Por Guilherme Diniz
A rixa: oriundos das duas maiores cidades de Portugal, eles refletem da maneira mais pura a importância que cada uma tem para o país, tanto economicamente quanto culturalmente. Em campo, é a disputa de quem é melhor, quem é maior: os aficionados do Porto ou de Lisboa, o Norte versus o Sul. Ao longo de mais de 100 anos, Benfica e Porto se transformaram também nos maiores clubes do país, com mais títulos e mais torcedores. Uma polarização que não tinha outro caminho, seja no futebol, seja em outros esportes. E o embate entre a dupla virou simplesmente “O Clássico”.
Quando começou: no dia 28 de abril de 1912, em amistoso vencido pelo Benfica por 8 a 2 sobre o Porto.
Maior artilheiro: José Águas (Benfica) – 17 gols
Quem mais venceu: Porto – 103 vitórias (até novembro / 2024). O Benfica venceu 94. Foram 62 empates.
Maiores goleadas: Benfica 12×2 Porto, 07 de fevereiro de 1943
Porto 2×8 Benfica, 28 de abril de 1912
Porto 2×8 Benfica, 28 de maio de 1952
Porto 8×0 Benfica, 28 de maio de 1933
Porto 6×1 Benfica, 11 de junho de 1939
Benfica 0x5 Porto, 18 de setembro de 1996
Porto 5×0 Benfica, 03 de março de 2024
Eles somam dezenas de títulos. Glórias marcantes, cravadas para sempre na história do futebol mundial. Formaram ao longo das décadas esquadrões memoráveis, um deles um dos maiores de todos os tempos. E ambos geram as mais diversas emoções nos portugueses. Quando entram em campo, o jogo de futebol se transforma no Clássico, o maior duelo do país. Norte versus Sul. Porto versus Lisboa. Em mais de 100 anos de história, Benfica e Porto travam disputas acirradas em busca do topo em Portugal. Com vitórias épicas de um lado e de outro, goleadas e grandes decisões, alvirrubros e alviazuis sempre foram protagonistas do desporto lusitano e exportaram suas grandezas para muito além de suas fronteiras, que não conseguiram segurar os gigantes de Lisboa e Porto. É hora de conhecer melhor essa história – que, acredite, começou bem calma e amistosa.
Sumário
Origens e os primeiros embates
As origens do maior clássico de Portugal remetem lá do século XIX, mais precisamente no dia 28 de setembro de 1893, quando António Nicolau d’Almeida, um notável comerciante de vinho do Porto, conseguiu pôr em prática o projeto de criar um clube de futebol na cidade, após sucessivas viagens à Inglaterra e o encantamento pelo football que por lá já era um esporte bastante popular. Nascia, assim, o FC Porto. Três anos depois, no entanto, Almeida casou e sua esposa pediu para ele se afastar do futebol por considerá-lo “violento demais”. Isso fez com que o clube ficasse recluso até 1906, quando José Monteiro da Costa, também encantado com o football inglês após uma viagem à ilha britânica, decidiu fundar o “Grupo do Destino” como equipe de futebol da cidade do Porto. No entanto, após uma conversa com António Nicolau d’Almeida, Monteiro da Costa “refundou” o FC Porto, instituindo já naquele ano de 1906 a prática do futebol entre os desportos do clube. As cores escolhidas foram o azul e branco, então as cores da bandeira nacional – utilizadas pelo país entre 1830 e 1910. O clube tinha ainda uma vertente mais regionalista, de classe média, composta pela burguesia portuense, liberal e republicana.
