Grandes feitos: Bicampeão Brasileiro (2002 e 2004).
Time-base: Fábio Costa (Mauro); Maurinho (Paulo César), Alex (Leonardo), André Luís (Ávalos) e Léo; Paulo Almeida (Fabinho), Renato (Preto Casagrande), Elano e Diego (Ricardinho); Robinho e Alberto (Deivid). Técnicos: Emerson Leão (2002-2004) e Vanderlei Luxemburgo (2004).
“O despertar da lenda”
Por Guilherme Diniz
A década de 60 foi marcada, tanto no Brasil quanto no mundo, pela hegemonia e brilho do Santos de Pelé. O esquadrão ganhou mais de 20 taças em anos mágicos com um time inesquecível que tinha, além do Rei, Pepe, Coutinho, Zito, Gylmar, Mauro e outros. Porém, após a Era Pelé, o Santos viveu um ostracismo terrível, com apenas alguns lampejos na década de 80 e na de 90. No início do século XXI, o clube praiano não sabia o que era levantar uma taça de peso há mais de 30 anos (não contando Paulista, Conmebol, Rio-SP e outros de menor expressão vencidos pelo Peixe no período). Foi então que surgiu na Vila Belmiro uma legião de meninos que levariam o desacreditado time a um improvável e irresistível título nacional em 2002, um caneco conquistado de maneira dramática (com a vaga para a segunda fase conquistada na última rodada), com vitórias incríveis contra o grande favorito (o São Paulo de Kaká) e dois bailes na decisão contra o Corinthians, que buscava seu terceiro título na temporada. O mais marcante daquele Santos foi resgatar a magia adormecida que sempre foi característica do clube mais “moleque” e hábil do Brasil, que fez a torcida vibrar e cantar nos toques de Léo, Elano, Alex, Diego e o menino prodígio Robinho, o maior talento revelado pelo clube desde Pelé naquela época.
A cena do garoto franzino dando oito pedaladas para cima do experiente lateral corintiano Rogério, na final do Brasileiro de 2002, foi o maior símbolo daquela geração, que levou o Santos depois de 40 anos a uma final de Libertadores, em 2003. Uma pena o tarimbado Boca de Bianchi ter topado com os meninos justo na decisão… Em 2004, mesmo sem a espinha dorsal de 2002 e 2003, o Santos seguiu forte e reconquistou o Brasil, numa arrancada decisiva nas rodadas finais, além de contar com os vacilos do Atlético-PR de Washington e Jádson. Foram três anos mágicos. Três anos alvinegros. E muita habilidade de um time marcante. É hora de relembrar.
Pincelando estrelas
Depois de uma ampla mudança na filosofia do clube e reformas estruturais, o Santos decidiu investir nas categorias de base nos primeiros anos do século XXI para voltar ao caminho dos títulos, além de mesclar nomes de peso no elenco. A experiência quase deu resultado em 2000, mas o time perdeu a final do Campeonato Paulista para o São Paulo. A derrota serviu para o time rever o conceito dos tais nomes de peso e voltou os olhos somente para as categorias de base. O encarregado dessa missão foi o então novo técnico do time, Emerson Leão, recém-saído de uma péssima passagem pela seleção brasileira e um rápido estágio no Juventude.
Leão viu nas bases do Santos jogadores promissores que dariam resultados muito positivos. Ele integrou ao elenco o ótimo Paulo Almeida, o polivalente Elano, o habilidoso meia Diego, e o arisco atacante Robinho, tido como joia por todos no clube. De início, Leão achava que o franzino garoto seria mais um driblador estilo Denílson. Mal sabia ele que Robinho era muito mais que aquilo. Os jovens se juntaram a Léo, Alberto, Renato, Alex, André Luiz, Fábio Costa e Maurinho, formando um time que começaria seu show justamente quando necessário: na fase decisiva do Campeonato Brasileiro.
Sorte de campeão?
Depois de um Torneio Rio-SP esquecível, o Santos disputou um Campeonato Brasileiro apenas razoável na primeira fase (na época, ainda havia segunda fase, com finais) e só se classificou para a fase decisiva graças aos tropeços do Coritiba nas rodadas finais. O time foi o último na lista dos oito melhores do turno, que teve o São Paulo como líder, embalado com 10 vitórias consecutivas. E seria justamente o tricolor o adversário do Santos nas quartas de final. Muitos diziam que seria barbada a vitória do time do Morumbi. Porém, mal sabiam os “experts” que o Santos começaria exatamente naqueles dois jogos a renascer para a glória.
