Data: 29 de junho de 2005
O que estava em jogo: o título da Copa das Confederações da FIFA de 2005
Local: Waldstadion (Commerzbank-Arena), Frankfurt, Alemanha.
Juiz: L’ubos Michel (Eslováquia)
Público: 45.591 pessoas
Os Times:
Brasil: Dida; Cicinho (Maicon, aos 41’ do 2º), Lúcio, Roque Júnior e Gilberto; Emerson e Zé Roberto; Kaká (Renato, aos 41’ do 2º T) e Ronaldinho; Adriano e Robinho (Juninho Pernambucano, aos 45’ do 2º T). Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Argentina: Lux; Zanetti, Coloccini, Heinze e Placente; Cambiasso (Aimar, aos 11’ do 2º T), Bernardi, Riquelme e Sorín; Delgado (Luciano Galletti, aos 36’ do 2º T) e Figueroa (Carlos Tevez, aos 27’ do 2º T). Técnico: José Pékerman.
Placar: Brasil 4×1 Argentina. Gols: (Adriano-BRA, aos 11’, e Kaká-BRA, aos 16’ do 1º T; Ronaldinho-BRA, aos 2’, Adriano-BRA, aos 18’, e Aimar-ARG, aos 20’ do 2ºT).
“Show Imperial – Os Bons Tempos do Jogo Bonito”
Por Guilherme Diniz
O filme de 2004 ainda estava na memória. Aquele dos segundos finais da decisão da Copa América, Argentina fazendo firula com 2 a 1 no placar, até a bola de Diego encontrar Adriano, que domina e manda uma bomba no gol de Abbondanzieri. Gol do empate. Nos pênaltis, a vingança e o título do Brasil sobre o maior rival. Chega 2005 e eis que os rivais sul-americanos voltam a se enfrentar em uma nova decisão, dessa vez pela Copa das Confederações. Era a primeira vez que um Superclássico iria decidir um grande torneio da FIFA – nessa conta não entram os torneios de juniores. Só isso já dava contornos históricos ao embate. O Brasil queria repetir o ano anterior. A Argentina, pelo menos o primeiro tempo avassalador que culminou na vitória por 3 a 1 sobre o Brasil no começo daquele mês, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Só que a cidade de Frankfurt viu um jogo de um time só. De um Brasil que amassou o rival sem dó. Que aumentou ainda mais a angústia alviceleste por um título.
Tudo começou com o mesmo carrasco de 2004: Adriano, em outra bomba indefensável. Teve também gol de Kaká. De Ronaldinho. E a conta fechou de maneira sublime com Adriano, de cabeça, concluindo uma jogada iniciada dois minutos antes (!). Os argentinos ainda descontaram, mas não evitaram outra derrota em uma final para o Brasil: 4 a 1. E título para a seleção canarinho, que foi parar na estratosfera como plena favorita ao título da Copa de 2006 e detentora dos principais títulos da época (Copa do Mundo, Copa América e Copa das Confederações). Se eles golearam a Argentina de Riquelme, Zanetti e Sorín sem força máxima – alguns considerados titulares não jogaram -, imagine com o 11 completo? Era só esperar o Mundial chegar. Bem, era… Todo o estoque de magia daquele time se esgotou ali, no gramado de Frankfurt. É hora de relembrar um dos últimos suspiros do Jogo Bonito da Seleção Brasileira.
Pré-jogo
A rivalidade entre Brasil e Argentina vivia seu auge naqueles anos 2000. Os nervos começaram a aflorar de maneira mais assídua bem antes, lá em 1990, quando os hermanos eliminaram o time canarinho nas oitavas de final da Copa do Mundo da Itália e também nas Copas Américas de 1991 e 1993. O Brasil deu o troco no torneio sul-americano de 1995 e também em 1999, mas o ponto alto aconteceu mesmo em 2004, na já citada final da Copa América, no Peru, quando a Argentina perdeu o caneco mesmo jogando com seu time principal e o Brasil atuando com uma equipe B.
Então campeão do mundo e com uma enorme safra de bons jogadores, o Brasil era o grande rival a ser batido. Por isso, todos tinham uma dose extra de motivação na hora de encarar o time verde e amarelo. Principalmente a Argentina, que um ano depois do revés na decisão sul-americana conseguiu uma vitória categórica por 3 a 1 pelas Eliminatórias da Copa de 2006, com três gols nos primeiros 40 minutos do primeiro tempo e atuação magistral de Riquelme, autor de um golaço. A vitória impediu o Brasil de garantir a classificação para o Mundial de maneira antecipada, mas em nada abalou o time de Carlos Alberto Parreira, que dias depois viajou até a Alemanha para a disputa da Copa das Confederações, o tradicional evento teste antes do Mundial.
