Grandes feitos: Campeão Mundial Interclubes (1994), Campeão da Copa Libertadores da América (1994), Campeão da Supercopa da Libertadores (1996), Campeão da Copa Interamericana (1996) e Tricampeão Argentino (1993-Clausura, 1996-Apertura e 1996-Clausura).
Time base: Chilavert; Almandoz (Zandoná), Trotta, Sotomayor (Pellegrino) e Cardozo; Basualdo, Gomes, Bassedas (Posse) e Pompei (Camps); Flores e Asad. Técnico: Carlos Bianchi.
“Muito prazer, Vélez. Muitíssimo prazer, Bianchi”
Por Guilherme Diniz
Estamos na década de 1990. Imagine que seu time é apenas uma segunda força do futebol nacional, com um único título de primeira divisão, conquistado no longínquo ano de 1968, e um singelo título de campeão da segunda divisão, conquistado lá no ano de 1943. Agora, pense que de uma hora para outra, craques começam a ser revelados nas categorias de base do seu time, um antigo ídolo (Bianchi) decide virar treinador e assume o comando da equipe e em apenas três anos aquele clube que tinha apenas duas taças vira o rei da Argentina, rei da América e rei do mundo. Essa ascensão incrível, digna de filme, foi o que aconteceu com o Vélez Sarsfield de 1993 até 1996, período em que deixou de ser apenas “mais um clube” argentino para figurar entre uma das maiores forças da América do Sul. Liderados pelo goleiro paraguaio Chilavert, que marcou época e fez escola com suas cobranças de falta magistrais e gols de pênalti, o time azul e branco era terrível de se jogar contra, seja pela catimba, pela zaga quase intransponível ou pelo plano tático formidável criado por ele, Carlos Bianchi, o “mago” que mostrou suas primeiras cartadas no clube onde foi artilheiro e ídolo. É hora de relembrar as façanhas do time que bateu de frente e destronou gigantes como São Paulo e Milan.
O Mago e os jovens
Décadas e décadas sem conquistar um título, o Vélez viu seu destino mudar completamente no ano de 1992 quando Carlos Bianchi, notório atacante que se tornou o maior artilheiro da história do clube, com 206 gols, assumiu o comando técnico do time. Rapidamente, Bianchi implantou na equipe uma metodologia totalmente diferente do antigo treinador, Eduardo Manera. Bianchi deixou bem claro à diretoria que queria um trabalho a longo prazo, com foco nas categorias de base, para que o clube não precisasse gastar rios de dinheiro em jogadores. E, a fim de impor essa nova filosofia, trouxe antigos colegas dos tempos de jogador para comandarem a escola infantil (novidade criada por Bianchi) do clube: Pedro Larraquy, Osvaldo Piazza e Heriberto Correa. Quando chegou para iniciar os treinamentos, Bianchi já conhecia bem cada jogador e assistido a vários jogos anteriores do Vélez. Com gratas revelações como Bassedas, Pellegrino, Almandoz, Pompei e Turo Flores, aliados aos já tarimbados Chilavert, Trotta e Basualdo, Bianchi formou um grupo unido, com espírito vencedor e sem pecuinhas, intrigas ou corpo mole.
Todos eram iguais e todos jogariam por um ideal em todo torneio que tivessem pela frente: o título. Os experientes davam conselhos aos jovens, e os jovens inspiravam os mais experientes a darem o melhor de si. E havia também algo fundamental que começou a transparecer ainda mais naquela estadia de Bianchi no Vélez: ele respeitava os jogadores para ser respeitado, transmitia confiança, valorizava o grupo como um todo e falava a linguagem do jogador, sem frases sem nexo ou metáforas. Dizia o que era para ser dito, a verdade nua e crua e ponto. Com a base formada, treinamentos harmoniosos e o elenco na mão, Bianchi, enfim, tinha as ferramentas para mostrar seu valor. E começar a reescrever sua história – e do próprio Vélez – no futebol.