Meninos de ouro
No primeiro jogo, na Vila Belmiro, o Santos mostrou toda sua força ofensiva e contou com a imensa habilidade da dupla Diego e Robinho para fazer 3 a 1 no tricolor e levar uma ótima vantagem para a volta, no Morumbi. O Santos nem ligou para a pressão e venceu de novo, por 2 a 1. A classificação foi surreal para todos, mas serviu para o Santos perceber que havia, sim, grandes chances de título. No jogo seguinte, o adversário foi o Grêmio, que jogava mais na base da raça do que na técnica. No primeiro jogo, na Vila, novo show santista: 3 a 0. Na volta, uma magra derrota por 1 a 0 e a vaga na sonhada final. O adversário seria o Corinthians de Gil, Vampeta, Deivid e Guilherme, comandados por Carlos Alberto Parreira e campeão da Copa do Brasil e do Torneio Rio-SP daquele ano.
Pura magia
Ambos os jogos da final do Campeonato Brasileiro de 2002 foram no Morumbi, com os ingressos divididos em partes iguais para ambas torcidas. No primeiro jogo, o peixe derrotou o Corinthians por 2 a 0, com gols de Alberto e Renato. A vantagem era ótima. Na volta, o Santos não teria Diego, contundido. Mas a equipe poderia contar com um iluminado Robinho.
O craque só não fez chover naquele jogo e protagonizou lances memoráveis. O primeiro, foi a(s) inesquecível (is) pedalada(s) pra cima de Rogério, que resultou em pênalti para o Santos. O craque bateu e fez 1 a 0. O Corinthians não se abalou e virou o jogo na segunda etapa, para desespero do torcedor do Santos, que começava a temer pelo pior. Será que o time iria morrer na praia de novo? De jeito nenhum! Robinho, sempre ele, iniciou uma jogada pela direita, cruzou e Elano empatou para o Santos aos 43´. O caneco era praticamente do Santos. Mas ainda faltava a cereja do bolo. Novo ataque do peixe, Robinho pela esquerda, ele chama Vampeta pra dançar, passa pelo volante e por mais um, toca e Léo fuzila para o gol de Doni: Santos 3×2 Corinthians.
O lado santista do Morumbi explode em alegria: o Santos era, pela primeira vez, campeão do Campeonato Brasileiro de futebol. Depois de bater na trave em 1983 e 1995, o time da Vila conquistava de maneira primorosa o principal torneio do Brasil. Era a redenção e coroação da mais talentosa geração e craques formadas em casa do Santos desde a era Pelé. O titã havia renascido. Para nunca mais dormir de novo.
Um mago sepulta o sonho da América
Em 2003, o Santos continuou sua sina de talento na Copa Libertadores. O time deu show na primeira fase com quatro vitórias e dois empates em seis jogos, com duas goleadas marcantes sobre o América de Cali (COL) por 5 a 1 e sobre o 12 de Octubre (PAR) por 4 a 1, com show de Robinho e companhia, vitórias essas que arrancaram até aplausos das torcidas adversárias. Nas oitavas de final, a equipe passou nos pênaltis pelo Nacional (URU) depois de um alucinante 4 a 4 no primeiro jogo, em Montevidéu, e um 2 a 2 no Brasil (na época, ainda não valia o critério de gols fora). Nas quartas de final, o time empatou em 2 a 2 no México, contra o Cruz Azul, e venceu em casa por 1 a 0, gol salvador de Robinho.
Nas semifinais, duas vitórias sobre o Independiente Medellín (COL), por 1 a 0, em casa, e 3 a 2, fora. Na grande final, o time teve o azar de enfrentar o copeiro Boca Juniors, que soube como nunca usar sua experiência para anular as principais peças santistas e vencer os dois jogos da final: 2 a 0, na Argentina, e 3 a 1, no Morumbi. Justo na decisão, o Santos conhecia a derrota naquela Libertadores, e via o sonho do título continental ruir.
