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Seleções Imortais – Uruguai 1920-1930

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Em pé: Mascheroni, Nasazzi, Ballestrero, Fernandez, Andrade e Gestildo. Agachados: Dorado, Scarone, Castro, Cea e Iriarte.
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Em pé: Mascheroni, Nasazzi, Ballestrero, Fernandez, Andrade e Gestido. Agachados: Dorado, Scarone, Castro, Cea e Iriarte.

 

Grandes feitos: Primeira seleção Campeã da Copa do Mundo da FIFA (1930), Bicampeã Olímpica (1924 e 1928) e Tetracampeã da Copa América (1920, 1923, 1924 e 1926).

Time-base: Mazali (Ballestrero); Arispe (Mascheroni) e Nasazzi; Andrade, Fernandez e Gestido; Dorado (Borjas), Scarone, Castro, Cea e Iriarte (Romano / Figueroa / Anselmo). Técnicos: Ernesto Fígoli (1920-1924 e 1926), Ernesto Meliante (1924 e 1925), Luis Grecco (1927-1928), Primo Gianotti (1928) e Alberto Suppici (1928-1930).

 

“A primeira grande seleção que o mundo conheceu”

 

Por Guilherme Diniz

Artigo publicado em 2012 e atualizado em 2022.

O futebol no início do século XX ainda não tinha como protagonistas seleções bem conhecidas hoje como Alemanha, Argentina, França, Holanda ou até mesmo o Brasil. Ele tinha apenas um rei, um soberano, que vestia um manto azul-celeste e calção negro. Era o Uruguai, o primeiro esquadrão espetacular que o mundo conheceu. A equipe que desfilou pelos gramados sul-americanos e europeus nas décadas de 1920 e parte da de 1930 ficou conhecida como “A Celeste Olímpica”, graças ao bicampeonato olímpico nas Olimpíadas de Paris (1924) e Amsterdã (1928). A consagração viria em grande estilo e com pompa, quando a equipe venceu a primeira Copa do Mundo da FIFA, em 1930, disputada justamente no Uruguai, e foi coroada como a melhor do planeta. As glórias de Nasazzi, José Leandro Andrade e companhia são até hoje orgulho para o povo uruguaio, que deve seu sucesso no futebol a essa geração pioneira e inesquecível, rechaçada nas décadas seguintes e principalmente pelo também lendário esquadrão bicampeão mundial em 1950. É hora de relembrar.

 

Emancipação da “marca” uruguaia

Pequenino, um dos menores do mundo, o Uruguai, como país, nunca havia tido grande destaque no cenário mundial. Foi então que o futebol começou a despontar como um grande aliado na promoção do país para os quatro cantos do mundo. Com jogadores modernos, hábeis, cheios de raça e com exímia técnica, a seleção venceu as primeiras edições da história da Copa América, em 1916 e 1917. Em 1919, perderia pra o Brasil a decisão. Mas, a partir de 1920, começaria a construir uma rica história, recheada de conquistas maravilhosas.

 

O mundo conhece o Uruguai

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Foram os uruguaios que começaram com a famosa “volta olímpica”, lá nos anos 1920, em solo europeu.

 

A celeste seguiu brilhando e conquistou duas vezes a Copa América, em 1920 e 1923. Porém, os títulos serviram como espécie de “treino de luxo” para que o time se preparasse para o grande desafio: as Olimpíadas de Paris, em 1924, então torneio mais importante do mundo. Foi aí que a Europa (e o mundo) passaram a admirar e a conhecer o futebol celeste. Na fase preliminar, goleada por 7 a 0 contra a Iugoslávia. Na fase seguinte, vitória fácil contra os EUA: 3 a 0. Nas quartas de final, a equipe dá show e vence os donos da casa, os franceses, com acachapantes 5 a 1. Na semifinal, vitória apertada contra a Holanda por 2 a 1. Na decisão do ouro, vitória pra cima da Suíça por 3 a 0. Era o Uruguai no topo mais alto do pódio e nos olhos de todos. A partir dessa conquista, os europeus passaram a respeitar mais não só o futebol uruguaio, mas também o sul-americano, percebendo que o mundo ia além mar. Naquele mesmo ano, a equipe venceu mais uma Copa América, mantendo sua soberania no continente.