Fim do jejum
Com uma zaga poderosa, o Vélez mostrou suas garras no Clausura de 1993. Com uma campanha irretocável (10 vitórias, sete empates e somente duas derrotas em 19 jogos), o time conquistou, depois de 25 anos, o Campeonato Argentino. A equipe marcou 23 gols e levou apenas 7, registrando a melhor defesa da competição. O caneco veio na 18ª rodada, após empate em 1 a 1 com o Estudiantes na casa do adversário, com o gol marcado pelo goleiro Chilavert, que anotou o primeiro tento com a camisa do clube argentino. A conquista credenciou o Vélez a participar da Copa Libertadores da América de 1994.
Aprendendo a ser gigante
O Vélez teve o azar de cair no grupo da morte na Libertadores de 1994, ao lado de Cruzeiro, Palmeiras e Boca Juniors. O time era considerado azarão e ninguém apostava que os argentinos poderiam avançar. Mas, no futebol, tudo pode acontecer… Depois de dois empates contra Palmeiras (1 a 1, em casa) e Cruzeiro (1 a 1, fora), a equipe parecia que estava sacramentada à eliminação. Mas os comandados de Bianchi se recuperaram no terceiro jogo ao vencer por 1 a 0 o Palmeiras, que havia goleado o Boca na partida anterior por 6 a 1. O time venceu o Boca, na Bombonera, por 2 a 1, o Cruzeiro, em casa, por 2 a 0, e perdeu apenas um jogo, contra o Palmeiras, em SP, por 4 a 1. Com três vitórias, dois empates e uma derrota, o Vélez conseguiu um incrível primeiro lugar no grupo, e viu o Boca ser eliminado ao segurar a lanterna. Sim, a Libertadores já era um sonho possível.
Nas oitavas de final, os argentinos encararam o Defensor Sporting, do Uruguai. Depois de dois empates (1 a 1 e 0 a 0), Chilavert começou a mostrar suas armas ao defender duas cobranças na disputa de pênaltis, que terminou com vitória do Vélez por 4 a 2. Jogando no 4-4-2, com uma zaga forte e bolas alçadas na frente para a dupla de atacantes Flores e Asad, o time de Bianchi parecia ter mesmo a raça e os utensílios necessários para disputar uma Libertadores, ainda mais com a liderança e talento de Chilavert, que enervava os adversários com provocações, catimbas, defesas milagrosas e muita categoria com a bola nos pés.
Nas quartas de final, o time eliminou o Minerven, da Venezuela, ao empatar o primeiro jogo sem gols e vencer o segundo por 2 a 0. Nas semis, mais sofrimento nos pênaltis. O time perdeu o primeiro jogo para o Júnior (COL) por 2 a 1 e venceu a volta pelo mesmo placar. Nas penalidades, outra vez Chilavert foi decisivo, pegando um chute e contando com a trave na cobrança alternada do rival. Por mais incrível que pudesse parecer, o Vélez Sarsfield estava na final da Copa Libertadores de 1994. Mas o adversário da decisão seria ninguém mais ninguém menos que o poderosíssimo São Paulo, então bicampeão mundial e da própria Libertadores.
Quando a zebra faz história
Ninguém apostava no Vélez na final da Libertadores de 1994 contra o São Paulo. Comandado por Telê Santana e com quase a mesma base dos títulos continentais de 1992 e 1993, o clube brasileiro era o grande favorito. Mas, do outro lado, Bianchi armou um time aguerrido, forte e chato, mas muito chato de se enfrentar. No primeiro jogo, na Argentina, o jogo foi disputado, o São Paulo teve várias chances, mas foi o Vélez que abriu o placar, com o atarracado Asad, que marcou seu sexto gol no torneio. O time segurou a vitória por 1 a 0 e poderia jogar pelo empate no Morumbi para ficar com o título.