Novo vice e recomposição
Depois da queda na Libertadores, o Santos não teve forças para alcançar o incrível Cruzeiro de Alex no primeiro Campeonato Brasileiro disputado por pontos corridos. O time de Luxemburgo venceu com folga e o Santos amargou o vice-campeonato. O sucesso do treinador do time azul despertou o interesse do próprio Santos, que contratou Luxemburgo em 2004. Já sem vários nomes que brilharam nos anos anteriores como Renato, Alex, Fábio Costa, Diego e Maurinho, o Santos teve que se recompor e buscar novas peças. Foi então que vieram o volante pegador Fabinho, o bom lateral-direito Paulo César, o matador Deivid e o maestro Ricardinho, que reencontraria no alvinegro seu bom futebol, perdido nos tempos sombrios de São Paulo.
Quando o craque calibra o pé
Robinho tinha apenas um defeito em seus primeiros dois anos de Santos: não era goleador. O jogador construía jogadas maravilhosas, costurava defesas inteiras, mas não era tão preciso na finalização. Pois foi exatamente esse defeito que Luxemburgo corrigiu em 2004 para transformar quem já era bom ainda melhor. Robinho passou a ser goleador, e ajudaria o Santos a buscar mais um caneco naquele ano: o Brasileirão.
Vitória a qualquer custo
Depois de cair para o Once Caldas na Libertadores, o Santos se voltou todo para o Brasileiro com um já expert no assunto, Luxemburgo. O treinador começou a montar um time muito forte no jogo coletivo e no uso das pontas, além da precisão dos passes de Ricardinho e na fonte de gols que residia em Robinho e Deivid. O começo não foi bom, mas o time foi engrenando no decorrer da competição e foi marcando uma tonelada de gols, sempre buscando a vitória. O empate nunca era bom negócio, tanto é que a equipe só ficou na igualdade em oito jogos durante a campanha. Naquele início de campeonato, a zaga, diferente dos anos anteriores, não era forte e muitas vezes “ajudava” a destruir o que o ataque devastador construía. Mesmo assim, o time assumiu a liderança na 15ª rodada, deixou escapar na 16ª, e voltou na 17ª, ficando até a 32ª, com um pequeno tropeço na 25ª.
Na 33ª rodada, começou a briga bipolar com o Atlético-PR, que assumiria naquele instante a liderança. Porém, o Santos não perderia mais, ao contrário do Furacão, que viu pontos fundamentais escaparem de suas mãos, os principais deles contra o Vasco, na penúltima rodada, quando a prancheta de Joel Santana amarrou os paranaenses e deu a vitória ao time carioca. Há duas rodadas do fim, o Santos agarrou a liderança de novo. Para não largar mais.
Bicampeões
No jogo decisivo, contra o Vasco, o Santos venceu por 2 a 1 e sacramentou o que todos imaginavam que aconteceria: bicampeonato brasileiro para o peixe! Era o título merecido para o time que por mais tempo liderou o torneio, e que teve dois dos principais artilheiros da competição: Deivid e Robinho, cada um com 22 gols marcados. O peixe teve ainda o melhor ataque do torneio com 103 gols, construídos em várias goleadas como 6 a 0 no Paysandu, 5 a 0 no Fluminense, 3 a 0 no São Caetano, 5 a 1 no Grêmio e 4 a 0 na Ponte Preta. A equipe venceu 27 jogos, empatou oito e perdeu 11 de 46 partidas, marcando 103 gols e sofrendo 58. Robinho, claro, ganhou a Bola de Ouro de melhor jogador da competição, um prêmio ao maior craque do Brasil no período.
O legado
Depois do bicampeonato nacional, foi impossível para o Santos segurar sua joia, e Robinho partiu para a Europa, para jogar no Real Madrid. A saída do craque culminou com o fim de um grande time que só não venceu um tricampeonato nacional por ter se dedicado a Libertadores em 2003. Mas a lembrança maior da torcida e de todos é o Santos de 2002, aquele que se classificou desacreditado para a fase decisiva do Brasileiro, foi destronando adversários considerados mais fortes e faturou o caneco de maneira histórica, no embalo dos meninos da vila. Por obra do destino, desde aquele título, o Santos nunca mais deixou de estar entre os grandes do futebol brasileiro e passou a ser figurinha carimbada entre os favoritos de qualquer competição. Esse foi, sem dúvida, o principal feito daquela garotada: colocar o mítico Santos FC de volta ao lugar que ele nunca deveria ter saído, o topo, e voltar a fazer o manto alvinegro impor respeito em campo com muita alegria, ginga e arte, características cravadas do futebol brasileiro de outrora. E do Santos desde sempre. Um time imortal.
