiva de Best, Charlton, Crerand, Stiles e do técnico Matt Busby, que ganhou da Rainha Elizabeth II o título de Sir. Os Diabos Vermelhos estavam no topo do continente. Mas faltava chegar ao topo do mundo.

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“La Bruja” no caminho

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O titulo europeu deu ao Manchester a oportunidade de disputar o Mundial Interclubes de 1968 contra o campeão da América, o Estudiantes, da Argentina. No primeiro jogo, disputado no estádio La Bombonera, na Argentina, o Estudiantes fez valer a pressão da torcida e o território hostil e venceu por 1 a 0, gol de Conigliaro. O Manchester teria que vencer a partida de volta se quisesse forçar o terceiro jogo. No Old Trafford, mais de 60 mil pessoas apoiaram os ingleses, mas não foi o suficiente. Juan Ramón Verón, pai de Juan Sebastián Verón, abriu o placar para os argentinos logo no começo do jogo. O Manchester, mesmo com Charlton, Law e Best não conseguiu furar a defesa do rival, marcando um gol só no final do jogo, com Morgan. O empate em 1 a 1 deu o título ao Estudiantes, que repetia o feito do Racing no ano anterior e levava o Mundial para a Argentina. Ali, começaria a decadência do esquadrão de Busby.

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O fim de um time histórico

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A partir de 1969, o Manchester começaria a perder força e brilho. A equipe até que seguiu bem na Liga dos Campeões, fazendo até o artilheiro, Denis Law, com 9 gols, mas os ingleses não foram páreos para o futuro campeão Milan, de Rivera, Prati, Trapattoni e Lodetti, que eliminou os então campeões europeus. No Campeonato Inglês, o Manchester fez uma péssima campanha e amargou a 11ª posição. Com Bobby Charlton já em fim de carreira, Denis Law cheio de lesões e George Best caindo cada vez mais no alcoolismo, além da saída do técnico Matt Busby em 1969 (após 24 anos no comando dos Red Devils), o grande Manchester United que encantou seus torcedores e colocou a Inglaterra, enfim, no rol dos campeões europeus, estava encerrado. O torcedor teria que esperar por muitos anos até ver seu time novamente campeão europeu, em 1999 e em 2008. Porém, nem mesmo as façanhas dos times campeões de 1999 e 2008 foram capazes de superar o brilhante e irresistível Manchester United de Charlton, Law e Best, um trio que entortou zagueiros e marcadores, marcou gols épicos e fez delirar a torcida de Old Trafford.

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Os personagens:

Alex Stepney: foi simplesmente um mito no gol do Manchester de 1966 até 1978. Ágil, seguro, e referência na meta inglesa, Stepney entrou para a história ao defender de maneira épica um chute de Eusébio na final da Liga dos Campeões da UEFA de 1968, quando a partida ainda estava 1 a 1. O craque português ficou tão atônito com o milagre de Stepney que aplaudiu a performance do arqueiro naquele mesmo momento. Só não teve destaque na seleção inglesa por conta de existir na época outra lenda: Gordon Banks.

Shay Brennan: começou no Manchester em 1957 e só deixou a equipe em 1970. Foi um dos grandes defensores de seu tempo e muito regular.

Bill Foulkes: outra lenda do Manchester United, Foulkes só vestiu o manto vermelho da equipe inglesa durante sua carreira, de 1951 até 1970. Ótimo zagueiro e com muita força física, Foulkes atuou em 688 jogos pela equipe, um dos recordistas na história do clube. Foi um dos sobreviventes do desastre aéreo de Munique em 1958.

David Sadler: era um dos polivalentes do time, sendo impecável na zaga, no meio de campo e até no ataque. Marcava gols, ajudava na marcação e integrava muito bem a parte tática da equipe. Jogou 10 anos no Manchester.

Tony Dunne: o lateral esquerdo irlandês Tony Dunne integra o rol dos maiores jogadores do Manchester e é um dos que mais atuou com a camisa vermelha: 530 jogos. Muito forte na marcação e também no apoio, Dunne não era de fazer gols (foram apenas dois), mas ajudava o meio campo e o ataque a acabar com os adversários.