Dois anos antes, em 28 de fevereiro de 1904, nascia na capital o Sport Lisboa, fruto da união de ex-alunos da Real Casa Pia de Lisboa e de Cosme Damião, que fundaram o clube com os dizeres em latim “E pluribus unum” (“de muitos, um”), para enfatizar a união daqueles associados e o espírito familiar presente no clube, que não tinha características políticas e nascia da diversidade social, no qual encontrávamos pessoas de classe média alta, classe baixa e órfãos. Em 1908, passando por dificuldades financeiras, o Sport Lisboa se uniu ao Sport Clube de Benfica, criado em 1906 na capital lisboeta. A união fez com que o Sport Lisboa cedesse suas cores, símbolos, jogadores e escudo ao Benfica, e, com isso, o nome do clube passaria a ser Sport Lisboa e Benfica tal qual conhecemos hoje. Curiosamente, assim como o Porto, a equipe também teria polêmicas quanto à sua fundação, com apoiadores ao ano de 1904, outros, ao de 1906, e alguns ao de 1908 (ano da união entre as duas agremiações). No entanto, tanto o Benfica quanto o Porto consideram seus primeiros anos como os de suas fundações: 1904 e 1893, respectivamente.
Passadas as fundações, o Benfica foi despontando ao longo dos anos como um dos principais clubes de Lisboa, e, também, do país. Além do futebol, a equipe encarnada possuía atletas praticantes de hóquei em patins, hóquei em campo, handebol, rúgbi, basquete, bilhar e vôlei. Naquelas primeiras décadas do século XX, o Benfica nutria desde 1907 uma rivalidade com o Sporting, vizinho de cidade, quando oito jogadores encarnados mudaram para o lado alviverde por melhores condições de trabalho. Mas os alvirrubros nem imaginavam que seu maior rival estaria longe dali, ao norte, com foco principal no futebol para depois ampliar sua atuação desportiva.
O primeiro duelo entre a dupla aconteceu em 1912, quando a diretoria do Porto enviou uma carta a Cosme Damião, treinador benfiquista na época, convidando o time da capital para um amistoso na cidade do Porto como uma espécie de tira-teima em tempos sem campeonatos nacionais para tal. O Benfica aceitou o convite e não tomou conhecimento dos azuis: vitória por 8 a 2, uma goleada e tanto para começar a história de um clássico, a exemplo do Gre-Nal. Mesmo com o placar tão elástico, os clubes cultivaram relações amistosas naquele início. O Porto inclusive ajudou o Benfica a pagar apenas 50% do valor total das passagens de ida e volta pela linha ferroviária no trajeto Lisboa-Porto – o Benfica só teve que arcar com os custos da hospedagem e refeições. Quando chegaram à belíssima estação de São Bento, a delegação encarnada teve uma recepção calorosa de dezenas de portistas, que saudaram o adversário lisboeta! Eram outros tempos, mesmo!
Em 1922, o Porto venceu a primeira edição do Campeonato de Portugal (atual Taça de Portugal), competição que seria vencida pelo Benfica apenas em 1930. Em 1933, o Porto conseguiu a vingança da goleada sofrida lá em 1912 e bateu o Benfica por 8 a 0 pelas quartas de final do Campeonato de Portugal daquele ano. É até hoje a maior goleada aplicada pelos Dragões na história do clássico. Em 1935, outra vez o Porto foi pioneiro ao sagrar-se campeão da primeira edição da Primeira Liga, o Campeonato Português, com o Benfica apenas na terceira posição. Nos duelos entre si, vitória do Porto por 2 a 1 em casa e vitória do Benfica por 3 a 0 em casa. O clube de Lisboa iria vencer as três edições seguintes do torneio, com o Porto retomando a coroa entre 1939 e 1940.
Mas foi na temporada 1938-1939 que a dupla provou que os embates entre ambos jamais seriam comuns. Nas semifinais da Taça de Portugal, os rivais fizeram dois jogos sensacionais com uma reviravolta épica. Na ida, jogando em casa, o Porto goleou o Benfica por 6 a 1, com um dos gols anotados por Pinga, ídolo dos Dragões na época. A vantagem era tida como impossível de ser revertida. Mas o gol de honra de Alexandre Brito no primeiro tempo manteve a chama da esperança acesa nos benfiquistas. E, na partida de volta disputada no Campo das Amoreiras em Lisboa, o time da capital venceu por 6 a 0, gols de Alfredo Valadas (2), Espírito Santo (2), Rogério Sousa e Feliciano Barbosa. Foi uma virada espetacular, até hoje motivo de orgulho para os encarnados. No entanto, na decisão, o time acabou perdendo para o Académica de Coimbra por 4 a 3.
