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Jogos Eternos – River Plate 2×1 Independiente Santa Fe 2021

Gallardo e Enzo Pérez. Foto: Juan Ignacio Roncoroni / POOL / Getty Images.
 

 

Data: 19 de maio de 2021

O que estava em jogo: três pontos fundamentais na luta por uma vaga na fase final da Copa Libertadores de 2021.

Local: Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires, Argentina

Juiz: Victor Hugo Carillo (PER)

Público: portões fechados

Os Times:

River Plate-ARG: Enzo Pérez; Casco, Lecanda, Maidana, Héctor Martínez e Angileri; Felipe Peña, Carrascal e Paradela; Fontana e Julián Álvarez. Técnico: Marcelo Gallardo.

Independiente Santa Fe-COL: Castellanos; Torijano, Palacios e Moralez; Alexander Porras, Leonardo Pico e Giraldo (Cárdenas, aos 16’ do 2º T / Oliveros, aos 41’ do 2º T); Jhon Arias, Velásquez (Diego Valdes, intervalo) e Jersson González (Osorio, intervalo); Jorge Ramos (McCormick, aos 41’ do 2º T). Técnico: Harold Rivera Roa.

Placar: River Plate 2×1 Independiente Santa Fe. Gols: (Angileri-RIV, aos 3’, e Julián Álvarez-RIV, aos 6’ do 1º T; Kelvin Osorio-ISF, aos 28’ do 2ºT).

 

 

“La Victoria Más Linda”

Por Guilherme Diniz

 

O técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, estava sob a seguinte situação naquele mês de maio de 2021: com 32 jogadores inscritos na Copa Libertadores, ele viu um surto de COVID-19 atingir seu elenco e tirar de cena 20 atletas. E, com dois atletas lesionados, o treinador tinha apenas 10 jogadores à disposição. Detalhe: nenhum goleiro. O River fez um apelo para a Conmebol para poder inscrever mais dois goleiros. O pedido foi negado. O que fazer? Perder por W.O.? Não. Gallardo decidiu levar seu time a campo. Um dos jogadores lesionados, Enzo Pérez, jogaria no sacrifício, mas no gol. Enfim, Gallardo tinha 11 jogadores. Apenas eles. Nenhum reserva. Dois juniores estreando pelo clube. A expectativa? Uma surra, claro. A realidade? Uma vitória para os livros da Copa Libertadores e para o museu millonario. Triunfo construído nos primeiros cinco minutos de jogo com dois gols. Na pressão, na garra. Depois disso, uma fortaleza construída ao redor de Enzo Pérez, para limitar ao máximo as investidas dos colombianos em sua meta.

Cada minuto parecia duplicado. Ainda mais sabendo que ninguém ali em campo poderia sair. Cãibras deveriam ser contidas. Dores, suportadas. Cartões, evitados. Quando o apito do árbitro soou nas vazias arquibancadas do Monumental, os gritos dos hinchas millonarios ecoaram por toda Buenos Aires, para que pudessem chegar até ali, no ouvido de cada jogador que se entregou como pôde. A Enzo Pérez, o “goleiro” de 1,77m que levou apenas um gol em mais de 90 minutos. A Gallardo, que encorajou seus atletas a jogar pela camisa, pela honra, pela história do Club Atlético River Plate. Hay que tener huevos para fazer o que eles fizeram naquela noite de 19 de maio de 2021. Um conto surrealista. Um filme épico. Uma história real. É hora de relembrar.

 

Pré-jogo

O drama do River começou alguns dias antes, em 15 de maio, véspera de um Superclásico contra o Boca Juniors pelas quartas de final da Copa da Liga Profissional da Argentina. Após uma série de testes de COVID-19 no elenco, foi constatado que 15 jogadores contraíram a doença, a grande maioria do time titular, tais como Franco Armani, Paulo Díaz, Rojas, De la Cruz e Borré. Os atletas imediatamente entraram em quarentena por pelo menos até o dia 25 de maio. Com isso, o técnico Marcelo Gallardo teve que ir em busca de atletas das categorias de base para formar um time apto para entrar em campo contra o maior rival e em La Bombonera. E, com um goleiro estreante (Alan Díaz, de 21 anos) e alguns veteranos, o River conseguiu equilibrar as coisas contra o rival ao empatar em 1 a 1 no tempo regulamentar. A vaga acabou escapando nos pênaltis (vitória do Boca por 4 a 2), mas a atuação do time diante das circunstâncias foi louvável.

