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Jogos Eternos – Guarani 3×3 São Paulo 1987

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Data: 25 de fevereiro de 1987

O que estava em jogo: o título do Campeonato Brasileiro de 1986

Local: Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, São Paulo, Brasil

Juiz: José de Assis Aragão

Público: 37.370 pessoas

Os Times:

Guarani Futebol Clube: Sérgio Neri; Marco Antônio, Ricardo Rocha, Valdir Carioca e Zé Mário; Tozin, Tite (Vágner) e Boiadeiro; Catatau (Chiquinho Carioca), Evair e João Paulo. Técnico: Carlos Gainete.

São Paulo Futebol Clube: Gilmar; Fonseca, Wágner Basílio, Darío Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas (Manu) e Pita; Müller, Careca e Sídnei (Rômulo). Técnico: Pepe.

Placar: Guarani 3×3 São Paulo (Gols: Nelsinho-SPO, contra, aos 2´, e Bernardo-SPO, aos 9´do 1º T. Pita-SPO, aos 1´,  e Boiadeiro-GUA, aos 7´ do 1º T da prorrogação. João Paulo-GUA, aos 3´, e Careca-SPO, aos 14´ do 2º T da prorrogação).

Pênaltis: Guarani 3×4 São Paulo –Tozin, Valdir Carioca e Evair fizeram para o Guarani. Boiadeiro e João Paulo perderam. Dario Pereyra, Fonseca, Rômulo e Wágner Basílio fizeram para o São Paulo. Careca perdeu.       

 

“Emoção e delírio em Campinas”

Por Guilherme Diniz

Os Menudos do Morumbi haviam superado todos os desafios daquele bagunçado Campeonato Brasileiro de 1986 e estavam na grande final, que só seria disputada em fevereiro de 1987 (!). O rival era o Guarani, campeão brasileiro de 1978 e com uma nova safra de talentos que buscava o bicampeonato, assim como o Tricolor, campeão em 1977. No primeiro duelo, 1 a 1. No segundo, em Campinas, mais de 37 mil pessoas lotaram o Brinco de Ouro e viram uma das partidas mais emblemáticas e eletrizantes da história da competição nacional. No tempo regulamentar, dois gols estranhos, bolas na trave e tensão decretaram o placar de 1 a 1. Era puro equilíbrio, muita força, muita pegada e muita transpiração. Na prorrogação, os Menudos quiseram liquidar a fatura com um gol logo de cara. No entanto, os donos da casa se inflaram e empataram ainda na primeira etapa. Nos últimos quinze minutos, o abusado Bugre abusou e virou para 3 a 2 sobre os jovens tricolores.

O tempo foi passando e nada de sair mais um gol. Faltando um minuto, os locutores já escolhiam o melhor em campo, diziam que o Guarani merecia o título e todo aquele blábláblá de final de campeonato. Os alviverdes eram puro êxtase no estádio. Os são-paulinos, só tristeza por ver o melhor time do torneio cair justo no jogo mais importante de todos. Mas um craque, revelado curiosamente pelo Guarani, resolveu dar mais emoção àquela noite e aos milhões de tricolores pelo Brasil. Com um chute de primeira, alto e indefensável no apagar das luzes, Careca empatou e fez valer como nunca a fama de “Time da Fé” que sempre acompanhou o São Paulo. Que golaço! E que final. Na marca da cal, o craque e artilheiro do Brasileirão de 1986 errou sua cobrança, mas seus companheiros trataram de fazer justiça. No final, o placar em 4 a 3 fez do São Paulo bicampeão brasileiro. E da noite do dia 25 de fevereiro de 1987 simplesmente épica para o torcedor. Anos depois, o clube do Morumbi venceu muitos e muitos títulos, mas a dramaticidade da taça de 1986 ainda é considerada por muitos como a maior de toda a história do clube. Ainda mais pelo saboroso final. É hora de relembrar.

 

Pré-jogo

Evair e Careca: dupla dominou a artilharia do Brasileirão de 1986.
Evair e Careca: dupla dominou a artilharia do Brasileirão de 1986.