Parreira usou o torneio para fazer ajustes e não levou os titulares Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo. Com isso, ganharam espaço os laterais Gilberto e Cicinho – que vivia grande fase no São Paulo que seria campeão da Libertadores e do mundo naquele ano – , e o atacante Robinho, estrela do Santos e que em breve seria contratado pelo Real Madrid. O restante do time seria o mesmo que jogava já há algum tempo, com Dida no gol, Lúcio e Roque Júnior na zaga, Emerson e Zé Roberto no meio de campo, Kaká e Ronaldinho como meias e Adriano no ataque. Isso sem contar as opções do banco que poderiam muito bem jogar no time principal como Gilberto Silva, Maicon, Juninho Pernambucano, Juan, Marcos entre outros.
A caminhada brasileira começou no Grupo B, com vitória por 3 a 0 sobre a então campeã europeia Grécia. Na segunda partida, derrota por 1 a 0 para o México, seguida de um empate em 2 a 2 com o Japão. Ainda sem convencer, o Brasil pegou no tranco nas semifinais, ao derrotar a anfitriã Alemanha por 3 a 2, com dois gols de Adriano e um de Ronaldinho, com Ballack e Podolski descontando para os alemães. Do outro lado, a Argentina – que também não levou vários titulares (e Pékerman iria lamentar profundamente depois…) – passou sem grandes sustos pela fase de grupos ao vencer a Tunísia por 2 a 1, golear a Austrália por 4 a 2 e empatar em 2 a 2 com a Alemanha. Nas semis, a alviceleste empatou em 1 a 1 com o México e só venceu nos pênaltis, por 6 a 5. Com isso, a decisão entre vizinhos estava garantida. O Brasil queria o bicampeonato (o primeiro título havia sido em 1997), assim como a Argentina, campeã da primeira edição do torneio, em 1992.
O Brasil iria a campo com Kaká e Ronaldinho como articuladores e Adriano e Robinho no ataque, uma dupla que tinha velocidade, força e técnica e era muito bem assessorada não só por R10 e Kaká, mas também por Cicinho, que jogava quase como um ponta-direita e subia constantemente ao ataque. A Argentina iria mais precavida, com um esquema de jogo defensivo e apostando na genialidade de Riquelme pelo meio, jogando ao lado de Sorín, mais avançado do que de costume, com Delgado e Figueroa no ataque – embora Aimar e Tevez fossem opções mais favoráveis. Por se tratar de um clássico, havia equilíbrio. Mas, no papel e na prática, era inegável o favoritismo do Brasil.
Primeiro tempo – Vira dois…
Quando a bola rolou, ficou claro que a Argentina iria tentar marcar o Brasil de todas as maneiras, evitando chegadas mais incisivas do rival. Só que o time brasileiro tinha muita qualidade e começou a encontrar os espaços que precisava com toques de bola precisos, envolvendo o adversário. As tabelas entre o meio de campo e os laterais funcionavam muito bem e isso ajudava o ataque a ter a liberdade necessária para criar chances de gol. E a primeira surgiu logo aos 11’, quando Cicinho recebeu de Lúcio pela direita e tocou para Adriano. O lateral saiu em disparada esperando a devolução para cruzar, mas o Imperador já sabia o que fazer. Ele dominou, deixou Heinze no chão e disparou um petardo de canhota que nenhum goleiro do planeta pegaria: 1 a 0. Que golaço!
Era tudo o que o Brasil precisava para ter mais tranquilidade e ganhar ainda mais espaços com as consequentes investidas argentinas. Logo na sequência, a Argentina teve duas chances, a melhor delas em um chute da entrada da área de Riquelme, mas a bola acabou passando à esquerda do gol de Dida. Dois minutos depois, Cicinho inverteu o jogo para Robinho, na esquerda, que dominou no peito, esperou a chegada de Kaká e tocou para o camisa 8, que ajeitou e chutou de fora da área para marcar outro golaço, na gaveta: 2 a 0. Que começo de jogo do Brasil! Letal, o time de Parreira mostrava uma precisão cirúrgica. E não deixava a Argentina sequer chegar à sua área. Emerson e Zé Roberto comandavam o meio de campo de maneira plena, marcando e tocando bem a bola. O time dominava as ações, tomava para si os espaços. E, quando chegava, deixava em pânico a zaga argentina, bastante frágil e insegura.
Aos 28’, uma leve tensão aconteceu quando Ronaldinho se estranhou com Coloccini em uma dividida, fazendo com que o árbitro eslovaco desse cartão amarelo para ambos. A Argentina tentava construir jogadas sempre pelo lado direito, mas a zaga conseguia interceptar os passes de Riquelme de maneira bastante segura. Aos 34’, Sorín se jogou na área em disputa com Roque Júnior e tentou cavar um pênalti, sem sucesso, e ainda levou cartão amarelo. Cinco minutos depois, o argentino tentou de fora da área, mas a bola desviou no joelho de Lúcio e foi para fora.
