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Quatro grandes atacantes brasileiros que nunca disputaram uma Copa do Mundo

O Brasil sempre foi uma fábrica de grandes jogadores. Embora o país esteja passando por uma crise técnica, pouco tempo atrás havia uma verdadeira abundância de craques. Por isso mesmo, em função da concorrência acirrada, muitos deles acabaram perdendo a chance de disputar uma Copa do Mundo. Será que voltaremos a ter tantos futebolistas de alto nível? Se você gosta de fazer previsões esportivas, aproveite a Vivaposta para dar os seus palpites.

Até o início dos anos 2000, o Brasil tinha uma incrível quantidade de craques em todas as posições. No ataque, por exemplo, nunca faltaram opções de alto nível. Vamos relembrar neste artigo quatro atacantes que, apesar de suas qualidades, nunca disputaram uma Copa do Mundo.

Amoroso

Foto: Imago.

 

Para se ter uma ideia da categoria de Amoroso, basta recordar que ele foi artilheiro do Campeonato Brasileiro, da Bundesliga e da Série A italiana. Faro de gol, portanto, nunca faltou ao atacante brasileiro. E Amoroso não era apenas um goleador, mas também um jogador habilidoso e bastante técnico, ou seja, um atacante completo. Acontece que ele teve como concorrentes nomes como Romário e Ronaldo nos anos 1990 e, por isso, nunca teve a oportunidade de participar de uma Copa. Amoroso fez uma ótima dupla de ataque com Ronaldo na conquista da Copa América de 1999. Foi o vice-artilheiro do time com 4 gols e essencial no título. Tempo depois, sofreu com contusões e só retomou a boa fase no Borussia Dortmund do começo dos anos 2000 e no São Paulo campeão da América e do mundo em 2005. Amoroso disputou 19 jogos e marcou 9 gols pela seleção.

 

 

Élber

O centroavante Élber é o brasileiro mais adorado pelo torcedor do Bayern München em toda a história. E motivos não faltam, afinal, ele foi o artilheiro máximo da equipe nas Bundesligas de 1999-2000 (14 gols), 2000-2001 (15 gols, além de ter sido o artilheiro máximo com 21), 2001-2002 (17 gols e artilheiro máximo com 24) e 2002-2003 (21 gols, e artilheiro máximo com 32), além de ter sido por muito tempo o estrangeiro com mais gols na história da competição nacional – 133 gols em 256 jogos por dois clubes, Stuttgart e Bayern. Foi justamente pelo futebol apresentado no Stuttgart que o brasileiro foi contratado pelos bávaros, em 1997, onde ficou até 2003. Habilidoso, oportunista e com faro artilheiro, o atacante foi decisivo em várias das conquistas do clube no período e marcou 92 gols em 169 jogos de Bundesliga pelo Bayern, além de 139 gols em 265 no total – é o sétimo na lista dos dez maiores artilheiros da história do clube. Apesar de ter sido um dos grandes atacantes do mundo em sua época, também enfrentou uma concorrência pesada na seleção brasileira. Ele participou do ciclo para a Copa de 2002, mas acabou ficando fora do torneio. Foram 15 jogos e 7 gols pela seleção.

 

Sávio

Foto: Acervo ESPN / Getty Images.


Sávio nunca foi um goleador, mas era um excelente construtor de jogadas. Atacante incisivo e habilidoso, ele causava pânico nas defesas adversárias. Após surgir e se destacar no Flamengo, o “Anjo Loiro” foi contratado pelo Real Madrid. Lá, no maior clube do mundo, Sávio conquistou nada menos do que três Liga dos Campeões, além de outros títulos importantes. Disputou Copa América e Olimpíada com a camisa da seleção, mas nunca esteve na lista de convocados para um Mundial. Disputou 21 jogos e marcou 4 gols pela seleção, além de 22 jogos e 15 gols pela equipe sub-23.

Jardel

Jardel, ídolo da torcida do Porto.


Quando o assunto é bola na rede, Jardel é uma das maiores autoridades brasileiras. Alto e exímio cabeceador, o centroavante era garantia de gols. No Brasil se destacou com a camisa do Grêmio, pelo qual venceu a Copa Libertadores de 1995, e, na Europa, foi ídolo do Porto. Na equipe portuguesa, conquistou diversos títulos e venceu a Chuteira de Ouro da UEFA nas temporadas 1998-1999 (36 gols) e 2001-2002 (42 gols). Recebeu algumas convocações para a seleção brasileira, mas nunca foi presença constante. Foram apenas 10 jogos e um gol com a amarelinha.

 

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2 Comentários

  1. Parabens pelo post guilherme vou pegar um gancho do savio e do jardel:lembremos que na olimpiada de 96 savio comecou como titular e ronaldo era banco assim a imprensa moeu o zagallo que fez a troca e isso ferrou o savio que nunca mais foi lembrado.ja em 97 zagallo comecou a chamar o denilson que virou o 12 jogador do brasil.lembremos do jogo uruguai 1 x 0 brasil em 2001 em montevideu pelas eliminatorias o jardel comeca jogando e o romario no banco a imprensa moeu o felipao por dizer que ele preferia um dos conhecidos do gremio.resumindo o jardel nao jogou nada o roma tambem e fritaram os dois.

  2. Esses que você citou, Infelizmente, assim como tantos outros craques de outras posições, nasceram na época errada. Se fosse hoje em dia, nomes de diversas posições que nunca jogaram uma Copa do Mundo como Heleno de Freitas, Velloso, Renato, Sérgio, Ronaldo Giovanelli, Antonio Carlos Zago, Marcelinho Carioca, Guilherme, Dodô, França, Serginho, Washington, Marques, Alex, Flávio Conceição, Marcos Assunção, Djalminha, Felipe, Athirson, Palhinha, Ricardo Oliveira. Sem sombra de dúvidas a esmagadora maioria teriam frequentado uma ou duas edições de Copa do Mundo atualmente.

Craque Imortal – Chalana

Grêmio x Internacional – Gre-Nal