Nascimento: 06 de Agosto de 1935, em Inhaca, Moçambique (colônia Portuguesa à época). Faleceu em 25 de fevereiro de 2014, em Moçambique.
Posição: Meio-campista
Clubes: Desportivo de Lourenço Marques-MOZ (1951-1954), Benfica-POR (1954-1970), Lyon-FRA (1970-1971) e Estrela de Portoalegre-POR (1971-1972).
Principais títulos por clubes: 2 Ligas dos Campeões da UEFA (1960-1961 e 1961-1962), 10 Campeonatos Portugueses (1954-1955, 1956-1957, 1959-1960, 1960-61, 1962-63, 1963-64, 1964-65, 1966-67, 1967-68 e 1968-69) e 6 Copas de Portugal (1954-1955, 1956-1957, 1958-1959, 1961-62, 1963-64, 1968-69) pelo Benfica.
Principais títulos individuais:
Eleito para o All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA: 1966
Eleito um dos 100 melhores jogadores de todos os tempos pela revista World Soccer
Eleito o 67º Melhor Jogador do Século XX pela revista Placar: 1999
Eleito o 60º Melhor Jogador Europeu do Século XX pela IFFHS
FIFA 100: 2004
Eleito para a Seleção dos Sonhos de Portugal do Imortais: 2020
“Monstro Sagrado”
Por Guilherme Diniz
No meio de campo do maior esquadrão da história de Portugal, jogava um craque absoluto e venerado pelos companheiros como um verdadeiro senhor. Em outro meio de campo, dessa vez da maior Seleção Portuguesa de todos os tempos, este mesmo craque esbanjou vigor, força, talento e foi o maior responsável pelas açucaradas bolas recebidas e guardadas nas redes dos gols ingleses, em 1966, por um Pantera Negra. Esse meio-campista jogou tanto, mas tanto, que um apelido portentoso o definiu para sempre: Monstro Sagrado. Ele foi monstruoso com a bola nos pés, um gigante que fazia o bem para o esporte e para seu povo. E sagrado para a nação de Portugal e para todos os amantes do futebol por sua técnica, estilo e competitividade.
Mário Esteves Coluna, mais conhecido como Mário Coluna, se consagrou como um dos mais completos meio-campistas da história e parte integrante da era de ouro do futebol português, nos anos 60, quando o Benfica dominou a Europa e a Seleção Portuguesa por muito pouco não levou a Copa do Mundo de 1966. Forte, elegante, inteligente, com um físico invejável e dono de potentes chutes de longa distância, Coluna fazia de tudo e mais um pouco: criava jogadas, marcava rivais, tomava bolas com extrema facilidade, armava contra-ataques letais e anotava gols maravilhosos e decisivos. Eficiente, Coluna às vezes até passava despercebido perante a imponência de seu “garoto” Eusébio, que balançava as redes incontáveis vezes muito graças aos lançamentos precisos de seu padrinho e senhor Coluna. É hora de relembrar a carreira desse ícone lusitano.
Sumário
Garoto atleta
Foi no bairro do Alto-Mahé, em Lourenço Marques (atual Maputo), que o pequeno Coluna cresceu e aprontou bastante. Quando garoto, ele costumava subir em árvores para apanhar frutas como manga e caju, causando dores de cabeça em seu pai, português, ex-goleiro e um dos fundadores do clube Desportivo de Lourenço Marques, e em sua mãe, moçambicana. Sempre elétrico e peralta, Coluna encontrou nos esportes o abrigo para gastar tanta energia. Primeiro, pegou luvas emprestadas de um amigo e praticou boxe em combates nada ortodoxos, mas que serviram para modelar o espírito combativo que ele teria nos gramados. Tempo depois, tentou a sorte no basquete, mas a falta de envergadura impediu um sucesso maior. Na terceira tentativa, porém, ele fez bonito: grandes resultados e recorde moçambicano do salto em altura com a marca de 1,82m, consequência de anos e anos pulando e subindo em árvores.
