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Os 5 Melhores Elencos das Copas do Mundo

 

A Copa do Mundo reúne momentos inesquecíveis para os fãs de futebol. Grandes lances, viradas incríveis, favoritos sendo desbancados por zebras e muito mais. Há realmente muitos elementos que fazem com que essa competição seja de interesse de diversos espectadores em todo o mundo. Um dos elementos que também traz um tempero especial para a Copa do Mundo é o fato dessa competição reunir elencos incríveis. Para relembrar alguns dos melhores elencos de Copa do Mundo, veja a lista com as 5 melhores seleções em termos de elenco de atletas em toda a história das copas. E confira nosso especial com todos os elencos campeões das Copas.

 

Brasil 1958-1962

Em pé: Vicente Feola (técnico), Djalma Santos, Zito, Bellini, Nilton Santos, Orlando e Gylmar. Agachados: Garrincha, Didi, Pelé, Vavá, Zagallo e Paulo Amaral (preparador físico).

 

Em 1938, o Brasil bateu na trave e não conseguiu ir à final da Copa. Em 1950, perdeu o título mais ganho de sua história, em casa, no Maracanã lotado, para o Uruguai. Já em 1958, preparado como nunca estivera antes, com jogadores fenomenais e uma dupla que jamais perdeu jogando junta com a camisa amarela (Garrincha e Pelé), o Brasil conquistou seu primeiro título mundial, na Europa, sendo a primeira (e por muito tempo a única) seleção a vencer uma Copa fora de seu continente. Na Copa seguinte, a seleção foi até o Chile e venceu novamente, sem Pelé, mas com Garrincha carregando o Brasil nas costas, literalmente. O time verde e amarelo era o melhor do mundo, de novo. E foi assim por longos anos.

As conquistas mostraram ao planeta quem eram os reinventores do futebol. Malícia, arte, beleza, dribles e gols, muitos gols. Dava gosto ver o Brasil jogar. Até os rivais se rendiam à genialidade de um time que reunia Gylmar no gol (considerado por muitos o melhor goleiro que o Brasil já teve), os “Santos” das laterais, Nilton e Djalma, o miolo de zaga com Orlando e Bellini, em 1958, e Zózimo e Mauro Ramos, em 1962, além do meio campo e do ataque formidáveis, com Didi, Zito, Zagallo, Garrincha, Vavá e ele, Pelé, ainda garoto, mas estrondoso com a bola nos pés. Foi um time que mostrou não só técnica, mas também inovações táticas com o 4-2-4 virando 4-3-3, graças ao talento de Zagallo, o ponta que voltava para ajudar na marcação.

 

Brasil de 1970

Em pé: Carlos Alberto Torres, Félix, Piazza, Brito, Clodoaldo, Everaldo e Admildo Chirol (preparador físico). Agachados: Mário Américo (massagista), Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé, Rivellino e Nocaute Jack (massagista).

 

Algumas pessoas podem não ter presenciado a Seleção Brasileira de 1970 em campo. A combinação das habilidades únicas de Pelé, Jairzinho, Tostão, Rivellino, Gérson e Carlos Alberto Torres fazia com que aquele fosse o time dos sonhos dos brasileiros. Naquele tempo, Zagallo coroou esse elenco incrível com o comando necessário para a equipe chegar ao seu 3º título mundial.

Se fosse na atualidade, o elenco de 1970 possivelmente seria o favorito para vencer a Copa do Mundo nos sites de apostas. Tanto para apostar no campeão, como também para fazer apostas em jogos de futebol da Copa, um elenco de primeira faz toda a diferença nas chances de uma equipe vencer.

 

Alemanha 1974

Franz Beckenbauer, Sepp Maier, Rainer Bonhof, Bernd Holzenbein, Herbert Wimmer, Gerd Müller, Wolfgang Overath, Dieter Herzog, Paul Breitner e Berti Vogts.

