Data: 05 de setembro de 1993
O que estava em jogo: uma vaga direta na Copa do Mundo da FIFA de 1994.
Local: Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti, Buenos Aires, Argentina.
Juiz: Ernesto Filippi (URU)
Público: 75.000 pessoas
Os Times:
Argentina: Goycochea; Saldaña, Borelli, Ruggeri e Altamirano; Zapata, Redondo (Alberto Acosta) e Simeone; Leo Rodríguez (Claudio García); Medina Bello e Batistuta. Técnico: Alfio Basile.
Colômbia: Córdoba; Herrera, Perea, Mendoza e Pérez; Rincón, Gómez e Álvarez; Valderrama; Asprilla e Valencia. Técnico: Francisco Maturana.
Placar: Argentina 0x5 Colômbia (Gols: Rincón-COL, aos 41´ do 1º T; Asprilla-COL, aos 5´ e aos 30´, Rincón-COL, aos 28´, e Valencia-COL, aos 39´do 2º T).
“El partido dorado de Los Dorados”
Por Guilherme Diniz
Restavam poucas vagas para a Copa do Mundo de 1994. Uma delas, acreditavam os sabichões, era da Argentina, que tinha um último compromisso pelo Grupo A: enfrentar a Colômbia, líder, em casa, no estádio Monumental lotado, e precisando apenas de uma vitória. Parecia barbada. Com Goycochea e Ruggeri no setor defensivo, Redondo e Simeone como donos do meio de campo e El Batigol no ataque, a seleção albiceleste carimbaria seu passaporte para os EUA com uma enorme festa diante de sua fanática torcida. A Colômbia era uma mera figurante mesmo com chances de classificação. Ninguém colocava os amarelos e azuis como favoritos mesmo com uma turma boa de bola e capitaneada pelo genial Valderrama. Mas, no dia 05 de setembro de 1993, a América do Sul – e o mundo – presenciaram um dos jogos mais marcantes de toda a história. Não foi uma partida disputada, parelha e com gols de ambos os lados. Foi um espetáculo tingido de dourado e para ser apreciado com um bom café colombiano. Em pleno estádio Monumental, a Seleção Colombiana de Futebol aplicou 5 a 0 na bicampeã mundial Argentina. Isso mesmo.
CINCO A ZERO. Foi a maior vitória de toda a história da Colômbia e, também, o maior vexame da história da Argentina dentro de sua própria casa. Nunca os Hermanos haviam perdido de tanto sob seus domínios, muito menos em Eliminatórias. E nunca uma Colômbia jogou tão bonito, tão perfeitamente e de maneira tão mortífera como aquele timaço de Córdoba, Perea, Álvarez, Rincón, Valderrama, Asprilla e Valencia, jogadores que transformaram a Argentina em time de várzea durante 90 minutos e que arrancaram aplausos da torcida da casa, que, estarrecida, reconheceu em profundo respeito o baile que Los Cafeteros haviam protagonizado naquele dia. Foi um jogo que ganhou as manchetes de todo o planeta. Algo jamais previsto ou imaginado. E que segue até hoje bastante fresco na memória de quem viu, ouviu e até esteve no Monumental. Se o Brasil teve o “Mineirazo” (salvas as devidas proporções, pois o do Brasil foi muito pior), a Argentina já teve o seu “Monumentazo”. É hora de relembrar.
Pré-jogo
Após terem disputado cinco partidas cada um, Argentina e Colômbia chegavam à última rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994 com chances de classificação e se enfrentariam por uma vaga direta pelo Grupo A. Os colombianos eram líderes, com oito pontos, três vitórias e dois empates em cinco jogos (as vitórias ainda valiam dois pontos), e iriam ao Mundial em caso de vitória simples ou até empate. Já a Argentina era a segunda colocada, com sete pontos, três vitórias, um empate e uma derrota em cinco jogos, e precisava vencer para não depender de uma ingrata repescagem. Pior do que isso seria se a equipe não vencesse e o Paraguai, terceiro colocado, derrotasse o Peru, pois aí nem repescagem os Hermanos iriam disputar.