Depois de se mostrar um verdadeiro atleta, Coluna começou a jogar futebol no João Albasini, mesmo àquela altura tendo o desejo de se tornar mecânico de automóveis. Um amigo de sua família o aconselhou a se arriscar mais algum tempo no futebol e a jogar no Desportivo de Lourenço Marques, o que realmente aconteceu quando Coluna tinha 16 anos. Por lá, chamou a atenção de todos pela imponência física, pelo vigor, pela impulsão e pela habilidade com a bola nos pés, além do potente chute de longa distância. Não demorou muito para os três grandes clubes de Portugal prestar atenção no futebol daquele jovem notável e a oferecer propostas para levá-lo até a Europa. Sporting e Porto bem que tentaram, mas foi o Benfica o vencedor da disputa e responsável por levar Coluna até Lisboa, em 1954. Antes de partir, o garoto ainda marcou todos os gols da goleada de 7 a 0 de seu time sobre a África do Sul, em resposta ao apartheid vivido pelo país à época.
A mudança do Glória em prol das glórias
Sempre atento às colônias portuguesas, o Benfica conseguiu formar um esquadrão de ouro no decorrer dos anos 50 e, sobretudo, nos anos 60, graças a vários jogadores vindos de Moçambique e Angola, tais como Costa Pereira, José Águas, Coluna e, mais tarde, Eusébio. Além deles, outros jogadores, como Vicente, Matateu e Hilário, também teriam destaque no futebol português. Mas viajar da África até Portugal naquela época não era nada fácil. Coluna que o diga! O jovem, então com 19 anos, demorou absurdas 34 horas para desembarcar em Lisboa, uma verdadeira “volta ao mundo” segundo ele próprio. Para piorar, os primeiros meses não foram bons e o garoto demorou a se adaptar ao futebol português e ao esquema tático do técnico encarnado na época, o brasileiro Otto Glória, que já tinha para a posição de ponta-de-lança José Águas, prolífico avançado da história benfiquista. Indignado, Coluna ameaçou ir embora e teve até o aval do pai, mas só não deixou o Lar do Jogador, onde morava, porque o segurança impediu sua saída.
Para tentar amenizar a ira do moçambicano, Glória percebeu que Águas e Coluna não podiam jogar na mesma faixa do campo. Com isso, ele recuou Coluna para o meio e deu a ele mais poder de criação e marcação. Santa mudança! Logo em sua primeira temporada, Coluna encantou imprensa e torcida e virou titular absoluto do Benfica campeão nacional e da Taça de Portugal de 1954-1955. Na campanha do título do campeonato, o craque marcou vários gols (com destaque para as quatro primeiras rodadas, nas quais ele deixou sua marca em todas), foi um dos felizardos a estrear o novíssimo Estádio da Luz e marcou 17 gols em 32 jogos na temporada, sendo 14 só no Campeonato Português. Com toques rápidos, enorme visão de jogo, dribles curtos, cabeçadas certeiras e imbatível nas jogadas aéreas por razões óbvias, Coluna virou unanimidade no país, ganhou sua primeira convocação para a Seleção Portuguesa, em 1955, e passou a ser tratado como a maior revelação de Portugal.
Mudança de protagonismo
Depois de anos e anos de domínio do Sporting, o Benfica mudou a ordem futebolística de Portugal exatamente com o título nacional de 1954-1955 (a partir daquela temporada, a equipe encarnada seria campeã em 10 das 16 temporadas seguintes). Coluna foi crescendo cada vez mais como jogador e ajudou o time da águia a vencer os campeonatos de 1956-1957 e 1959-1960, além das Taças de Portugal de 1956-1957 e 1958-1959. José Águas era o homem-gol e Coluna o senhor do meio de campo, líder, imponente com seu olhar fixo e sempre concentrado em tudo o que acontecia ao seu redor. No final da década, o craque viu desembarcar no estádio da Luz o húngaro Béla Guttmann, que começou a moldar o time à sua maneira, dispensou vários medalhões e pincelou jovens das categorias de base e de fora dela. Um deles, o mais notável de todos, foi Eusébio, que veio de Moçambique e teria não só o apoio de Guttmann, mas também de Coluna, que se tornaria um dos maiores amigos do Pantera Negra. A veneração de Eusébio para com Coluna seria tamanha que, em campo, o meio-campista seria tratado como “senhor” pelo atacante. Mas, antes de Eusébio começar a brilhar ao lado de Coluna, o Benfica faria história na temporada 1960-1961 com um título épico: a Liga dos Campeões.
