Por Guilherme Diniz
Foi o maior prazer, vê-lo jogar, seja no Maraca, seja além-mar. Falar de Zico é falar sobre arte. Sobre futebol em estado puro. Sobre toques geniais. Sobre lançamentos impressionantes. Sobre cobranças de faltas perfeitas. Sobre golaços. Sobre dribles. Sobre milhares de torcedores ensandecidos na Geral do Maracanã. Sobre como um homem transformou para sempre o Flamengo e fez de sua torcida a maior do Brasil. O Galinho é o maior jogador da história flamenguista, marcou mais de 500 gols pelo clube, é o maior artilheiro, 2º jogador que mais vestiu o manto rubro-negro, maior artilheiro do estádio do Maracanã, maior artilheiro dos Fla-Flus e maior jogador do país na década de 1980.
Foi o maior símbolo do rubro-negro e ídolo de 9 entre 10 jogadores de futebol do Brasil que começaram a jogar na época em que Zico brilhava. Era formidável em cobranças de falta, maravilhoso quando driblava e perfeito nos chutes, além dos passes magistrais e da incrível visão de jogo. Um dos maiores gênios do futebol, idolatrado e respeitado em todo planeta.
O dia 03 de março é Natal para os milhões de flamenguistas. É dia do culto a um craque atemporal, que empilhou títulos, que fez o Japão se transformar em um país apaixonado por futebol, que virou música de Jorge Ben Jor, Moraes Moreira e Fagner. Zico tem a aura da arte do futebol, da maestria com a bola nos pés, da malandragem do drible, da perfeição do chute ao gol em uma cobrança de falta. O Galinho de Quintino marcou época, fez história. Um craque e um gênio imortal. Que completa 70 anos neste ano de 2023.
Parabéns, Galinho.
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