Nascimento: 1º de Fevereiro de 1915, em Hanley, Stoke-on-Trent, Inglaterra. Faleceu em 23 de Fevereiro de 2000 em Stoke-on-Trent, Inglaterra.
Posição: Ponta-direita
Clubes: Stoke City-ING (1932-1947 e 1961-1965) e Blackpool-ING (1947-1961).
Principais títulos por clubes: 2 Campeonatos Ingleses da Segunda Divisão (1932-1933 e 1962-1963) pelo Stoke City.
1 Copa da Inglaterra (1952-1953) pelo Blackpool.
Principais títulos por seleção: 9 Campeonatos Britânicos (1935, 1938, 1939, 1947, 1948, 1950, 1952, 1954 e 1955) pela Inglaterra.
Principais títulos individuais:
Bola de Ouro da revista France Football: 1956
Jogador do Ano da FWA: 1948 e 1963
Eleito para o Hall da Fama do Futebol Inglês: 2002
Eleito um dos 1000 maiores esportistas do Século XX pelo jornal The Sunday Times
Eleito o 49º Melhor Jogador de Futebol do Século XX pela revista Placar: 1999
Eleito o 11º Melhor Jogador de Futebol do Século XX pela IFFHS
Eleito o 9º Melhor Jogador de Futebol do Século XX na Europa pela IFFHS
Eleito o 2º Melhor Jogador de Futebol do Século XX na Inglaterra pela IFFHS
Eleito para a Seleção dos Sonhos da Inglaterra do Imortais: 2020
“O Sir do drible”
Por Guilherme Diniz
Ninguém jogou por tanto tempo e em alto nível quanto aquele inglês. Ninguém tinha fôlego para alcançá-lo em corridas. E ninguém foi capaz de ser eleito Sir pela Rainha Elizabeth II antes dele. Além de tudo isso, ele foi um exemplo de craque, cavalheiro, ídolo e de talento com a bola nos pés, talento este único e igualado apenas por uma pessoa, o brasileiro Mané Garrincha. Sir Stanley Matthews, mítico ponta-direita inglês, foi um marco na história do futebol mundial e um dos mais incríveis jogadores de todos os tempos. Atleta desde sempre e futebolista dos 14 aos 50 anos, Matthews deixa no chinelo jogadores como Dino Zoff, Nilton Santos e Roger Milla, sempre citados como os mais longevos da história. O primeiro Sir do futebol mundial construiu uma carreira sólida graças a treinos, dieta balanceada, isenção de vícios e paixão pelo futebol. Seus dribles desconcertantes o transformaram em o “Mago do Drible”, apelido ganho pelos ingleses que tanto o idolatraram. Anos depois, o Brasil brindou o planeta com outro craque tão talentoso quanto Matthews (Garrincha), mas os torcedores da terra da Rainha juram que Matthews foi muito melhor. É hora de relembrar a carreira desse ícone do futebol.
Sumário
O segredo da longevidade
Stanley Matthews foi o terceiro dos quatro filhos do pugilista inglês Jack Matthews, responsável por ensinar ao filho os segredos da saúde perfeita. Jack fez seu filho praticar exercícios de respiração profunda em frente a janelas abertas, que garantiriam anos depois o fôlego invejável do futuro craque em campo. Além disso, Stanley gostava de praticar dribles na cozinha de casa, passando pelas cadeiras, além de chutar bolinhas de tênis contra a parede. Jogando com a pequenina bola, Stanley aprendeu a dominar com perfeição a bola maior, de futebol, quando foi para os gramados jogar no Stoke City, mesmo com seu pai tentando levá-lo para os ringues – o que seria um desastre por conta do físico franzino de Stanley. Tom Mather, técnico do Stoke City na época, foi o responsável por convencer Jack Stanley de que o Stoke era a melhor opção para o garoto, que tinha preferência pelo Port Vale FC.
