Data: 07 de março de 1976
O que estava em jogo: a vitória, claro, e um passo adiante rumo à classificação para a segunda fase da Copa Libertadores da América de 1976.
Local: Estádio do Mineirão, Belo Horizonte (MG), Brasil.
Juiz: Luis Pestarino (ARG)
Público: 65.463 pessoas
Os Times:
Cruzeiro Esporte Clube: Raul; Nelinho, Moraes, Darci e Vanderlei; Zé Carlos e Eduardo; Roberto Batata (Isidoro), Jairzinho, Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira.
Sport Club Internacional: Manga; Cláudio Duarte (Valdir), Figueroa, Hermínio e Vacaria; Caçapava e Falcão; Valdomiro, Flávio (Ramón), Escurinho e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Placar: Cruzeiro 5×4 Internacional (Gols: Palhinha-CRU, aos 4´e aos 10´, Lula-INT, aos 14´, Joãozinho-CRU, aos 21´ e Valdomiro-INT, aos 39´ do 1º T; Zé Carlos-CRU, contra, aos 6´, Joãozinho-CRU, aos 18´, Ramón-INT, aos 25´ e Nelinho-CRU, pênalti, aos 40´do 2º T).
Expulsão: Palhinha-CRU, aos 12´do 2º T.
“A tarde/noite dos azuis indomáveis”
Por Guilherme Diniz
A cor vermelha do manto colorado ainda ardia na visão dos cruzeirenses. O “gol iluminado” do imponente Elias Figueroa escureceu o sonho do primeiro título do Campeonato Brasileiro dos azuis de Minas. E a derrota, amarga, era remoída a cada dia, a cada instante. No entanto, três meses depois, eis que mineiros e gaúchos se reencontraram como na decisão nacional de 1975, só que dessa vez em uma partida válida pela estreia da dupla na Copa Libertadores da América de 1976. Os times eram praticamente os mesmos, salvo algumas mudanças. O Inter tinha a alcunha de campeão brasileiro, o estupendo goleiro Manga, o soberbo Figueroa, o encantador Falcão, o endiabrado Lula, e o mago Minelli no banco. O Cruzeiro também tinha grandes jogadores como o goleiro Raul, o lateral Nelinho, o gigante Zé Carlos, os geniais Jairzinho e Palhinha. Mas tinha ainda três doses extras que os colorados não ostentavam. A primeira, o Mineirão repleto de gente. A segunda, a vontade imensa de descontar a dolorosa derrota de 1975. E a terceira, Joãozinho, o moleque travesso dos dribles que fez, segundo muitos, a maior partida da vida dele naquele duelo.
O ponteiro entortou Figueroa sem dó para marcar um de seus dois gols – o mais bonito do jogo, e não se cansou de desfilar pelas pontas e ser a principal referência de um dos maiores jogos da história do Mineirão e da própria Libertadores. Nove gols. Média de um gol a cada dez minutos. E uma vitória épica do Cruzeiro por 5 a 4, num jogo que reside na memória de todos que acompanharam aquele duelo e presenciaram um desfile digno dos maiores clubes do Brasil na época. Foi um jogaço. E um pesadelo para Figueroa, que, por ironia do destino, fez uma de suas piores partidas na carreira justamente contra o clube que ele foi carrasco no Brasileirão de 1975. Como é louco esse futebol… É hora de relembrar.
Pré-jogo
Em dezembro de 1975, Internacional e Cruzeiro fizeram a grande decisão do Campeonato Brasileiro em jogo único, no Beira-Rio, e o time gaúcho venceu por 1 a 0, com um antológico gol de cabeça marcado pelo zagueirão Figueroa, no único feixe de luz que temperava o estádio, no que ficou conhecido como “o gol iluminado”. A partida foi bastante disputada e coroou de maneira justa um torneio dominado pelo Inter, que teve a melhor campanha, o melhor ataque, a melhor defesa entre os finalistas e que perdeu apenas três dos 30 jogos que disputou. Se aquele foi o primeiro título nacional dos colorados, para o Cruzeiro significou a perda de igualar o rival, Atlético-MG, que ainda era o único de Minas a conquistar a competição criada em 1971 – vale lembrar que o time azul tinha um título da Taça Brasil, conquistado em 1966 e relembrado aqui no Imortais.