 

Fome por ouro

 

Os bicampeões olímpicos. Em pé: Píriz, Nasazzi, Arispe, Mazali, Gestido, Fernández; Agachados: Urdinarán, Castro, Petrone, Cea, Cámpolo e Ernesto Figoli (técnico).

 

Em 1926, o Uruguai conquistaria mais um torneio continental, somando seis conquistas. Sem rivais à altura, a equipe começou a preparação para mais uma disputa olímpica, dessa vez em Amsterdã-HOL. Com a mesma base de quatro anos antes, o time passou na primeira fase pela Holanda por 2 a 0. Nas quartas de final, vitória inapelável contra a Alemanha por 4 a 1. Na semifinal, embate duríssimo contra a grande seleção europeia na época, a Itália: 3 a 2 para os uruguaios. Vaga na final, e os adversários seriam os rivais argentinos. O jogo terminou empatado em 1 a 1, o que forçou a realização de uma nova partida, já que na época não existia prorrogação ou disputa por pênaltis. Três dias depois, o Uruguai mostrou sua força e bateu os vizinhos por 2 a 1. Era a confirmação de que a celeste era mesmo olímpica, bicampeã, deslumbrando de vez a Europa e o mundo. Ninguém podia com eles. Era o limite para aquele time? Que nada, faltava a cereja no bolo: a Copa do Mundo!

 

A primeira Copa da história

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Em 1914, a FIFA reconheceu as Olimpíadas como uma competição global de futebol e decidiu organizar as disputas futebolísticas a partir de 1924, ano do primeiro ouro uruguaio. Com o bi em 1928, a entidade decidiu organizar a sua própria competição, que ocorreria no mês de julho de 1930. A FIFA escolheu o Uruguai como país sede em uma conferência na cidade de Barcelona (ESP) no ano de 1929, devido a celebração do centenário da primeira constituição do país exatamente em 1930, e por sua seleção ser a atual bicampeã olímpica, e, de certa forma, “mundial”. Apenas 13 seleções disputaram o então desconhecido torneio, com as partidas disputadas na capital Montevidéu, a maioria no Estádio Centenário, construído especialmente para aquela competição. Não houve Eliminatórias, e as inscrições eram abertas a todos os países membros da FIFA. Com isso, participaram sete equipes da América do Sul, quatro da Europa e duas da América do Norte. Por conta da longa (14 dias) e cansativa viagem da Europa até a América (que era feita de navio), muitas seleções não quiseram participar do torneio. As equipes foram divididas em quatro grupos, sendo que o Grupo 1 teria quatro equipes, e os outros, três cada. Os primeiros colocados garantiam vaga nas semifinais, e os vencedores iam para a final.

 

Começa o espetáculo celeste

Héctor Scarone, artilheiro e craque uruguaio nos anos 1920 e 1930.

 

Jogando em casa, com um time entrosado e o apoio da torcida, o Uruguai não encontrou dificuldades para confirmar seu favoritismo e alcançar a decisão. A Celeste estreou contra o vizinho sul-americano Peru e venceu por 1 a 0. O jogo seguinte foi mais fácil e a equipe goleou a Romênia por 4 a 0. Com as duas vitórias, a equipe de Nasazzi, Scarone e companhia se garantiu na semifinal e atropelou a Iugoslávia por 6 a 1, selando a vaga em busca do título. Era hora da grande final, contra os grandes rivais argentinos. Nota: o Brasil foi eliminado na primeira fase, ao perder para a Iugoslávia e vencer a Bolívia.