O goleiro do River, Alan Díaz, fez um grande jogo. Foto: Marcelo Endelli / Reuters.

 

 

Só que aquele foi o menor dos problemas. No dia 17 de maio, o clube millonario anunciou mais cinco casos positivos de COVID-19 no elenco e chegou aos 20 atletas contaminados. Faltando dois dias para o jogo contra o Independiente Santa Fe-COL pela Copa Libertadores, o River tinha apenas 10 atletas aptos para jogar, afinal, o zagueiro Pinola e o volante Enzo Pérez estavam contundidos e sem condições de jogo. Para piorar, nenhum dos 10 atletas era goleiro, com isso, o River se viu em uma situação inimaginável.

Claro que o mais prudente seria a anulação da partida e remarcação da mesma para uma outra data – o mínimo que a Conmebol poderia fazer. Mas a entidade manteve o jogo na data com base no item 5.1.12.6 de seu regulamento, que diz: “o número mínimo de jogadores necessários para um Clube participar de uma partida da Conmebol Libertadores é de 7 jogadores da Planilha da Partida (Escalação)”. O River tentou incluir dois goleiros em sua lista de inscritos para conseguir chegar aos 11 atletas mais um goleiro reserva, mas a entidade negou para não abrir precedente. 

Enzo Pérez: do meio de campo para o gol! Foto: Getty Images.

 

 

O pior é que aquela situação poderia ter sido evitada. Antes de a Libertadores começar, a Conmebol possibilitou aos clubes a inscrição de 50 atletas como forma de amenizar os possíveis problemas que a COVID-19 poderia ocasionar nos elencos ao longo da temporada. Acontece que o técnico Marcelo Gallardo preferiu inscrever apenas 32 jogadores, sendo quatro goleiros (Franco Armani, Enrique Bologna, Germán Lux e Franco Petroli), por gostar de trabalhar com tal número e não ser justo inscrever atletas que dificilmente teriam chance de jogar. Outro ponto: na primeira semana de maio de 2021, Paraguai e Uruguai começaram a vacinar delegações com doses de vacina oferecidas pela Conmebol. Na época, o River estava em Assunção para um jogo contra o próprio Santa Fe pela Libertadores (a partida foi transferida para a capital paraguaia por causa de protestos na Colômbia), mas a diretoria do clube argentino não quis aceitar a vacinação por “temer possíveis reações em seus jogadores”, preferindo esperar a vacinação na Argentina…

Diante da chuva de adversidades, Gallardo começou a ver quem poderia jogar no gol. E recebeu uma boa notícia: Enzo Pérez, mesmo com uma lesão muscular na perna direita, se ofereceu para jogar. O lateral Casco também foi escalado no gol nos treinamentos da terça-feira (um dia antes do jogo), mas Gallardo optou mesmo por Pérez. Com isso, o técnico teria 11 jogadores para poder montar um 3-5-2 ou mesmo um 5-3-2 diante do Santa Fe. O time teria ainda o zagueiro Tomás Lecanda e o volante Felipe Peña, ambos das categorias de base, estreando pelo time profissional. Uma fogueira danada para os garotos. No banco? Ninguém. Se algum jogador sofresse uma lesão, teria que sair e o River ficaria com um a menos. Se algum jogador fosse expulso, idem.

O lateral Casco também era uma opção para o gol. Foto: Divulgação / River Plate.