Na grande final, mais de 100 mil pessoas lotaram o estádio do tricolor para celebrar uma vitória praticamente garantida, na mente dos torcedores brasileiros, claro. Todos acreditavam em um tricampeonato tricolor, algo que não era visto na Libertadores desde o tri e o tetra do Independiente lá nos anos 70. Mas Bianchi armou seu time para não deixar aquela taça escapar. Todos os jogadores estavam concentrados, focados, aguerridos, confiantes. Basta ver a foto abaixo, antes de a bola rolar. Eles estavam prontos para tudo e fariam de tudo para sair daquele ambiente tão hostil com a taça de campeão.
Com um esquema de jogo compacto, sem dar espaços e neutralizando as principais jogadas do rival, o Vélez foi absoluto no jogo defensivo e deixava claro que queria o empate. O São Paulo teve que abusar do chuveirinho, sem sucesso. Müller até abriu o placar aos 33’, mas foi só. Na segunda etapa, o temor dos argentinos aumentou quando Cardozo foi expulso, seguido de Bianchi, que não pôde acompanhar os minutos finais. A tensão só aumentou, o jogo ficou faltoso ao extremo e o placar inalterado. Com isso, a decisão foi para os pênaltis, fato que foi comemorado pelos jogadores argentinos, tamanha confiança no goleirão Chilavert.
No topo da América!
Nas disputas, Chilavert calou o Morumbi logo na primeira cobrança de Palhinha. O jogador bateu mal e o goleiro paraguaio fez a defesa. Na sequência, todos os batedores converteram suas cobranças e Pompei fez o gol que garantiu o 5 a 3 e o inédito e histórico título continental ao clube azul e branco da Argentina. O Morumbi emudeceu. Ninguém acreditava que o esquadrão tricolor comandado por Telê Santana havia perdido, em casa, o tricampeonato consecutivo da América. Carlos Bianchi mostrava a todos que tinha estrela, também, como treinador, muito bem amparado por Trotta, Sotomayor, Zandoná, Basualdo, Almandoz, Asad, Flores e, claro, Chilavert. Foram seis vitórias, cinco empates, três derrotas, 15 gols marcados e 12 sofridos. Asad foi o artilheiro do time com seis gols, seguido de Flores, com quatro. Mas ainda faltava o mais importante dos títulos: o Mundial Interclubes.
O mundo é do Vélez!
Na decisão do Mundial, no Japão, o Vélez encarou o sempre temível Milan, de Baresi, Costacurta, Maldini, Desailly, Savicevic, Massaro e Cia. Novamente na condição de “azarão”, o Vélez, para muitos, era presa fácil para os italianos. Mas não foi isso que aconteceu. Chilavert e companhia foram impecáveis, deram uma aula de aplicação tática e emocional, usaram bem a velocidade nos contragolpes e venceram por 2 a 0, gols de Trotta e Asad. O imponderável havia acontecido: o Vélez Sarsfield, pequenino na Argentina, era campeão mundial de futebol. A conquista causou uma festa enorme no país, que compensou o ano triste para os “hermanos”, que foram eliminados nas oitavas de final da Copa do Mundo dos EUA e viram Maradona ser suspenso por doping. Em 1994, ninguém podia com o Vélez. O rei do mundo.
Mantendo o brilho
Em 1995, o Vélez seguiu forte, mas não conseguiu o bicampeonato da Libertadores, ao cair diante do River Plate nas quartas de final, curiosamente nos pênaltis, especialidade do time azul e branco. No Apertura, a equipe ostentou a melhor defesa do torneio e conquistou seu terceiro título nacional, com 13 vitórias, dois empates e quatro derrotas em 19 jogos. O time de Bianchi emplacou seis vitórias consecutivas nas últimas seis partidas, com direito a um 3 a 0 sobre o Independiente, em Avellaneda. Para fechar o ano com chave de ouro, o goleiro e ídolo Chilavert foi eleito o melhor goleiro do mundo.