Nos anos 1940, o Benfica conseguiu vencer mais títulos nacionais, enquanto o Porto viveu um duro período sem troféus que só terminaria após 1955. E foi em 1943 que o Benfica aplicou a maior goleada da história do clássico em todos os tempos, jamais igualada e pesadelo de qualquer portista: 12 a 2. Só Júlio Correia da Silva, o Julinho, marcou quatro vezes, com dois de Valadas, dois de Joaquim Teixeira, dois de Manuel da Costa, um de Francisco Ferreira e ainda um gol contra de Alfredo Pais! A partida foi válida pela 5ª rodada do Campeonato Português de 1942-1943, no qual o Benfica foi campeão e Julinho terminou como artilheiro com 24 gols. O Porto terminou apenas na 7ª colocação. Mesmo com aquele show, o grande time daquela década foi o Sporting dos “Cinco Violinos” e do devastador artilheiro Fernando Peyroteo, esquadrão que venceu três títulos nacionais consecutivos entre 1947 e 1949, duas Taças de Portugal e dois Campeonatos de Lisboa. O Sporting venceu também os títulos de 1940-1941 e 1943-1944.
Outra prova do clima de amizade que pairava entre portistas e lisboetas aconteceu em maio de 1952, quando o Porto inaugurou seu Estádio das Antas e convidou o Benfica para a partida inaugural. Mas os alviazuis devem ter se arrependido: o Benfica venceu por 8 a 2… Um ano depois, o Benfica venceu a primeira final entre ambos na Taça de Portugal de maneira categórica: 5 a 0, em jogo disputado em Oeiras. O troco, no entanto, veio rápido: em 1954, o Benfica inaugurou o seu Estádio da Luz e o Porto foi o adversário dos Águias na partida inaugural. E deu Porto: 3 a 1. Em 1958, foi a vez dos Dragões vencerem os Águias na final da Taça de Portugal: 1 a 0, gol de Hernâni.
Hegemonia encarnada
O Porto voltou a celebrar títulos na temporada 1955-1956, quando levantou o Campeonato Português e ainda a Taça de Portugal. A equipe alviazul conquistou também o troféu da liga de 1958-1959, mas outra vez os Dragões viveram um longo jejum no principal torneio do país e só voltariam a vencer o troféu 19 anos depois, em 1977-1978. Durante esse jejum, quem se aproveitou da má fase portista foi o Benfica, que venceu nada mais nada menos do que 14 títulos (quatro tricampeonatos) em 18 disputados (o Sporting venceu quatro títulos e foi o responsável por evitar a soberania completa dos encarnados). Foi o auge do lendário esquadrão comandado por Eusébio e Coluna, que faturou também o bicampeonato da Liga dos Campeões da UEFA em 1961 e 1962, colocando o futebol português em outro patamar no esporte e contribuindo para a seleção do país que fez bonito na Copa do Mundo de 1966 e terminou na terceira colocação.
Veja a final da Taça de Portugal de 1964.
Nesse período de hegemonia, o Benfica acumulou não só vitórias e títulos – destaque para o triunfo por 6 a 2 na final da Taça de Portugal de 1964 sobre o Porto -, mas também tomou uma larga dianteira no quesito conquistas no Campeonato Português diante do rival. Para se ter uma ideia, em 1977, o Benfica tinha 23 títulos, enquanto o Porto estacionou nos cinco. Quem também marcou época foi o atacante José Águas, que se transformou no maior artilheiro da história do clássico com 17 gols anotados naquele período de ouro do clube de Lisboa. Eusébio, o lendário Pantera Negra, também foi um terror para os portistas com 16 gols. Mas se engana quem pensa que o Benfica teve vida fácil contra o Porto naqueles anos. Os clássicos sempre eram acirrados e o Porto perdeu apenas dois jogos em 12 disputados pelo Campeonato Português entre 1957 e 1962. Foram seis vitórias dos Dragões e quatro empates. Mas tudo no clássico começaria a mudar a partir da década de 1980. Os tempos de paz estavam com os dias contados…
Reviravolta portista e fim da paz
Quando Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa assumiu a presidência do Porto em 1982, o novo mandatário portista começou a mudar a relação do clube com o rival. Ele declarou guerra à chamada “Hegemonia de Lisboa” e o clima de guerrilha e tensão tomou conta da pacificidade e cordialidade que tanto marcou o embate entre as equipes. A primeira mostra daquela nova era aconteceu já em 1980, na final da Taça de Portugal daquele ano – época em que Pinto da Costa era diretor do Porto -, quando o Benfica ganhou o apoio de torcedores do Sporting para reforçar a pressão sobre os alvizuis. Deu certo e o clube da capital venceu o Porto por 1 a 0. Os encarnados repetiram a dose no ano seguinte, com vitória por 3 a 1 com direito a tripleta do capitão Nené.
Em 1983, o estopim do clima hostil aconteceu em outra final entre os rivais. Naquele ano, a Federação Portuguesa decidiu que o estádio da final seria o das Antas, casa do Porto na época. No entanto, quando ficou confirmado que o duelo seria entre Porto e Benfica, decidiu-se mudar o local da partida para o Estádio Nacional do Jamor. Isso gerou a ira dos portistas, que ameaçaram não entrar em campo caso a final não fosse onde estava planejada inicialmente. Os jogadores do Benfica acabaram saindo de férias, e, já em agosto, o então treinador encarnado, o sueco Sven-Göran Eriksson, convenceu seus atletas a aceitarem o duelo no Estádio das Antas. E, mesmo jogando no território inimigo, o Benfica venceu por 1 a 0, aumentando sua hegemonia sobre o rival em decisões. Dois anos depois, o Benfica voltou a vencer o rival em uma decisão de Taça de Portugal e completaria nove vitórias seguidas sobre o Porto pela competição, uma dinastia que começou em março de 1969 e só terminou em fevereiro de 1986.
Veja lances da final de 1983:
Só que o Porto iniciou exatamente após 1986 um de seus mais laureados períodos de conquistas. Com um esquadrão emblemático e jogadores como Fernando Gomes, Madjer, Futre, João Pinto entre outros, o Porto venceu sua primeira Liga dos Campeões da UEFA em 1987, se tornou o primeiro clube português campeão do Mundial de Clubes naquele mesmo ano, venceu uma Supercopa da UEFA e ainda os campeonatos nacionais de 1986, 1988 e 1990. O Dragão conseguiu também um histórico período de nove jogos sem derrota para o rival entre janeiro de 1988 e abril de 1991, maior série da história.
Vale destacar que em 1987 o Clássico foi responsável pelo registro do recorde histórico de público no Estádio da Luz em todos os tempos: 135 mil pessoas viram a vitória do Benfica por 3 a 1 sobre o Porto em 04 de janeiro de 1987. A década de 1990 foi ainda mais cruel para o Benfica. O Porto começou uma hegemonia impressionante no país e alcançou um inédito pentacampeonato português entre 1995 e 1999, tempos do implacável artilheiro brasileiro Mário Jardel, goleador máximo do campeonato por quatro vezes consecutivas e cinco no total.
O atacante marcou seis gols em clássicos, com destaque para os dois no 3 a 1 na temporada 1996-1997 e dois em outro 3 a 1, mas na temporada 1998-1999. Em 1996, o Porto ainda aplicou sua maior goleada no campo do rival em toda a história: 5 a 0, válido pela Supertaça de Portugal, uma atuação inapelável dos Dragões em pleno Estádio da Luz. Para se ter uma ideia, se pegarmos os jogos válidos apenas pelo Campeonato Português entre o returno do campeonato de 1983-1984 até o primeiro turno de 1999-2000, a vantagem do Porto sobre o Benfica é impressionante: foram 32 jogos, com 15 vitórias do Porto, 12 empates e apenas cinco vitórias do Benfica.