 

Que o futebol brasileiro é bagunçado isso todo mundo sabe, mas a edição do campeonato nacional de 1986 apelou. A CBF decidiu unir as três divisões em um só torneio e colocou 80 clubes no bolo. Desses, 32 se classificariam, mas o Vasco arrumou confusão por não estar entre os classificados após o Joinville ganhar dois pontos no tribunal e apelou por sua vaga na justiça comum. Depois de várias reviravoltas, exclusões, concessões e muita bagunça, a CBF colocou mais quatro clubes ao invés dos 32 iniciais e só então as fases posteriores puderam acontecer (tal bagunça culminou com a criação, em 1987, do Clube dos 13, numa – fracassada – tentativa de “organizar” o futebol nacional). Avesso a tudo aquilo, Guarani e São Paulo caminharam a passos largos durante a competição e superaram os rivais rumo à final. O Bugre não teve dificuldades nas fases de grupos e, no mata-mata, superou Vasco (3 a 0 e 2 a 0), Bahia (2 a 2 e 1 a 0) e Atlético-MG (0 a 0 e 2 a 1) jogando muito bem e se impondo tanto em casa quanto fora. Já o São Paulo teve mais sossego nas primeiras fases do que no mata-mata, onde sofreu derrotas para a Inter de Limeira (2 a 1, nas oitavas) e Fluminense (2 a 1, nas quartas), mas insuficientes para eliminá-lo graças aos triunfos por 3 a 0 e 2 a 0, respectivamente. Na semifinal, os paulistas despacharam o surpreendente América-RJ com vitória por 1 a 0 e empate em 1 a 1.

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Na decisão, o Bugre tinha a vantagem de decidir em casa e foi para o primeiro jogo, no Morumbi, disposto a pelo menos empatar. E foi o que conseguiu. Com um gol de cada artilheiro (Evair, do Guarani, e Careca, do São Paulo), os times ficaram no 1 a 1 e foram para o tudo ou nada de Campinas. Dias antes da partida, a tensão tomou conta do ambiente de alviverdes e tricolores por causa da escolha do árbitro José de Assis Aragão, já famoso por suas polêmicas arbitragens (como na final do Brasileiro de 1980), que despertava a ira do presidente bugrino Leonel Martins de Oliveira, que disse na época que “a torcida do Guarani não gostava nem de ouvir o nome de Aragão e que não se responsabilizaria pelo que pudesse acontecer”. Além dos bastidores, o duelo seria especial para Evair e Careca, que dividiam a artilharia com 24 gols cada um.

Uma das formações do ótimo Guarani de 1986 - Em pé: Sergio Nery, Gilson Jader, Almir, Ricardo Rocha, Marco Antonio e Tozin. Agachados: Chiquinho Carioca, Tite (aquele mesmo, que virou técnico décadas depois), Evair, Boiadeiro e João Paulo.
Uma das formações do ótimo Guarani de 1986 – Em pé: Sergio Neri, Gilson Jader, Almir, Ricardo Rocha,
Marco Antonio e Tozin. Agachados: Chiquinho Carioca, Tite (aquele mesmo, que virou técnico décadas depois), Evair, Boiadeiro e João Paulo.

 

A torcida do Guarani prometia lotar o estádio Brinco de Ouro, mas a do São Paulo também ia participar da festa com diversas caravanas até Campinas, que exigiam que todo torcedor estivesse com a camisa do clube e o ingresso já comprado, pois não haveria venda no dia do jogo. Muitos acreditavam no equilíbrio e esperavam vários gols, afinal, o Guarani apostava no talento de Evair, João Paulo e Marco Antônio Boiadeiro, além da segurança defensiva de Ricardo Rocha e do goleiro Sérgio Neri, enquanto o São Paulo esperava coroar de vez um trabalho iniciado em 1985 por Cilinho e lapidado por Pepe, que fez Darío Pereyra, Silas, Pita, Müller e Careca abusarem do jogo bonito e jogarem o fino do futebol.

