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Esquadrão Imortal – Cruzeiro 2003

Em pé: Artur, Maldonado, Márcio Nobre, Maurinho, Edu Dracena, Cris, Maicon, Thiago e Gomes. Agachados: Wendell, Augusto Recife, Leandro, Sandro, Mota, Felipe Melo, Alex Dias, Zinho e Alex. Foto: Paulo Fonseca / AE.

 

Cruzeiro 2003
Em pé: Artur, Maldonado, Márcio Nobre, Maurinho, Edu Dracena, Cris, Maicon, Thiago e Gomes. Agachados: Wendell, Augusto Recife, Leandro, Sandro, Mota, Felipe Melo, Alex Dias, Zinho e Alex. Foto: Paulo Fonseca / AE.
 

Grandes feitos: Campeão Brasileiro (2003), Campeão Invicto da Copa do Brasil (2003) e Campeão Mineiro Invicto (2003). Primeiro clube do Brasil a conquistar a Tríplice Coroa (Torneio Nacional, Copa Nacional e Campeonato Estadual) em uma mesma temporada.

Time base: Gomes; Maurinho (Maicon), Cris (Luisão), Edu Dracena e Leandro; Maldonado, Augusto Recife (Felipe Melo), Wendell (Zinho / Martinez) e Alex; Aristizábal (Márcio Nobre) e Mota (Deivid). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

 

“Um craque. Um elenco de talento. E uma coroa para a eternidade.”

Por Guilherme Diniz

Até o ano de 2003, nunca um clube brasileiro havia conseguido a proeza de vencer, em uma só temporada, todos os principais torneios da “era moderna” disputados em solo nacional: o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Estadual. Muitos haviam passado perto, outros sucumbiram em retas finais e a maioria não mostrava planejamento, organização e elenco suficientes para ser tão regular por um ano inteiro. Não até o Cruzeiro de 2003 encantar a todos e vencer simplesmente tudo, com um time composto por “22 titulares”, uma organização bem feita, um técnico estrategista e no ápice de seu talento e um craque irresistível em campo: o meia Alex, que já havia tido destaque no Palmeiras do final da década de 90 e teve, em 2003, seu melhor ano na carreira ao conduzir com maestria um time com várias ferramentas, várias possibilidades, várias maneiras de jogar.

Luxemburgo montava sua equipe de acordo com o adversário, usava e abusava da força do Mineirão e deixava Alex reger a orquestra azul em campo. No começo do ano, veio o Campeonato Mineiro, fácil, fácil. Depois, a Copa do Brasil (ambos invictos). E a cereja do bolo foi o inédito Campeonato Brasileiro, o primeiro na história disputado por pontos corridos, com uma campanha de encher os olhos, com 100 pontos ganhos em 46 jogos, mais de 100 gols marcados e aproveitamento superior a 70%. É hora de relembrar.

As peças certas nos locais certos

Depois de uma década inesquecível nos anos 90, quando ganhou pelo menos uma taça por ano (inclua nessa conta também a Copa do Brasil de 2000, numa final épica relembrada aqui), o Cruzeiro iniciou os anos 2000 vencedor, mas sem troféus de peso. Em 2002, o clube levou a Copa Sul-Minas e o Supercampeonato Mineiro, mas as principais competições do ano passaram longe da Toca da Raposa. Com isso, o time decidiu reforçar o elenco com contratações pontuais e certeiras que serviriam como munição para o técnico Vanderlei Luxemburgo aprontar das suas. O clube trouxe o lateral direito Maurinho, o meia Martinez, os atacantes Aristizábal, Mota e Deivid e o zagueiro Edu Dracena, além de outras peças para compor um elenco que já era muito bom, com o goleiro Gomes, o ala esquerdo Leandro, os meio campistas Maldonado, Wendell e Zinho e o craque Alex. Com mais de um bom jogador para cada posição, Luxemburgo tinha em mãos um dos maiores e melhores plantéis do país, que iria dar liga muito em breve.

 

Taça 1 – Campeonato Mineiro

O primeiro título do ano da Raposa foi o Campeonato Mineiro, disputado em turno único por pontos corridos. A equipe azul venceu o torneio sem dificuldades com 10 vitórias e dois empates em 12 jogos, com 35 gols marcados (melhor ataque) e sete sofridos (melhor defesa), com destaque para a goleada de 4 a 2 em cima do maior rival, Atlético-MG, com dois gols de Alex, um de Deivid e outro de Marcelo Ramos. Alex, inclusive, foi o artilheiro do time no torneio com nove gols, já mostrando seu faro de artilheiro apurado, além de exercer o papel de garçom como sempre. A torcida gostou do que viu em Minas, mas os voos do time estavam apenas começando. Era hora da Copa do Brasil.

 

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Invencível

O Cruzeiro estreou na Copa do Brasil em fevereiro, ao vencer o Rio Branco (ES) por 4 a 2, eliminando o jogo de volta. Na sequência, o time encarou o Corinthians (RN) e só empatou em 2 a 2 na partida de ida. Na volta, no Mineirão, show e goleada por 7 a 0 – paralelo à Copa, o Cruzeiro já disputava o Campeonato Brasileiro, o primeiro por pontos corridos, com 24 clubes e longas 46 rodadas. Depois de despachar o Corinthians potiguar, os azuis eliminaram o Vila Nova (GO) com duas vitórias: 2 a 0 e 2 a 1. Nas quartas de final, em maio, era hora de encarar o Vasco, e o time de Luxemburgo ainda estava invicto na temporada, ostentando uma invencibilidade desde novembro de 2002.

Alex e Aristizábal: dupla deu show em 2003.
 

No primeiro jogo, em Minas, vitória por 2 a 1 do Cruzeiro, gols de Aristizábal e Alex. Na volta, empate em 1 a 1 e classificação para as semifinais. O adversário foi o difícil Goiás de Fabão, Josué, Danilo, Dimba e Araújo. No primeiro jogo, em Goiânia, vitória mineira por 3 a 2 num jogaço, com gols de Aristizábal e Deivid (2). Quatro dias depois, pelo Brasileirão, o Cruzeiro perdeu sua invencibilidade de 36 jogos, em Salvador, na derrota por 2 a 1 para o Vitória. O revés não abalou os comandados de Luxemburgo, que na semana seguinte voltaram a vencer o Goiás, por 2 a 1, e garantiram vaga na grande final da Copa do Brasil. O adversário seria o Flamengo.

 

Taça 2 – Copa do Brasil

Na final da Copa, Cruzeiro e Flamengo se enfrentaram pelo título nacional e pela vaga na Libertadores de 2004. A primeira partida foi no Maracanã, com mais de 72 mil pessoas. O Cruzeiro, mesmo longe do Mineirão, acuou o Flamengo e esbanjou qualidade no meio de campo e no ataque. Depois de um primeiro tempo sem gols, o Cruzeiro conseguiu abrir o placar aos 30 minutos da segunda etapa, com Alex, sempre ele. A vitória por 1 a 0 era o melhor dos mundos para o time azul, que jogaria pelo empate em casa. Mas, nos acréscimos, Fernando Baiano empatou para o Flamengo, que ganhou uma sobrevida para a grande decisão.

No Mineirão, porém, o Cruzeiro mostrou quem é que mandava. Com uma atuação de gala e um primeiro tempo alucinante, o time marcou três gols, com Deivid, aos 1´, Aristizábal, aos 16´, e Luisão, aos 28´. Na segunda etapa, com os mais de 79 mil torcedores já gritando olé, o Flamengo descontou com Fernando Baiano, mas foi tarde: Cruzeiro 3×1 Flamengo. Pela quarta vez, e de maneira invicta, o Cruzeiro era campeão da Copa do Brasil. Com o fim da competição, o time teria a tranquilidade para se dedicar apenas ao Brasileirão e tentar fazer história como o primeiro campeão da tríplice coroa.

 

Taça 3 – Campanha irretocável no Brasileiro

Desde o começo do Brasileiro, o Cruzeiro via que era possível, sim, vencer o Campeonato Nacional pela primeira vez. O time possuía ótimos jogadores, tinha a consciência tática de Luxemburgo (que vivia talvez uma de suas melhores fases na carreira, trabalhando demais e polemizando de menos) e Alex goleador. Mesmo com as perdas de alguns jogadores no decorrer da campanha, o time se recompôs e seguiu em frente. O título passou a ser visto com outros olhos já na oitava rodada, quando os mineiros venceram em plena Vila Belmiro o grande Santos de Robinho, por 2 a 0, gols de Aristizábal e Mota. Depois da vitória, o time seguiu forte, sempre construindo vitórias tanto em casa quanto fora. O meio de campo e ataque funcionavam perfeitamente e davam conta do recado em qualquer campo, além de o esquadrão azul impor respeito nos adversários quando jogava no Mineirão, como disse Alex à Revista Placar, em 2005:

“O mais gostoso do campeonato foi ver que todos os adversários jogavam no Mineirão como se fossem times pequenos, equipes fechadinhas, só no contra-ataque”. Alex, meia do Cruzeiro em 2003, em depoimento à edição nº 5 da Coleção de Aniversário da Revista Placar (2005).

