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Esquadrão Imortal – Parma 1998-2000

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Em pé: Sensini, Thuram, Buffon, Boghossian, Dino Baggio e Verón. Agachados: Bennarivo, Cannavaro, Fiori, Chiesa e Crespo.

 

Grandes feitos: Campeão da Copa da UEFA (1998-1999), Campeão da Copa da Itália (1998-1999) e Campeão da Supercopa da Itália (1999).

Time base: Buffon; Thuram (Benarrivo), Sensini, Cannavaro e Vanoli (Apolloni); Boghossian, Dino Baggio, Diego Fuser (Stefano Fiore) e Verón (Ortega); Chiesa (Balbo) e Crespo. Técnico: Alberto Malesani.

 

“Copeiros e endinheirados – parte 2”

Por Guilherme Diniz

O Imortais já relembrou aqui a ascensão meteórica do Parma no começo da década de 90, quando o clube deixou de ser um pequenino do Calcio para se transformar em um dos maiores clubes italianos daqueles anos, graças, claro, ao dinheiro da Parmalat. Depois de colecionar títulos nacionais e internacionais, o Parma mudou de técnico em 1998, se reformulou e voltou a brilhar. Com jovens talentos como Buffon, Cannavaro, Thuram, Verón e Crespo, a equipe conseguiu a proeza de montar um esquadrão ainda mais forte que o começo da década e faturou três títulos históricos, entre eles a Copa da UEFA de 1999, com direito a goleada de 3 a 0 na final sobre o tradicional Olympique de Marselha. Mas, mesmo com mais copas para a coleção, a equipe voltou a dar azar no Campeonato Italiano, o que fez do Parma um dos quatro times do planeta a ter um montante de títulos internacionais sem uma única conquista de liga nacional (a exemplo de West Ham United-ING, Real Zaragoza-ESP e Bayer Leverkusen-ALE). É hora de relembrar.

 

Entressafra

Buffon e Cannavaro (ao fundo): novos nomes para brilhar.
Buffon e Cannavaro (ao fundo): novos nomes para brilhar.

 

Depois da conquista da Copa da UEFA de 1995, o Parma perdeu o treinador Nevio Scala para o Perugia, em 1996, e passou por um hiato de conquistas que duraria até 1999. Nesse tempo, Carlo Ancelotti até tentou levar a equipe a algum título, mas não conseguiu. O máximo foi um vice-campeonato da Serie A em 1996-1997, perdido na reta final para a Juventus. Ancelotti deixou o Parma e em 1998 o técnico Alberto Malesani assumiu o comando da equipe. Malesani havia passado um bom tempo na Holanda estudando as táticas e histórias do Futebol Total realizado no Ajax dos anos 70 e tomou esses estudos como inspiração para o seu trabalho. Se não revolucionou nem Chievo nem Fiorentina (seus clubes anteriores), Malesani conseguiu, no Parma, criar uma equipe forte e consistente na defesa e no meio de campo, graças, claro, ao dinheiro do clube e aos craques que o time tinha em seu elenco para a temporada 1998-1999.

Pra começar, um espetacular goleiro cria das categorias de base: Gianluigi Buffon. Na zaga, Sensini, remanescente dos tempos de glória, e outro novato muito técnico e de futuro: Fabio Cannavaro. Nas laterais, um francês forte e coeso na marcação (Lilian Thuram) e o italiano Vanoli. No meio de campo, Boghossian, o ídolo Dino Baggio, Fuser e o argentino Verón davam as cartas e as bolas para a dupla de ataque Chiesa e Crespo fazerem a festa. O Parma conseguia, depois de algum tempo, montar um time melhor que aquele dos primeiros anos da década. A saída dos símbolos da geração anterior nem foi sentida, e os novos craques comandados por Malesani já mostrariam serviço logo na primeira temporada do treinador no clube.

 

Um revés com bons momentos

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Crespo: matador nato do Parma.