 

Tensão pré-jogo

Os capitães de Uruguai (Nasazzi, primeiro em pé) e Argentina (Monti, último em pé) antes do primeiro jogo da final olímpica de 1928. Ao lado do capitão argentino está o belga John Langenus, que foi assistente nesse jogo e seria o árbitro da final da Copa de 1930.

 

Ver dois rivais duelando pelo primeiro título mundial causou enorme apreensão na FIFA, mas não como o demonstrado pelo árbitro belga John Langenus. Passeando por Buenos Aires dias antes da final, ele foi informado que seria o juiz da final e deveria voltar a Montevidéu imediatamente. Perplexo, o belga sabia que aquele jogo poderia marcar positivamente sua carreira, mas também trazer-lhe riscos graves – inclusive de morte! Por isso, antes de confirmar sua presença, Langenus exigiu três coisas:

 

  • Seguro de vida para ele e seus dois assistentes;
  • Escolta de seguranças garantindo sua volta até o porto depois do jogo;
  • O navio Duílio, que iria levar o árbitro até a Europa e tinha como horário de partida às 15h, deveria permanecer no porto e esperar Langenus e seus assistentes, pois o jogo iria terminar por volta das 17h.

 

Só depois das exigências serem confirmadas que o árbitro, enfim, cruzou o Rio da Prata em direção a Montevidéu. Enquanto isso, milhares de argentinos começaram a se mobilizar para a final. Na madrugada do dia do jogo, uma quarta-feira (foi a única final de Copa disputada neste dia da semana em toda a história), cerca de 15 mil argentinos iriam cruzar o rio em 10 embarcações (algumas fontes citam 12), mas uma terrível neblina encobriu a travessia e apenas quatro completaram o caminho a tempo. As outras iriam terminar o trajeto já com o jogo em andamento, retardando a entrada de mais de 3 mil argentinos. 

Quando as felizardas embarcações chegaram ao porto, as autoridades uruguaias deixaram bem claro que armas eram proibidas e que as mesmas deveriam ser mantidas nos barcos e retiradas na volta. Isso mesmo: vários torcedores foram “preparados” para qualquer coisa – felizmente nenhum incidente grave foi registrado. Relatos dizem que os hinchas gritavam “victoria o muerte”, enervando ainda mais o clima. Marotos, os guardas uruguaios fizeram de tudo para atrapalhar a entrada dos vizinhos e demoraram bastante para assinar os papéis dos turistas, além de fazerem extensas revistas tanto no porto quanto na porta do Centenário.

Nasazzi e Ferreira antes da decisão.

 

Em campo, as equipes foram completas, embora a Argentina tivesse problemas no ataque por causa da contusão de Varallo, com o tornozelo inchado e que jogaria a final no sacrifício. No dia do jogo, milhares de pessoas conseguiram entrar no estádio sem pagar e o público não-oficial passou dos 90 mil espectadores. Os portões abriram às 8h – seis horas antes do jogo – e ao meio-dia o estádio já estava praticamente lotado! Era um ambiente simplesmente fantástico, mas ao mesmo tempo tenso. E, quando os times entraram em campo, o árbitro Langenus teve que solucionar um problema. Argentina e Uruguai queriam jogar com suas bolas – cada um tinha preferência por uma marca. Sem chegar a uma conclusão, o belga teve uma ideia diplomática brilhante e acatada pelos capitães: no primeiro tempo, o jogo seria disputado com a bola escolhida pela Argentina, a escocesa Players, mais leve. No segundo tempo, a bola seria a escolhida pelo Uruguai, a inglesa T-Shape, mais pesada.

 

Mundo celeste

 

Mais de 80 mil pessoas lotaram o Centenário para ver a primeira final de Copa do Mundo da história. De um lado, os soberanos e donos da casa, Uruguai. Do outro, a Argentina, sedenta pela vingança de 1928. O jogo começou pegado e o Uruguai abriu o placar com Dorado. O gol despertou os argentinos, que empataram com Peucelle e viraram ainda no primeiro tempo com Stábile, um dos maiores artilheiros da história da Argentina. Porém, na etapa final, o Uruguai sufocou o rival, contou com o apoio de sua torcida e virou o jogo com Cea, Iriarte e Castro. Uruguai 4×2 Argentina. A celeste conquistava a primeira Copa do Mundo FIFA e chegava, definitivamente, ao topo.