Novos estádios, novas emoções
A virada do milênio ficou marcada pelas construções das novas casas dos rivais. O Porto inaugurou seu Estádio do Dragão em novembro de 2003, enquanto o Benfica estreou um remodelado Estádio da Luz em outubro do mesmo ano. E nesses novos palcos, utilizados na Eurocopa de 2004, o Clássico ganhou ainda mais histórias marcantes, em especial do Porto, que viveu outra grande fase entre 2002 e 2004 ao conquistar outra Liga dos Campeões da UEFA em 2003-2004, um Mundial de Clubes em 2004 e uma Copa da UEFA (atual Liga Europa) em 2002-2003. Com jogadores como Deco, Derlei, Maniche, Costinha e companhia, o time comandado por José Mourinho fez história e acumulou oito jogos de invencibilidade no campeonato nacional sobre o rival entre 2001 e 2005, com direito a quatro vitórias seguidas.
Na segunda década do século XXI, o Porto mostrou que não iria facilitar as coisas para o rival tão cedo e ficou mais sete jogos sem perder no campeonato nacional entre 2010 e 2013, com destaque para a goleada de 5 a 0 no primeiro turno de 2010-2011 (temporada na qual o Porto venceu mais uma taça internacional, a Liga Europa) e a apoteótica vitória por 2 a 1 no returno de 2012-2013, com um gol de Kelvin aos 46’ do segundo tempo, na clássica cena de lamento do treinador encarnado Jorge Jesus na época. A vitória colocou o Porto na liderança, tirou a posição do Benfica e foi fundamental para o título portista na rodada final de maneira invicta, com 24 vitórias e seis empates. Foi, sem dúvida, um dos mais emocionantes clássicos deste século. Basta ver a comemoração da torcida após o gol.
Os seguidos triunfos sobre o rival e as boas fases em dois períodos distintos fizeram com que o Porto passasse à frente do Benfica nos confrontos diretos e também diminuísse a distância no número de títulos no Campeonato Português. Lembra que lá na década de 1970 o placar estava 23 a 5 para o Benfica? Em 2024, o placar está 38 a 30 para os encarnados, diferença bem ligeira perto do que já foi.
Com mais de 100 anos de história, o Clássico de Portugal segue como um dos duelos mais tradicionais do futebol mundial e apaixonante para os adeptos portugueses. Com hegemonias distintas para um e para outro, possui um equilíbrio característico que poucos clássicos possuem. E seguirá assim por muito tempo.
Números e curiosidades:
- A maior série invicta do Clássico é do Porto: 9 jogos, entre janeiro de 1988 e abril de 1991, e entre março de 2019 e outubro de 2022;
- Em duelos válidos apenas pelo Campeonato Português, a vantagem é do Porto: são 71 vitórias, 49 empates e 60 vitórias do Benfica;
- Em duelos válidos apenas pela Taça de Portugal, a vantagem é do Benfica: são 21 vitórias, cinco empates e 11 vitórias do Porto;
- Em 11 decisões entre Benfica e Porto na Taça de Portugal, a vantagem é toda dos Águias: 9 triunfos contra apenas dois dos Dragões;
- Em duelos válidos pela Supertaça de Portugal, a vantagem é do Porto: 13 vitórias, cinco empates e cinco vitórias do Benfica. O Porto venceu 10 troféus em confrontos diretos. O Benfica apenas um;
- Nené, do Benfica, é o jogador que mais disputou o Clássico na história: 30 jogos entre 1970 e 1985. Depois dele, vêm Mário Coluna e Francisco Ferreira, ambos benfiquistas, com 28 jogos cada;
- Quando o assunto é título, existe certo equilíbrio se consideramos apenas competições nacionais: o Benfica possui 82 títulos, enquanto o Porto soma 77. Já quando falamos de títulos internacionais, a vantagem é toda do Porto: são 7 taças dos Dragões contra duas dos Águias.
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