Data: 21 de junho de 1970
O que estava em jogo: o título da Copa do Mundo de 1970 e a posse definitiva da Taça Jules Rimet.
Local: Estádio Azteca, Cidade do México, México.
Juiz: Rudolf Glöckner (ALE)
Público: 107.412 pessoas
Os Times:
Brasil: Félix; Carlos Alberto Torres, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo, Gérson (Paulo César) e Rivellino; Jairzinho, Pelé e Tostão. Técnico: Zagallo.
Itália: Albertosi; Burgnich, Rosato, Cera e Facchetti; Bertini (Juliano, 28´do 2º) e De Sisti; Domenghini, Boninsegna (Rivera, 38´do 2º), Mazzola e Riva. Técnico: Ferruccio Valcareggi.
Placar: Brasil 4×1 Itália (Gols: Pelé-BRA, aos 18′,e Boninsegna-ITA, aos 37´do 1º T; Gérson-BRA, aos 21´, Jairzinho-BRA, aos 24´, e Carlos Alberto-BRA, aos 41´do 2º T).
“A apoteose da melhor seleção da história”
Por Guilherme Diniz
Depois de passar pelas mãos de capitães de cinco países, resistir a uma II Guerra Mundial, e manter-se intacta por 40 anos, a Taça Jules Rimet ganharia um dono único e eterno ao término do jogo final da Copa do Mundo de 1970, realizado no estádio Azteca, no México, em 21 de junho de 1970. E a seleção guardiã do objeto de 4 kg, sendo 1,8 kg de ouro puro, não poderia ser uma qualquer. Pelo contrário. Ela deveria reunir a mais nobre classe futebolística, total desenvoltura para virar jogos, golear adversários e, claro, já ter vencido duas Copas do Mundo anteriormente. Após 231 jogos em nove países distintos, duas seleções se perfilaram no gramado mexicano com chances de levar a taça para casa: Itália, campeã em 1934 e 1938, e Brasil, campeão em 1958 e 1962. Não bastasse a final de 1970 decidir uma Copa, ela decidiria o destino final do troféu. Muitos pensavam que seria o “jogo do século”, embora dias antes ele já tivesse sido disputado, naquela mesma Copa, por italianos e alemães. Muitos também pensavam que haveria equilíbrio, que em Mundiais tudo poderia acontecer e outras velhas máximas. Porém, o que se viu naquele 21 de junho de 1970 foi uma apresentação única, mágica e irresistível.
Temperada pelo sol límpido do verão mexicano, a Seleção Brasileira de futebol protagonizou a melhor final da história das Copas. A final dos golaços. A final dos lances soberbos. A final dos toques de classe. A final da dominância absoluta no segundo tempo. A final do gol coletivo mais plástico e lindo que uma Copa já viu. E a final do tricampeonato do time verde, amarelo e azul. De Carlos Alberto. De Piazza. De Gérson. De Jairzinho. De Rivellino. De Tostão. E de Pelé. Ah, Pelé, aquele que levitou mais alto do que qualquer ser humano normal e marcou o centésimo gol brasileiro em Copas exatamente naquela final. E que deu o passe perfeito para o chute perfeito no gol perfeito de Carlos Alberto, o que fechou a goleada improvável de 4 a 1 contra um adversário que jamais soube levar mais de dois ou três gols num só jogo, mas sim evitá-los. A Itália era ótima. Mas o Brasil era estupendo. Perfeito. Único. É hora de relembrar a apoteose da melhor seleção de todos os tempos.
Pré-jogo
Muito antes de a Copa do Mundo de 1970 começar, ela já era aclamada como a mais promissora de todas. E as perspectivas se confirmaram quando a bola rolou. As equipes que viajaram ao México levaram craques do mais alto escalão e transformaram o Mundial em um show de estrelas. A Alemanha de Sepp Maier, Beckenbauer e Gerd Müller, a Inglaterra de Gordon Banks, Bobby Moore e Bobby Charlton, o Uruguai de Mazurkiewicz, Ancheta e Cubilla, e o Peru de Chumpitaz, Sotil e Cubillas, foram só algumas das equipes que se juntaram a Brasil e Itália e fizeram do torneio mexicano único. Após jogos memoráveis, Brasil e Itália superaram adversidades, fantasmas e o calor para fazerem a decisão perfeita de uma Copa perfeita. Aliás, uma decisão dupla, pois o campeão ganharia a posse definitiva da Taça Jules Rimet, que seria de posse do país que a vencesse três vezes. No entanto, as duas equipes chegaram ao duelo em condições distintas.