Aos 43’, Kaká engatilhou um contra-ataque, Cicinho o acompanhou, mas o camisa 8 preferiu chutar e o goleiro Lux defendeu sem problemas. Um minuto depois, bola alçada na área argentina e Lúcio tentou de bicicleta, mas o zagueiro estava sem ângulo e a redonda foi para fora. Mesmo assim, a torcida aplaudiu a tentativa do camisa 3. A última chance de gol do primeiro tempo foi argentina, quando Delgado tocou para Zanetti, pela direita, e o lateral chutou cruzado, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.
Ao apito do árbitro, a vitória brasileira era justa e refletia bem um primeiro tempo todo do time verde e amarelo, seguro de si e controlando o rival como se ele fosse um time comum. Parreira foi para o intervalo alertando que o time deveria manter a concentração para não levar gols no início da etapa complementar.
Segundo tempo – … Acaba quatro!
A partida nem sequer recomeçou, e, logo aos 2’, Cicinho, endiabrado e imparável, deixou Sorín para trás com uma autoridade impressionante pela ponta direita, avançou e cruzou para Ronaldinho aparecer como um legítimo centroavante e fazer o terceiro gol. Se a Argentina tinha alguma esperança de reviravolta, aquele gol acabava com tudo! Embalado, o Brasil seguiu no ataque, com investidas de Gilberto, pela esquerda, e bolas alçadas por Ronaldinho. Aos 6’, em contra-ataque rápido, Kaká teve grande chance de ampliar ao receber de R10, mas o meia chutou em cima do goleiro Lux. Aos 8’, Ronaldinho cobrou falta perigosa na entrada da área e Lux pegou. Aos 12’, foi a vez de Robinho entortar Coloccini e Zanetti e chutar forte, mas a bola explodiu no travessão. No rebote, Ronaldinho tentou concluir o lance, mas o camisa 10 já estava impedido.
Um minuto depois, Figueroa teve a chance de diminuir, mas se assustou quando viu Dida por perto e se atrapalhou com a bola. Mas quem não se atrapalhava nem um pouco era o Brasil, que a partir dos 16’ começou uma troca de passes digna dos mais saudosos tempos do futebol arte, do Jogo Bonito, com a bola passando de pé em pé, sem afobação, apenas esperando o momento certo para o bote. Após a redonda ser tratada com carinho e categoria por quase o time todo na base de dribles, cortes e lançamentos, Lúcio veio lá de trás, dominou, passou por um, por dois e lançou Robinho, na esquerda, que deixou para Ronaldinho e este inverteu o jogo para (adivinhe), Cicinho, com todo o espaço possível à sua frente. Parecia até que ele estava caminhando por uma avenida de Frankfurt, sem nenhum argentino para lhe atazanar. O lateral brasileiro olhou para a área e cruzou na cabeça de Adriano, o carrasco, o Imperador, fazer o quarto: 4 a 0. Um golaço, para ser visto e revisto várias e várias vezes:
Ali, o jogo poderia terminar. Não precisava mais nada. Uma goleada como aquela, com imensa categoria, em plena final e sobre a Argentina já era mais do que histórica. Era a síntese de uma era inesquecível para o futebol brasileiro, tempos da amarelinha devidamente representada por craques que sabiam o que fazer com a bola em seus pés. Uma seleção que arrancou aplausos da torcida alemã, encantada com aquele toque de bola, aquela plasticidade. A Argentina ainda fez um gol de honra com Aimar, após cabeçada para o fundo do gol de Dida, concluindo boa jogada de Zanetti e Delgado.
O técnico José Pékerman decidiu arriscar e colocou os atacantes Tevez e Galletti nos lugares de Figueroa e Delgado, respectivamente. Por outro lado, ao invés de ficar acomodado, o Brasil seguiu no ataque e criou chances aos 24’, aos 33’, e aos 35’. A Argentina só foi aparecer com perigo aos 36’, quando Sorín chutou e Dida fez grande defesa, a primeira difícil do jogo. Três minutos depois, Tevez arriscou, e Dida outra vez defendeu. Aos 42’, Maicon, que havia entrado no lugar do exausto Cicinho – muito aplaudido por ter participado simplesmente de TODOS os gols do Brasil – recebeu um passe genial de Ronaldinho na direita e teve a chance de marcar, mas o chute cruzado acabou indo para fora. Aos 43’, Renato – que entrou no lugar de Kaká – também arriscou de longe, mas a bola foi para fora. Faltando pouco para o fim, Juninho Pernambucano – que também entrou naquele segundo tempo – foi outro a arriscar um chute de fora da área, mas sem perigo ao goleiro Lux.