Papão de títulos
Em 1996, os azuis e brancos de Buenos Aires estavam com a corda toda. E o futebol também. O time celebrou mais um Campeonato Argentino, o quarto da história, com a melhor defesa do torneio (18 gols sofridos), e o segundo melhor ataque (40 gols marcados), ao vencer 11 partidas, empatar sete e perder apenas uma, se tornando o sexto clube argentino da história a vencer dois campeonatos nacionais seguidos. Mas o ano seria ainda mais marcante com as taças internacionais. O time levou a Copa Interamericana, ao derrotar o Cartaginés, da Costa Rica, campeão da Concacaf, ao empatar em 0 a 0 o primeiro jogo e vencer a volta por 2 a 0 (dois gols de Flores).
Na sequência da temporada, a equipe sofreu o duro baque de perder o técnico Bianchi, que foi para a Itália. Osvaldo Piazza assumiu o comando do time e manteve o ritmo vencedor do clube, que faturou de maneira invicta a Supercopa da Libertadores, ao despachar pelo caminho Grêmio (BRA), Olimpia (PAR) e Santos (BRA), além de derrotar o Cruzeiro (BRA), na final, por 1 a 0 e 2 a 0. Era mais uma taça internacional para o clube argentino, que viveria, porém, os últimos momentos de auge.
Saudades das lendas
Depois de anos de glórias, títulos e feitos históricos, o Vélez ainda teve bons momentos em 1997, com o título da Recopa Sul-Americana, e do Apertura, em 1998. Depois disso, o time demorou quase dez anos para celebrar uma nova conquista, que só veio em 2005. O clube, hoje, sempre figura entre os primeiros no futebol argentino, mas nunca mais brilhou a níveis continentais como o esquadrão comandado por Carlos Bianchi, que ensinou ao planeta que nada é impossível se uma boa organização, as peças certas nos lugares certos e muita estrela estiverem todos reunidos.
Os personagens:
Chilavert: antes de Rogério Ceni virar mito e o maior goleiro-artilheiro do planeta, foi o paraguaio Chilavert o rei da “modalidade” no mundo durante grande parte da década de 90. Provocador, talentoso e habilidoso, o goleiro foi um dos principais responsáveis por fazer o Vélez temido e conhecido em todo mundo graças ao seu jeito em campo, seus gols (foram 62 na carreira) e, claro, suas defesas. Especialista em pegar pênaltis (e convertê-los), Chilavert foi o melhor goleiro do mundo em 1995, 1997 e 1998. Um dos grandes nomes do futebol mundial. Leia mais sobre ele clicando aqui!
Almandoz: lateral muito forte na marcação, Almandoz começou a carreira no Vélez, e foi um dos jovens de sucesso que ajudaram o clube a conquistar a América e o mundo em 1994. Ficou de 1990 até 1995 na equipe.
Zandoná: foi reserva de Almandoz em 1994, mas ganhou seu espaço com a saída do defensor, em 1995. Manteve a qualidade no setor direito do campo da equipe com a habitual raça e catimba.
Trotta: capitão do time, era a pura raça na zaga do Vélez, sem chances para brincadeiras ou malandragens dos atacantes rivais. Era frequentemente expulso por causa disso, tendo obtido um recorde de 17 cartões vermelhos no período em que jogou no futebol argentino. Entrou para a história do clube ao marcar um dos gols do título mundial contra o Milan, em 1994.
Sotomayor: com 1,87m, Sotomayor impunha respeito com seu jeito viril e muita força. Fez um paredão ao lado de Trotta na ótima zaga do Vélez de 1993 até 1996.
Pellegrino: pela estatura (1,93m), seria um perfeito zagueiro, mas gostava mesmo de atuar como volante ou até mesmo como defensor mais pela esquerda. Foi um dos grandes da zaga do Vélez e estrela no bicampeonato argentino de 1995.
Cardozo: outro grande talento do Vélez, Cardozo é considerado um dos melhores jogadores da história do clube, tendo conquistado nove troféus nos mais de 12 anos na equipe azul e branca. Revelado pelo Vélez em 1986, foi um dos craques do setor defensivo do time.
Basualdo: chegou ao Vélez em 1992 para integrar o meio de campo pegador e marcador do time de Bianchi. Compôs uma linha famosa ao lado de Goméz e Bassedas.