 

 

Mas nada disso abalou Gallardo. Ele sabia que o jogo seria difícil, totalmente atípico e imprevisível, mas não ia se acovardar nem “colocar o time todo embaixo do travessão”. Nos treinamentos, Enzo Pérez fez treinos específicos para poupar sua perna direita (lesionada) e tinha a ordem para não sair em cruzamentos. Enquanto isso, a zaga millonaria teria que fechar os espaços na pequena área e interceptar a maior quantidade de chutes possível do Santa Fe, que, mesmo com a enorme vantagem de atuar com seu time completo e vários reservas, não era lá um adversário tão temível assim – os colombianos estavam na lanterna do grupo com dois pontos em quatro jogos.

No dia do jogo, faltou a torcida do River para empurrar seus jogadores e dar-lhes mais força. Mas nem foi preciso. Os atletas entraram concentrados. Focados. Enzo Pérez, com a camisa de goleiro, era a figura mais icônica e demonstrava até certa tranquilidade diante da situação. Com um 11 titular bastante peculiar, aquele River já era histórico. Mas o que ele iria fazer nos 90 minutos seguintes seria mais ainda…

 

Primeiro tempo – iHuevos y corazón!

Enzo Pérez tira da área: goleiro ficou ligado o jogo inteiro! Foto: Juan Ignacio RONCORONI POOL/AFP.

 

 

O Santa Fe certamente esperava um “ataque X defesa”, apostando de quanto ia ser a goleada. Só que ninguém imaginou um ímpeto tão devastador do River. Foi uma blitz. Parecia que a equipe de Gallardo havia se inspirado em alguns dos maiores esquadrões da história do clube. Com a força de La Máquina. A competitividade dos multicampeões dos anos 1980. A intensidade dos campeões da América de 1996. E, claro, a fibra daquele mesmo River de Gallardo. No primeiro minuto, Fontana teve a chance, mas perdeu um gol claro. Aos três, a zaga do Santa Fe não controlou a bola direito, o River roubou e Fontana mais uma vez saiu na cara do gol. O arqueiro Castellanos defendeu, mas a sobra caiu nos pés de Angileri, que chutou e marcou o primeiro: 1 a 0. 

Três minutos após o gol, o River foi pra cima de novo. Em cobrança de falta na linha do meio de campo, à esquerda, Héctor Martínez lançou para frente e a redonda foi ao encontro de Julián Álvarez, que dominou com categoria, avançou e encheu o pé para marcar um golaço: 2 a 0. Se estivesse lotado, o Monumental certamente entraria em ebulição. Fumaças e fogos seriam liberados. O árbitro teria que paralisar o jogo. Multidões ensandecidas iriam invadir o gramado. Mas, por causa dos tempos amargos em que vivemos, ninguém estava naquela imensidão de concreto. A festa ficou restrita ao banco do River, a Gallardo e aos escassos membros da comissão técnica. Em campo, os jogadores celebravam como se fosse um jogo final. E não era para menos. Em apenas seis minutos, um placar de 2 a 0 já dava muito conforto para a sequência do jogo.

Álvarez comemora o segundo gol do River.

 

 

Sem criatividade, o Santa Fe não se encontrava no jogo e abusava do chuveirinho, tática nula e revertida sem grandes problemas pelo River. Quando a bola ia em direção ao gol, Enzo Pérez não enfeitava nem arriscava: ou encaixava a redonda ou espalmava para fora. Aos 11’, Fontana colocou a bola nas redes, mas o gol foi anulado por impedimento. Mesmo atrás do placar, o Santa Fe não parecia lá muito interessado e jogava de maneira preguiçosa. Isso era tudo o que o River queria. Sem ser muito testado, Enzo Pérez mantinha a meta intacta e voava na bola sempre que ela ia em sua direção. Aos 25’, um chute de fora da área dos colombianos tinha como endereço a linha de fundo, mas Enzo Pérez foi na bola e espalmou para escanteio. O argentino ficava mexendo nas luvas a cada lance, provava a falta de jeito com a posição, mas surpreendentemente estava firme e atento a tudo.