Ambas as equipes se classificaram para a Copa Libertadores de 1976 e, conforme previsto no regulamento do torneio da época, teriam encontro marcado já na primeira fase, ao lado dos paraguaios Olimpia e Sportivo Luqueño. O Inter manteve a base campeã de 1975 e foi para a competição com grandes ambições a fim de tentar levar o futebol gaúcho para além da fronteira nacional. Já o Cruzeiro se reforçou com o “Furacão” da Copa de 1970, Jairzinho, e armou uma respeitável linha de frente composta por Roberto Batata, o próprio Jair, Palhinha e Joãozinho, todos comandados pelo experiente Zezé Moreira. Em março, o primeiro duelo aconteceria no Mineirão, num domingo, dia atípico para uma Libertadores nos tempos atuais, mas bem comum na época (domingo era o sagrado dia do futebol nos anos 70). A imprensa criou o clima de vingança, claro, mas não existia tal sentimento do lado cruzeirense. Era mais uma grande partida, o jogão de dezembro de 1975 ainda estava na memória, mas os jogadores não deixaram essa “ira” prejudicar a preparação pré-jogo.
Com mais de 65 mil torcedores no Mineirão, os atletas do time azul só pensavam na vitória para presentear aquela gente que queria apagar de vez o revés no campeonato nacional. Zezé Moreira tinha seus melhores jogadores à disposição, com exceção de Piazza, e o Inter apostava suas fichas no tranquilo e forte elenco campeão brasileiro e que não temia estádio algum, como todos viram em 1975, quando aquele time calou o Maracanã e venceu a Máquina Tricolor do Fluminense de Rivellino nas semifinais. A promessa era de um bom jogo, mas com poucos gols, vide o duelo anterior entre os dois times. Mas aquela turma estava a fim de aprontar bastante.
Primeiro tempo – Joãozinho endiabrado
As duas equipes começaram o duelo bem parecidas, com apenas dois homens no meio de campo e quatro jogadores mais avançados, mas foi o Cruzeiro quem deu as cartas nos primeiros dez minutos. Os mineiros envolveram o Inter e não deixaram a equipe invadir sua área, abusando da velocidade e dos pontas Roberto Batata e Joãozinho. Logo aos quatro minutos, Nelinho teve uma falta para cobrar no meio de campo e ameaçou uma de suas notáveis bombas, mas preferiu um lançamento em profundidade e rasteiro para Joãozinho, pela esquerda. O camisa 10 se mandou para o ataque, livre, e cruzou para Palhinha aparecer antes de Figueroa e estufar as redes do goleiro Manga: 1 a 0. Belo gol! Seis minutos depois, o mesmo Nelinho que iniciou a jogada do primeiro gol arquitetou o segundo.
O lateral mandou lá da sua área uma bola em direção ao campo do Inter. Figueroa, o xerife, tentou matar no peito, mas a bola escapou. O rebote caiu nos pés de Palhinha, que não perdoou e venceu Manga mais uma vez para abrir 2 a 0. Festa no Mineirão! E pânico no rosto de Figueroa. O que acontecia com o melhor zagueiro da América? Certamente, o chileno vivia uma tarde infeliz, como já aconteceu (e sempre acontecerá) com os maiores craques da história. Era um dia que Figueroa não era tão Figueroa assim.