Goméz: grande volante do Vélez de 1993 até 1996, onde foi um dos grandes jogadores a ajudar o time a conquistar tantos títulos no período. Foi muito querido pela torcida e é lembrado até hoje.
Bassedas: meio campista mais ofensivo, Christian Bassedas foi outro revelado pelo Vélez e viveu seu auge ao ajudar a equipe a conquistar a América e o mundo em 1994. Suas exibições de gala o levaram ao New Castle, da Inglaterra, em 2000.
Posse: ponta muito rápido e habilidoso, Martín Posse, adivinhe, também foi cria do Vélez e ajudou a equipe a conquistar nove títulos de 1994 até 1998. Ganhou mais espaço no ataque a partir de 1995/1996.
Pompei: estreou no Vélez em 1991, deixou a equipe em 1992, e voltou justamente em 1993, quando o time começou a virar mágico. Fez parte do meio de campo da equipe campeã da América e do mundo em 1994 e ajudou muito no esquema tático de Bianchi.
Camps: muito habilidoso, Patricio Camps foi uma das estrelas no ataque do Vélez de 1988 até 1994 e de 1995 até 2000. Não esteve no time que foi campeã mundial em 1994, pois esteve emprestado ao Banfield, mas ganhou a Libertadores daquele ano. É um dos maiores artilheiros da história do clube com 70 gols marcados em torneios locais e outros 19 gols em torneios internacionais.
Flores: outra cria do Vélez, Flores foi um dos grandes nomes do ataque do time de 1990 até 1996, período em que marcou muitos gols decisivos (como no título do Apertura de 1995) e atuações memoráveis. Fez uma das melhores (se não a melhor) duplas de ataque da história do clube ao lado de Asad. Ídolo.
Asad: ganhou o apelido de “El Turco” e continuou a dinastia de sucesso dos “Asad” após seu primo, Julio Asad, ter brilhado no time na década de 70. Omar Asad escreveu sua história no Vélez ao ser artilheiro do clube na Libertadores de 1994 e ao anotar o gol do título mundial sobre o Milan. Era daqueles atacantes invocados e “atarracados”, que deixavam em polvorosa as defesas rivais. Foi eleito o melhor jogador do Mundial de 1994 e jogou toda sua carreira na equipe, de 1992 até 2000. Ídolo eterno da torcida.
Carlos Bianchi (Técnico): antes de escrever seu nome na história do futebol mundial com os títulos no Boca Juniors, nos anos 2000, o “mago” Carlos Bianchi deu mostras de seu inegável talento como treinador em seu time do coração, o Vélez Sarsfield. Com um time jovem, raçudo e muito competitivo, Bianchi construiu um Vélez vencedor, copeiro e temido, com táticas impecáveis, padrão de jogo definido e explorar o máximo de seus jogadores. Colocou o clube no rol dos melhores da história do futebol argentino e sul-americano e cravou ainda mais seu status de ídolo eterno do time de Buenos Aires. Leia mais sobre ele clicando aqui.
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Derrota mais triste da Historia do São Paulo , mas enfrentamos um grande time , que no final do ano venceria o Mundial em cima do milan ..
Esse Velez me fez chorar muito… de tristeza!
hahaha é, seria fantástico ver aquele São Paulo tricampeão seguido da América, a exemplo do Estudiantes dos anos 60…Mas são coisas do futebol, talvez o único esporte em que uma equipe pior que a outra tenha a chance de sair com a vitória.
ese equipo fue uno de los mas grandes de la historia del futbol mundial, ganador y guapo como pocos, se podria agregar al palmares de ese equipazo la recopa del año 97 cuando era dirigido por osvaldo piazza y el campeonato argentino del 98 cuando era dirigido por el loco bielsa, igualmente gracias por este hermoso recuerdo desde buenos aires y de un fortinero de corazon, excelente esta pagina.
Muchas gracias por sus elogios, Fernando! Saludos!