Diferente do que acontece atualmente, o troféu de campeão não foi entregue aos jogadores ou ao capitão Nasazzi no gramado. A taça Vitória saiu das mãos de Jules Rimet direto ao presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Raúl Jude, nos vestiários. Os jogadores, por outro lado, foram agraciados com medalhas de ouro confeccionadas pelo mesmo produtor da taça da Copa, Abel Lafleur. Além disso, o governo uruguaio deu uma casa para cada atleta campeão do mundo.

O árbitro belga Jean Langenus (de gravata!), entre os capitães José Nasazzi (à esquerda, do Uruguai) e Manuel Ferreira (à direita, da Argentina), antes da decisão. Foto: Getty Images.

 

Os times em campo: eram tempos de 2-3-5, por isso, as equipes atacavam mais do que defendiam.

 

A idade chega e a lenda termina

Depois do título e da fama mundial, a equipe começaria a iminente decadência, com a aposentadoria de seus principais craques, somadas aos boicotes às Copas de 1934 e 1938 por conta da ausência de muitos europeus no primeiro mundial – a Celeste só voltou em 1950, em outro conto épico que você pode ler clicando aqui. Com isso, o título de 1930 marcou o fim de uma equipe recheada de ótimos jogadores, que ensinaram o mundo como se jogava futebol com exímia qualidade, malícia, agilidade e raça. Ninguém podia com eles. Era muito futebol, muita técnica, muitos gols. O esquadrão de Andrade, Cea, Anselmo e Castro deixou muitas saudades nos torcedores uruguaios e mundiais. Foi o time que batizou para sempre uma equipe, batismo que perdura há quase 100 anos: A Celeste Olímpica.

 

Os personagens:

Mazali: foi o goleiro titular do bicampeonato olímpico e lenda do Nacional de Montevidéu, clube que defendeu de 1919 até 1930. Muito seguro e dono de reflexos apurados, foi um dos melhores goleiros do futebol sul-americano na década de 1920 e só não participou da Copa do Mundo de 1930 por abandonar a delegação dias antes do início do Mundial para se encontrar com uma misteriosa mulher. Com isso, Ballestrero assumiu a titularidade da Celeste na Copa. Mazali defendeu o Uruguai em 19 jogos na carreira.

Ballestrero: era o goleiro de uma equipe que se garantia lá na frente. Normalmente, tinha pouco trabalho debaixo dos três postes.

Gestido: Álvaro Gestido era ponta esquerda daquele super time, e tinha o apelido de “El Cabellero Del Deporte”. Conquistou muitos títulos pela celeste de 1927 a 1940.

Mascheroni: atuou ao lado do lendário Nasazzi na zaga uruguaia. Jogou pela celeste de 1929 até 1939.

Arispe: foi companheiro de Nasazzi na zaga durante os Jogos Olímpicos de 1924 e 1928, atuando pelo lado direito da defesa. El Índio era muito eficiente na marcação e na cobertura. Jogou toda a carreira no Rampla Juniors e ajudou o técnico Alberto Suppici como auxiliar na Copa do Mundo de 1930.

Nasazzi: zagueiro central de grande força física, foi um dos mais premiados e elogiados atletas da história futebolística, sendo o único, juntamente com Pedro Cea e Héctor Scarone, a ser titular em todas as conquistas da Seleção Uruguaia nos anos 1920 e na Copa de 1930. Seu estilo de jogo e sua liderança sobre os companheiros lhe renderam os apelidos “El Mariscal” e “El Terrible”, ambos criados pela imprensa de Montevidéu. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Castro: matador de carteirinha, foi um dos maiores atacantes da história do Uruguai. Ficou conhecido como “manco”, por não ter a mão direita. Marcou diversos e decisivos gols, principalmente na Copa e nas Olimpíadas.