Aos 48’, o árbitro encerrou o jogo e o samba tomou conta de Frankfurt. O Brasil era bicampeão da Copa das Confederações e vencia a segunda final seguida contra o maior rival. Ninguém imaginaria uma goleada daquele tamanho, ainda mais se tratando de um Brasil e Argentina, cujas goleadas eram tão longínquas, remetendo às décadas de 1930, 1940 e 1960. O Brasil deu 10 chutes a gol contra apenas seis da Argentina, desarmou o adversário 96 vezes e fez quatro gols. Até que foi pouco tamanho o volume e soberania em campo.
Naquele dia, o então campeão mundial fez valer sua alcunha como poucas seleções conseguiram. Foi superior ao extremo. E festejou o terceiro grande título em apenas quatro anos. Adriano, artilheiro do jogo, foi também o artilheiro da Copa das Confederações daquele ano com cinco gols e eleito o melhor jogador do torneio. Um legítimo Imperador, grande terror da Argentina, e principal símbolo daquela goleada imperial. E imortal.
Pós-jogo: O que aconteceu depois?
Brasil: o favoritismo do time canarinho ao título da Copa do Mundo de 2006 alcançou o auge e isso parece ter mexido com a cabeça de todos, do técnico Parreira até os jogadores. Foi exatamente naquela noite de Frankfurt que todo o brilho do Jogo Bonito começou a esmaecer. Em 2006, Parreira insistiu nos laterais Roberto Carlos e Cafu, que não estavam em boa fase há tempos, e deixou de lado Gilberto e Cicinho, justo os titulares que tanto jogaram bem em 2005. O técnico também deixou de fora Robinho, que tanta mobilidade deu ao ataque brasileiro, para apostar em Ronaldo, fora de forma. Para piorar, a “concentração” da equipe foi uma festa, ninguém teve controle de nada e o clima era totalmente fora do comum para uma equipe que esperava disputar e vencer uma Copa. Muito oba-oba, muito samba, e nada de futebol.
O Brasil avançou até as quartas de final jogando o básico, com exceção dos 4 a 1 sobre o Japão, partida que teve um time bem mais leve, rápido e entusiasmado. A eliminação veio diante da França de Zidane e Henry, carrascos dos brasileiros na vitória dos Bleus por 1 a 0. Depois daquele revés, o Brasil perdeu o brilho, fez raríssimas boas partidas e passou a priorizar mais o futebol burocrático, deixando de lado o Jogo Bonito, perdido em algum lugar de Frankfurt (por ironia, justo no país carrasco do 7 a 1…) desde junho de 2005.
Argentina: perder para o rival daquela maneira foi um duro golpe aos argentinos, que tentaram encontrar explicações para um placar tão elástico. Alguns jornais culparam os gols precoces do Brasil e também a demora do técnico José Pékerman em mexer no time. No ano seguinte, a equipe foi eliminada nas quartas de final da Copa do Mundo para a algoz Alemanha, nos pênaltis, e voltou a perder para o Brasil em setembro de 2006, em amistoso disputado em Londres, por 3 a 0. Um ano depois, acredite, outra final de Copa América reuniu Brasil e Argentina. E, de novo, deu Brasil: 3 a 0. Só em novembro de 2010 que a Argentina voltaria a vencer o rival, em amistoso disputado no Catar: 1 a 0, gol de Messi. No entanto, o time alviceleste só deu a volta por cima em uma partida oficial com o título da Copa América de 2021, conquistada em pleno Maracanã.
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Esse jogo aí teve nome: Totó. Era grandes jogadores, embora não tão craques quanto em outras gerações. Havia, é claro, um Ronaldinho jogando muito e fazendo seus feitiços, um Adriano Imperador absoluto lá na frente, mas vimos pouca evolução surgir daí. A atuação vergonhosa na Copa de 2006 manchou a ótima safra daquela geração.
Esse time, talvez com um pouco mais de equilíbrio no meio de campo, jogando num 4-3-1-2 com entrada de Juninho no meio no lugar de Robinho, dando liberdade para um trio com Kaká, Ronaldinho e Adriano, seria o ideal para 2006.
Claro, com empenho tático e esses craques em forma !! Desperdício essa geração …
Copa das Confederações de 2005 junto com a de 2013 foram as maiores enganações. Duas grandes atuações que foram sucedidas por duas atuações vergonhosas em Copas do Mundo.
E aliás, o mesmo aconteceu com a França em 2001 e Alemanha em 2017. Ganhar Copa das Confederações não é bom negócio.
Esses caras é que deveriam ter ido pra Copa.
Eles até foram, mas só esquentaram banco e colocaram Cafu para jogar unicamente para ele bater recorde de partidas em Copa do Mundo, Ronaldo unicamente para ele bater recorde de gols em Copa do Mundo e Robertos Carlos para… para o que mesmo, já que ele não fez porra nenhuma naquela Copa?