 

Primeiro e segundo tempos – Gols estranhos e muita tensão

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Os nervos dos jogadores no começo do jogo estavam a mil e deram um prenúncio do que estava por vir naquela noite campineira. Com apenas dois minutos de jogo, o Guarani se mandou pela esquerda com Zé Mário, que chutou cruzado para a área. O goleiro Gilmar não conseguiu segurar e Nelsinho, dentro da pequena área, se atrapalhou e fez, contra, o primeiro gol do jogo. Jogando fora de casa e com menos torcida, o São Paulo levava logo de cara um baque e tinha que correr atrás do empate o mais rápido possível. Enquanto isso, o Guarani festejava e marcava com dois, três jogadores cada atleta tricolor que estivesse com a bola. Sem espaços, o São Paulo tinha que apelar para a bola aérea se quisesse alguma coisa. E foi ela a responsável pelo santo gol de empate, logo aos nove minutos. Pita cobrou escanteio, Bernardo subiu mais alto do que todo mundo e testou firme. A bola ainda resvalou em Ricardo Rocha e enganou completamente o goleiro Sérgio Neri: 1 a 1. A massa tricolor festejou como nunca a rápida reação de seu time e o jogo ganhou ainda mais tempero.

O Guarani teve que sair de seu campo de defesa e arriscar investidas no ataque, mas deu espaços para o ataque do São Paulo e para Careca, que infernizava a defesa alviverde com sua movimentação e dribles desconcertantes. Mais incisivos, os times pecavam nas finalizações e o gol teimava em não sair. Nelsinho, Fonseca e Evair tiveram chances claras, mas a falta de pontaria não deixou a rede do Brinco de Ouro balançar. No final do primeiro tempo, Müller recebeu cruzamento de Careca, se atrapalhou na hora de finalizar, mas ainda sim conseguiu mandar a bola na trave direita do goleiro Sérgio Neri.

Müller e Ricardo Rocha disputam a bola na decisão.
Müller e Ricardo Rocha disputam a bola na decisão.

 

No segundo tempo, a ânsia de definir logo o jogo tomou conta das duas equipes e o público ficou angustiado com tantas oportunidades perdidas. Müller, no primeiro minuto, Evair, de cabeça, logo depois, Catatau, num chute de longe, aos 9´, e Fonseca, aos 16´, bem que tentaram, mas o placar seguiu em 1 a 1. A partida poderia mudar completamente aos 29´, quando Wágner Basílio cometeu um pênalti escandaloso em João Paulo. No entanto, o árbitro José de Assis Aragão simplesmente ignorou e deixou o jogo seguir, para a imensa revolta da torcida e da comissão técnica do Guarani. Ao apito final, tudo seria decidido na prorrogação. E nela, para a felicidade de todos, a pontaria dos astros da finalíssima seria, enfim, calibrada.

O São Paulo tinha mais velocidade no ataque e contava com a criatividade de Careca e Pita, mas o Guarani não ficava atrás e esbanjava talento com um time sólido e muito equilibrado em todos os setores do campo.
O São Paulo tinha mais velocidade no ataque e contava com a criatividade de Careca e Pita, mas o Guarani não ficava atrás e esbanjava talento com um time sólido e muito equilibrado em todos os setores do campo.

 

Prorrogação e pênaltis – Delirante!

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Depois de massagens, muita hidratação e conversas entusiasmantes, os times voltaram para o primeiro tempo da prorrogação com outro espírito. Ninguém queria saber de pênaltis, afinal, a tensão já era enorme. E o São Paulo tratou de marcar seu gol com apenas um minuto. Careca lançou Rômulo, que acabou perdendo a bola para a recuperação de Careca, que cruzou na pequena área para Pita mandar para o fundo do gol: 2 a 1. O tento tricolor mexeu com o brio campineiro, e João Paulo, em cobrança de escanteio aos 7´, mandou a bola na cabeça de Marco Antônio Boiadeiro, que ganhou de todo mundo e empatou: 2 a 2. Assim como o começo do tempo regulamentar, a prorrogação começava com tudo e com os times jogando o que sabiam, sem apelação nem firulas, apenas com futebol e muita emoção pelo título brasileiro. A chance de fazer história passava pela mente de cada um e os quinze últimos minutos (será que eram mesmo?) reservavam ainda mais angústia e tensão.