Stanley começou como office boy ganhando £1 por semana para depois dar seus primeiros chutes nos treinos da equipe e encantar a todos com sua habilidade, velocidade e principalmente fôlego, que crescia cada vez mais muito por causa da exigência do pai de Stanley de o garoto ir e voltar do clube todos os dias correndo os 12 quilômetros que separavam sua casa do campo do Stoke. Outro ritual que ajudava Stanley nos campos era colocar palmilhas de chumbo nos sapatos enquanto caminhava, para “se sentir mais leve” quando calçasse as chuteiras. Com tanto foco na saúde, o inglês dava mostras que iria construir uma longa carreira.
Ponta moderno
Matthews fez sua estreia oficial no Stoke já nos anos 30 e virou uma das peças fundamentais do esquema de jogo do time com seus dribles desconcertantes, sua força física e seus ótimos cruzamentos da direita. Além disso, o jogador seria um dos primeiros a voltar e ajudar na marcação do meio de campo, a exemplo do que fariam muitos outros jogadores – como o brasileiro Zagallo. Na temporada 1932-1933, Matthews foi um dos responsáveis pelo título da segunda divisão inglesa conquistado pelo Stoke City, que tinha outros jogadores em plena forma como Joe Johnson, Joe Mawson e Robert Liddle. A equipe ficou um ponto à frente do Tottenham Hotspur e venceu 25 dos 42 jogos disputados, além de ostentar a melhor defesa com 39 gols sofridos (para efeito de comparação, a segunda melhor defesa foi do Tottenham, que sofreu 51).
O novato Matthews jogou 15 partidas no torneio e marcou um único gol, curiosamente na vitória por 3 a 1 sobre o clube que ele pensava em começar sua carreira, o Port Vale. Na temporada seguinte, chamou a atenção de todos ao fazer grandes partidas na primeira divisão inglesa e ganhar sua primeira convocação para o English Team em 1934. O jogador foi melhorando a cada dia e acrescentando mais e mais dribles ao seu arsenal, se transformando em um dos maiores craques da Inglaterra na época e ganhando a fama de “imparável” quando em disparada. No embalo do craque, o Stoke conseguiu sua melhor campanha na primeira divisão exatamente naquele período, uma quarta colocação em 1935-1936, que só seria igualada uma vez mais (em 1946-1947) e jamais superada.
Na temporada 1936-1937, o Stoke ficou apenas na décima posição, mas Matthews e sua trupe deram um show histórico na 27ª rodada do campeonato. Jogando no Victoria Ground, o Stoke não tomou conhecimento do West Bromwich Albion e aplicou sua maior goleada na história do campeonato inglês: 10 a 3, com cinco gols de Steele, um de Turner, dois de Johnson e dois de George Antonio. Matthews simplesmente arrasou a zaga rival e deu vários gols de bandeja com seus cruzamentos precisos.
Quase saída e show contra alemães
A temporada 1937-1938 foi a mais conturbada de Matthews no Stoke. O jogador queria deixar a equipe após discussões com o técnico Bob McGrory e a diretoria por conta de um aumento no salário. O jogador tornou pública sua ira com a falta de valorização pelo Stoke e mais de 3 mil torcedores foram às ruas pedir a permanência do craque. Matthews decidiu ficar por causa da torcida e agradeceu a todos pelo apoio. Em 1938, o craque foi o destaque de um amistoso da Inglaterra contra a Alemanha nazista em Berlim, que foi derrotada por 6 a 3 com um show de dribles e jogadas vistosas de Matthews. Porém, nos anos seguintes, a guerra iria brecar a ascensão do jogador, bem como de vários atletas pelo mundo.
Treinos no exército e chegada ao Blackpool
Com a II Guerra Mundial, Matthews integrou a Força Aérea Real em Blackpool e ficou treinando em vários clubes no período. Esse tempo sem disputar competições oficiais, felizmente, não prejudicou o físico e a força de Matthews, que manteve sua rotina de treinos, as corridas noturnas e os contatos para uma transferência, que se consolidaria em 1947, por £11.500, ao Blackpool. O craque, enfim, saia do Stoke e se desvencilhava da pedra no sapato (ou melhor, chuteira) chamada Bob McGrory, que parecia ter ciúmes e inveja do sucesso de Matthews na Inglaterra. Ao desembarcar no Blackpool, Matthews teve que contornar outro treinador: Joe Smith, que questionou o Mago do Drible logo em sua chegada:
“Com 32 anos de idade, você acha que pode jogar mais alguns anos?”
No entanto, o questionamento não foi rude, mas sim esperançoso, pois Smith depositava suas fichas no progresso de Matthews e construiu uma linha ofensiva baseada exatamente no futebol do craque. O Blackpool jogaria naquele fim de anos 40 e início de 50 com Stanley Matthews, Stan Mortensen, Jimmy McIntosh e Alex Munro, que encantariam a todos com um futebol envolvente, energético e brilhante.
A primeira Copa
Sem nenhum título de expressão, Matthews quase faturou sua primeira taça em 1948, quando seu Blackpool alcançou a final da Copa da Inglaterra. Porém, os “Tangerines” perderam para o Manchester United de Matt Busby por 4 a 2. Mesmo com a derrota, o jogador já era uma estrela consagrada e atleta mais bem pago do país com um montante de £12 libras por semana, valor astronômico para a época. Ausente em muitas das convocações da Inglaterra naquele final de década – por conta do esquema defensivo proposto pelo técnico Walter Winterbottom – Matthews ainda sim conseguiu realizar grandes partidas pelo English Team quando era lembrado nas convocações.
Uma delas foi a vitória apoteótica por 4 a 0 sobre a Itália em Turim, no ano de 1948, quando o jogador deu show e fez até nascer uma lenda a seu respeito. Naquela partida, o astro inglês arrancou em disparada e deixou o marcador italiano Alberto Eliani muito, mas muito longe. Matthews parou na linha de fundo e, antes de cruzar, passou a mão na cabeça para enxugar o suor. No entanto, o público presente “jura” que o craque sacou um pente do calção e deu uma ajeitada no visual até o italiano chegar ao seu encalço. Verdade ou não, a curiosa história sempre acompanhou a carreira de Matthews.
Depois de jogar apenas uma partida em 1949 (derrota por 3 a 1 para a Escócia no Campeonato Britânico), Matthews voltou a ser lembrado para o English Team em 1950 ao fazer parte da equipe inglesa que viajou ao Brasil para a disputa da Copa do Mundo, a primeira de Matthews e também da Inglaterra. Mas a prepotência dos ingleses fez do mundial uma lembrança esquecível para Matthews. O jogador nem sequer foi escalado para a partida inaugural do time contra o Chile (vitória por 2 a 0) muito menos contra os EUA por “não ser necessário”. No entanto, o craque fez falta aos ingleses no duelo contra os americanos, que protagonizaram uma das maiores zebras da história das Copas e venceram por 1 a 0. Na última partida da equipe no mundial, Matthews jogou, mas não conseguiu levar os ingleses à vitória, que perderam para a Espanha por 1 a 0. Terminava de maneira precoce a primeira Copa do Mago do Drible. Mas não havia o que lamentar, pois uma era de ouro estava prestes a começar.
Sedento por título
Depois da fatídica Copa, Matthews seguiu em busca de um título com o Blackpool. Em 1951, a equipe alcançou uma nova final de Copa da Inglaterra, mas outra vez foi derrotada (2 a 0 para o Newcastle). Na temporada 1951-1952, o jogador sofreu uma contusão no tornozelo e teve que passar a maior parte do tempo trabalhando no hotel que ele tinha em conjunto com a esposa. Foi nesse período que Matthews decidiu cortar de vez a carne vermelha de sua dieta e se tornar vegetariano, já pensando no futuro e na longevidade. Muitos pensavam que o jogador iria se aposentar, mas na temporada 1952-1953 o craque iria tornar verdadeiras as palavras de Joe Smith, que acreditava que o melhor futebol do jogador ainda estava por vir – mesmo com Matthews já chegando perto dos 38 (!) anos de idade.