O Brasil vinha de uma vitória que lavou a alma do torcedor canarinho: 3 a 1, sobre o Uruguai, no primeiro encontro entre os dois países desde a fatídica final de 1950, vencida pela Celeste. Antes disso, a equipe do técnico Zagallo destroçou fortes rivais sempre exibindo um futebol vistoso, cheio de brilho e com um ataque devastador formado por jogadores que vestiam a camisa 10 em seus clubes: Rivellino, Jairzinho, Tostão e Pelé. O quarteto, muito bem amparado por Félix, Brito, Piazza, Carlos Alberto, Everaldo, Clodoaldo e Gérson, ajudou o Brasil a marcar 15 gols em apenas cinco jogos. Além disso, aquela seleção esbanjava preparo físico e parecia nem sentir os efeitos que o calor do meio-dia causava aos atletas das outras equipes – principalmente as europeias. Falando nelas, a Itália foi uma das que sentiu de maneira mais intensa os efeitos do calor – e de uma partida épica.
Após uma primeira fase morna, a Azzurra goleou o anfitrião México e foi embalada para a semifinal, contra a Alemanha. A equipe vencia por 1 a 0 até os minutos finais quando os alemães “acharam” um gol de empate e levaram o duelo para a prorrogação. Nela, cinco gols marcados, viradas impossíveis e altas doses de dramaticidade fizeram da vitória azul por 4 a 3 o mais espetacular jogo da história das Copas (leia mais sobre ele clicando aqui). No entanto, aquela vitória custou caro ao time de Ferruccio Valcareggi. Os atletas da Itália jogaram 120 minutos intensos e tiveram apenas quatro dias para se recuperar até a decisão contra o Brasil, que estava muito mais inteiro. Se na bola o time europeu já não podia se equiparar aos sul-americanos, com o cansaço ele seria ainda mais frágil. Mas, se tratando de Copas, tudo poderia acontecer, como bem diziam os jornalistas e comentaristas da época.
A vitória do Uruguai sobre o Brasil, em 1950, e da Alemanha sobre a favoritíssima Hungria, em 1954, serviam como exemplos para comprovar que nenhuma equipe poderia ser considerada campeã antes do apito final. Embora houvesse respeito em ambos os lados, o Brasil levava o favoritismo e uma grande festa antecipada já tomava conta das ruas do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Salvador e de várias outras cidades. A promessa era de um jogo marcante, repleto de grandes lances e, talvez, poucos gols, graças à fama defensiva dos italianos.
Primeiro tempo – Iguais, por 45 minutos
Na entrada das duas seleções, a atmosfera do estádio Azteca era a mais pura possível. As luzes, o sol, as arquibancadas lotadas e o contraste dos uniformes de Itália e Brasil davam ao espetáculo uma magia cromática inédita em Copas, afinal, aquela era a primeira a ser exibida em cores pela TV. Como artistas que agradecem sua plateia, os jogadores brasileiros fizeram questão de saudar o povo mexicano com reverências em total sincronia. Era o respeito por uma gente que tanto ajudou e torceu pelo escrete canarinho ao longo da competição. Mas a Itália estava disposta a ser a “estraga prazeres” da tarde. Quando a bola rolou, o capitão da Azzurra, Giacinto Facchetti, tratou de concentrar suas ações de marcação em Jairzinho, o “Furacão da Copa” e autor de pelo menos um gol em todos os cinco jogos brasileiros no Mundial.
O técnico Valcareggi pensava que, com Jairzinho bem marcado, o ataque brasileiro não funcionaria. Quanto engano! Ele parecia não saber que o Brasil ainda tinha Rivellino e sua patada atômica. Gérson e sua canhotinha dos lançamentos de 40 metros que alcançavam o peito de um companheiro. Clodoaldo e sua polivalência de volante moderníssimo para o antiquado ano 70. Tostão e sua velocidade, técnica e presença de área. E Pelé (não são necessários adjetivos).