O time foi extremamente eficiente e só perdeu a liderança, depois da 8ª rodada, em duas oportunidades, para o Santos, quando alguns jovens do elenco começaram a abusar nas noitadas, prejudicando o rendimento da equipe. Luxemburgo tratou de consertar as coisas, as vozes mais experientes também ajudaram e o time entrou nos eixos novamente, voltando à liderança na 29ª rodada para não largar mais. Os azuis engataram oito vitórias seguidas: 4 a 1 no Guarani, em MG; 4 a 1 no Atlético-PR, na casa do Furacão; 3 a 0 no poderoso Santos, no Mineirão, com dois gols de Aristizábal e um de Felipe Melo; 1 a 0 no Corinthians em pleno Pacaembu; 1 a 0 no Vitória, em MG; 3 a 1 no Criciúma, em SC; 2 a 0 no Flamengo, em MG e 1 a 0 no rival Atlético-MG, com gol de Mota.

Depois do clássico, uma derrota inesperada em casa para o Juventude por 2 a 1, e outra derrota, para o Inter, em Porto Alegre, até assustaram um pouco a torcida, mas na sequência o time embalou de novo e venceu todos os oito jogos restantes, levantando o caneco com duas rodadas de antecipação, com uma vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu no Mineirão abarrotado de gente (mais de 73 mil torcedores). Ao lado da torcida, o Cruzeiro conquistava pela primeira vez o Campeonato Brasileiro, repetindo, enfim, o feito do Galo em 1971. Mas ainda faltavam duas rodadas para aquela campanha que já era mágica ficar ainda melhor.

O Cruzeiro de 2003: Alex era o craque e cérebro do time, mas Wendell, Zinho, Maurinho, Augusto Recife, Aristizábal e as peças de reposição no banco davam à equipe uma força monstruosa.
O Cruzeiro de 2003: Alex era o craque e cérebro do time, mas Wendell, Zinho, Maurinho, Augusto Recife, Aristizábal e as peças de reposição no banco davam à equipe uma força monstruosa.
 

Coroa mais do que dourada

Depois de garantir a Tríplice Coroa contra o Paysandu, o Cruzeiro tratou de lapidar ainda mais a sua imponente coroa. O time recebeu o Fluminense e goleou por 5 a 2, com gols de Mota, Alex (2), Márcio Nobre e Zinho. No último jogo, contra o lanterna e já rebaixado Bahia, o Cruzeiro não teve dó e aplicou 7 a 0 nos baianos em plena Fonte Nova, com cinco (!) gols de Alex, um de Felipe Melo e outro de Mota. O Cruzeiro, de maneira brilhante e inesquecível, fechava com chave de ouro uma campanha marcante: 100 pontos, 31 vitórias, sete empates, oito derrotas, 102 gols marcados e 47 gols sofridos, registrando 81,16% de aproveitamento em casa e 63,77% fora dela (os melhores do torneio), além de 72,5% de aproveitamento geral.

A campanha fez do Cruzeiro o time a registrar o maior número de pontos numa só edição de Brasileiro (100), o maior número de vitórias (31), e, claro, o primeiro a faturar a Tríplice Coroa no futebol brasileiro. Alex, estrela maior do time, se tornou o maior artilheiro do clube em uma só edição de Brasileiro com 23 gols, um a mais que Alex Alves, em 1999. A história estava escrita, com caneta de tinta azul. E ouro.

 

Raposa histórica

Depois das conquistas de 2003, o Cruzeiro venceu apenas campeonatos estaduais, sem a intensidade e brilho da temporada de ouro. Alex deixou a equipe em 2004 para fazer história na Turquia, Luxemburgo foi ser bicampeão brasileiro no Santos e o time teve de se recompor, alcançando até uma final de Libertadores em 2009, mas perdida dolorosamente para o Estudiantes de Verón dentro do Mineirão. Desde então, a equipe venceu dois Brasileiros (2013 e 2014) e duas Copas do Brasil (2017 e 2018), mas tenta se reerguer após a queda para a Série B em 2019.

Tentar imaginar um clube, nos dias de hoje, conquistando tudo aquilo que o Cruzeiro 2003 conquistou é difícil, ainda mais com a regularidade e números apresentados por aquele esquadrão (bem, isso aconteceu 18 anos depois, justamente com o maior rival, o Atlético-MG de 2021…). Por isso, a torcida azul vive das lembranças e façanhas do timaço composto por músicos exemplares, eficazes e talentosos, sob regência do maestro e craque Alex. Um Cruzeiro imortal.

Os personagens:

Gomes: estreou no Cruzeiro em 2002 e virou titular absoluto no ano de 2003. Seguro, dono de reflexos rápidos e muito bom no posicionamento, passou segurança a todo o time e foi um dos principais destaques. Chegou à seleção graças às suas atuações com a camisa azul.

Maicon: começou no Cruzeiro em 2000 como exímio apoiador pelo lado direito, mas não tão eficiente na marcação. Ajudou a equipe em alguns jogos da campanha do Brasileiro de 2003, até virar titular em 2004.

Maurinho: depois de brilhar com a camisa do Santos em 2002, Maurinho foi para o Cruzeiro em 2003 para ser bicampeão. Parecia um maratonista de tanto fôlego que tinha para ir e vir na lateral direita do time. Apoiava o ataque e ajudava a defesa com a mesma categoria e disposição.

Cris: muito bom na cobertura e seguro, o zagueiro foi fundamental na conquista do Brasileiro de 2003, fazendo uma dupla memorável com Edu Dracena. Suas atuações o levaram para a França, quando foi brilhar no Lyon.

Luisão: jogou muito na conquista da Copa do Brasil, marcando um dos gols da final contra o Flamengo. Alto, habilidoso e técnico, esbanjava categoria na zaga da equipe azul. Uma pena que deixou o time durante a temporada para jogar no Benfica, de Portugal.

Edu Dracena: não inventava, jogava o simples e o fazia muito bem. Compôs uma dupla de zaga memorável ao lado de Cris na campanha do Brasileiro de 2003, além de ter ido muito bem com Luisão no Mineiro e na Copa do Brasil.

Leandro: assim como Maurinho pela direita, Leandro era a velocidade e apoio puros na ala esquerda do Cruzeiro. Ajudava tanto o ataque quanto a marcação, jogando sempre com regularidade.

Maldonado: foi uma das maiores estrelas do time na temporada e o xerife do meio de campo azul, marcando, gritando e jogando muito. Muito querido por Luxemburgo, foi quase intocável no esquema tático do time e peça chave para a segurança no setor defensivo pelo meio. Ganhou o carinho da torcida para sempre.

Augusto Recife: começou no Cruzeiro em 2001 e fez ao lado de Maldonado uma ótima dupla de volantes, daqueles carrapatos e super marcadores. Ficou no time até 2004, até ir para o Internacional e passar a perambular por vários clubes, sem o brilho que teve com a camisa azul.

Felipe Melo: antes de ganhar fama mundial com seu estilo bad boy e com suas atuações pela seleção na Copa de 2010, Felipe Melo jogou muito bem com a camisa do Cruzeiro em 2003, participando de todas as conquistas da temporada. Marcava bem no meio de campo e aparecia como elemento surpresa no ataque, marcando alguns gols.

Zinho: veterano, Zinho deu um toque de experiência ao meio de campo do Cruzeiro na conquista do Brasileiro de 2003, ajudando os mais jovens nos momentos complicados. Tornou-se pentacampeão brasileiro com a conquista pelo clube azul.

Wendell: volante muito técnico, Wendell jogou bem durante toda a temporada, sendo outra peça chave no meio de campo cheio de alternativas e talentos do Cruzeiro naquele ano de 2003.

Martinez: chutava muito bem e tinha facilidade em bater na bola, sendo muito útil nas trocas de passes e construção de jogadas. Outro com destaque nos canecos de 2003.

Alex: cerebral, com ampla visão de jogo, letal nas bolas paradas, artilheiro, craque. Alex foi tudo e mais um pouco no Cruzeiro de 2003. Sem ele em campo, dificilmente o time azul teria tido tanto sucesso naquela temporada de ouro. Liderou a equipe, foi capitão, comandava todas as jogadas e sempre tinha a bola em seus pés. Foi o craque do Brasileiro daquele ano e o maior jogador da temporada no país. Ídolo eterno da torcida cruzeirense. Leia mais sobre ele clicando aqui!

Aristizábal: o colombiano jogou demais naquele ano e foi um dos artilheiros do Cruzeiro no ano, principalmente no Brasileiro, quando marcou 21 gols. Rápido e muito esperto, foi um perigo para as zagas adversárias. E uma alegria para a torcida azul.

Mota: mesmo na reserva em vários jogos, marcou 16 gols no Brasileiro de 2003, sendo uma das maiores provas da força do conjunto azul naquele torneio. Muito oportunista, foi decisivo para a conquista.

Deivid: artilheiro voraz, ao lado de Alex fez a festa no Cruzeiro no primeiro semestre de 2003, sendo o artilheiro da equipe na Copa do Brasil, com 7 gols, além de participar dos primeiros jogos do time no Brasileiro. Pena que foi seduzido pelo futebol europeu e não ficou para o bolo do final do ano.

Márcio Nobre: chegou para suprir a saída de Deivid e não comprometeu. Marcou gols e ajudou a equipe na conquista do Brasileiro de 2003.

Vanderlei Luxemburgo (Técnico): com muito trabalho, foco e estratégias, Luxemburgo soube como ninguém fazer história no Cruzeiro e no futebol brasileiro ao conquistar a Tríplice Coroa em 2003 com um grande elenco e bons jogadores para cada posição do campo. Manteve a sina vencedora na temporada seguinte, quando comandou o Santos na conquista do Brasileiro de 2004. Pelo feitos daquele ano mágico, o treinador entrou para sempre no rol dos maiores do Cruzeiro.

 

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Comentários encerrados

19 Comentários

  1. O cruzeiro de 2003 ganharia fácil do Palmeiras de 1993 e 1994
    O palmeiras de 1996 perdeu a copa do Brasil para um time meia boca do cruzeiro

    O cruzeiro de 2003 só não foi melhor que o Santos de Pelé anos 60 e o cruzeiro de tostão Dirceu Lopes 1966 e o de Jairzinho em 1976

  2. MUITOS DIZEM QUE ALEX FOI O MELHOR DE 2003, SIM ALEX FOI O CRAQUE, MAS SE NAO FOSSE AS SAIDAS DE BOLA COMTANTA EFICIENCIA JAMIS O CRUZEIRO TERIA NAQULE ANO TANTO SUCESSO…. ASSIM COMO MUITOS DIZEM E ATE ELEGERAM O EVERTON RIBEIRO NOS SUCESSOS DE 2013/2014 EU AFIRMO QUE FOI O RICARDO GOULART O MAIOR, RICARDO GOULART FAZIA AQULE TIME JOGAR, DEFENDIA, SAIA PRO JOGO, DRIBLAVA , DAVA ASSISTENCIA E FAZIA MUITOS GOLS…

  3. Excelente trabalho do pessoal do site, muito bom.

    Essa equipe era espetacular, genial, o que o Alex jogou esse ano eu nunca vi. Além do fato de que jogadores que não eram grandes nomes se destacaram de forma absurda, caso do MOta, por exemplo.

    Falando de Cruzeiro, seria legal entrar na galeria de esquadrões imortais o vitorioso período entre 1996 e 2000, onde o o clube foi bi-campeão da Copa do Brasil (96 e 2000), Campeão da Libertadores (1997), um 1998 com três vices campeonatos e um ótimo elenco e semifinalista da João Havelange de 2000. Fora o tri-campeonato mineiro (96, 97 e 98).

    Com bons times, mas menos glórias o esquadrão de 2001 e 2002, bi-campeão da sul-minas, e embrião do time de 2003.

    Ainda podemos citar o time do início da década de 90, saindo da tenebrosa década de 80, que foi bi-campeão da Supercopa (91 e 92) além de uma Copa do Brasil em 1993, além do Rural de 90, 92 e 94.

    Aliás, podia fazer da década de 90 toda, hahahaha

  4. E tem gente que ainda quer comparar esse Cruzeiro com o de 2013/2014 mas que Piada só o Cruzeiro de Dirceu Lopes se compara a esse aliás esse de 2003 é o segundo melhor da historia dos azuis perde pouco pro de 76.

  5. O Cruzeiro de 2014 tem a oportunidade de ser tão competitivo como aquele time fantástico de 2003. Fábio, Mayke, Dedé, Walace, Samúdio, Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro, Willian, Goulart e M. Moreno, ajudados por Ceará, Egídio, Bruno Rodrigo, Henrique, J. Batista, Marlone, Borges, Dagoberto, Vinicius Araújo, Júlio Batista e Cia estão a altura daquele time de outrora. Falta apenas resultados e haveremos de conseguir neste ano, pois parece ser o nosso ano… Tomara que o Técnico Oliveira tenha condições de gerenciar os egos e manter o time focado nos resultados, pois ele é um grande técnico, mas ligar com vaidades é muito difícil, portanto, se houver foco os resultados serão os melhores possíveis…

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