Mesmo perdendo por 2 a 0, o Internacional tinha o que muitas equipes sempre quiseram ter: frieza e controle de nervos. O time jamais se abatia e nunca entregava os pontos sob nenhuma circunstância. Com Falcão, a equipe tinha um jogador polivalente que flutuava pelo campo inteiro e assumia a função de cérebro que era de Carpegiani, ausente naquela partida. O “Puro Sangue” marcava, mas também avançava, driblava e começava jogadas de ataque e até marcava gols. Aos 14´, foi Falcão quem iniciou a jogada que recolocou o Inter na partida. Pela direita, o camisa 5 tocou no meio para o fiel escudeiro Caçapava, e este deixou na esquerda para Lula. O ponta ajeitou e disparou um chutaço sem chance alguma para o goleiro Raul: golaço! E 2 a 1 no placar. O Cruzeiro sabia que não podia deixar o Inter crescer na partida, pois o adversário era muito forte, muito entrosado e muito equilibrado. Joãozinho entendeu bem a situação e, aos 21´, tomou para si o protagonismo do jogo e para fazer um pequeno “acerto de contas”.
O endiabrado e driblador ponteiro azul foi o jogador que mais sofreu nas mãos (ou melhor, pés) de Figueroa na decisão do Brasileiro de 1975. O xerifão usou todas as suas ferramentas para frear o jogador cruzeirense naquele jogo e evitou que ele abusasse dos dribles como sempre abusou. Joãozinho sofreu, caiu, levantou, caiu e perdeu o duelo para o zagueiro colorado. Mas, naquele domingo de março de 1976, foi a hora do troco. Após a tentativa de um passe para Cláudio, Figueroa viu Joãozinho interceptar o lance e partir para cima. O zagueiro foi recuando e Joãozinho, avançando. Rápido e arisco, o camisa 10 pedalou e deixou o defensor colorado sem ação nem requebrado.
Livre, Joãozinho disparou um violento chute cruzado sem chance alguma para Manga: 3 a 1. E outro golaço! O artista dos dribles correu para a galera com o sorriso maroto no rosto pela desforra diante de Figueroa, que não sabia onde se enfiar por ter participado dos três gols do Cruzeiro em apenas 21 minutos de jogo. O próprio zagueiro, anos depois, reconheceu que aquele não foi um bom dia para ele. “Individualmente, foi muito infeliz para mim. Errei em vários lances capitais. Tudo que eu procurava fazer não dava certo”, resumiu o chileno, que ainda enalteceu Joãozinho. “Aquele foi um dia inspirado do Joãozinho. Uma das melhores partidas que presenciei”, salientou.
Precisando se reerguer novamente, o Inter foi para cima de maneira desordenada e ainda com dois homens no meio de campo, sentindo pela primeira vez de maneira aguda a ausência de Carpegiani. Do lado cruzeirense, Joãozinho era um verdadeiro inferno para a zaga colorada, principalmente para o lateral Cláudio, que tinha que se desdobrar em vários para parar o ponta azul. Em uma dessas tentativas, o jogador colorado deu uma entrada mais forte no cruzeirense e foi advertido pelo árbitro argentino com o cartão amarelo. Para piorar, Luis Pestarino ainda disse que se ele (Cláudio) entrasse com aquele vigor mais uma vez, seria expulso. Joãozinho ainda disse para Cláudio para que ele “não entrasse mais daquela maneira para não tirá-lo da partida”. De bate-pronto, Cláudio disse para o ponta cruzeirense que, se ele continuasse avançando daquele jeito insinuante e cheio de dribles ele, Cláudio, é quem seria sacado do time do Inter por causa de um provável cartão vermelho. Com isso, Joãozinho passou a jogar mais pelo meio e não foi mais pela ponta, em uma rara troca de gentilezas entre os dois jogadores.