The Matthews Final
Não havia melhor momento para Stanley Matthews conquistar um título como naquela final de Copa da Inglaterra, em Wembley, no dia 02 de maio de 1953. Mais de 100 mil pessoas lotavam o estádio mais emblemático do planeta para o confronto entre Blackpool e Bolton. Muitos apostavam num duelo parelho e bem disputado, mas o primeiro tempo foi quase todo do Bolton. A equipe abriu o placar com Lofthouse logo aos dois minutos, Mortensen empatou aos 35´, e Langton ampliou para o Bolton aos 40´. No segundo tempo, Bell fez 3 a 1 e praticamente matou o Blackpool. No entanto, naquele exato momento, Matthews começaria, sozinho, a virar de maneira épica o jogo para sua equipe. Totalmente soberano na ponta direita, com seu habitual fôlego de garoto e uma velocidade estonteante, o craque construiu as jogadas que originaram os três gols que decretaram a virada do Blackpool para 4 a 3, com direito a um hat-trick de Mortensen (o primeiro em uma final de Copa da Inglaterra na história) e um gol já nos acréscimos de Bill Perry após um cruzamento de Matthews, claro.
O desempenho de Matthews naquele jogo foi tão marcante e tão incrível para um jogador com 38 anos de idade que aquela final ganhou até um nome próprio: The Matthews Final (A Final de Matthews). O maior craque inglês da época, enfim, vencia sua primeira taça de peso. Em um dia simplesmente mágico que ficou na memória de todo e qualquer torcedor presente em Wembley naquele dia.
Nova Copa, rei da Europa e recordista
Em 1954, Matthews viajou até a Suíça para a disputa de mais uma Copa do Mundo. O jogador não tinha muitas esperanças de título ainda mais depois das surras que a Inglaterra levara meses antes da Hungria de Puskás, Kocsis e companhia em Wembley (6 a 3, primeira derrota inglesa para uma equipe não-britânica em casa) e em Budapeste (7 a 1). Os ingleses estrearam contra a Bélgica e empataram em 4 a 4. Matthews se machucou e ficou de fora da partida seguinte contra a anfitriã Suíça, derrotada por 2 a 0. No último jogo inglês na Copa, Matthews voltou, jogou muito bem, mas a Inglaterra não foi páreo para o Uruguai de Máspoli, Varela, Abbadie, Miguez e Schiaffino, que venceu por 4 a 2 em um jogo que arrancou aplausos da torcida presente no estádio St. Jakob tamanha qualidade do futebol apresentado. Aquele seria o último jogo de Matthews em uma Copa, competição que ele merecia sorte melhor tamanha grandeza de seu futebol.
Em 1956, Matthews se tornou o primeiro jogador a vencer a Bola de Ouro de Melhor Futebolista da Europa pela revista France Football, além de quase ver seu time campeão inglês (o Blackpool ficou na segunda posição). Foi também em 1956 que o craque se tornou o jogador mais velho a marcar um gol em partidas oficiais pela Inglaterra, no empate em 1 a 1 contra a Irlanda do Norte, aos 41 anos e oito meses. O craque estava mesmo impossível naquela temporada e teve mais uma atuação de gala com a camisa inglesa, na vitória por 4 a 2 contra o Brasil, num jogo marcante após entortar de tudo quanto foi jeito o lateral-esquerdo Nilton Santos, que teve a ingrata missão de marcar Matthews. Não cumprida, obviamente.