Os personagens:
Fábio Costa: antes de virar vilão e sumir do futebol, Fábio Costa foi um senhor goleiro. Fez milagres em 2002 e 2003, ajudando o Santos a conquistar o título nacional e quase levantar a América. Seu temperamento explosivo, porém, trouxe muitos problemas. Não fosse por isso, teria sido um dos grandes da história do clube.
Mauro: assumiu a meta do Santos nos principais jogos do Brasileiro de 2004, depois de Júlio Sérgio, e não comprometeu. Fez grandes defesas e cumpriu seu papel no bicampeonato.
Maurinho: parecia um maratonista de tanto fôlego que tinha para ir e vir na lateral direita do Santos em 2002. Apoiava o ataque e ajudava a defesa com a mesma categoria e disposição. Um dos grandes nomes do título histórico.
Paulo César: foi o titular da ala direita em 2004, dando cruzamentos precisos para a dupla Deivid-Robinho fazer a festa. Não tinha a mesma disposição de Maurinho, mas era muito bom também.
Alex: ao lado de André Luiz, compôs as “torres gêmeas” da imponente zaga santista de 2002 e 2003. Impunha respeito com sua presença física e grande força no jogo aéreo, além de se posicionar muito bem. Outra arma que tinha eram os chutes de longa distância, verdadeiros foguetes. Fez muita falta quando deixou o time, em 2004, para jogar no Chelsea. Ídolo.
Leonardo: veio das categorias de base para jogar em boa parte da campanha do bicampeonato brasileiro em 2004. Muito veloz, compensava a falta de força física com um posicionamento eficiente.
André Luís: zagueiro rodado, fez com Alex uma dupla marcante em 2002 e 2003. Era outro que se impunha pela força física e pelo bom posicionamento. Passar por ele e por Alex era uma dureza para os adversários. Claro, houveram exceções, como o Boca de Bianchi…
Ávalos: chegou como desconhecido no Santos em 2004, mas mostrou em campo muita garra e disposição. Não era técnico, mas fez sua parte na campanha do título brasileiro daquele ano. Jogou no clube até 2007.
Léo: ídolo, craque, veloz, eficiente na defesa e no ataque… Léo é uma figura registrada para sempre na história do Santos graças a tudo o que jogou no time naqueles anos mágicos. Foi um arraso na lateral esquerda do time bicampeão brasileiro e vice-campeão da América. Suas atuações o levaram para a seleção e para o futebol europeu. É considerado por muitos como o melhor lateral-esquerdo da história do peixe.
Paulo Almeida: era o xerife do meio de campo do Santos em 2002, comandando o início das jogadas de ataque da equipe e auxiliando no posicionamento dos companheiros. Jogou muito em 2002 e 2003, mas depois que foi para a Europa, sumiu do futebol. Mas não da memória da torcida.
Fabinho: compôs muito bem o meio de campo do Santos em 2004 com muita força na marcação e passes precisos. Teve muita importância no caneco daquele ano.
Renato: cheio de habilidade e de cabeça erguida, era a classe pura no meio de campo do Santos de 2002 até 2004, sendo até uma peça surpresa no ataque, aproveitando as brechas dos adversários. Já tinha jogado no Guarani, mas foi só no peixe que despontou de vez para o futebol. Um dos grandes volantes da história do Santos e peça chave para o sucesso do time no período.
Preto Casagrande: não jogou muitas partidas, mas quando esteve em campo, fez seu papel no meio de campo, ajudando a marcação. Ficou apenas em 2004 no peixe até ir para o Fluminense, no ano seguinte, onde foi campeão carioca e vice da Copa do Brasil.
Elano: era capaz de jogar em quase todas as posições do campo, sempre com muita movimentação, habilidade e faro de artilheiro, afinal, sempre marcava seus gols. Uma das crias do peixe que brilhou intensamente na equipe. Mesmo com os momentos ruins que teve nos últimos tempos, é querido por grande parte da torcida até hoje. Peça essencial no meio de campo do bicampeonato brasileiro de 2002 e 2004.
Diego: era muito cai-cai, mas foi um dos símbolos do timaço campeão brasileiro em 2002. Era o garçom do ataque e se entendia muito bem com o amigo Robinho, além de anotar seus gols com muita habilidade e chutes poderosos. Era uma das estrelas do time até ir para a Europa, em 2003, após a Libertadores.
