Nascimento: 21 de outubro de 1933, em Guarnizo, Espanha.
Posições: Ponta-Esquerda e Meia
Clubes: Racing Santander-ESP (1952-1953) e Real Madrid-ESP (1953-1971).
Principais títulos por clube: 1 Mundial Interclubes (1960), 6 Ligas dos Campeões da UEFA (1955-1956, 1956-1957, 1957-1958, 1958-1959, 1959-1960 e 1965-1966), 12 Campeonatos Espanhóis (1953-1954, 1954-1955, 1956-1957, 1957-1958, 1960-1961, 1961-1962, 1962-1963, 1963-1964, 1964-1965, 1966-1967, 1967-1968 e 1968-1969), 2 Copas do Rei (1961-1962 e 1969-1970), 1 Pequena Copa do Mundo de Clubes (1956) e 2 Copas Latinas (1955 e 1957) pelo Real Madrid.
Principal título por seleção: 1 Eurocopa (1964) pela Espanha.
Principais títulos individuais:
Maior Artilheiro da História do Torneio Ramón de Carranza: 9 gols
Eleito um dos 50 Melhores Jogadores do Século XX pela Planète Foot: 1996
Eleito o 30º Maior Jogador do Século XX pela revista Placar: 1999
Eleito o 31º Melhor Jogador do Século XX pela IFFHS: 1999
Eleito o 27º Melhor Jogador Europeu do Século XX pela IFFHS: 1999
Eleito o 4º Melhor Jogador Espanhol do Século XX pela IFFHS: 1999
Eleito um dos 100 Melhores Jogadores do Século XX pela revista World Soccer: 1999
Eleito um dos 1000 Maiores Esportistas do Século XX pelo jornal The Sunday Times
Jogador com o maior número de títulos da Liga dos Campeões da UEFA em toda a história: 6 taças
Eleito para a Seleção dos Sonhos da Espanha do Imortais: 2020
Eleito para o Time dos Sonhos do Real Madrid do Imortais: 2021
“O velocista das taças”
Por Guilherme Diniz
Durante muitos anos, o Real Madrid foi hegemônico em seu país e na Europa com um esquadrão inesquecível e que colecionou os mais diversos e imponentes títulos. Sempre quando alguém cita aquele grande time da segunda metade dos anos 50, o primeiro jogador mencionado é Alfredo Di Stéfano, um dos maiores de todos os tempos e lenda indiscutível. Mas muitos se esquecem que Don Alfredo, Raymond Kopa, Héctor Rial, Ferenc Puskás e tantos outros craques que passaram pelo clube merengue na época só foram o que foram porque lá em Madrid existia e residia um craque talismã, técnico e ultrarrápido que quase nunca era alcançado em corridas de tiro curto. Afinal, ele conseguia percorrer 100 metros em apenas 10, 11 segundos e com a bola sob seu domínio. Um verdadeiro velocista que poderia muito bem ter defendido a Espanha em disputas olímpicas. No entanto, ele escolheu o futebol e foi um legítimo ponta que, por 18 anos, foi fiel às cores madrilenas e levantou a bagatela de 24 troféus.
Francisco Gento López, mais conhecido como “Paco” Gento, foi um dos maiores pontas-esquerdas de todos os tempos, um dos mais vitoriosos jogadores da história e dono de um recorde invejado por qualquer atleta profissional e que dificilmente será igualado ou superado: ele venceu SEIS Ligas dos Campeões da UEFA, uma façanha impressionante se pensarmos na acirrada concorrência do futebol atual. Solidário, Gento preferia dar gols aos companheiros a ter de marcar os seus, mas também deixou sua marca uma boa porção de vezes, principalmente em momentos decisivos. Figura fundamental no melhor Real Madrid da história, Gento é um ídolo inquestionável do clube merengue e um orgulho de qualquer torcedor do futebol espanhol. É hora de relembrar a carreira desse colecionador de taças.
Sumário
A Ventania de Cantábria
Nascido em Guarnizo, vilarejo no município de El Astillero, na Cantábria (norte da Espanha), Paco Gento já demonstrava desde garoto que gostava de esportes. Ao lado dos irmãos, Julio e Toñín, Paco jogava futebol e praticava atletismo no colégio, onde já tinha uma bela coleção de medalhas por ser rápido como um raio, ou melhor, como uma intensa ventania, característica que lhe deu o apelido de “Galerna del Cantábrico” (“Ventania do Mar Cantábrico”). Ele inclusive deixava os irmãos saírem na frente em disputas de corrida, os alcançava e os vencia com larga vantagem! Paco corria muito, mas adorava mesmo futebol, tanto é que ele só aceitou praticar atletismo em um dos centros de treinamento de sua região porque lá também havia um time de futebol. Com a força do pai, que havia sido futebolista, Paco Gento atuou no S.D. Nueva Montaña, em 1948, em paralelo ao atletismo. Cada vez mais rápido, o jovem ganhava elogios de muitos por ser quase imparável quando saía em disparada e por marcar vários gols, além de dar assistências para os companheiros. De vez em quando, porém, ele se atrapalhava com a bola e a perdia por correr demais, algo que só seria corrigido anos depois.
Após passar por mais alguns pequenos clubes da Cantábria, Gento debutou na terceira divisão do futebol espanhol pela Sociedad Deportiva Rayo Cantábria, filial do Racing Santander, que levaria o jovem jogador para a elite do futebol espanhol na temporada 1952-1953. Vivendo o sonho de debutar no principal torneio do país, Gento só saboreou dez partidas como titular e marcou dois gols, mas o suficiente para despertar o interesse do Real Madrid, que buscava novos jogadores para começar a montar um time que pudesse construir uma grande hegemonia no país sob o comando do visionário presidente Santiago Bernabéu. Mal sabiam os merengues (e Gento) que aquela seria uma das mais importantes contratações da história do clube.
Aperfeiçoamento e primeiros títulos
A torcida do Real Madrid não teve boas impressões ao ver as primeiras atuações de Gento com a camisa merengue. Embora fosse muito rápido, o jovem pecava muito no domínio de bola e em alguns arremates e cruzamentos, algo que tirava do sério os mais críticos. Estava claro que ele precisava de mais treino para se tornar um jogador fora de série, afinal, ninguém corria como ele na Europa. E foi já em meados de 1953 e 1954 que Gento recebeu dois jogadores muito importantes para o seu desenvolvimento profissional: Alfredo Di Stéfano e Héctor Rial, uma dupla de argentinos que também faria história no Real e ajudou o jovem a melhorar seu domínio de bola em velocidade e os cruzamentos.
Di Stéfano foi quem primeiro reclamou quando percebeu que Gento corria demais e tornava impossíveis as tabelinhas, afinal, ele se mandava para frente enquanto o argentino ainda percorria metade do caminho. Foi Rial quem deu a dica para Gento maneirar e aprender a cruzar para trás, como um fator surpresa, ao invés de cruzar para a área e correr o risco de dar a bola de presente para um defensor. Com os três em campo e as paulatinas chegadas de diversos outros nomes para posições específicas, o Real Madrid montou uma equipe fortíssima para o decorrer da década de 50 e faturou já na temporada 1953-1954 o título nacional com quatro pontos de vantagem sobre o Barcelona. Di Stéfano foi o artilheiro com 29 gols e Gento iniciou naquela época uma das grandes parcerias do futebol mundial.
Na temporada seguinte, Gento foi titular em 24 compromissos do Real, marcou seis gols e faturou mais um título do Campeonato Espanhol, mesma época que recebeu sua primeira convocação para a Seleção Espanhola, para o amistoso contra a Inglaterra, em Madrid, que terminou empatado em 1 a 1. Cada vez mais habilidoso e técnico e revelando um poderoso chute de perna esquerda quando os adversários davam brechas, Gento já era um dos principais jogadores do Real e tinha a titularidade absoluta da equipe ao lado de Di Stéfano. Paco era o dono da ponta-esquerda e o principal garçom do time, além de ser um desmonta-defesas formidável. Era apenas uma questão de tempo para ele – e todo o Real – conquistar uma parcela ainda maior de público. E títulos.
Começa a lenda
A partir da temporada 1955-1956, Gento e seu Real iniciaram uma hegemonia que até hoje não foi repetida no futebol europeu. Os espanhóis tiveram o privilégio de serem um dos clubes agraciados com o direito de disputar a primeira edição da Liga dos Campeões da UEFA (à época chamada de Copa dos Campeões da Europa ou Copa Europeia), criada a partir da iniciativa, entre outros, do jornalista francês Gabriel Hanot e do próprio presidente do Real Madrid na época, Santiago Bernabéu. O Real avançou até a final e foi o primeiro campeão europeu da história ao derrotar o Stade de Reims-FRA por 4 a 3 na decisão. Gento foi um dos destaques do time e deixou sua marca nas quartas de final, ao fazer um dos gols madrilenos na vitória por 4 a 0 sobre o Partizan-IUG.
Na temporada seguinte, Gento celebrou mais um título espanhol e deu várias assistências para Di Stéfano alcançar incríveis 31 gols na artilharia da competição. Na Liga dos Campeões, mais uma taça, com Gento marcando o gol o título na vitória por 2 a 0 sobre a Fiorentina-ITA, num estádio Santiago Bernabéu tomado por 120 mil pessoas, entre elas o general Franco. Na edição continental de 1957-1958, Gento teve um desempenho inesquecível para qualquer torcedor madrileno.
Nas oitavas de final, o craque marcou o gol que fechou a goleada de 6 a 0 sobre o Royal Antwerp-BEL que colocou os espanhóis na fase seguinte. Nela, Gento fez um dos oito gols do sapeco de 8 a 0 sobre o Sevilla. E, na grande final, contra o forte Milan-ITA, o duelo foi equilibrado nos 90 minutos e terminou empatado em 2 a 2, forçando a prorrogação. Quando ninguém tinha mais pernas, todos do Real jogavam a bola para Gento, pois sabiam que ele podia decidir o duelo com sua velocidade e seu fôlego que pareciam não cessar nunca.
No segundo tempo, o ponta disparou um chute cruzado que deu a vitória por 3 a 2 e o terceiro título continental do Real. Após aquela taça, ficou comprovado de vez o talento de Gento e sua capacidade de encontrar forças e energia quando os adversários já estavam baleados. Uma curiosidade é que os chamados “cobrões” do time costumavam tocar a bola para Gento gastar o tempo quando algumas partidas já estavam ganhas. Ou para ele encontrar alternativas com sua velocidade quando Di Stéfano, Kopa ou outro jogador de ataque estivesse com a língua de fora.
Os rivais dos merengues também reconheciam o talento de Gento. Uma prova disso foi uma fala de um jogador do Manchester United, clube eliminado pelo Real nas semifinais da Liga dos Campeões de 1956-1957: “Gento corre muito, mas o pior não é como ele corre, o pior é como se para ele!”. Não bastassem os títulos continentais, o craque ainda celebrava taças em casa e convocações frequentes para a Seleção Espanhola, incluindo quatro jogos válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1958, que acabou não sendo disputada pela Espanha.
Pentacampeão e primeira Copa
Nos anos de 1959 e 1960, Gento venceu mais duas Ligas dos Campeões e foi um dos artistas da célebre decisão de 1960, contra o Eintracht Frankfurt-ALE, na Escócia. O craque jogou muito, deu passe de letra, assistência e entortou os alemães com seu futebol virtuoso e exuberante. Ao lado de Puskás e Di Stéfano, Gento ajudou o Real a construir o placar mais fantástico de toda a história de uma final de Liga dos Campeões: 7 a 3, com quatro gols de Puskás e três de Di Stéfano, um jogaço já relembrado aqui no blog.
Ainda em 1960, Gento participou de outro grande momento do esporte: a primeira edição do Mundial Interclubes, contra o campeão da Copa Libertadores daquele ano, o Peñarol-URU. Espanhóis e uruguaios decidiram em dois jogos, um em cada país, quem seria o primeiro clube campeão intercontinental. E deu Real. No primeiro duelo, em Montevidéu, empate sem gols, sem a participação de Gento, poupado. O titular foi Manolín Bueno, célebre reserva do craque que ficou marcado por permanecer durante grande parte dos anos 60 no Real mesmo com pouquíssimas chances de ser titular. Ele dizia que “preferia ser reserva de Gento a titular em qualquer outro time”, uma nítida reverência ao talento de Gento e, claro, à boa fase vivida pelo time madrileno. Na volta, em Madrid, Gento marcou o seu e o Real goleou os aurinegros por 5 a 1.
Após tantos títulos, o Real sofreu uma natural queda de rendimento e não conseguiu manter a hegemonia continental. O time ainda disputou as finais de 1962 e 1964, mas perdeu ambas (para Benfica-POR e Internazionale-ITA, respectivamente) mesmo com o talismã Gento entre os titulares. Nesse período, o craque venceu sua primeira Copa do Rei, na temporada 1961-1962, marcou o gol de nº2000 do Real em Campeonatos Espanhóis (na vitória por 3 a 1 sobre o Pontevedra, em 09 de novembro de 1963) e disputou sua primeira Copa do Mundo, em 1962, no Chile. Com um elenco muito promissor e nomes como Luis Del Sol, Peiró, Pachín, Puskás (o húngaro havia se naturalizado espanhol) e Luisito Suárez, a Espanha era tida como uma das favoritas, mas decepcionou e não jogou absolutamente nada.
O time terminou na lanterna de seu grupo com uma vitória (1 a 0 no México) e duas derrotas (1 a 0 para a Tchecoslováquia e 2 a 1 para o Brasil), dando adeus ao sonho do inédito título mundial. O único fato de destaque para Gento foi a arrancada impressionante que ele deu na partida contra o México, já aos 45´do segundo tempo, e que resultou no gol da vitória marcado por Peiró. Gento pegou a bola lá no campo de defesa, saiu em disparada, passou por quatro marcadores e cruzou com perfeição para o companheiro anotar o gol. Foi um lance fantástico que sintetizou as qualidades do “Ventania” para aqueles que ainda não o conheciam: velocidade, técnica, explosão, inteligência e visão de jogo. Em 1966, o craque disputaria mais uma Copa, mas outra vez a Espanha fracassou e caiu na fase de grupos. Aqueles foram os dois únicos Mundiais disputados por Gento na carreira.
Euro e capitão dos “Yé-Yé”
Em 1964, Gento esteve no grupo espanhol que disputou e venceu a Eurocopa de 1964, o primeiro grande título da Seleção Espanhola, mas o craque não foi titular na reta final por opção do técnico José Villalonga, que preferiu escalar Carlos Lapetra. Pelo Real, Gento via várias estrelas irem embora ou se aposentarem, mas permanecia no clube e vencia títulos e mais títulos do Campeonato Espanhol. Mas o que ele celebrou mesmo foi o sexto caneco da Liga dos Campeões da UEFA, conquistado na temporada 1965-1966. Paco era o único remanescente do esquadrão pentacampeão dos anos 50 e a voz da experiência diante de um elenco repleto de jovens talentos espanhóis como Araquistáin, Pirri, Pachín, Manuel Sanchís e Amancio Amaro. Por causa da febre dos Beatles na época, aquele time acabou conhecido como “Madrid de los Yé-Yé”, em alusão à música “She Loves You” e também após o diário esportivo Marca publicar uma foto com quatro integrantes daquele time com perucas da banda britânica.
Os Yé-Yé passaram pelo Feyenoord-HOL, na primeira fase, despacharam os escoceses do Kilmarnock, nas oitavas, o Anderlecht-BEL, nas quartas (com dois gols de Gento na vitória decisiva por 4 a 2, na partida de volta), e a então bicampeã europeia e mundial, Internazionale-ITA, na semifinal, com uma vitória por 1 a 0, em casa, e empate em 1 a 1, na volta. Na decisão, em Bruxelas (BEL), o Real Madrid venceu o Partizan-IUG por 2 a 1 e faturou sua sexta taça europeia, a sexta de Gento, que ergueu o troféu como o grande capitão. Ele se tornava o maior vencedor do torneio em toda a história e escrevia o capítulo mais virtuoso de sua carreira. Para o próprio Gento, aquela sexta taça foi a mais importante pelo fato de ele ser o capitão e líder de um time remodelado e totalmente diferente do esquadrão dominante dos anos 50. Prova disso é que demoraria longos 32 anos até o clube voltar a conquistar uma Liga dos Campeões.
Últimas taças e aposentadoria
Após o troféu europeu, Gento não conseguiu ser bicampeão mundial (o Real perdeu para o Peñarol a decisão de 1966), mas faturou mais três Campeonatos Espanhóis e uma Copa do Rei, todos conquistados entre 1967 e 1970. Em 1969, o craque fez seu último jogo com a camisa da Espanha, pelas Eliminatórias da Copa de 1970, contra a Finlândia, em Cádiz, que terminou 6 a 0 para os espanhóis. A Fúria não conseguiu a vaga para o Mundial e Gento permaneceu como jogador profissional só até a temporada 1970-1971, quando se aposentou de vez dos gramados como um dos mais laureados atletas de todos os tempos. O ponta recebeu diversas homenagens, entre elas três partidas de despedida em diferentes épocas, se arriscou brevemente como treinador e virou embaixador do Real Madrid na Europa.
Com mais de oito décadas de vida e taças eternas, Francisco Gento conseguiu destaque, títulos e respeito em uma época repleta de jogadores virtuosos e exuberantes. Com sua velocidade e devoção ao Real Madrid, o craque foi ídolo de uma exigente torcida e virou parte integrante do elenco merengue por 18 anos. Quando ele não jogava, parecia que o Real estava manco. Faltava alguém lá na ponta-esquerda para correr, correr, driblar e dar aquele passe, aquela assistência para a galera vibrar. Faltava aquele sujeito que descia do ônibus antes de todo mundo na chegada ao estádio Santiago Bernabéu em dia de jogo para condicionar as pernas com calçados mais pesados que as chuteiras tradicionais para entrar em campo bem leve e ainda mais veloz. E faltava aquele jogador que não só atacava, mas também ajudava a defesa, marcava, tomava bolas e engatilhava contra-ataques imparáveis. Com estas e muitas outras qualidades, Francisco Gento escreveu com letras cravejadas em ouro uma história inesquecível. E imortal.
Números de destaque:
Disputou 761 jogos e marcou 263 gols pelo Real Madrid, sendo 602 oficiais, com 182 gols marcados.
Disputou 43 jogos e marcou cinco gols pela Seleção Espanhola.
Leia mais sobre o Real dos anos 50 clicando aqui.
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por favor fale do Botafogo de 67 68 bicampeao carioca e nacional Gerson, Jairzinho, Mangá, Afonsinho, PC Caju, Roberto Miranda
Esse Botafogo será relembrado sim!
Além de ser o recordista de títulos da UCL, me pergunto se algum jogador ganhou mais ligas nacionais do que Gento?
Boa pergunta, Luan. Se considerarmos apenas as grandes ligas, creio que Gento esteja na segunda posição, atrás apenas de Ryan Giggs, que possui 13 ligas inglesas. Agora, se pensarmos nas ligas menores, deve haver algum jogador com mais títulos. Abs!