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História da Camisa do Palmeiras

Por Guilherme Diniz

Quando surge o alviverde imponente no gramado em que a luta o aguarda, o time adversário sabe que enfrentará um dos clubes mais tradicionais do mundo e campeão de praticamente todos os torneios que disputou em seus mais de 100 anos de história: a Sociedade Esportiva Palmeiras. Fundado em 26 de agosto de 1914 por imigrantes da colônia italiana em São Paulo, o Palmeiras adotou as cores da bandeira da Itália (verde, vermelho e branco) como suas cores oficiais.

O primeiro uniforme foi composto por camisa toda verde com os punhos e gola na cor branca, com as letras “P” e “I” sobrepostas (de Palestra Itália, nome do clube antes da Segunda Guerra Mundial), calção branco e meias verdes com uma faixa branca e outra vermelha. Em 1916, ano de sua estreia no Campeonato Paulista, o Palestra mudou o uniforme ao inserir uma grande faixa horizontal na cor branca bem ao centro da camisa verde, com a cruz de Savoia no lugar das letras “P” e “I” de antes.

O Verdão de 1914, com sua primeira vestimenta alviverde.

 

 

Os anos foram se passando e o uniforme do clube sofreu poucas alterações (com exceção dos anos de 1929 e 1931, quando jogou com camisas azuis diante do Ferencvaros, da Hungria, e em 1954, quando voltou a vestir a cor azul, diante do rival Corinthians) até 1942, quando o clube teve de mudar de nome por imposição do governo brasileiro por causa do rompimento das relações diplomáticas com países do “Eixo” (Alemanha, Itália e Japão) em decorrência da Segunda Guerra Mundial. Com isso, o Palestra Itália virou “Palestra de São Paulo” e, posteriormente, Palmeiras. O vermelho foi retirado das cores oficiais do clube e o verde e branco se tornaram as cores padrão, fazendo com que o uniforme principal se tornasse bem clássico: camisa verde com golas e punhos brancos, calção branco e meias verdes, e o segundo uniforme composto por camisa branca, calção verde e meias brancas.

O Palestra campeão de 1920, com a volta da camisa toda verde.

 

A mudança de nome trouxe sorte ao Verdão e o time colecionou títulos e mais títulos nas décadas de 50, 60 e 70, virou sinônimo de futebol bem jogado e teve a audácia de construir equipes marcantes que ganharam os singelos apelidos de Academias de Futebol. Nos anos 90, com a chegada da Parmalat e dos tempos dos uniformes multicoloridos, o clube passou a utilizar camisas com listras em verde e branco, numa de suas mais icônicas vestimentas e símbolo de tempos dourados do futebol alviverde.

O Palmeiras vestiu azul em 1954.

 

A Academia do Palmeiras dos anos 60 é um dos maiores esquadrões da história do futebol brasileiro.

 

Dudu e Ademir, com o tradicional uniforme dos anos 70.

 

A camisa de 1989.

 

A camisa da Libertadores de 1999: verde mais escuro e sem as bordas brancas.

 

Nos anos 2000, o torcedor viu seu time lançar moda a cada ano com camisas na cor cinza, degradê, verde-água, verde-limão, azul, e a volta do vermelho no uniforme número 2, juntamente com o verde e branco. Após anos de tempos difíceis, o Palmeiras voltou aos seus tempos de glória justamente a partir do centenário, em 2014, da melhor maneira possível: jogando com camisas clássicas, bem ao estilo do manto que iniciou essa rica história do alviverde imponente.

A camisa diferente de 2000.

 

 

 

Camisa de 2018, ano de mais um título brasileiro.

 

Este texto foi uma parceria do Imortais com o Mantos do Futebol, mais completo site brasileiro de notícias sobre camisas de futebol. Acesse este link e confira as novidades e lançamentos de todos os clubes do mundo!

 

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Comentários encerrados

6 Comentários

  1. Camisa do Palmeiras quase sempre em toda história foram bonitas, com exceção de uma época negra com a Diadora com seu horrendo tom de verde principalmente em 2004, a mais feia que já vi.

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