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Futebol feminino segue atraindo um público cada vez maior

 

Já foi demonstrado aqui no Imortais do Futebol como o futebol feminino tem conquistado o seu lugar no mundo, com grandes avanços desde a Primeira Guerra Mundial e os campos de futebol com times femininos no Reino Unido.

Com a sua própria Copa do Mundo desde 1991, um dos eventos mais populares do futebol com direito aos códigos promocionais Betano Portugal, o futebol feminino dá outros sinais positivos. O maior destaque dado pela mídia e encontrado nas redes sociais às campeãs como Marta, Cristiane e Camilinha é um desses fatores notáveis. Por outro lado, o principal termômetro de popularidade, a audiência presencial e remota conquistada pelos eventos, também tem confirmado essa impressão.

 

Audiência no futebol feminino

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro.

 

O futebol feminino já possui um espaço na TV aberta e até mesmo nos canais fechados, algo que não possuía há alguns anos. A exemplo do evento atual, a Supercopa do Brasil Feminina, que se inicia nesta sexta-feira, 04 de fevereiro, possui os direitos de transmissão cedidos à Globo (TV aberta) e SporTV (TV fechada).

Expectativa alta para o Brasileirão Feminino

Os clubes participantes da Supercopa do Brasil Feminina.

 

Os jogos de futebol feminino tinham espaço aos domingos na Band, que alterou o horário para o sábado. A estratégia é elevar a audiência do dia de menor público para o canal, que espera também faturar cerca de R$ 80 milhões com patrocínios durante os jogos. 

Os 20 jogos transmitidos em 2022, entre março e setembro, buscam atrair justamente o público AB. Essa expectativa não é infundada, uma vez que o índice de audiência do Brasileirão Feminino de 2021 foi de 24%, um percentual que ficou entre os maiores dos canais de TV aberta.

Até 2023, há exclusividade da Band para a transmissão desses jogos na íntegra. Se a expectativa para esse ano se mostrar verdadeira e o mesmo ocorrer no ano seguinte, é possível que os demais canais de TV aberta se mostrem mais abertos para o futebol feminino.

Alterações na CBF

Ana Lorena Marche teve grande passagem pela FPF e agora está na supervisão de seleções da CBF. Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão.

 

Não é só analisando o comportamento do público que se pode ter uma ideia de como o futebol feminino evolui no país. Novos supervisores assumiram cargos na CBF após anúncio durante a convocação da seleção brasileira de futebol feminino. 

Ana Lorena Marche, com experiência na Federação Paulista de Futebol, assumiu o cargo de Supervisora de Seleções. Por sua vez, Amauri Nascimento, com experiência no Santos, assumiu como Supervisor de Competições. Esse tipo de informação poderia passar despercebida para muitos, mas demonstra o cuidado na escolha das pessoas que assumem cargos de importância no futebol feminino. Com dedicação e experiência, pessoas que se dedicam aos trabalhos certamente terão um papel importante na expansão do esporte no Brasil.

Qual é a perspectiva futura para o futebol feminino?

A maior atenção dada ao futebol feminino atrai patrocinadores e investimentos, o que, por sua vez, chama a atenção do público. Este ciclo já foi iniciado e não há tendência que indique qualquer freio, a exemplo do que já foi mencionado. Portanto, espera-se que, eventualmente, que o futebol feminino fique cada vez mais próximo do masculino e tenha o prestígio que tanto merece.

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