A Itália até deu alguns sustos no começo do jogo com bolas alçadas na área e a presença do estupendo Luigi Riva, mas foi o Brasil que dominou as ações e evitou um gol que colocaria a Azzurra toda no campo de defesa. Aos 18´, Tostão cobrou lateral para Rivellino, e este cruzou do jeito que deu para a grande área da Itália. Burgnich, defensor italiano, foi recuando, certo de que não havia ninguém por perto e que não precisaria saltar tanto para dominar a bola. Mas, logo atrás dele, estava Pelé, que saltou 30 cm mais que Burgnich para cabecear no canto esquerdo do goleiro Albertosi. Gol! Era mais do que um gol. Era o 100º gol do Brasil em Copas do Mundo. E na melhor ocasião possível.
A torcida mexicana explodiu e o gol forçou a Itália a sair de sua defesa e buscar o empate. Embora estivesse à frente do placar, o Brasil demonstrava certo nervosismo, não criava tantas chances de gol e Jairzinho sofria com a marcação implacável de Facchetti. Astuta, a Itália esperava um único erro dos brasileiros para tentar o empate, e cercava os defensores Brito e Piazza a cada saída de bola. Após 20 minutos de domínio brasileiro, mas com poucas chances de gol, eis que surge a oportunidade que tanto os azuis pediam aos céus. Clodoaldo recebeu de Brito, no meio de campo, e decidiu dar de calcanhar, de primeira, para Everaldo. O pensamento era de classe, mas foi de pura imprudência. Boninsegna interceptou o toque do brasileiro e engatilhou aquilo que mais os italianos sabem fazer: contra-atacar. O atacante driblou Piazza, tirou Brito e Félix da jogada, e chutou da meia lua para empatar o jogo: 1 a 1. Ânimos esfriados do lado brasileiro. E esperança viva na Itália!
Passava pela cabeça da turma europeia o filme da semifinal, do triunfo épico sobre a Alemanha e da possibilidade de uma vitória bem dramática, também, contra o Brasil. Já os sul-americanos temiam o pior quando Pelé teve um gol anulado pela arbitragem, aos 45 minutos, quando o árbitro alegou já ter apitado o fim do primeiro tempo antes da conclusão do Rei. Faltavam 45 minutos para o primeiro tricampeão mundial ser conhecido. E as apostas, antes pesando mais para o lado brasileiro, ganhavam toques de (momentânea) igualdade.
Segundo tempo – Senhores da eternidade
Embora o primeiro tempo tenha terminado bem amargo para os brasileiros, um dado estatístico e verídico trazia tranquilidade para muita gente no país sul-americano. Das cinco vitórias do time antes da final, três haviam sido na etapa complementar. Era o resultado da preparação antecipada e do excelente físico que aquele time ostentava mesmo diante de um calor escaldante pós-meio dia. Já os italianos sentiriam nos últimos 45 minutos da Copa de 1970 o cansaço provocado pela partida semifinal. Cada gota de suor valia por duas, e cada corrida em direção à linha de fundo guardaria um longo trajeto de volta ao campo de defesa. Nos primeiros minutos, houve certo equilíbrio com chances de Pelé e Gérson, para o Brasil, e Domenghini, para a Itália, que chutou no contrapé de Félix e quase marcou. Mas, depois de dezenove minutos iguais, o Brasil tratou de encerrar a decisão e fazer dela a sua apoteose do tricampeonato.
Aos 21´, Carlos Alberto lançou Gérson, e este deixou na esquerda. A bola sobrou para Jairzinho, que buscava uma brecha diante da marcação do capitão italiano Facchetti. O brasileiro foi desarmado, mas a bola ficou com Gérson, que passou por um, ajeitou para a perna esquerda e mandou um petardo de fora da área, no cantinho de Albertosi: golaço! A festa brasileira começava a aumentar na mesma proporção que o cansaço dos italianos, que precisavam de pelo menos mais um gol. Mas como fazer um gol e não levar nenhum de um time fantástico e na ponta dos cascos? Apenas três minutos depois, Gérson mostrou como se fazia um lançamento de 50 metros em direção a um companheiro. Tal lançamento, iniciado lá no meio de campo, foi de encontro a Pelé.
Do jeito que a bola veio, o Rei só escorou de cabeça para Jairzinho, enfim, livre da marcação de Facchetti, tocar com a coxa na bola. Foi o suficiente para a redonda vencer Albertosi e ir entrando, mansinha, mansinha, em direção ao gol. Brasil 3×1 Itália. Era mais um gol do Furacão. E a prova de que a tal teoria de Valcareggi, a de “marcar Jairzinho e pronto”, era uma furada. Aquele Brasil não se marcava. Muito menos se parava com táticas ou ferrolhos. Aquilo era arte pura. Classe pura. Futebol puro. E ainda restavam vinte minutos.
Mesmo com Riva, Domenghini, Mazzola, Boninsegna e, depois, Rivera, a Itália não conseguia criar grandes chances de gol e via o Brasil gastar o tempo e fazer apenas ataques pontuais esperando o tempo passar. Com um toque de bola fascinante e um futebol extremamente moderno para a época, os brasileiros arrancavam “olés”, da torcida e mostravam a cada minuto que eram mesmo os melhores do planeta. Mas ainda faltava um Grand Finale, uma obra de arte daquelas que contagiam qualquer ser humano, que não deixa espaço para críticas e que vira sinônimo de algo bom. Aos 41´, o Brasil iniciou a jogada coletiva mais exuberante que uma Copa do Mundo já viu, e que teve participação direta ou indireta de praticamente metade dos atletas vestidos em verde e amarelo. Palavras não são suficientes para descrever tal maravilha, mas servem como ilustração do que aconteceu naquele momento.
Tostão, na esquerda, roubou a bola de um italiano e a deixou com Piazza. O zagueiro tocou para Clodoaldo, que olhou para frente e viu quatro jogadores vestidos de azul no seu caminho. O volante decidiu apagar o toque equivocado do primeiro tempo e quis se redimir com a torcida. Para isso, ele tocou para Pelé, e este para Gérson, até que a bola voltasse para Clodoaldo, que já tinha raciocinado o que iria fazer nos segundos seguintes. Com a bola de novo em seus pés, o camisa 5 driblou um, driblou dois, driblou três, driblou quatro e tocou na esquerda para Rivellino. Em seguida, Clodoaldo apontou para frente e deu a dica para o companheiro: “toca no Jair!”. Rivellino lançou o camisa 7 brasileiro, que foi para o mano a mano com Facchetti, jogador que ele não aguentava mais ver pela frente. Outra vez sem espaços, Jairzinho deixou com Pelé, pouco antes da meia lua.
O camisa 10 poderia chutar, passar para Tostão ou devolver para Jairzinho. Mas ele não fez nada disso. Gênios não fazem ou pensam o previsível. Eles criam o inexistente, o impensável, o formidável. Pelé recebeu e rolou a bola, para a direita, sem olhar. “Para quem ele tocou?”, pensaram os italianos. Para o capitão. O capita. Nada mais justo o homem que levantaria pela última vez a Taça Jules Rimet encerrar o baile canarinho no Azteca. Como um foguete, Carlos Alberto Torres apareceu totalmente livre e, sem ajeitar ou fazer qualquer frescura tão comum no futebol atual, chutou forte, seco, e de maneira indefensável para o gol: 4 a 1. GOLAÇO. Êxtase no México. Torcedores ensandecidos. Aplausos. Gritos. E total perdição dos italianos. Como podia tudo aquilo? De onde tinha saído aquele Brasil? Não havia explicação. Era um time sensacional.
Nos minutos seguintes, a Itália ainda tentou marcar pelo menos mais um gol, mas já era tarde. Aos 45´, o árbitro alemão Rudolf Glockner apitou o fim do jogo. E o início de uma festa jamais vista na história das Copas. Milhares de torcedores invadiram o gramado para arrancar as peças de seus artistas (até mesmo o italiano Rosato, que pegou a camisa de Pelé e a leiloou décadas depois por mais de US$ 280 mil!). Tostão quase ficou nu. Rivellino desmaiou. Pelé ficou apenas de calção. E o Brasil se sagrou o primeiro tricampeão mundial de futebol. E o único detentor da Taça Jules Rimet. Carlos Alberto Torres a ergueu das tribunas de honra do estádio Azteca, que ficou pequenino diante da imponência dos artistas brasileiros, mágicos que transformaram a final da Copa do Mundo de 1970 em uma apoteose. Em um carnaval. Em um baile imortal.
