Data: 31 de maio de 2002
O que estava em jogo: a vitória, claro, e pontos preciosos por uma vaga na fase final da Copa do Mundo da FIFA de 2002.
Local: Sangam Stadium, Seul, Coreia do Sul
Árbitro: Ali Bujsaim (EAU)
Público: 62.561 pessoas
Os Times:
França: Barthez; Thuram, Leboeuf, Desailly e Lizarazu; Vieira e Petit; Wiltord (Cissé, aos 81′), Djorkaeff (Dugarry, aos 60′) e Henry; Trezeguet. Técnico: Roger Lemerre.
Senegal: Sylva; Coly, Diatta, Malick Diop e Daf; Aliou Cissé; N’Diaye, Boupa Diop, Diao e Fadiga; Diouf. Técnico: Bruno Metsu.
Placar: França 0x1 Senegal. Gol: (Boupa Diop-SEN, aos 30’ do 1º T).
“A Zebra de Teranga”
Por Leandro Stein
Seul, 31 de maio de 2002. O planeta inteiro olhava a partida inaugural da Copa do Mundo. A França gerava enormes expectativas. Estava entre as grandes protagonistas, não apenas por ser a atual campeã, mas por ganhar mais casca (e a Eurocopa) naquele ciclo de quatro anos. Do outro lado, Senegal era um ilustre desconhecido para muitos. Disputava seu primeiro Mundial, não tinha estrelas em grandes clubes. Os franceses, no entanto, sabiam (ou deveriam saber) que era necessário respeitar os então vice-campeões da Copa Africana de Nações. O elenco quase todo jogava na França, Bruno Metsu era um francês no banco de reservas adversário. E o encontro dos senegaleses com os antigos colonizadores certamente deu um gás a mais. O que se viu no Estádio Sangam, então, foi o espanto. Papa Bouba Diop marcou um gol eterno, que se gravou na história das Copas. Os Leões da Teranga venceram por 1 a 0, numa atuação eficiente, em que os Bleus desfalcados de Zinédine Zidane não acharam respostas. Era só o começo de um Mundial repleto de surpresas e histórias – Senegal entre as maiores. É hora de relembrar.
Pré-jogo
O passado recente dos Mundiais sugeria aos campeões que tomassem cuidado contra adversários sem a mesma pressão na abertura. A memória de Camarões vencendo a Argentina em 1990 ainda estava fresca. Senegal não tinha a mesma tradição dos Leões Indomáveis, mas vinha em fase até melhor antes da Copa. O guia da revista Placar avisava: “A nova coqueluche do continente tem ginga africana, mas sotaque francês. […] Na partida de abertura da Copa, eles podem complicar a vida dos atuais campeões mundiais”. A campanha nas Eliminatórias falava por si, passando no grupo de Egito, Argélia e Marrocos. O vice na Copa Africana de Nações era outro indício positivo.
Senegal colhia os frutos de um trabalho de desenvolvimento do futebol no país. Vários centros de formação foram criados para lapidar talentos. Enquanto isso, o trânsito de atletas profissionais rumo à Europa se tornava cada vez mais intenso. Não à toa, 21 dos 23 convocados atuavam no futebol francês – a exceção ficava para os dois goleiros reservas. Tinha gente de equipes tradicionais como Monaco, Saint-Étienne e Rennes. Vice-campeão da Ligue 1 naquela temporada, em disputa apertada com o Lyon, o Lens oferecia três titulares: Ferdinand Coly na defesa, Papa Bouba Diop no meio, El Hadji Diouf no ataque. Três pilares da equipe na estreia do Mundial.