Na sequência do jogo, Jairzinho quase ampliou para o Cruzeiro, e Figueroa, aos 32´, tentou se redimir chutando uma bola no travessão. Só aos 39´ que o Inter conseguiu, enfim, um golzinho para aliviar a tensão. Lula recebeu na esquerda, passou pelos marcadores com categoria (e dando entre as pernas de Moraes) e cruzou para Valdomiro, que ajeitou e bateu rasteiro, sem chance para Raul: 3 a 2. Cinco gols! Que jogo! Ao apito do árbitro, os jogadores foram para o vestiário com a certeza de que nada estava decidido. O jogo era parelho. O Cruzeiro avançava, mas o Inter respondia. O Cruzeiro driblava, mas o Inter também. A diferença estava em Joãozinho, que sobrava em campo com um gol marcado e um passe para outro. Nas arquibancadas, a torcida apreciava um grande jogo e sabia que os jogadores não iriam diminuir o ritmo.
Segundo tempo – Igualdades, um homem a menos e a vitória épica
O técnico Rubens Minelli decidiu sacar o lateral Cláudio, já com cartão amarelo e com dores no joelho, para colocar Valdir, que tinha mais qualidade na marcação e poderia frear Joãozinho. A aposta foi certa, mas apenas na teoria. O ponteiro continuaria a infernizar a zaga colorada com seus dribles e circulando por todos os setores do ataque, obrigando o Inter a deslocar sempre um homem para marcá-lo – sem sucesso. Mas, aos seis minutos, o time colorado esfriou a massa azul e o time do Cruzeiro quando Falcão lançou Valdomiro e este, pela direita, cruzou para a área. A bola caiu nos pés de Zé Carlos, que, espantosamente, marcou contra: 3 a 3.
O grande senhor do meio de campo azul cometer um erro daqueles?! O domingo não era mesmo dos defensores… Depois de estar vencendo por 3 a 1, o Cruzeiro via o Inter empatar e crescer mais uma vez no duelo. Será que eles iriam vencer de novo!? Aos 12´, a apreensiva torcida da casa pareceu crer em mais uma derrota quando Palhinha se desentendeu com Figueroa e acabou expulso. Com dez homens, o Cruzeiro teria que se reinventar. Zezé Moreira já pensava em uma maneira de continuar com força no ataque quando Joãozinho e Jairzinho tranquilizaram a galera azul seis minutos após o cartão vermelho de Palhinha. A dupla pressionou a saída de bola de Caçapava, tomaram-lhe a bola e engataram um contra-ataque. Jairzinho conduziu a redonda e tocou para Joãozinho, que chutou alto, no contrapé de Manga, e marcou o quarto gol: 4 a 3.
Com mais um gol de respiro, Zezé Moreira aproveitou a deixa para fazer uma mudança decisiva no time. O treinador tirou Roberto Batata para a entrada de Isidoro, que iria atuar na defesa para liberar Nelinho, mais técnico e perigosíssimo nos chutes de longa distância. Essa troca de posições se mostraria muito acertada pelo fato de o Cruzeiro conseguiu manter a pegada ofensiva mesmo com um homem a menos. Nesse meio tempo, Escurinho quase empatou para o Inter em uma cabeçada, mas Raul fez grande defesa.
Aos 25´, o Inter provou ser mesmo duro na queda e fez mais um gol. Após uma bola alçada na área por Vacaria, Escurinho desviou de cabeça e Ramón, também de cabeça, completou para o gol de Raul: 4 a 4. Oito gols! Ninguém queria empatar, estava claro. Um queria vencer o outro, de um jeito ou de outro. O jogo continuou disputado, a torcida via lances e dribles bonitos e Eduardo quase fez o quinto gol cruzeirense após driblar dois marcadores e disparar uma bomba defendida por Manga.