Pat Crerand: impecável na marcação do meio de campo, dono de um passe preciso e ótimo nos desarmes, o escocês Crerand foi um dos grandes daquele Manchester campeão europeu. Jogou de 1963 até 1971 no time inglês.

Bobby Charlton: uma divindade, um dos (senão o maior) maiores ídolos da história do Manchester United e um dos maiores jogadores de todos os tempos, Bobby Charlton foi perfeito e um ícone de seu tempo. Estrela da Inglaterra campeã mundial em 1966 e do Manchester campeão europeu em 1968, o craque era incrível no meio de campo e no ataque dos Red Devils, com habilidade, dribles, chutes potentes e certeiros, além de ser um cavalheiro dentro e fora de campo. Completo, Charlton ganhou a Bola de Ouro da France Football em 1966. É o 2º maior artilheiro da história do Manchester com 249 gols. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Nobby Stiles: era o “carrapato” do time e tinha sempre a missão de anular as principais estrelas dos adversários. O atacante Eusébio que o diga, quando foi anulado na semifinal da Copa do Mundo de 1966… Volante preciso, ríspido e muito talentoso, Stiles foi figura fundamental no grande Manchester campeão europeu.

George Best: foi o maior jogador irlandês de todos os tempos, um dos maiores do futebol mundial e também um dos atacantes mais infernais da história. George Best foi ídolo no Manchester, querido por todos por seu jeito e seu carisma e adorado por todos aqueles que gostavam de futebol. Habilidoso, rápido, goleador, foi comparado com Garrincha tamanha qualidade que tinha. É um dos maiores artilheiros da história do Manchester United com 179 gols marcados nos 11 anos em que esteve no clube. Venceu a Bola de Ouro em 1968 e inspirou a criação da famosa frase: “Maradona good. Pelé better. George, Best”. Um ícone e gênio do futebol. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Denis Law: é o terceiro maior artilheiro da história do Manchester com 237 gols em 404 jogos e um dos maiores atacantes do futebol no século XX, além de ser um dos maiores craques da Escócia. Ganhou o apelido de “The King” da torcida por sua presença de área e muito oportunismo. Venceu a Bola de Ouro em 1964. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Brian Kidd: começou a carreira no Manchester em 1967, justamente no auge da equipe na Inglaterra e na Europa. Atacante, Kidd não teve o mesmo brilho que os companheiros, mas marcou gols importantes e ajudou na conquista do Inglês de 1967 e da Liga dos Campeões de 1968.

David Herd: goleador nato, o atacante Herd teve o azar de quebrar a perna em 1967 e ficou de fora justo na Liga dos Campeões em que o Manchester saiu vencedor. Teve amplo destaque no time e fez uma parceria incrível com Best, Law e Charlton. Marcou 145 gols em 265 jogos pelo clube.

John Aston: jogou de 1965 até 1972 no Manchester e foi um dos grandes atacantes da equipe no período. Foi eleito o homem do jogo da final da Liga dos Campeões da UEFA de 1968. Seu pai, John Aston Sr. Também jogou no Manchester, nos anos pós Segunda Guerra Mundial.

Matt Busby (Técnico): levou um time médio do futebol inglês ao mais alto escalão do país, superou um desastre aéreo (chegando a receber a extrema unção duas vezes!), reconstruiu o time, conquistou títulos e colocou o Manchester no mais alto patamar do futebol europeu. Esse foi Sir Matt Busby, simplesmente uma lenda no clube que dirigiu de 1945 até 1969. Escocês, (como o atual treinador do Manchester United, Sir Alex Ferguson) Sir Matt Busby soube como ninguém utilizar os grandes craques do time e formar um esquadrão formidável, vencedor e inesquecível. Foi brilhante. E imortal.

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Law, Charlton e Best: ícones de uma era inesquecível.

 

 

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Um Comentário

  1. Grande esquadrão que o United teve no final dos anos 60, que depois viu o Liverpool dominar a Inglaterra e a Europa nos anos 70 e 80, mas voltou a brilhar com o Ferguson, com grandes esquadrões como o de 98/99 e o de 2006-2009.

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