 

A Alemanha, na Copa do Mundo de 1954, conseguiu a proeza de vencer a favorita Hungria de Puskás na decisão do Mundial, de virada, e ficar com o título. Exatos 20 anos depois, os mesmos alemães novamente se superaram e derrotaram outra seleção ainda mais mágica e ainda mais favorita em uma final de Copa: a Holanda de Cruyff. Seriam eles os carrascos do futebol arte? Não. Os alemães provaram com seus dois primeiros títulos mundiais que favoritismo nunca ganha jogo, e que a frieza e o poder de decisão falam mais alto quando o assunto é Copa do Mundo. Porém, a conquista da Copa de 1974 não foi nem zebra nem proeza. Foi consagração. 

Aquela seleção de Franz Beckenbauer, Sepp Maier, Schwarzenbeck, Rainer Bonhof, Bernd Hölzenbein, Herbert Wimmer, Gerd Müller, Wolfgang Overath, Dieter Herzog, Paul Breitner e Berti Vogts confirmava ser a melhor do planeta. Dois anos antes, havia conquistado, pela primeira vez, a Eurocopa. Ou seja, o mundial de 1974 não foi um acidente. Aquele esquadrão era, sim, um timaço, que tinha como base o Bayern München tricampeão consecutivo da Liga dos Campeões da UEFA entre 1974 e 1976 e o fortíssimo Borussia Mönchengladbach multicampeão naquela década. 

 

Itália 1982

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Em pé: Dino Zoff, Giancarlo Antognoni, Gaetano Scirea, Claudio Gentile, Fulvio Collovati e Francesco Graziani. Agachados: Paolo Rossi, Bruno Conti, Gabriele Oriali, Antonio Cabrini e Marco Tardelli. Photo by Peter Robinson/EMPICS via Getty Images.

 

Realizada na Espanha, a Copa do Mundo de 1982 teve na Itália a sua principal equipe de destaque. Os italianos ficaram em 2º lugar no Grupo A, e, na segunda fase, desbancaram argentinos e brasileiros para seguir às semifinais com muita aplicação tática, força ofensiva e defensiva e a ressurreição de Paolo Rossi, autor de três gols na épica vitória sobre o time brasileiro por 3 a 2. Na semifinal, a Itália enfrentou a Polônia e venceu por 2 a 0 – dois gols de Rossi.

Na grande final, o time italiano venceu a Alemanha Ocidental por 3 a 1, sendo que um dos gols foi marcado por Rossi, principal atacante do time italiano. O gol na final garantiu à Rossi a artilharia da competição, com 6 gols marcados, um a mais que Karl-Heinz Rummenigge, craque da Alemanha Ocidental. O título da Azzurra coroou uma equipe que tinha a eficiência e precisão de jogadores como Conti, Scirea, Cabrini, Tardelli, Gentile, Zoff e Rossi. O goleiro italiano, capitão daquele time, foi o mais velho jogador a ser campeão mundial, com 40 anos de idade. Era o desfecho que ele precisava para encerrar uma carreira brilhante.

 

 

França 1998

Em pé: Zidane, Desailly, Lebouef, Thuram, Guivarc’h e Petit. Agachados: Karembeu, Djorkaeff, Deschamps, Barthez e Lizarazu.

 

Os brasileiros certamente jamais esquecerão da França de 1998. Os franceses jogavam em casa e lideraram o Grupo C com 3 vitórias em 3 jogos marcando 9 gols e sofrendo apenas 1. Nas oitavas de final, a França mandou para casa os paraguaios e seguiu para as quartas de final, onde enfrentou uma das principais favoritas ao título, a Itália.

Somente nas penalidades os franceses conseguiram passar pelos italianos. Na semifinal, foi a vez da sensação Croácia sentir a força dos franceses, que venceram por 2 a 1, de virada, com 2 gols de Thuram. Mas foi na final que a França surpreendeu, vencendo o Brasil por 3 a 0. A vitória dos franceses foi uma ducha de água fria para os brasileiros, que, mesmo com craques como Cafu, Roberto Carlos, Dunga, Rivaldo, Bebeto e Ronaldo, não conseguiu segurar o ímpeto francês e acabou perdendo para o que ficou marcado como um dos maiores elencos de todas as Copas, que tinha nomes como Barthez, Thuram, Desailly, Blanc, Lizarazu, Vieira, Deschamps, Djorkaeff, Zidane, Henry e Trezeguet.

Craque Imortal – Rogério Ceni

Seleção dos Sonhos das Copas