Ricardinho: depois de passar por apertos e polêmicas no São Paulo, o meia foi para o Santos em 2004 e voltou a jogar o seu futebol característico, com passes magistrais, assistências perfeitas e gols. Fez um trio inesquecível no ataque do time ao lado de Robinho e Deivid no Brasileiro daquele ano. Foi um dos líderes da conquista.
Robinho: desde Pelé que o torcedor do Santos não via uma promessa brilhar tanto, jogar tanto, aprontar tanto como Robinho em 2002, 2003 e 2004. O atacante franzino e abusado que acabou com o Corinthians em 2002 (e causa pesadelos em Rogério até hoje…) foi crescendo e em 2004 teve seu canto do cisne com o segundo título brasileiro. Genial nos dribles, e, depois, com faro de artilheiro, Robinho foi ídolo e um dos mais queridos jogadores do Santos neste século XXI. Pena que desde sua saída para a Europa seu futebol tenha caído tanto de produção. O craque ainda voltou em 2010 para comandar uma nova safra de meninos, ganhar mais títulos e passar o bastão para Neymar. Foi genial e histórico.
Alberto: o que as peças certas no lugar certo não fazem… Alberto se transformou em um matador nato no Brasileiro de 2002 graças às artes de Diego, Robinho e companhia, que lhe davam toda a munição necessária para ele mandar sua artilharia para as metas adversárias. Alberto fez até gol de bicicleta, contra o Corinthians, naquele ano…
Deivid: rápido e letal dentro da área, Deivid viveu seu melhor momento ao lado de Robinho em 2004. A dupla esteve infernal e marcou 44 gols para o Santos naquele Campeonato Brasileiro.
Emerson Leão e Vanderlei Luxemburgo (Técnicos): Leão foi quem construiu e lapidou os jovens meninos da vila para o estrelato, naquele ano de 2002. O bravo e sisudo treinador não resistiu ao encanto da garotada e até ele ficou calmo naquele ano. Em 2003, por pouco não levou a Libertadores. Em 2004, Luxemburgo manteve a sina vencedora do time com muita inteligência tática e enfatizando a importância de se construir vitórias fora de casa e de não perder pontos na Vila de jeito nenhum. Deu certo, e o peixe foi bi.
Leia mais sobre a final de 2002 entre Santos e Corinthians clicando aqui!
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Discordo totalmente da frase que diz que o Santos perde em 2003 por ter priorizado a libertadores. Não ganharia nunca aquele ano contra o Cruzeiro, tanto é que se não me engano perdeu os dois jogos para o Cruzeiro. Gosto muito do site, mas isso daí fui puro desprezo ao grande Cruzeiro de 2003 que foi melhor que qualquer time do Santos nessas 3 temporadas. O do Santos em 2002 foi emblemático mesmo.
O Santos só não ganhou um tri, pelo fato do time do Cruzeiro de 2003 ser incrível também, talvez um dos maiores da história dos azuis. Mas esse time do Santos era magnifico, apresentou um ótimo futebol. E o trabalho de vocês é incrível.
Só senti falta de dois nomes que não foram citados, mas foram importantes nesse esquadrão. Robert e Ricardo Oliveira.
Mesma opinião, nome que mereciam ser citados. Alem de um comentário para o Julio Sergio, sempre que precisou substituiu muito bem o Fabio.
parabens otimo trabalho mas cade santos 2010 2012
Parabéns pelo trabalho, excelente site para quem gosta de futebol, fiquei sabendo pelo Loucos por Futebol e entro todos os dias…Gostaria de fazer apenas duas correções com relação a este post. Primeiro: O jogo contra o São Paulo em que o Diego comemorou um gol em cima do escudo do SPFC, não foi na quartas de final e sim na primeira fase do campeonato, este jogo terminou 2×1 para o São Paulo. Segundo: Nas finais no Morumbi contra o Corinthians, os dois jogos não tinham mandante na divisão das torcidas, ou seja, a carga de ingressos foram dividas em partes iguais nas duas partidas. Um grande Abraço e mais uma vez Parabéns pelo trabalho!
Olá Edson, obrigado pelos toques e pelos elogios! Vamos atualizar! Abraços e continue conosco! 🙂
Apesar de me dar muita tristeza e dor de cabeça, com a perda do campeonato brasileiro de 2002 e e nunca ter perdido para o Corinthians durante esse período, o Santos jogou um futebol bem alegre, que voltaria a se repetir em 2010 com Neymar e cia.