Diouf, aliás, já carregava a pecha de craque da companhia aos 21 anos. Marcou 8 gols em nove partidas na fase decisiva das Eliminatórias e acabou eleito o melhor jogador em atividade na África em 2001, uma honraria inédita ao seu país. O atacante tinha outros talentos por perto, como o perigoso Khalilou Fadiga, do Auxerre, vestindo a camisa 10; o capitão Aliou Cissé, do Montpellier, passando o trator no meio; o seguro Tony Sylva, do Monaco, dando tranquilidade no gol. O meio-campista Salif Diao já tinha acertado com o Liverpool, assim como Diouf – algo anunciado pelo atacante logo após a estreia no torneio. Não era o time mais conhecido aos olhos do grande público, ainda mais em tempos escassos de acesso ao Campeonato Francês. Mas merecia o respeito de quem acompanhava o futebol com mais afinco.
A badalação ao redor da França, mesmo assim, deixava uma impressão de devaneio a qualquer pedido de atenção com Senegal. Era uma equipe amadurecida em relação a 1998 e com mais recursos. Porém, também envelhecida, o que tornava a idade dos jogadores um receio. Dos 11 titulares na abertura do Mundial, sete passavam dos 30 anos. Seis deles atuavam da cabeça de área para trás, exceção feita a Patrick Vieira, voando no Arsenal. Emmanuel Petit o acompanhava na faixa central, com Claude Makélélé preterido no banco. A zaga reunia Lilian Thuram, Marcel Desailly, Frank Leboeuf e Bixente Lizarazu, enquanto Fabien Barthez permanecia como goleiro.
A juventude daquela França ficava para a linha de frente, em especial as combinações de Thierry Henry e David Trezeguet. Contudo, os dois ases na manga, apenas reservas em 1998, sentiriam falta de Zinédine Zidane na armação. O craque tinha sido magistral na conquista da Champions pelo Real Madrid, com seu famoso golaço no Hampden Park, mas chegou baleado ao Mundial. Youri Djorkaeff, outro bastante rodado, era quem supriria a lacuna deixada pelo camisa 10 no início do torneio, enquanto Sylvain Wiltord garantia apoio na ponta.
Já no banco de reservas, outra mudança na França em relação a quatro anos antes vinha com Roger Lemerre. Assistente na conquista em 1998, ele assumiu o lugar de Aimé Jacquet depois do Mundial e elevou o status do time com a conquista da Eurocopa, além de um futebol mais vistoso. Não era tão experiente quanto o antecessor, mas não sugeria ser um decréscimo. Tinha naturalmente mais bagagem que Bruno Metsu, seu oponente na casamata de Senegal. O francês de Coudekerque-Branche tinha uma carreira desenvolvida em clubes médios do país, sem grandes feitos até então, quando assumiu a seleção de Guiné em 2000. Conseguiu chamar atenção em pouco tempo, até ser convidado a trabalhar com os senegaleses meses depois. Seria responsável por uma revolução, ao aproveitar o talento à disposição e criar um enorme espírito de equipe ao redor dos Leões da Teranga. E, dentro desse contexto, a motivação não se restringia apenas ao futebol.
Senegal permaneceu por quase quatro séculos como colônia da França. Existiam cicatrizes da exploração e da escravidão, embora também influências culturais que ganharam novas percepções a partir das migrações rumo à antiga metrópole. Patrick Vieira era um exemplo dessa mistura, nascido em Dacar, mas crescido em Dreux a partir dos oito anos. Do lado senegalês, alguns jogadores fizeram o mesmo caminho, como Aliou Cissé. O volante mudou-se de Ziguinchor para a região metropolitana de Paris quando tinha nove anos. O lateral Ferdinand Coly deixou Dacar para viver na França ainda mais jovem, aos sete anos. Isso sem falar em vários que migraram já na adolescência em busca da confirmação da carreira no futebol, Diouf entre eles. Já os reservas Habib Beye e Sylvain N’Diaye eram descendentes de senegaleses nascidos na França, mas que optaram pelos Leões da Teranga.
“Temos muito respeito pela França, mas vamos jogar para representar a África e a dignidade do futebol de Senegal”, afirmava Diouf, às vésperas da estreia. Vieira, por sua vez, não negava a maneira como a situação o influenciava: “Tenho de pensar que é um jogo normal. Preciso controlar as emoções que podem me perturbar”. O volante manifestava seu senso de pertencimento ao país onde nasceu, por mais que tivesse adotado as cores da França integralmente – na vida e na profissão.
Primeiro tempo – O gol que mudou tudo
Quando a bola estava prestes a rolar, desapareciam as irmandades e sobressaíam as diferenças. A França vinha para se impor, Senegal não se intimidava e queria surpreender. Assim se faria, com uma escalação hoje histórica para os Leões da Teranga: Tony Sylva, Ferdinand Coly, Lamine Diatta, Pape Malick Diop e Omar Daf; Aliou Cissé; Moussa N’Diaye, Papa Bouba Diop, Salif Diao e Khalilou Fadiga; El Hadji Diouf. Os 11 homens de confiança de Bruno Metsu, que sequer gastou substituições numa noite em que obteve o máximo de empenho na marcação e pitadas de habilidade que determinaram o triunfo.
Logo na saída de bola, Senegal arriscou seus primeiros passes e ganhou uma falta no campo de ataque, que terminou em cabeçada defendida por Barthez. Ficava claro como iriam partir para cima. A França errava muitos passes de início, mas teria sua primeira chance numa boa subida de Thuram, para a finalização mascada de Trezeguet. Henry, quando pegou no meio, já tomou uma entrada forte de Aliou Cissé. Os Leões da Teranga teriam outra boa chegada aos cinco minutos, em escapada de Diouf pela direita. Cruzou rasteiro e Fadiga apareceu para finalizar, mas Barthez segurou firme.
Alguns talentos de Senegal não demoraram a se destacar. Bouba Diop tinha grande imposição no meio-campo, mesmo batendo de frente com Vieira em alguns lances. Henry se via muito bem marcado por Coly. O jogo da França tinha um pouco mais de fluidez quando ia para a direita, com Thuram e Wiltord. Por volta dos 15 minutos, o embate começa a ficar mais pegado, concentrado no meio. Os Bleus tinham claras dificuldades na ligação e mesmo a movimentação de Djorkaeff não dava tantos resultados.
Senegal era uma seleção muito inteligente para jogar em velocidade. Em especial, seus dois homens mais soltos, Diouf e Fadiga. Um contra-ataque aos 16’ terminou em impedimento, mas Diouf deu um toque de letra e Fadiga ajeitou no peito, em ações que quebraram a marcação da França. Os Bleus, apesar disso, tinham suas armas. Uma grande chance veio aos 23’, quando Henry caiu pelo meio. O craque passou para Trezeguet, no mano a mano dentro da área. O centroavante fintou a marcação e mandou uma paulada na trave. Era um momento de desatenção dos Leões de Teranga, já que pouco depois Vieira apareceu sozinho na área, mas errou o passe de cabeça quando poderia arrematar.
Senegal exibia também alguns problemas para construir seus ataques. Tentava muitas ligações diretas, que não davam resultado. Diouf muitas vezes era flagrado em impedimento e a arbitragem dava uma colher de chá à França, com mais faltas marcadas contra os senegaleses. No entanto, bastava uma bola. Ela quase veio aos 29, numa jogadaça de Fadiga pelo meio, mas a enfiada não foi boa. E saiu aos 30, num ataque fulminante. Omar Daf foi excelente para morder Djorkaeff no meio e roubar a bola. Já entregou o passe para Diouf, em velocidade na esquerda. O camisa 11 deixou Leboeuf no chão, chegando até a linha de fundo. Bouba Diop estava na área para definir. O primeiro chute foi péssimo, mas o meio-campista teve sorte de ver a bola torta bater em Barthez e voltar aos seus pés. Predestinado, definiu mesmo caído. Logo depois viria a icônica comemoração ao redor da camisa no gramado, com dancinha e tudo. A história se cumpria: Senegal 1×0 França.
A França sentiu o gol. Algumas ações se tornavam desesperadas e erros básicos começavam a se acumular. A bola era dos Bleus, mas Senegal marcava firme e não dava espaços em sua área. Tony Sylva acabava tendo mais trabalho quando precisava sair para interceptar lançamentos. Os franceses voltaram a finalizar somente aos 38’, em falta cobrada por Djorkaeff que Sylva encaixou. Logo Henry seria desarmado de forma providencial por Diatta na área. Os franceses, contudo, trabalhavam pouco a bola pelo chão. Os senegaleses rifavam as chegadas, apesar da falta de escape. Diouf era caçado e uma entrada dura de Petit até rendeu amarelo antes do intervalo.
Segundo tempo – sem mudanças e a vitória histórica
A etapa final começou com a França se movimentando mais, especialmente pela flutuação de Djorkaeff. Não significava ainda que os Bleus conseguiriam romper a marcação sólida de Senegal nos arredores da área. Aliou Cissé também abriu a caixa de ferramentas e continha os Bleus na força quando necessário, recebendo o amarelo por uma falta sobre Desailly. Os franceses vislumbraram uma nova chance de empate apenas aos 10’, em cruzamento perfeito de Thuram que Trezeguet deu uma casquinha para fora. A partir de então, a equipe cresceu. Henry teve uma grande arrancada pela esquerda e, logo depois, pegou torta uma cabeçada em ótima posição na pequena área. Já aos 12’, seria a vez de Djorkaeff tentar um chute venenoso de longe e dar trabalho para Sylva, que ainda evitou o rebote de Trezeguet com um tapinha. Vieira logo cabeceou sozinho após escanteio, nas mãos do arqueiro.
Neste momento, Senegal parecia propenso a tomar o empate e mal passava do meio do campo. Diouf se via isolado e Fadiga não aparecia tão bem quanto na primeira etapa. No máximo, os Leões da Teranga ganhavam chances em bolas paradas. A França teria mais presença de área aos 15’, com Dugarry no lugar de Djorkaeff – em substituição questionável pelo papel do camisa 6 na articulação. A troca quebrou o momento dos franceses, que perderam o encaixe. Os senegaleses podiam respirar, recuperando o meio. Quando Fadiga reapareceu, aos 20’, foi para causar calafrios. O camisa 10 fez uma jogada linda pela esquerda, em que invadiu a área e gingou diante da marcação. Seu foguete esbarrou no travessão, naquela que era a melhor oportunidade de ampliar.
O troco da França viria na mesma moeda, um minuto depois. Vieira cruzou de trivela, Dugarry deu uma casquinha na bola e Henry acertou um lindo chute colocado. De novo, o travessão estava lá para impedir o tento – e seria um golaço, pela plasticidade do movimento do camisa 12. Na sequência, quando Vieira matou no peito e virou o chute na área, Malick Diop realizou um bloqueio preciso. Não era a melhor versão daqueles Bleus, mas a equipe não deixava de lutar. Alguns escanteios davam trabalho, mas Sylva conseguia prevalecer no alto. Quando o relógio chegava aos 30’, porém, os campeões do mundo sinalizavam certo cansaço e dependiam das aparições de Henry para tentar algo diferente.
O jogo de Senegal, a esta altura, também estava atrelado aos lampejos individuais. Com a equipe recuada, Diouf precisava carregar a bola por mais tempo até que alguém se aproximasse. Acertava um drible ou outro, mas nada que garantisse uma progressão tão grande. Era o exército de um guerreiro só. Os Leões da Teranga reservavam energia para os combates, sem perder o vigor a cada dividida, como num carrinho de Lamine Diatta para bloquear Dugarry dentro da área. Já Henry perdoou em outra cabeçada, aos 34’, quando só resvalou na bola limpa levantada por Wiltord. Os atacantes franceses intercambiavam mais suas posições, enquanto Lizarazu era mais ativo no apoio pela esquerda. Foi neste período que Wiltord deixaria o campo, aos 36’, com a cartada em Djibril Cissé como outra opção mais ofensiva.
Restando dez minutos mais acréscimos, a França sabia que dependia de alguma bola perdida para pelo menos empatar. As bolas paradas se sucediam, sem sucesso nos cruzamentos. Senegal tinha o relógio a seu favor e sempre que possível rifava a bola ao ataque, para seus atacantes se virarem. As ações na área, entretanto, eram raras. A tensão ficava do outro lado, onde os Bleus não desistiam. Faltava pensar melhor as jogadas. Sylva não enfrentava muitas finalizações diretas e, quando Leboeuf bateu forte de fora, o arqueiro sequer deu rebote.
Depois dos 40’, a partida ficaria com muitas bolas a esmo, entre erros franceses nos passes e ataques senegaleses sem continuidade. Segundos antes dos 45’, um avanço de Cissé permitiu a Henry chutar cruzado de dentro da área. No entanto, o atacante tinha pouco ângulo e queimou a bola nas mãos de Sylva. Vaias já se ouviam em Seul. Nos acréscimos, os Bleus tiveram seus últimos suspiros. Henry chutou prensado de dentro da área, Trezeguet não alcançou um escanteio, Labeouf mandou nas mãos de Sylva. A esperança se esvaía. O apito final era um prêmio ao esforço dos Leões da Teranga, com emocionados abraços e invasão dos reservas na comemoração. Bouba Diop estava estirado no gramado, incrédulo pela vitória que acabara de protagonizar. Estava marcado na história das Copas.
“Entre nossos dois países há muita história, escravidão. Em campo, as crianças venceram os pais”, comentaria o meio-campista Salif Diao, depois da partida. Não dava para negar o gosto especial daquele resultado, pelo contexto dentro e fora de campo. Já Diouf confessava a ligação com os derrotados: “Sempre torci pela França. Hoje estava do outro lado. É uma vitória para toda a África. Daria tudo para estar no Senegal hoje à noite”. O técnico Bruno Metsu complementou: “Eu tinha dito ontem que tentar vencer a França não era um milagre, mas um desafio. É uma grande recompensa para o país e para os jogadores. Estamos orgulhosos por termos conseguido uma explosão incrível como esta”.
Pós-jogo: o que aconteceu depois?
França: aquele foi apenas o início do drama para a França. No segundo jogo, a equipe empatou sem gols com o Uruguai, viu Thierry Henry ser expulso aos 25’ do primeiro tempo e dependia de um milagre para se classificar na última rodada, quando Zidane retornou, ainda longe de sua melhor forma física e com uma enorme bandagem na perna. Contra a Dinamarca, os franceses não conseguiram jogar o que podiam e perderam por 2 a 0, dando adeus ao Mundial com apenas um ponto e nenhum gol marcado. Uma decepção gigantesca que só seria contornada, em parte, na Copa de 2006, quando os Bleus chegaram à final graças ao brilho de Zidane, mas perderam a taça para a Itália, nos pênaltis. O bicampeonato mundial só veio em 2018, em uma história q ue você pode ler mais clicando aqui.
Senegal: Aquele era apenas o início da epopeia para Senegal. O primeiro passo de uma Copa do Mundo inesquecível, ainda hoje marcada entre as melhores das seleções africanas. A equipe avançou até as quartas de final, repetindo o feito de Camarões em 1990, mas caiu diante da Turquia na prorrogação. Mas, entre vencedores e vencidos, a história daquele 31 de maio é bem mais dos senegaleses – que fizeram por merecer o resultado. Nomes como Diouf, Fadiga e Coly podem não ter prosperado em suas carreiras, mas são diretamente associados àquela estreia retumbante. Já Bouba Diop, falecido precocemente aos 42 anos, permanece eternizado por aquele gol que derrubou gigantes. Leia mais clicando aqui!
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