Mesmo diante de um cenário indigesto, os argentinos esbanjavam confiança pelo fato de serem os atuais vice-campeões do Mundo e bicampeões da Copa América, em 1991 e 1993, e campeões da Copa das Confederações, em 1992, além de jamais terem perdido um jogo de Eliminatórias dentro de casa, ostentarem uma invencibilidade de seis anos atuando em seus domínios e contarem com mais de 70 mil fanáticos no estádio Monumental. A torcida também se apoiava no retrospecto favorável à Argentina, que tinha no currículo grandes goleadas sobre a Colômbia na história do confronto, com destaque para o 9 a 1 pelo Campeonato Sul-Americano de 1945, o 6 a 0 no Sul-Americano de 1947, e o 8 a 2 no Sul-Americano de 1957. Para atiçar os rivais, Maradona, maior ídolo argentino, provocou os colombianos mostrando as mãos no chão, uma mais alta que a outra, dizendo “la historia no se puede cambiar, Colombia está aqui, Argentina acá”, mostrando a Colômbia abaixo e a Argentina acima, como uma espécie de hierarquia.
É claro que aquilo tudo chegou aos ouvidos dos colombianos, que tinham a melhor safra de toda a história de seu futebol e que se apoiava nos louros do Atlético Nacional campeão da Copa Libertadores de 1989. Com ótimos nomes em todos os setores do campo, em especial o meia Valderrama, o meio-campista Rincón e o atacante Asprilla, o time era talentosíssimo e abusava do futebol bonito e recheado de passes e jogadas de efeito, embora tivesse pecado pelo preciosismo e pelo deboche lá no começo da década, quando a seleção foi eliminada já nas oitavas de final da Copa do Mundo de 1990. Mais experientes, os colombianos queriam a vaga para mostrar do que eram capazes e que tinham aprendido com os erros cometidos no passado. E não havia cenário melhor do que aquele duelo contra os poderosos argentinos, no Monumental, no dia 05 de setembro de 1993.
Primeiro tempo – Frieza colombiana
Com a tradicional chuva de papeis picados e a cantoria de sempre dos torcedores, o estádio Monumental estava caracterizado para uma vitória anunciada do time da casa. Comandados por Alfio Basile, os argentinos queriam rapidamente construir o placar necessário para facilitar as coisas no decorrer do jogo e não ter que jogar na base da pressão. Com isso, a seleção albiceleste foi pra cima logo quando a bola rolou na tentativa de encurralar a Colômbia e chegar ao primeiro gol sob os audaciosos gritos de “olé” de sua torcida. Mas o time amarelo estava concentrado e disposto a esfriar todo e qualquer ataque do rival com a marcação adiantada, bem como o goleiro Córdoba, e um ótimo toque de bola sempre passando pelos pés de Valderrama. Nos primeiros dez minutos, a Argentina tentou avançar pelo setor direito em busca de brechas na marcação adiantada, mas falhou na pontaria.
A Colômbia começava a se soltar com Valderrama praticamente flutuando no meio de campo e Rincón bastante solto, sem se prender às obrigações defensivas, atuando quase como um falso atacante. Simeone e Redondo não conseguiam dar combate à dupla e enfraqueciam o setor dos Hermanos, que ainda viam Batistuta muito isolado na frente, Zapata restrito às tarefas defensivas e excesso de jogadas diretas, sem passes trabalhados ou lançamentos mais arquitetados. Totalmente oposta era a Colômbia, que chegou mais perigosamente pela primeira vez aos 20´, quando Rincón avançou pela direita e tocou para Valencia, que fez um lindo lance e chutou para defesa de Goycochea.