Poder de decisão
Sem rivais em casa, o Benfica entrou na disputa da Liga dos Campeões de 1960-1961 com grandes perspectivas. Além do enorme salto de qualidade técnica e tática que Béla Guttmann havia dado ao time, a equipe respirou aliviada quando o bicho-papão Real Madrid-ESP, pentacampeão consecutivo do torneio, foi eliminado logo na primeira fase pelo rival Barcelona-ESP. Com o caminho livre, os portugueses eliminaram Hearts-ESC, Újpest-HUN, AGF-DIN e Rapid Wien-AUT, com gols de Coluna nos duelos contra o Újpest e Rapid Wien. Na final, o último desafio era o Barcelona-ESP dos húngaros e velhos conhecidos de Guttmann: Kubala, Kocsis e Czibor, que se uniam ao brasileiro Evaristo de Macedo e ao espanhol Luís Suárez para formar uma linha de frente de respeito.
O jogo foi disputado na cidade de Berna, na Suíça, e era a primeira final de Liga dos Campeões da UEFA sem o Real Madrid na disputa. Apenas por esse fato o confronto já ganhou muito mais visibilidade e atenção da imprensa e público, pois teríamos, enfim, um campeão inédito. O jogo foi muito aberto e disputado, com o Benfica tendo algumas das principais chances de gol. O húngaro Kocsis abriu o placar para o Barça, aos 20´, mas o artilheiro da Liga, José Águas, empatou, aos 30´. Apenas dois minutos depois, o goleiro Ramallets, contra, virou para o Benfica. No segundo tempo, Mário Coluna mostrou que era mesmo um craque maiúsculo quando pegou uma bola de primeira e emendou um chute de sem-pulo maravilhoso de fora da área e ampliou para o time luso, aos 10´. Golaço!
Vinte minutos depois, Czibor diminuiu para os espanhóis, o jogo ficou tenso, mas o Benfica soube neutralizar as investidas do adversário e manteve o placar em 3 a 2. Pela primeira vez em sua história, o Benfica era campeão europeu de futebol. Foi a coroação do ótimo trabalho feito pelo técnico Béla Guttmann em uma equipe que entupia os adversários de gols. De quebra, o time teve o artilheiro do torneio, José Águas, com 11 gols, muitos (ou quase todos) nascidos das assistências de Coluna.
A parceria de ouro
Ainda em 1960-1961, o Benfica conquistou mais um título português com uma campanha notável: 22 vitórias, dois empates e duas derrotas em 26 jogos. O time marcou incríveis 92 gols, média de 3,53 gols por jogo! No final de 1961, o time sofreu seu único grande revés, na final do Mundial Interclubes, quando os encarnados bateram o Peñarol-URU, em Lisboa, por 1 a 0, mas perderam os dois jogos seguintes (5 a 0 e 2 a 1) e a chance de conquistar o mundo. Mas a temporada seguinte teria um reforço especial para o time vermelho – e para o futebol de Mário Coluna: Eusébio, atacante que poderia, enfim, jogar com mais regularidade e mostrar que iria bem longe com seu talento incrível.
Tímido e sem conhecer ninguém, Eusébio trouxe consigo uma carta de sua mãe (que conhecia a família de Coluna pelo fato de os dois serem de Lourenço Marques) e a entregou a Coluna. Nela, a mãe do Pantera pedia para que Coluna ficasse de olho em seu pequeno e o ajudasse na adaptação ao futebol português. O meio-campista não hesitou e “adotou” Eusébio a partir daquele momento, sendo uma figura de extrema importância para o crescimento e amadurecimento do atacante como profissional.