Mesmo com o cansaço já castigando as pernas dos atletas, os times não poupavam correria e suor. E, logo aos 3´, o cansaço mental afetou o zagueiro são-paulino Basílio, que falhou feio na hora de dominar uma bola recuada e deixou a redonda solta e livre para João Paulo, endiabrado camisa 11 do Bugre. O atacante disparou como um foguete e Basílio tentou agarrar o rival com os dois braços, em total desespero, mas o zagueiro caiu e João Paulo entrou na área. Mesmo cercado por dois tricolores, o atacante conseguiu deslocar o goleiro Gilmar e fez um lindo gol que misturou técnica, velocidade, precisão e astúcia: 3 a 2. Nova virada. E novo gás para o Bugre! Quase sem pernas e com a torcida rival em total empolgação, o São Paulo precisava de mais um gol para levar a decisão para os pênaltis. Com a vantagem no colo, o Guarani começou a jogar mais recuado e a evitar qualquer aproximação do rival do Morumbi.

Os nervos se exaltavam a cada minuto que passava e a torcida do Guarani começou a cantar um título praticamente garantido. O São Paulo tentava o empate, mas sem sucesso. Nas rádios e TVs, os comentaristas já davam o Bugre como campeão e perguntavam entre si sobre os melhores em campo, o motivo de o clube alviverde ter conquistado o título e até tocavam o hino do Bugre ao fundo. Era o suficiente para fazer os tricolores chorarem e verem o fim do sonho do bicampeonato nacional. Mas, dentro de campo, o São Paulo ainda teria um último lance, um último suspiro.

Basílio tentou agarrar João Paulo, mas o bugrino marcou o terceiro gol alviverde.
Basílio tentou agarrar João Paulo, mas o bugrino marcou o terceiro gol alviverde.

 

Depois de um chute displicente de João Paulo para fora, como quem dizia “ah, já acabou”, o goleiro Gilmar foi correndo pegar a bola para colocá-la novamente em jogo. Ao invés do habitual e desesperador chutão, o camisa 1 decidiu jogar curto, com Wágner Basílio. Lá na frente, Careca ficava louco da vida pela demora. Mas tudo tinha um motivo. A bola curta era para Basílio se recuperar do erro crasso do terceiro gol. O zagueiro olhou, mirou e mandou um lançamento preciso para a grande área. A bola foi em direção à cabeça de Pita, que subiu mais alto que o zagueiro e deixou na esquerda para Careca. O camisa 9, livre, tinha apenas uma possibilidade: chutar para o gol, de primeira, de uma maneira que o goleiro Neri, fechando o ângulo, não pegasse. Impossível? Não para um dos maiores atacantes da história do futebol nacional.

Careca emendou um chutaço simplesmente maravilhoso que atingiu o alto do gol, quase no ângulo. Que golaço! Que impressionante! E que prorrogação! Quando ninguém acreditava, lá estava o artilheiro tricolor colocando sua 25ª bola dentro do gol e vencendo o duelo com Evair no topo da artilharia. Ele era o artilheiro isolado do Brasileirão. E ele entrava definitivamente para o rol de imortais do São Paulo. A final que já estava definida ainda teria mais alguns minutos de tensão, dessa vez na marca da cal.

A emoção de Careca: o São Paulo ainda estava vivo na final.
A emoção de Careca: o São Paulo ainda estava vivo na final.