Pérez se arriscou em algumas bolas aéreas e conseguiu atrapalhar o ataque do rival!

 

 
Mesmo quando a bola ia para fora, Pérez espalmava só para garantir!

 

 

Depois de cobranças de escanteios e nenhum grande perigo, o Santa Fe viu o River ir ao ataque mais uma vez aos 38’, mas Castellanos defendeu dois chutes dificílimos de Álvarez. Aos 41’, Angileri recebeu livre na entrada da área, mas ao invés de chutar preferiu o cruzamento e a bola foi interceptada por Palacios. Aos 45’, o árbitro encerrou o primeiro tempo e o River foi ao vestiário aliviado. A vitória deixava o time na primeira posição do grupo. E, sem sustos ou problemas de cartões, seus 11 únicos jogadores estavam livres para mais 45 minutos.

 

Segundo tempo – Do susto à vitória

O rendimento péssimo de seu time fez com que o técnico Harold Rivera Roa mudasse dois jogadores para dar mais ofensividade ao plantel colombiano. Só que a tática continuou equivocada e o River seguiu ainda mais preciso nos cortes e bloqueios dos chutes do rival. Só aos 8’ que Arias recebeu na linha de fundo e tocou para Osorio chutar forte e a bola raspar o travessão de Enzo Pérez. Sem espaços para criar, o Santa Fe não encontrava alternativas, enquanto as poucas bolas que teimavam em aparecer na área do River eram acolhidas pelos zagueiros, que recuavam para Enzo Pérez agarrar e ganhar preciosos segundos. Nervoso, o Santa Fe levou dois cartões amarelos em cinco minutos após faltas duras cometidas por Giraldo – que saiu logo após a advertência, aos 15’ – e Jorge Ramos.

Os times em campo: com cinco homens atrás, River conseguiu marcar seus gols no início e se defendeu como pôde ao longo do jogo. Desordenado, sem ritmo e com uma preguiça danada, o Santa Fe pouco agrediu os millonarios.

 

 

Até que, aos 28’, Arias e Osorio (que entrou bem no jogo) construíram a jogada do gol do Santa Fe. Arias recebeu belo passe de Osorio, devolveu para o companheiro e este completou para o gol. Enzo Pérez, no meio da confusão do lance, nada pôde fazer: 2 a 1. Faltando mais de 15 minutos para o fim do jogo, a tensão voltou a tomar conta do River. Já demonstrando cansaço, o time argentino teria que se segurar de qualquer maneira – defender sempre cansa mais do que atacar. Fontana chegou até a sentir dores na perna, mas retornou ao campo.

O Santa Fe percebeu que Arias e Osorio eram os caminhos para o empate. Só que eles sozinhos não poderiam dar sobrevida ao clube colombiano. Faltava qualidade e esperteza aos outros jogadores para quebrar os bloqueios dos millonarios. Mesmo com o técnico Rivera pedindo mais velocidade, não tinha como aplicá-la sem espaços e com o River intransponível. Por outro lado, esperteza o time da casa tinha de sobra. Gastando tempo com a bola na lateral, na linha de fundo e em pequenos atendimentos médicos, o River foi administrando o jogo e tirando a pilha do Santa Fe. Lá na frente, Carrascal puxava a marcação com sua habilidade e era derrubado com faltas, ou seja, mais tempo ganho.

Quando o relógio chegou aos 45’, os jogadores do River ainda tinham mais quatro minutos. E, por pouco, Carrascal não deixou o dele. O meia, tão importante para o resultado naquele segundo tempo, recebeu a bola e ficou frente a frente com o goleiro Castellanos, mas chutou em cima do arqueiro do Santa Fe. Seria apoteótico um gol àquela altura, mas no minuto seguinte o apito final decretou a improvável, histórica e sensacional vitória do River Plate e uma insólita derrota para o Santa Fe, que teve os seguintes números durante o jogo e mesmo assim não venceu:

 

  • Escanteios: 10 a 0
  • Chutes a gol: 22 a 9
  • Posse de bola: 70% a 30%
  • Chutes de dentro da área: 13 a 7
  • Passes: 579 a 267
  • Por outro lado, o River bloqueou sete chutes, não levou cartões, tirou a bola longe de sua meta 29 vezes, e, dos nove chutes a gol, seis deles foram no gol e dois viraram gol.