Mas foi aos 40´que aconteceu o lance crucial da partida. Joãozinho, infernal, partiu para cima de Valdir, aos dribles, e foi derrubado dentro da área: pênalti! Uma curiosidade sobre este lance foi que o jogador colorado, cobrado por Minelli por causa da falta, disse que “estava confuso após levar tantos dribles e não sabia bem se estava dentro ou fora da área”. Nelinho foi para a bola e fez questão de não olhar em momento algum para o gigante Manga, que se impunha como poucos em momentos como aquele. Nelinho arquitetou em sua cabeça ameaçar uma bomba para um lado, mas chutar para o outro. Dito e feito. Ele correu, ameaçou chutar para o lado direito de Manga, o goleirão caiu na armadilha, e Nelinho mandou a bola para o canto oposto, decretando o 5 a 4. Delírio no Mineirão! Já sem forças, o Inter não conseguiu pressionar mais o Cruzeiro, que ainda teve mais uma chance com (adivinhe…) Joãozinho, que driblou dois e chutou por cobertura, aos 45´, exigindo mais uma boa defesa de Manga.
Quando o árbitro argentino apitou o final do jogo, o estádio mineiro explodiu em alegria e os jogadores das duas equipes fizeram questão de se cumprimentar e se abraçar em profundo reconhecimento ao belíssimo e estupendo jogo que tinham realizado. Até mesmo os reservas foram congratulados e os aplausos ecoaram para que os artistas da já noite de domingo pudessem ouvir. Aquele jogo foi um dos mais notáveis de toda a história do Mineirão e reside entre os mais incríveis de toda a história da Copa Libertadores e do próprio Cruzeiro, que deu uma alegria imensa a sua torcida e seguiu no embalo daqueles gols e daquela atuação de gala de seu elenco para vencer sua primeira Libertadores. Também pudera, pois seria uma imensa injustiça que o timaço de Raul, Piazza, Nelinho, Eduardo, Palhinha, Jairzinho e Joãozinho não ficasse com o título. Eles deveriam ter ganhado a taça após aquele inesquecível 5 a 4 do dia 07 de março de 1976, com o brilhante Internacional como vice-campeão. Um jogo para a eternidade.
Pós-jogo – o que aconteceu depois?
Cruzeiro: irresistíveis, os cruzeirenses superaram todos os desafios na sequência da Libertadores, eliminaram o Inter já na primeira fase e chegaram à final. Nela, o time brasileiro encarou o River Plate-ARG e conquistou o título inédito que colocou Minas Gerais no mapa do futebol sul-americano. O título foi comemorado sem moderação pelos torcedores, mas nem os três duelos contra os argentinos foram tão celebrados e tão contemplados como o jogo contra o Inter do dia 07 de março de 1976. Quando se pergunta a um cruzeirense sobre 1976, a resposta é instantânea: “foi o ano que vencemos nossa primeira Libertadores e realizamos uma das mais fantásticas partidas da história do mesmo torneio”. Coisa de gente grande…
Internacional: embora tenha fracassado na Libertadores, o Inter vivia uma fase exuberante. Os colorados foram campeões estaduais com sobras e venceram o bicampeonato brasileiro após derrotarem o Corinthians por 2 a 0, no Beira-Rio. Após “descansar” durante dois anos, o time voltou a celebrar em 1979, quando venceu o Campeonato Brasileiro de maneira invicta e despachando o Cruzeiro na terceira fase de grupos com uma vitória por 3 a 2 em pleno Mineirão, em dezembro daquele ano. Naquele dia, Joãozinho fez gol, mas não foi endiabrado como em 1976. E, veja só que ironia, um gol contra dos azuis foi fundamental para decretar a vitória colorada. Sabe quem marcou? Zezinho Figueroa (!)…
Leia mais sobre aqueles dois grandes times no Imortais!
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Grande duelo de dois timaços que encantaram o futebol brasileiro dessa época, pena que eles não foram base da seleção brasileira.
Duelo de titãs. Os espectadores dos anos 1970 foram privilegiados. Observem a quantidade de grandes jogadores nas duas equipes.
Sensacional, tinha 12 anos, mesmo gremista, admirava os grandes times que tinham Cruzeiro e Inter, realmente, inesquecível duelo!!!!
Joãozinho tava possuído nesse jogo. Jogou demais.