Um ano depois, aos 42 anos e 104 dias, Matthews se tornou o jogador mais velho a atuar pela Inglaterra na vitória por 4 a 1 sobre a Dinamarca. Mesmo com a pressão da imprensa pela convocação de Matthews para a Copa de 1958, o jogador ficou de fora e voltou ao Stoke City em 1961, onde faria mais algumas partidas marcantes, mas sem ninguém para lhe ajudar a conquistar títulos, apenas uma segunda divisão inglesa em 1963 – com o Chelsea como vice.
Sir e aposentadoria
Em 1965, prestes a completar 50 anos de idade e em plena forma, Matthews se tornou o primeiro futebolista da história a receber o título de “Cavalheiro do Império Britânico” pela Rainha Elizabeth II, ganhando a honrosa alcunha de Sir Stanley Matthews. Neste mesmo ano, o jogador foi “convidado” a se aposentar pelo Stoke City por causa da idade e por ficar a maior parte do tempo na reserva, embora Matthews achasse que ainda estava muito jovem para pendurar as chuteiras (!). O último jogo do craque foi uma partida entre um combinado Stan XI e outro de estrelas internacionais chamado de International XI, com craques como Yashin, Masopust, Kopa, Di Stéfano, Puskás e Eusébio. A partida terminou 6 a 4 para os craques internacionais e Matthews se despediu do futebol sendo carregado nos ombros por Yashin e Puskás.
Depois de pendurar as chuteiras, o “vovô” Matthews tentou ser técnico de futebol no Port Vale, mas não conseguiu brilhar. O ex-craque seguiu no mundo do esporte, exerceu cargos administrativos no Stoke City e no Blackpool, e disputou partidas beneficentes mesmo com mais de 60 anos. Em fevereiro de 2000, o homem que não envelhecia faleceu aos 85 anos, de causas naturais e sem sofrer. Mais de 100 mil pessoas lotaram as ruas de Stoke-on-Trent, terra natal de Matthews, para prestar as devidas homenagens ao seu cidadão mais notável.
Diversos futebolistas sentiram a morte de Matthews, entre eles o ex-goleiro inglês Gordon Banks, que disse “nunca ter visto alguém que fosse um sinônimo de futebol tão claro como Matthews”. Brian Clough, célebre treinador do Nottingham Forest, disse que Matthews era “um verdadeiro cavalheiro e que jamais haveria alguém como ele novamente”. Entre as homenagens póstumas recebidas pelo craque, destaque para uma estátua em tamanho real em Hanley e a inclusão de Matthews no Hall da Fama do futebol inglês, em 2002.
Driblador imortal
Stanley Matthews deixou para a história do futebol uma vasta coleção de jogadas marcantes, dribles inesquecíveis e uma carreira que foi exemplo de longevidade para qualquer esportista. Jogar em alto nível como ele jogou até os 50 anos foi algo surreal e inimaginável para o futebol moderno, além de ser fiel a apenas dois clubes por anos e anos sem jamais conquistar um título de campeão nacional e ter apenas uma Copa da Inglaterra no currículo. Além disso, foi exemplo de atleta não só pela dedicação aos treinos e à saúde, mas por jamais ser expulso nos mais de 800 jogos que disputou, ser alegre e estar sempre de bem com a vida. Maior ponta-direita inglês em todos os tempos, Matthews foi um gênio único e que dificilmente será igualado. Um craque imortal.
Números de destaque:
Disputou 54 jogos pela Inglaterra e marcou 11 gols.
Disputou 355 jogos oficiais pelo Stoke City e marcou 62 gols.
Disputou 428 jogos oficiais pelo Blackpool e marcou 18 gols.
A carreira de Matthews durou 36 anos.
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Sensacional o texto!
Texto emocionante , parabens
Obrigado pelo elogio, Fabricio!
Belo post de novo sobre um dos maiores dribladores da história Sir Stanley Matthews,muito legal uma sugestão seria de você falar do Flamengo de 2006-2009 ,Campeão da Copa do Brasil,Tri Carioca,Campeão Brasileiro por favor pense nessa sugestão.Obrigado