Pós-jogo: o que aconteceu depois?
Brasil: a trajetória e o brilho do time de 1970 jamais foram vistos novamente nas Copas seguintes. Várias seleções brilharam, claro, mas nenhuma teve a intensidade, a força e o ímpeto que o time de Carlos Alberto, Clodoaldo, Gérson, Tostão, Jairzinho, Rivellino e Pelé. Sem grandes atuações nas Copas de 1974 e 1978, o Brasil voltou a montar uma seleção estupenda no Mundial de 1982, e deu pinta de que seria tetracampeão com novas doses de arte e magia. No entanto, um adversário que antes trazia alegrias se transformou em fantasma: a Itália. Com um Paolo Rossi inspirado, a Azzurra fez 3 a 2 no time canarinho e enterrou para sempre o último esquadrão brasileiro que jogou o futebol arte (vale lembrar que a seleção teve alguns lampejos nos anos 1990).
Para aumentar ainda mais a fase negra do Brasil, um ano depois, a Taça Jules Rimet foi roubada da sede da CBF, no Rio. Os ladrões a derreteram e acabaram com a aura do troféu conquistado no México, em 1970. Sensibilizada pelo fato, a FIFA presenteou o Brasil com uma réplica idêntica, que segue intacta até hoje. No entanto, aquela velhinha dourada erguida por Carlos Alberto não existe mais. Como não existe mais a arte no futebol brasileiro.
Itália: a derrota de goleada na final de 1970 doeu muito no orgulho dos italianos, mas foi consenso geral que o Brasil era mesmo muito superior. Nos anos seguintes, a equipe perdeu a força que demonstrou no final dos anos 60 e só foi dar a volta por cima em 1982, na Copa do Mundo da Espanha. Em terras calientes como as mexicanas, o time azul superou escândalos de manipulação de resultados e a total desconfiança para vencer grandes titãs a partir da segunda fase e faturar o tricampeonato. No caminho, a Itália reencontrou um novo Brasil artístico, mas não deu chances para uma nova goleada: Paolo Rossi marcou três gols e deu a vitória épica aos italianos, por 3 a 2. Ao contrário de 1970, a Itália de 1982 não marcou apenas um homem do Brasil. Ela marcou todos. E venceu.
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51 anos do tri… 51 anos do maior jogo da terra… Do maior espetáculo já visto. Da coroação do maior esquadrão de todos. Do rei sendo erguido nos ombros de todos os povos. Do gol do Capita que encerrou a copa mais fantástica já realizada. Aos heróis do tri, muito obrigado.
Foi simplesmente magnífico. Obrigado pelo comentário, Cadu! 😀
futebol arte durou ainda até a década de 90 . de uns 15 anos pra cá que mudou muito .
Os grandes heróis do futebol brasileiros, nos orgulha e deixa o Brasil, com muito respeito no futebol mundial.
Bom passado. Mas o que conta é o presente, e aí o time do brasil ja nao é a mesma coisa. Vai ter de suar com a Argentina
Simplesmente fantástico. Nunca mais veremos coisa igual.
Todo o mérito ao Pelé pelo passe para o gol do Capita, mas os vídeos mostram claramente que o Tostão, de costas pro gol e de frente pro Pelé, viu o Carlos Alberto Torres descendo e apontou pro Pelé onde ele deveria rolar a bola. Uma pintura de gol.
Ainda acho que a de 58, por unir Pelé e Garrincha principalmente, e ter outros grandes nomes como Djalma Santos, Nílton Santos, Didi, todos aqueles da era de ouro do futebol brasileiro é melhor, mas essa foi fantástica mesmo, ganhou todos os jogos com superioridade absoluta e talvez seja vista como a melhor por ser mais madura taticamente que a de 58, mas em nomes ainda fico com a do primeiro Mundial.