Scarone: outro mito da seleção uruguaia, marcou 31 gols em 52 jogos pela equipe. Conquistou inúmeros títulos, e tinha como destaque a velocidade e a habilidade tremenda com a bola nos pés. Foi um dos primeiros a jogar na Europa, em equipes como Barcelona (ESP) e Palermo (ITA).

Andrade: volante e lateral-direito, José Leandro Andrade foi o primeiro grande jogador negro da história do futebol mundial. Dono de um físico privilegiado, perfeito nos desarmes e elegante, era o cérebro de uma equipe mágica, e foi fundamental nas conquistas do bicampeonato olímpico (24/28) e da Copa de 1930. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Fernandez: Lorenzo Fernandez era o “brabo” do time. Provocador e aguerrido, era completamente o oposto de seu companheiro de meio campo, Andrade. Foi fundamental na conquista da Copa de 30, e é lembrado por fazer supostas ameaças aos jogadores argentinos na decisão.

Dorado: exímio ponta esquerda, Pablo Dorado fez o primeiro gol do Uruguai na final da Copa de 30. Rápido e muito técnico, era um dos mais jovens daquele time.

Borjas: foi um dos grandes atacantes uruguaios naquela época e venceu a Copa América de 1926 e o Ouro em 1928. Era um notável garçom para os companheiros. Prova disso foi nos Jogos de 1928, quando deu os passes para os gols da vitória sobre a Holanda e também na finalíssima contra a Argentina, quando tornou famosa a frase “Tuya, Héctor!”, antes de dar o passe para o gol de Héctor Scarone que sacramentou a vitória por 2 a 1. Não foi para a Copa de 1930 e faleceu precocemente, em 1931, de infarto, aos 33 anos. Ganhou uma placa em sua homenagem no estádio Centenário.

Cea: Pedro Cea foi o outro integrante da tríade que disputou todas as partidas das conquistas do bicampeonato olímpico e da Copa de 30 do Uruguai. Goleador nato, marcou o gol de empate na decisão do mundial, além de anotar vários outros em muitas partidas decisivas ao longo da década de 20. É um dos grandes do futebol nacional e mundial.

Iriarte: Substituiu Anselmo na final da Copa de 30, e o fez com maestria, ao anotar um golaço contra a Argentina naquela partida histórica. Jogava pela ponta direita do esquadrão celeste.

Romano: um dos mais talentosos atacantes uruguaios da história, Ángel Romano esteve no time campeão olímpico de 1924 e faturou seis torneios continentais com a Celeste nos anos 1910. É um dos atletas mais vitoriosos do futebol de seu país com 50 títulos!

Figueroa: meia muito habilidoso, marcou um dos gols da vitória por 2 a 1 que selou a conquista do Ouro Olímpico de 1928. Fez carreira no Montevideo Wanderers. Pela seleção, disputou nove jogos e marcou seis gols.

Anselmo: centroavante goleador, só não jogou a final da Copa por um problema na coxa. Participou, também, da conquista do ouro olímpico de 28.

Ernesto Fígoli, Ernesto Meliante, Luis Grecco, Primo Gianotti e Alberto Suppici (técnicos): mesmo com vários treinadores ao longo de uma década, o Uruguai foi brilhante e multicampeão graças aos vários craques que despontavam a cada ano no país e também ao sério trabalho de cada um dos técnicos, em especial Ernesto Fígoli, que montou o time campeão olímpico em 1924 e dirigiu a equipe outras vezes, além de exercer a função de massagista no final da década, e Alberto Suppici, “El Profesor”, profundo conhecedor do futebol uruguaio e das características dos jogadores.

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Comentários encerrados

2 Comentários

  1. Brilhante a história desse time. Não seria exagero afirmar que foi o maior esquadrão da história. Teve a época de ouro da seleção brasileira 58/70 mas os feitos desse time são incríveis

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