 

O Parma tinha um timaço naquela temporada 1998-1999, mas, de novo, o time não conseguiu ir longe no Campeonato Italiano. A equipe terminou na quarta colocação com 15 vitórias, 10 empates e nove derrotas em 34 jogos, marcando 55 gols e sofrendo 36 (terceira melhor defesa). No entanto, a equipe teve momentos mágicos e jogos com uma enxurrada de gols, como o 5 a 3 pra cima do Empoli e o 6 a 3 no Piacenza, ambos fora de casa. Contra os grandes times da época, o Parma mostrou autoridade dentro de casa e derrotou Inter (1 a 0), Juventus (1 a 0), Fiorentina (2 a 0) e Milan (campeão daquela temporada) com inesquecíveis 4 a 0, gols de Crespo (2), Chiesa e Boghossian. Fora de casa, o time também deu show contra Inter (3 a 1) e Juventus (4 a 2). Foi uma pena aquele esquadrão não ter ficado com a taça, culpa das derrotas e empates inesperados dentro de casa com equipes como Bologna, Cagliari, Piacenza, Venezia e Vicenza.

O Parma daqueles anos: craques davam consistência num time perfeito para competições de tiro curto, como copas. E foi mesmo.
O Parma 1998-1999: craques davam consistência a um time perfeito para competições de tiro curto, como copas.

 

Durante a competição, a dupla de ataque Crespo-Chiesa mostrou muito entrosamento e fez a alegria da torcida, com Crespo sendo o artilheiro do time no Campeonato com 16 gols. Sem o Scudetto, o Parma mostrou mesmo que sua mística era em Copas. E foi nelas que o clube ia voltar a fazer história.

 

Campeões da Itália

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Na Copa da Itália, o Parma foi preciso e letal. Eliminou Genoa, Bari, Udinese e Internazionale (com duas vitórias, 2 a 1 e 2 a 0) no caminho até a final. Nela, a rival foi a Fiorentina de Batistuta. No primeiro jogo, em Parma, empate em 1 a 1 (gol de Crespo). Na volta, em Florença, Crespo e Vanoli marcaram os gols do novo empate entre as equipes, 2 a 2, mas que garantiu o título ao Parma pelo critério de gols marcados. Era o bicampeonato dos Gialloblu na competição, que se somava ao caneco de 1991-1992. Mas aquela taça era apenas o aperitivo do grande troféu que ainda viria…

 

Europa, o xodó

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Na Copa da UEFA de 1998-1999, o Parma estreou com o pé esquerdo diante do Fenerbahce-TUR ao perder por 1 a 0 a partida de ida. Na volta, jogando em casa, o time deu a volta por cima e venceu por 3 a 1, gols de Crespo, Boghossian e Saffet (contra). Na fase seguinte, empate em 1 a 1 fora de casa contra o Wisla Krakow-POL e vitória por 2 a 1 em casa, gols de Fiore e Zajac (contra). Nas oitavas de final, a equipe eliminou o Rangers-ESC com um empate em 1 a 1 na Escócia e vitória por 3 a 1 em casa, gols de Balbo, Fiore e Chiesa.

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O adversário seguinte foi o Bordeaux-FRA, que venceu o Parma no primeiro jogo por 2 a 1. Porém, na volta, a equipe italiana deu um espetáculo para sua torcida ao fazer 6 a 0, gols de Crespo (2), Chiesa (2), Verón e Balbo. A apoteose de gols deixou o time entusiasmado e pronto para vencer o torneio pela segunda vez em apenas quatro anos.

Na semifinal, duelo contra o Atlético de Madrid-ESP, do brasileiro Juninho Paulista. No primeiro jogo, no Vicente Calderón, Chiesa (2) e Crespo mostraram o cartão de visitas do Parma e deram a vitória fora de casa para a equipe italiana pela primeira vez na competição: 3 a 1. Na volta, no Ennio Tardini, Balbo e Chiesa marcaram os gols da vitória por 2 a 1 que colocou o Parma na final. Era hora de tentar mais uma conquista europeia diante dos franceses do Olympique de Marselha.

 

Show dos bicampeões

Thuram, Chiesa e Crespo (ao fundo): bicampeões da UEFA.
Thuram, Chiesa e Crespo (ao fundo): bicampeões da UEFA.

 

 

A final da Copa da UEFA 1998-1999 foi disputada no estádio Luzhniki, em Moscou-RUS. Enquanto o Parma tinha força máxima para o confronto, o OM sofreu com a ausência de quatro jogadores fundamentais durante a campanha do time francês: Ravanelli, Gallas, Dugarry e Jambay não puderam enfrentar o Parma por conta de suspensões, principalmente após a partida semifinal contra o Bologna-ITA, que terminou em pancadaria. Sem o quarteto, o OM foi presa fácil para o Parma. Com domínio total da partida, os italianos abriram o placar aos 26´com Crespo. Dez minutos depois, Vanoli apareceu de surpresa no ataque e fez o segundo.

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Na segunda etapa, logo aos 10´, Chiesa acertou um chutaço e decretou a goleada: 3 a 0. O Parma era, pela segunda vez em quatro anos, campeão da Copa da UEFA. Era o título internacional tão merecido a um time talentoso, forte e difícil de ser batido. O clube provava mais uma vez ser o verdadeiro “rei de copas” da Itália naquela década. Mas aquele esquadrão dos sonhos iria durar apenas mais uma temporada.

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Nova taça e o fim

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Na temporada 1999-2000, o Parma começou bem ao conquistar a Supercopa da Itália vencendo o Milan em pleno San Siro por 2 a 1, gols de Crespo e Boghossian. Mas aquele seria o único grande momento do time. No Campeonato Italiano, a equipe ficou apenas na quinta colocação, mesmo com Crespo infernal no ataque (o argentino fez 22 gols naquela temporada). O time sofreu com a saída de Verón e se mostrou inconstante, a ponto de ser goleado em casa para a Fiorentina (4 a 0) e levar uma surra de 5 a 1 da Inter fora de casa. Na Liga dos Campeões da UEFA, o time foi eliminado logo na fase preliminar pelo Rangers-ESC e na Copa da UEFA caiu nas oitavas de final diante do Werder Bremen-ALE.

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A falta de sentimento com a cidade e a incapacidade de levar o time ao título nacional custaram, em 2001, a saída de Alberto Malesani do Parma. Para piorar, os craques começaram a deixar o clube e apenas mais um título seria conquistado (a Copa da Itália de 2002), já sem a legião de craques de outrora. O escândalo da Parmalat na virada do século provocou sérios danos ao clube, que foi renomeado Parma Football Club (em lugar do Parma Associazione Calcio). A torcida dos Gialloblu espera que o time volte a ser como antes e recupere a força que o fez grande na Itália e na Europa por quase uma década. Mas será bem difícil. Enquanto a volta por cima não acontece, resta recordar as partidas marcantes de um time histórico. E imortal.

 

Os personagens:

Buffon: estreou com apenas 18 anos no Parma e não saiu mais do time. Seguro, ágil, talentoso e uma barreira quase instransponível em dias iluminados, Gigi Buffon foi um dos grandes craques do time na época e a maior revelação do clube italiano na história, sem dúvida alguma. Depois de conquistar títulos e brilhar, Buffon foi contratado pela Juventus em 2001 e deixou carente a torcida Gialloblu. O resto todo mundo já sabe: virou o maior goleiro do mundo e campeão mundial pela Itália em 2006. Um craque imortal.

Thuram: nascido em Guadalupe, Lilian Thuram foi um monstro na lateral direita do Parma naqueles anos, bem como na seleção da França campeã do mundo em 1998. Thuram se dava muito bem em disputas físicas e impunha respeito ao chegar junto dos atacantes e pontas. Depois de brilhar no Parma, também foi contratado pela Juventus, onde continuou jogando em alto nível. Leia mais sobre ele clicando aqui!

Benarrivo: um símbolo do Parma, o lateral-direito Benarrivo esteve presente em todos os melhores momentos da história do clube, de 1991 até 2004. Polivalente, jogava nas duas laterais e ajudava tanto na marcação quanto no ataque. Seu futebol de qualidade o levou à Copa do Mundo de 1994, quando a Itália foi vice-campeã mundial.

Sensini: o “boquita” foi um dos maiores defensores do futebol mundial na década de 90 e um dos melhores jogadores argentinos da história. Sério e muito comprometido taticamente, o craque foi um dos principais jogadores do Parma entre 1994 e 1999, período em que venceu quatro títulos, três deles internacionais. Na equipe italiana, Sensini podia jogar como zagueiro ou volante, dependendo das circunstâncias do jogo.

Cannavaro: o capitão do tetracampeonato mundial da Itália em 2006 e Melhor Jogador do Mundo no mesmo ano começou sua carreira no Napoli, mas foi no Parma que Fabio Cannavaro despontou de vez como um dos melhores defensores da história. Técnico, com uma impulsão notável e um tempo de bola fantástico, formou ao lado de Sensini uma zaga histórica na temporada 1998-1999. Jogou tanto que o Parma ficou pequeno demais para ele. Em 2002, foi para a Inter e, depois, para a Juventus, até viver seus últimos momentos de brilho no Real Madrid. Foi fundamental para os títulos de 1999. Leia mais sobre ele clicando aqui.

Vanoli: o lateral-esquerdo Paolo Vanoli foi um verdadeiro cigano. Começou no Varese e passou por vários clubes até chegar ao Parma em 1998. Caiu como uma luva no esquema do técnico Malesani e deu muita qualidade ao setor defensivo do time, aparecendo, também, no ataque. Uma pena que em 2000 tenha continuado sua peregrinação pelo mundo da bola e deixado a cidade de Parma para jogar em Florença, depois em Bolonha, depois em Glasgow…

Apolloni: foi outro bom defensor do Parma entre 1987 e 2000, mas sofreu em seus últimos anos com contusões. Disputou a Copa de 1994 e foi peça fundamental nas primeiras conquistas do time em 1992 e 1993.

Boghossian: volante muito bom na marcação, o francês Alain Boghossian fez uma temporada impecável em 1998-1999, formando uma dupla entrosada com Dino Baggio. Além de marcar e ajudar a defesa, ainda aparecia no ataque e marcou gols importantes. Esteve junto com o compatriota Thuram na conquista da Copa do Mundo de 1998.

Dino Baggio: sem dúvida, um dos maiores ídolos da história do Parma. Meio campista raçudo, com espírito de liderança e muito técnico, Dino Baggio foi um dos maiores jogadores da Itália nos anos 90 e um dos mais decisivos também. Armava jogadas, marcava gols e ainda ajudava na marcação do meio de campo, jogando sempre para o time. O craque anotou os gols que deram ao Parma a Copa da UEFA de 1995 e fez parte das duas eras de ouro do time, de 1994 a 1995 e de 1997 até 2000. Disputou duas Copas do Mundo pela Itália, em 1994 e 1998.

Diego Fuser: podia jogar como volante, defensor e até mesmo meia pela direita, função esta desempenhada no Parma de Malesani. Brilhou na Lazio antes de chegar ao time Gialloblu em 1998. Jogou ainda na Roma entre 2001 e 2003 e em várias outras equipes da Itália.

Stefano Fiore: depois de uma curta passagem pelo Parma entre 1994 e 1995, o meio campista Fiore voltou ao clube em 1997 e teve mais chances, mas ainda pouco pelo fato de concorrer com Dino Baggio e companhia. Teve bons momentos em algumas partidas até deixar o clube em 1999 para jogar na Udinese.