 

Nos pênaltis, Boiadeiro iniciou a série do Guarani e viu Gilmar defender sua cobrança. O primeiro do São Paulo a bater era Careca e, curiosamente, ele cobrou mal, nas mãos do goleiro Neri. Tosin e Darío Pereyra marcaram na sequência, mas João Paulo chutou para fora a terceira cobrança do Bugre. Fonseca deixou o São Paulo na frente, Valdir Carioca e Evair marcaram para o Bugre, assim como Rômulo para o tricolor. A cobrança decisiva estava nos pés de Wágner Basílio, que precisava daquele gol para dar o título brasileiro ao São Paulo e apagar de vez o erro do terceiro gol do Bugre na prorrogação. O defensor bateu rasteiro, o goleiro ainda tocou na bola, mas não deu: 4 a 3 para o Tricolor! Depois de 120 minutos e muita angústia, o São Paulo conquistava seu segundo título nacional. Era a coroação de uma turma de talento e que fez história no Morumbi com títulos, muitos gols e o melhor ataque do torneio com 62 gols em 34 jogos. Ao Guarani, restou um doloroso vice-campeonato, mas o orgulho de ter tido a melhor pontuação do campeonato (53 pontos, contra 47 do São Paulo), o maior número de vitórias (21), menor número de derrotas (apenas duas) e uma das melhores zagas da competição (18 gols sofridos em 34 jogos).

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Mas o que ficou marcado mesmo foi o grande e emocionante jogo protagonizado pelos dois clubes paulistas, que encerraram com chave de ouro um campeonato que tinha tudo para dar errado. Felizmente, deu tudo certo, com direito a um jogo eterno que reside até hoje nas páginas de ouro do futebol brasileiro. E na memória de qualquer são-paulino, que vez ou outra ainda sonha com o gol antológico de Careca que fez valer como nunca um clássico chavão: um jogo só acaba quando termina. Sempre.

 

Pós-jogo: o que aconteceu depois?

Guarani: a final do Brasileiro de 1986 (disputada em 1987) foi o último grande momento do Guarani. Após aquela ótima campanha, o clube só teve um lampejo de brilho no começo dos anos 90 (quando teve Luizão e Amoroso como estrelas do ataque) e jamais voltou a brigar por taças no cenário nacional. O clube caiu diversas vezes de divisão e não é nem sombra do gigante do interior que foi um dia. E que foi capaz de revelar lá nos anos 70 um jovem atacante de apelido Careca, herói no histórico título brasileiro de 1978, e anti-herói no revés de 1986.

São Paulo: os Menudos do Morumbi tiveram o canto do cisne com aquele título brasileiro e não demorou muito para que uma equipe antes competitiva e vencedora se desmanchasse. Careca foi vendido ao Napoli-ITA para fazer ainda mais história jogando ao lado de Maradona e vários jogadores deixaram o clube. Mas a entressafra tricolor seria ainda melhor. No começo dos anos 90, o clube voltou a formar um esquadrão vitorioso que não se prendeu apenas às conquistas regionais e nacionais. Aquele time voou mais alto e conquistou a América e o mundo sob as mãos de Telê Santana e os pés de Cafu, Raí, Cerezo, Müller, Palhinha e vários outros craques. Mas tudo começou lá na noite de 25 de fevereiro de 1987, no gol de Careca, o gol da sobrevida e da fé que valeu um bicampeonato brasileiro antológico.

 

Leia mais sobre o São Paulo dos anos 80 clicando aqui.

Leia mais sobre a carreira de Careca clicando aqui.

 

 

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Comentários encerrados

8 Comentários

  1. o juiz aragão expulsou o jogador vagner aos 12 minutos do primeiro tempo da prorrogação, quando estava 2×2. o guarani jogou todo o segundo tempo da prorrogação com 1 a menos e ainda fez um gol. a expulsão foi bem polemica, o juiz estava discutindo com o jogador minutos antes e dps mostrou o cartao vermelho. nesse momento o diretor de futebol do guarani, furioso, invade o campo e tem de ser retirado pela policia, assim como o jogador expulso. a torcida grita que o juiz vai apanhar e na saida do campo, vagner disse que o juiz falou que sua mãe era “puta”

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