Para a história! Foto: Reuters.

 

 

O  triunfo argentino já está entre os mais surpreendentes e inacreditáveis da Copa Libertadores e ocorrido curiosamente em um dia 19 de maio, um dia antes da data de um jogo amargo para o River lá em 20 de maio de 1966, quando ele perdeu uma Libertadores praticamente ganha para o Peñarol após estar vencendo por 2 a 0, levar o empate e tomar mais dois gols na prorrogação, revés que fez nascer o famigerado apelido de gallinas. Bem, tal apelido não faz sentido algum depois do ocorrido no Monumental em 19 de maio de 2021. O River ganhou a lo macho. Provou sua mística, sua fibra, sua garra. Honrou sua história ao não abdicar do jogo e ir a ele. De qualquer maneira. Ele foi. Venceu. E fez sua hinchada certamente a mais feliz do mundo naquela noite. Como disse Gallardo: “Nunca se vivió una situación como la de hoy y seguramente quedará marcada a fuego”. A fogo e na alma. La victoria más linda de River.

 

Pós-jogo: O que aconteceu depois?

River Plate: um épico desse tamanho naturalmente ganhou repercussão em todo o mundo, com manchetes em vários países e até atualização do verbete sobre Enzo Pérez na wikipédia em inglês. Na Argentina, o feito millonario polarizou as TVs, rádios e veículos impressos e até souvenires de Enzo Pérez como goleiro começaram a ser confeccionados. Ele e Gallardo, claro, foram as figuras centrais por suas atuações e pela entrega realizada no Monumental. Se Gallardo já era considerado o maior técnico da história do River pelos títulos conquistados, depois de uma vitória como essa ele subiu ainda mais degraus em sua imortalidade. Enzo Pérez? Já tem lugar garantido no museu do clube com sua camisa de goleiro e o capítulo “La partida de Enzo”, além de inspirar vários torcedores que saíram às ruas de Buenos Aires com alguma menção ao número 24 que o volante / goleiro usou no jogo.

Capa do Diário Olé, da Argentina, destacando a façanha do River.

 

 
Torcedor “adaptou” a camisa de Enzo Pérez no dia seguinte! Foto: Hernán Guglielmo / Diário Olé.

 

 

Independiente Santa Fe: o que dizer de um time que não mostrou qualquer interesse nem vontade para vencer um adversário esfacelado, sem goleiro e sem reservas? Absolutamente nada. Com a derrota e somando apenas dois pontos em cinco jogos, o Santa Fe foi eliminado da Copa Libertadores de 2021.

Extra:

Veja os gols do jogo.

 

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Comentários encerrados

5 Comentários

  1. O jogo que você pediu Alexandre Rocha chegou no site.
    Seria interessante o jogo Vitória 5 x 4 Vasco 1999 aqui nessa categoria jogos eternos. Espero que em breve esse texto possa estar aqui

  2. Uau, essa postagem foi rapidíssima, hein? Incrível, eu queria pedir mesmo esse jogo, mas não imaginei que ele fosse aparecer aqui no site tão rápido assim! Ah, e o seu texto também foi igualmente incrível.

    Mas foi merecidamente eternizado, esse jogo entrou para a história.

    Guilherme, por favor, quando você for eternizar outro jogo, que seja um desses dois: Vitória 5 x 4 Vasco (Brasileiro 1999) ou Fluminense 2 x 5 América de Natal (CbB 2014).

    Por favor, imortalize pelo menos um deles.

  3. Incrível o jogo. Tão quanto incrível é o texto que vocês fizeram. Por favor, no próximo jogo que vocês imortalizarem, coloquem Barcelona 2 x 2 Chelsea.
    Por favor Guilherme Diniz

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