Verón: um dos maiores meio-campistas da Argentina na história, Juan Sebastian Verón foi um ícone dos anos 90 e 2000, capaz de marcar, defender e atacar com a mesma qualidade, técnica e talento de um craque fora de série. Era titular absoluto da seleção da Argentina quando chegou a Lazio em 1999, onde ficou até 2001. No período, foi peça crucial para o doble na Itália (Campeonato e Copa), além dos títulos da Supercopa da UEFA sobre o Manchester United e da Supercopa da Itália sobre a Internazionale. Depois que deixou a Lazio e foi jogar no Manchester, em 2001, perdeu o brilho e só voltou aos bons tempos com a camisa do seu querido Estudiantes-ARG, onde levantou a Libertadores de 2009.

Ortega: depois de ser considerado o “sucessor” de Maradona graças as suas atuações de gala pelo River Plate entre 1991 e 1997, Ortega chegou ao Parma em 1999 após passagens por Valencia-ESP e Sampdoria-ITA. Chegou para substituir o craque Verón, mas não foi nem sombra do compatriota. Deixou o Parma já em 2000 para jogar novamente no River, para cobrir uma dívida que o time italiano tinha com clube argentino.

Chiesa: dinâmico, rápido e talentoso, o italiano Enrico Chiesa foi um dos grandes atacantes da Itália na década de 90 e viveu anos maravilhosos jogando pelo Parma. Ao lado de Crespo, fez uma dupla infernal e marcou vários gols, seja no Campeonato Italiano, seja nas competições internacionais que o clube disputou entre 1996 e 1999. Autor de um golaço na final da Copa da UEFA de 1999, Chiesa deixou o Parma no mesmo ano para jogar na Fiorentina. Foi ídolo e um dos grandes nomes na história do Parma.

Balbo: o argentino não repetiu o desempenho do compatriota Crespo e foi apenas regular no Parma entre 1998 e 1999. Fez gols importantes na campanha do título da Copa da UEFA de 1998-1999, mas foi um reserva com poucas chances diante dos entrosados Chiesa e Crespo. Sua melhor fase já havia passado: foi entre 1992 e 1995, quando brilhou pela Udinese e Roma.

Crespo: típico centroavante matador, Hernán Crespo chegou ao Parma, em 1996, como uma verdadeira estrela do futebol mundial após dar o título da Libertadores para o River Plate naquele ano. Depois de um período fraco no clube italiano, o argentino se reencontrou com a chegada do técnico Malesani e deslanchou de vez ao lado de Chiesa. Foi o artilheiro da equipe naqueles anos dourados e marcou gols importantíssimos, inclusive na final da Copa da UEFA de 1999. Deixou o Parma em 2000 após uma negociação milionária no valor de £35 milhões para jogar na Lazio, onde foi o artilheiro da Serie A de 2001 com 26 gols.

Alberto Malesani (Técnico): foi no Parma que Alberto Malesani conquistou suas primeiras e únicas glórias na carreira de treinador. Foram três títulos e a lembrança eterna da torcida de uma equipe encantadora, com craques em todas as posições do campo. Seu único “porém” foi não ter vencido o Scudetto mesmo com um timaço em mãos. Isso pesou para sua saída em 2001. Mesmo assim, fez história como o último técnico multivencedor do clube.

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Comentários encerrados

8 Comentários

    • Impressionante o número de craques e grandes timaços que haviam nos anos 90,início dos anos 2000 no calcio, difícil termos nos dias atuais equipes de médio porte a nível europeu grandes craque do futebol mundial em seus elencos como nessa época. Grande texto e excelente site !

  1. Excelente. Bem, outro time campeão internacional sem títulos nacionais é o Talleres de Córdoba, da Argentina, campeão da última Copa Conmebol, a de 1999. Os também argentinos Lanús (campeão nacional pela primeira vez em 2007, venceu a Conmebol 96) e Arsenal (campeão nacional pela primeira vez em 2012, venceu a Sul-Americana 2007) foram outros assim também. Cumprimentos!

Técnico Imortal – Hugo Meisl

Esquadrão Imortal – Barcelona 1988-1994