Com a dupla em campo, o Benfica, que já era um esquadrão formidável, virou sensacional. Se o título do Campeonato Português escapou na temporada 1961-1962, a Liga dos Campeões foi reconquistada com ares épicos. Depois de eliminar Austria Vienna-AUT, Nuremberg-ALE e Tottenham Hotspur-ING, a equipe portuguesa teve pela frente o perigoso Real Madrid-ESP, já envelhecido, mas ainda letal com Puskás, Di Stéfano, Santamaría e Gento, além do técnico Miguel Muñoz. O jogo, como não poderia deixar de ser, foi eletrizante. Puskás abriu o placar para o Real, aos 17´, e ampliou, aos 23´. Mas o Benfica tinha Coluna, que inspirou seus companheiros em busca da virada. José Águas diminuiu para o Benfica e, aos 34´, Cavém empatou.
Quatro minutos depois o Real fez mais um com Puskás, mas, no segundo tempo, Coluna roubou uma bola do baixinho húngaro e mandou um de seus foguetes de fora da área para empatar o duelo em 3 a 3 e colocar o Benfica novamente na briga. Aos 18´, pênalti para o Benfica. Eusébio, timidamente, se dirigiu à Coluna e perguntou: “Senhor Coluna, posso marcar o pênalti?”. O camisa 10 abriu um sorriso e permitiu ao seu afilhado tal tarefa. O Pantera virou o jogo para 4 a 3 e, tempo depois, uma falta cobrada por Eusébio, com deixada de Coluna, sacramentou o placar em 5 a 3 e o título europeu do Benfica. Ninguém podia com eles. Ninguém podia com Eusébio. Ninguém podia com Coluna, o monstro que se mostrava um craque absoluto e genial.
Síndromes dos vices e capitania
Após o bicampeonato europeu, o Benfica disputou novamente o Mundial Interclubes, dessa vez contra o Santos de Pelé. O primeiro jogo foi no Brasil, com vitória santista por 3 a 2. Na volta, em Lisboa, o Estádio da Luz estava lotado, mas os brasileiros não se intimidaram com Coluna, Eusébio e companhia e fizeram 5 a 2, placar que deu ao Santos o título mundial. Na temporada 1962-1963, o Benfica foi novamente campeão português e chegou a mais uma final de Liga dos Campeões, a terceira seguida. Foi naquela época que Coluna assumiu de vez a braçadeira de capitão do clube português, honra que ele ostentaria até o final da década. Mas, na primeira decisão europeia que ele teria a chance de erguer a taça como líder do time, uma contusão tirou o Monstro de combate e facilitou as coisas para o Milan-ITA, que encontrou os espaços no meio de campo que precisava para vencer o duelo, de virada, por 2 a 1.
Nos anos seguintes, o Benfica continuou soberano em seu país, faturou uma enxurrada de títulos, mas a Europa teimou em não voltar para o estádio da Luz. Coluna liderou o time vermelho em mais duas finais, em 1965 e em 1968, mas o Benfica perdeu em ambas: derrota por 1 a 0 para a Internazionale-ITA e por 4 a 1 para o Manchester United-ING, respectivamente. Sem sorte nas disputas continentais, Coluna esperava reverter a situação no único torneio grande torneio que ele ainda não havia disputado – a Copa do Mundo.
O capitão merecia a Copa
No comando da Seleção Portuguesa, o brasileiro Otto Glória tratou de utilizar a base do Benfica multicampeão para construir a melhor equipe lusitana da história. Com os craques encarnados e o acréscimo de outros talentos, Portugal conseguiu se classificar para uma Copa do Mundo pela primeira vez em sua história, em 1966. No Mundial da Inglaterra, Mário Coluna herdou a braçadeira de capitão de Germano e foi o líder de um time que mostrou do que seria capaz logo na fase de grupos. Na estreia, vitória por 3 a 1 sobre a Hungria. Em seguida, goleada por 3 a 0 sobre a Bulgária, com atuações exemplares de Coluna e Cia. No duelo derradeiro, o triunfo por 3 a 1 sobre o Brasil (com participação de Coluna no segundo e no terceiro gols) mostrou que Portugal era, sim, um candidato ao título.