A Argentina tentou responder com chances vindas de erros na saída de bola da Colômbia, mas desperdiçou todas por pura falta de pontaria e nervosismo que atingiu até o talentoso Batistuta, que perdeu um gol claro após passe de Leo Rodríguez. Os Hermanos buscavam o gol e a Colômbia esfriava as ações, se mostrando contente com o empate (que lhe dava a vaga) e confiante de si mesma. Além disso, os Cafeteros não tiravam o pé e dividiam os lances até mesmo com Simeone, que viu a sola da chuteira de Rincón em um momento do jogo.
O juiz deixava a partida correr e não coibia o jogo violento com cartões. A primeira tarjeta só apareceu aos 30´, para Valderrama, que retardou uma cobrança de falta de Simeone, que partiu pra cima do meia colombiano. Aos 35´, Asprilla avançou pela esquerda e só foi parado com falta dura de Altamirano. Estava claro que o talento individual iria decidir aquele duelo. E tal fator transbordava na Colômbia, muito mais artística e equilibrada do que a Argentina, que mais parecia um remendo de time do que um elenco planejado e com bons nomes em todos os setores do campo.
Depois de lances ríspidos e chances desperdiçadas, eis que a Colômbia abriu o placar com as assinaturas de dois de seus maiores craques. Aos 41´, Valderrama recebeu no meio de campo, dominou, escapou da marcação de Zapata e percebeu a chegada de Rincón, pela direita. Cercado por três, o cabeludo encontrou espaço para efetuar um passe sublime para Rincón, que saiu em disparada, ganhou facilmente na corrida do rival argentino, driblou Goycochea com a facilidade do mais arisco atacante e chutou para o gol vazio: 1 a 0. Silêncio no Monumental. Tímida festa dos pouquíssimos colombianos nas arquibancadas. E carnaval dos jogadores da Colômbia!
Era o placar ideal para o intervalo ser tranquilo para os Cafeteros e terrível para os anfitriões. Nos minutos finais, a Argentina sequer esboçou reação e só esperou o apito do árbitro uruguaio para tentar encontrar uma maneira de virar o jogo. O empate já não bastava. Para piorar, os portenhos tinham que se ligar no jogo entre Paraguai e Peru, que poderia definir o futuro argentino em um cenário de horror (a vitória da Colômbia). Para a sorte dos Hermanos, o já eliminado Peru vencia os paraguaios por 1 a 0.
Segundo tempo – Desfrute o show, coma um alfajor e beba um café
A torcida argentina recebeu seus jogadores com entusiasmo e continuou a cantar no começo da segunda etapa a fim de empurrar os atletas à uma vitória que já tinha contornos dramáticos. Mas, com apenas quatro minutos, a cantoria iria diminuir lentamente. Goméz tocou de cabeça para Rincón, no meio de campo, e este olhou para a área argentina cheia de buracos por causa do esquema de jogo mais avançado que tinha armado o técnico Basile. O camisa 19 fez um lançamento magnífico para Asprilla, na esquerda, que amansou a bola com o pé direito, driblou o zagueiro Borelli e chutou sem chance alguma para Goycochea: 2 a 0. Colômbia com os pés na Copa! Argentina desesperada. Para avançar, os Hermanos teriam que fazer três gols. E não tomar nenhum. A torcida começava a temer pelo pior – a inglória repescagem. Nas arquibancadas, Maradona, o provocador, levava as mãos ao rosto e se lamentava profundamente pelas palavras ditas antes do duelo. Em campo, a Argentina era uma pilha de nervos e não tinha um pingo de organização. Basile tirou Leo Rodríguez e colocou o atacante García, deixando o time sem nenhum meia de origem.
Do lado colombiano, um show de vigor físico, talento com a bola nos pés e total controle do jogo. Parecia que os Cafeteros jogavam em Barranquilla ou em Bogotá. Eles nem sentiam a pressão e a cantoria de Buenos Aires, muito menos a imponência do estádio Monumental. Entre os 13´ e os 20´, a Argentina conseguiu esboçar algum futebol de qualidade com Redondo mais aberto, passando bem a bola com sua habitual classe, e Batistuta chamando mais o jogo para si. No entanto, o goleiro Córdoba não deixava o torcedor com saudades de Higuita e pegava tudo, ora com espalmadas firmes, ora com boas antecipações.
A Argentina estava próxima do gol da sobrevida quando, aos 26´, o técnico Basile tirou Redondo para a entrada de mais um atacante, Acosta. Erro crasso! Era o volante quem dava lucidez ao meio de campo sem meia da Argentina. Sem ele, o time perdia completamente o poder de criação e teria que se virar com quatro homens de ataque na frente e nenhum para pegar a bola de trás e arquitetar alguma jogada. E seria a partir daquele momento que o time da casa iria perder completamente a partida.
Aos 28´, Asprilla passou por três e chutou. O goleiro espalmou e deu rebote para Leonel Álvarez, que dominou, avançou pela esquerda e cruzou para Valencia. O atacante não alcançou a bola, mas Rincón apareceu de trás e chutou cruzado, matando a zaga: 3 a 0. Era o quase fim da Argentina. E o carimbo na vaga colombiana para a Copa. Momentos após a saída de bola, Borelli, atordoado com o terceiro gol, perdeu a bola em seu campo para um desembestado Asprilla, que saiu em disparada sem ninguém à sua frente, apenas o goleiro. Lúcido e cruel, o atacante viu que o camisa 1 estava adiantado e, com um toque plástico, lindo e seco, colocou a bola no gol como quem a coloca com as mãos. Golaço! E 4 a 0 no placar. Era um vareio. Uma atuação sensacional de um time encantador diante de um adversário cheio de história, mas vítima da falta de planejamento, de jogadores de qualidade e de equívocos de seu treinador. Já era histórico. Nenhum rival havia marcado quatro gols na Argentina em uma partida Eliminatória dentro da Argentina. E nenhum rival havia jogado tão bem e com tanta predominância sobre os Hermanos como aquela Colômbia.
Sem forças, os donos da casa esperavam desesperadamente pelo final do jogo e eram todos ouvidos ao jogo entre Paraguai e Peru, que estava empatado em 1 a 1. Se o Paraguai fizesse um golzinho, a Argentina nem para a repescagem iria. Três minutos depois, o Peru marca e a torcida argentina vibra como se sua seleção tivesse feito. Já conformada com o revés, os torcedores portenhos gritavam “olé” para os colombianos, que retribuíam com toques de classe, de calcanhar (Valderrama, claro) e exímio controle de bola. Aos 35´, o Paraguai empatou, e o estádio voltou ao clima de velório de logo após o quarto gol.
E tal clima aumentou ainda mais aos 39´, quando o motorzinho Valderrama andou, tocou, andou e tocou pelo meio de campo até dar um passe de três dedos em profundidade para Asprilla driblar pela enésima vez o defensor Borelli pela esquerda, esperar e rolar com absoluta classe para Valencia dizendo “toma, faz o seu e fecha esse espetáculo!”. Valencia driblou Goycochea com um só movimento e nem precisou chutar. A bola já foi rolando mansamente para o gol. Placar: Argentina 0x5 Colômbia. Difícil de acreditar. Impossível de se explicar. Fácil de admirar. Prazeroso de se ver. Era a consolidação do show colombiano. E do desastre argentino em sua maior e mais vexatória derrota dentro de casa em toda a história, no maior papelão do time desde o sapeco de 6 a 1 sofrido para a Tchecoslováquia na Copa da Suécia, em 1958.
Os minutos se passaram, Simeone deu uma cotovelada em um colombiano e só não foi expulso por pena do árbitro e o jogo acabou pouco depois dos 45 minutos. Estava sacramentada a epopeia colombiana. Os Cafeteros estavam na Copa do Mundo. Os argentinos? Alguns com o rosto pálido. Outros, com lágrimas nos olhos. A maioria, com vergonha. Aquele 5 a 0 doía na carne e na alma. O estádio vaiava, pouco, mas vaiava. Mas o que se espantava era a não existência de fanáticos querendo invadir o gramado, de pessoas querendo a cabeça do técnico Basile ou execrando o provocador Maradona. Havia respeito. E aplausos. Milhares de aplausos. Minutos e minutos de aplausos.
Os torcedores argentinos reconheciam notavelmente o jogo espetacular que a Colômbia da ginga, do ritmo, dos toques, da classe, dos gols e do carisma tinha realizado. Cada um dos 75 mil presentes tinha na consciência do show protagonizado por cada um daqueles jogadores vestidos em amarelo, azul e vermelho. A Argentina tinha perdido de maneira vexatória, sim, mas a Colômbia tinha vencido de maneira esplendorosa e incontestável, sem se importar com casa cheia, torcida toda contra e jogadores de renome. Eles queriam jogar futebol e se divertir. E eles conseguiram.
Pós-jogo – o que aconteceu depois?
Argentina: para a sorte dos Hermanos, o Paraguai só empatou com o Peru e o time disputou a repescagem contra o campeão da Oceania, a Austrália, venceu, e se classificou para a Copa. Nos EUA, a equipe teve a volta de Maradona, mas caiu já nas oitavas de final diante de outra equipe que vestia amarelo: a Romênia, de Hagi. Nos anos seguintes, os argentinos se planejaram melhor e formaram grandes times, mas nenhum conseguiu levantar um título mundial. Nesse meio tempo, sempre que eles reencontraram a Colômbia o filme de 05 de setembro de 1993 apareceu na memória e nas mentes dos torcedores e dos jogadores, além de a Argentina jamais ter conseguido golear os colombianos por cinco gols ou mais desde então. E os 5 a 0 permanecem como a maior goleada da equipe em sua casa em toda a história.
Colômbia: o triunfo sobre a Argentina colocou a seleção cafetera na estratosfera do futebol. Eles foram tidos como os mais brilhantes do continente e favoritos ao título da Copa do Mundo dos EUA. Tanta euforia e empolgação acordou o jeito irresponsável que o time apresentou no Mundial anterior e, de sensação, a equipe passou a decepção. Após três partidas ruins, os colombianos caíram já na primeira fase e deram adeus, bem como aquela geração, que não ganhou títulos, mas ficou para sempre como a mais brilhante já formada pelas bandas colombianas. Mais de duas décadas depois, a Colômbia fez uma campanha inédita em Mundiais e chegou até as quartas de final da Copa de 2014, fazendo muita gente crer que aquele time poderia superar os feitos de Valderrama, Asprilla e companhia. Mas aí eles conseguiram perder para o fraquíssimo “Brasil dos chorões e do marketing para cegos” e comprovaram: é preciso muito café para chegar aos pés da Colombia Dorada…
Leia mais sobre aquela seleção colombiana e sobre o craque Valderrama aqui no Imortais!
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Belíssimo texto. Essa geração colombiana poderia ter feito mais pelo bom futebol, mas os elogios têm um “efeito negativo”, pois em 1994, não conseguiram absolutamente nada!!!! Mas é uma inesquecível geração
infelizmente esse jogo pode-se se dizer que foi o princípio da morte de Andrés Escobar.
esse favoritismo custou a vida de uma pessoa . Isso é inadmissível .
A seleção Brasileira de 2004, 2005 e 2007 ganhou 3 finais consecutivas da Argentina, ganhar é bom
mais ganhar da Argentina é ainda melhor kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Espetácoolo chaval, bem lembrado! Há um jogo recente que gostava que merecesse a tua douta análise: Barcelona vs Atlético Madrid da época passada (2013/2014) no qual estava em jogo literalmente o campeonato espanhol, Liga BBVA. Um abraço e votos de que continues esse belo trabalho.
Ótimo texto
Grande texto, fera. E, de fato, esse 0x5 pra Colombia é fichinha perante o 1×7 da Alemanha. A CBF teve a façanha de proporcionar a maior humilhação do futebol mundial em todo e qualquer grau. O proprio Maracanazo de 1950 passou a ter status de um amistoso.