Nas quartas de final, o time luso levou um baita susto quando viu que a Coreia do Norte o vencia por 3 a 0 com apenas 25 minutos de jogo. Mas Coluna e, sobretudo, Eusébio, comandaram a virada espetacular de 5 a 3 que classificou Portugal para a semifinal. Nela, o time abusou do respeito aos anfitriões e acabou perdendo por 2 a 1 (Coluna quase empatou nos minutos finais, mas Gordon Banks fez milagre e evitou o gol português), resultado que colocou a Inglaterra na final e deixou com Portugal apenas a disputa pelo terceiro lugar, devidamente vencida por 2 a 1 contra a URSS.
Mesmo sem o título, Portugal deixou uma ótima impressão após a Copa e foi a equipe mais elogiada pela imprensa mundial, mais até que os próprios campeões – os ingleses. Coluna se consagrou de vez como um dos mais virtuosos meio-campistas da história e marcou presença na seleção da FIFA dos melhores jogadores do Mundial, dividindo o meio de campo com Beckenbauer e Bobby Charlton.
Aposentadoria e o adeus da lenda
Depois da Copa, Coluna jogou mais três temporadas no seu querido Benfica até se despedir da equipe, em 1970, por causa da política de renovação do elenco proposta pelo técnico José Augusto. O craque saiu com o coração partido, mas foi devidamente homenageado com uma partida cerimonial no Estádio da Luz que teve a presença de diversos craques como Denis Law, Lev Yashin, Luís Suárez, Bobby Moore, Uwe Seeler entre outros. Ainda triste, o craque foi jogar no Lyon, da França, mas não teve o ímpeto e a vontade de antes e pouco produziu. Entre os anos de 1971 e 1972, o jogador disputou suas últimas partidas como profissional no modesto Estrela de Portoalegre, clube das divisões inferiores de Portugal, no qual exerceu, também, a função de técnico.
Depois de pendurar as chuteiras, Coluna voltou a sua terra natal e exerceu vários cargos políticos, entre eles o de presidente da Federação de Futebol Moçambicana e até o de Ministro da Cultura e dos Esportes, posição que teve destaque quando, em 1998, decidiu afastar por seis meses sete jogadores do Maputo Club após o grupo ter sido preso em flagrante roubando roupas e chuteiras em uma loja de artigos esportivos em Figueira da Foz, Portugal.
Legítimo embaixador e patrimônio do Benfica, Mário Coluna viveu sempre ligado ao seu clube de coração e ao futebol. O Monstro Sagrado ganhou a “Águia de Ouro”, maior condecoração do clube, e foi Sócio de Mérito por 48 anos. Vivendo em Moçambique, o craque não resistiu a uma infecção pulmonar e faleceu, aos 78 anos, no dia 25 de fevereiro de 2014, mesma data em que este texto foi finalizado. Curiosamente, Coluna se despediu do mundo no mesmo ano em que seu afilhado Eusébio. A parceria de ouro que tanto abrilhantou o futebol nos anos 60 não poderia ser desfeita. Agora, padrinho e afilhado jogam juntos, também, lá no céu. Um craque imortal.
Números de destaque:
Disputou 677 jogos pelo Benfica e marcou 150 gols.
Disputou 57 jogos e marcou oito gols pela Seleção Portuguesa.
Leia mais sobre o Benfica e a Seleção Portuguesa que tiveram Coluna como um dos destaques aqui no Imortais!
Jogos Eternos – Benfica 5×3 Real Madrid 1962
O trabalho Imortais do Futebol – textos do blog de Imortais do Futebol foi licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição – NãoComercial – SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em imortaisdofutebol.com.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença.